17.

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6 meses depois

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6 meses depois.

Eliza estava dentro de seu quarto, Klaus a observava do lado de fora, encostado na porta, encarando a cena com um sorriso orgulhoso em seu rosto. Finalmente eles tiveram meses de sossego, Os Salvatore até acreditaram que finalmente a mãe psicopata dos irmãos Mikaelsons tinha desistido, mas Elijah e Klaus sabiam que se eles abaixassem a guarda ela atacaria de alguma forma.

Eliza estava ansiosa com a sua gravidez, ela não tina experiência alguma, mas a sensação de saber que mais alguém compartilhava os mesmos sentimentos, as mesmas sensações com você, era incrível pra ela.

Hayley se tornou a amiga fiel de Elizabeth, ela procurou ajudar a Salvatore mais do que ninguém, Rebekah também entrou para o grupo de amigas, e as três se juntaram em uma união inabalável. Freya tentou procurar alguma forma de se previnir contra sua mãe.

Ela não sossegou, ela não descansou nenhum dia sequer, procurou todas as formas de montar um exército caso sua mãe venha a atacar de novo. De alguma forma ela sabia que algo aconteceria, e ela queria estar preparada, e Klaus a pressionava por isso. Ele queria a proteção de sua filha, e de sua amada a todo custo. Não queria que ninguém caísse para sua mãe agora.

Mas o que passava na cabeça de Elizabeth agora, era o seu filho. Ela teria um menino, e mal saberia como criá-lo, como seria o nome dele, se ela seria uma boa mãe, todas essas perguntas vagavam por sua cabeça de uma forma absurda e sem explicação.

— O que está fazendo aí? — Eliza inclina seus olhos para Klaus, que despertou-se e se aproximou dela. — Vem cá. — A Salvatore estica a mão, e Klaus a segura. Eliza coloca delicadamente a mão dele sobre sua barriga. — Não decidimos o nome dele ainda.

— Ahn... — Klaus inicia como se já tivesse pensado em um nome, Eliza sorriu feliz, e ansiosa. — Eu pensei em Henrik. Eu amava meu irmão, e ele morreu por minha culpa, e eu queria honrá-lo.

— Klaus....isso é lindo. Eu estou tão orgulhosa por ter pensado nisso. — Ela depositou um beijo em seu lábio. — Eu te amo.

— Eu também te amo, amor.

— Com licença, desculpa atrapalhar o momento romântico, mas eu posso ficar a sós com a minha amiga? — Hayley chegou, colocando diversas bolsas em cima da cama. — Sério, eu comprei tanta coisa! O nosso bebê... — Klaus a interfere.

— Nosso? — Ele questiona, rindo. — Vocês por acaso são casadas agora? Eliza e Hayley tem um relacionamento e eu não sabia?

— Você entendeu, não é Klaus? Estou tentando dar uma vida melhor ao seu filho, porque minha filha não teve. Eu quero que ele seja bem cuidado, e Elizabeth precisa de mim, então sim, NOSSO bebê.

— Tudo bem, eu estou de saída. — bufou Klaus. Hayley o observava sair do quarto, impassivelmente.

— Ele é um idiota. — disse ela, entredentes, e Elizabeth riu. Ela achava graça a relação dos dois, geralmente estavam se alfinetando, mas do nada se tornavam melhores amigos.

— Então, o que trouxe? — Eliza se levanta da cadeira, com um pouco de dificuldade. Ela estava com uma barriga um tanto enorme.

— Eliza, eu comprei tanta roupa! Eu parecia que ia ter outro filho, estou tão empolgada, você não sabe o quanto. — Hayley tirava as diversas roupas da sacola, o sorriso em seu rosto, e a felicidade de ter feito aquilo deixava Eliza tão confortável e confiante de que tinha escolhido a pessoa certa para ser sua amiga.

— Obrigada, por tanta coisa..... — ela riu vendo a quantidade de roupa sendo tirada das bolsas. — Uau.

— Eu perdi as melhores fases da Hope, não quero que você perca as do seu filho. Segurar um bebê em seu braço é algo.....Algo mágico.

Eliza sabia o quanto doía em Hayley falar sobre a fase que ficara longe da Hope, e também que Klaus tinha dedo nisso. Ela ficava triste por eles terem brigado e terem sido inimigos por um tempo.

— Hayley....muito obrigada, por tudo. Você tem sido a melhor amiga possível neste lugar.


Klaus e Elijah se entreolhavam, eles não parariam um minuto até descobrir o próximo passo de Esther, e o por quê dela estar demorando tanto. O híbrido suspeitou que ela estava esperando o nascimento de seu bebê, mas ele não deixaria Henrik passar pela mesma coisa que Hope passou, e muito menos deixar Eliza em risco.

— Ela está se preparando, acha que nós baixamos a guarda e está ficando pronta para nos atacar.

— Então temos que ser mais ágeis. — Respondeu Elijah. — Diga a Freya pra usar todo o feitiço de proteção nessa casa, já fazem meses que estamos vivendo com essa preocupação dentro de nós. Quero a vida de meus sobrinhos a salvo, e a da nossa família.

— Quem diria irmão, nossa mãe se virando completamente contra nós, antes eu achava que ela queria apenas nos colocar em outros corpos mas agora.....Agora ela quer nossa destruição.

— Vamos acabar com ela, Niklaus. De uma vez por todas.

— Acabar com quem? — Eliza apareceu na sala, andando devagar até os dois irmãos. A barriga impedia de que ela fosse mais rápida. — Esther?

— Querida..... — Klaus diz baixo. — Por favor não queremos que se preocupe com isso.

— É a minha vida, Klaus. A minha vida e a do meu filho. Estamos em risco nessa casa, em Nova Orleans, Esther está preparando sua vingança e eu sinto isso. Eu quero voltar para a minha casa, quero voltar para Mystic Falls com meus irmãos.

— Eliza! Isso é impossível. — Elijah foi o primeiro a negar.

— Está ficando louca, Elizabeth? — Questionou Klaus.

— Klaus. — a Salvatore segurou em suas mãos. Ela lhe passava um olhar triste, e sem esperança. — Todos esses meses, aqui com todos vocês, me fez sentir tão acolhida. Mas, eu preciso ficar ao lado dos meus irmãos, preciso ter um último momento com eles, antes de......

— Você não vai morrer, Elizabeth, eu não vou deixar.

— Eu estou me preparando pra isso, e se acontecer me prometa que vai cuidar de nosso filho.

— Eu não posso....não posso deixar que diga isso, e muito menos que vá embora! Está colocando sua mão no fogo, e colocando a vida de nosso filho em risco.

— Klaus! Me prometa. — A voz fraca de Eliza fez com que Niklaus não a conseguisse negar mais nada.

Ele sabia que ela estava com medo, era um trauma que Elizabeth nunca superaria. Mas ele não poderia deixar ela ir embora, sem segurança nenhuma, então ele faria de tudo para deixá-la aqui. Até mesmo.....apagá-la.

𝐎𝐋𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄  -  𝘒𝘭𝘢𝘶𝘴 𝘔𝘪𝘬𝘢𝘦𝘭𝘴𝘰𝘯 Where stories live. Discover now