11.

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Eliza observava as pessoas no bar, enquanto tomava um copo de whisky. Ela não esperava encontrar ninguém, até que percebe alguém se sentando ao seu lado. Um rosto conhecido.

— Mark? — Eliza o olha surpresa, ele era um de seus amigos naquela época, mas hesitou ao lembrar do que Inara havia dito.

— É uma surpresa vê-la aqui! — Ele sorri, iniciando um abraço.

— Eu digo o mesmo! Achei que estivesse......

— Morto? Não, eu escapei dessa. Inara me transformou em vampiro, logo depois que foi transformada. Mas, ela sumiu, estão procurando por ela mas não ainda não achamos. — Elizabeth engoliu seco, tentando manter a postura de quem não sabia de absolutamente nada.

— Eu espero que encontrem ela logo. — ela dá um sorriso encorajador ao seu colega.

— Posso te levar para fora deste lugar? Eu não sou muito fã de lugares cheios, podemos dar uma volta na cidade! — ele sugere, Eliza não queria passar a imagem de que estava nervosa sobre a Inara, então não achou uma má ideia. — Faz quanto tempo em que voltou? — ele diz enquanto fecha a porta do bar em que estavam, esperando Elizabeth passar.

— Quase um mês.

— É tudo tão diferente, não acha? — ele diz com um sorriso, Eliza estava totalmente desconfortável. — Algum problema, Elizabeth Salvatore?

— Não. — ela diz séria.

Mark caminhou com ela até um lugar, parecia uma igreja antiga, alguma coisa dentro de Eliza dizia para ela não entrar, mas ela precisava saber se haviam mais deles, quem teria sobrevivido ao massacre de Klaus, e se Mark estava contra ela também.

O lugar estava empoeirado, completamente. Lonas por cima dos bancos, até que apareceu uma mulher, alguém que ela não conhecia. Ela era baixa, usava um lenço em seu cabelo, algo dizia a Eliza que ela poderia ser uma bruxa mas só a tocando para saber.

— Trouxe ela aqui, Mark? — a mulher diz séria, ela olhava furiosa para o homem.

— Achei que fosse bom ela rever os amigos. — Mark diz carismático, segurando a mão de Eliza a levando para o interior da igreja. E lá estavam eles, como um clã.

Todos os seus amigos antigos, a maioria enfeitiçados por Esther no dia em que ela enterrou Eliza, ela não deixou escapar essa memória, lembrou da roda em que todos estavam de mãos dadas a cercando, mas logo Mark a tirou de sua lembrança.

— Eliza? — uma mulher loira aparece, no meio daquela gente. — Então é verdade, você está viva.

— Florence? C-Como.. — Eliza questiona-se. — Achei que....

— Klaus matou todos, ele contou essa história? — Florence diz em um tom rígido.

— É, eu soube. — ela encolhe os ombros, assustada por estar em desvantagem, parecia uma armadilha.

— Nós conseguimos escapar com a ajuda de Inara, e agora ela sumiu. — Mark acrescenta, algo dizia pra Eliza que ele esperava que ela confessasse o que tinha feito.

— Isso é muito bom, eu fico muito feliz. — Eliza olha em seu relógio, disfarçando. — Eu sinto muito, eu tenho que ir.

— Não tão rápido, querida. — a mesma mulher que a recepcionou, barrou Eliza, ficando em sua frente. — Anda, coma conosco, seus amigos estão felizes por vê-la de novo!

Eliza força um sorriso.

Ela olhava todos com receio, alguns com bolsas de sangue, enquanto a mais velha comia uma sopa. Ela não via a hora de ir embora, tentando achar o momento perfeito pra arrumar alguma desculpa.

Quando o relógio bateu, ela se levantou, fazendo todos despertarem, absolutamente todo mundo a encarava.

— Antes que vá embora — a mulher segurou em seu braço com força, impedindo com que ela fizesse algum movimento com ele. — Tome isto. — ela fez o sinal para Mark, que trouxe um vidrinho com sangue dentro.

— Não é pra você, é para Hope Mikaelson. — a bruxa interfere, dando um sorriso maléfico.

— Ela é só uma criança.....

— Ela precisa abrir mão da magia, Hope é a bruxa mais forte do mundo e os ancestrais pedem para que nós as destruamos, mas você, eu ouvi pelas histórias, sempre foi amiga do povo então pode fazer esse favor para nós! Não estamos pedindo para matá-la, e sim para libertá-la da magia que ela carrega, é tão forte que vai destruí-la, você sabe muito bem do que estou dizendo.

— Quem quer ela morta? — Eliza pergunta, mas todos viram os rostos. — Eu perguntei, QUEM?!

— Esther. Esther Mikaelson quer sua neta morta.

Eliza paralisa, aquele nome, aquela pessoa. Esther nunca deixaria seus filhos em pais, mesmo morta mandaria um exército para vir atrás de tudo que Klaus e seus irmãos amavam, tudo que ele admirava, ela sempre iria destruir, e se não fosse ela, seria o idiota do Mikael. Os Mikaelson's nunca teriam paz. Eliza saiu dali o mais rápido que podia, mas os vampiros foram mais rápidos, cercaram a saída do local, sem deixar ela escapar.

— Me deixem ir! — ela gritava.

— Sabe, querida....Achei que fosse mais inteligente. — a mulher manteve seu sorriso, falando em um tom sarcástico.

— Não.......

Só podia ser ela.

— Não tenha medo, dessa vez não é você quem eu quero eliminar.

A mesma se aproximou, ficando cara a cara com Eliza.

— Esther, sua vadia..... — Eliza não pensou para atacar, ela tinha que sair dali o mais rápido possível para avisar Klaus. Ela lançou um feitiço adormecendo todos os vampiros em volta dela, mas Esther continuou acordada.

— Você não cansa, né? Continua rastejando sobre os meus filhos, você não significa nada para eles! Klaus é um narcisista, Elijah um monstro, Rebekah é uma psicopata e Kol uma lunático, o Fynn apenas é o coadjuvante para essa família patética!

— Você fez isso com eles! — ela apontou o dedo na cara da mulher. — A culpa é sua, totalmente sua. A única doente, lunática, psicopata, monstro, e a única narcisista aqui, é você.

Eliza não hesitou, e usou magia para colar Esther em uma das paredes, cravando um dos objetos pontudos que haviam naquela igreja. Ela não conseguiu de forma alguma revidar, naquela noite, Eliza estava mais forte.

— S-sua....Vaca..... — Esther tentava completar as palavras mas estava fraca demais para dizer algo, Elizabeth andou lentamente até ela, com o mesmo olhar que Esther lhe deu quando a enterrou.

— Você vai pagar por tudo que fez, e o último rosto que terá visto será o meu. — Ela cuspiu na mulher, que no momento fazia uma expressão de dor profunda,. — E eu deixarei todos os seus filhos beberem cada gota do seu sangue.

Elizabeth saiu dali batendo os pés, deixando Esther pendurada com objetos cravados em seu peito, sua perna e sua barriga. Ela estava conhecendo o seu pior lado, o lado que não perdoa absolutamente ninguém. Esther iria pagar por tudo que tinha feito, não só com ela, e sim com todos os seus filhos, e agora com sua neta.

𝐎𝐋𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄  -  𝘒𝘭𝘢𝘶𝘴 𝘔𝘪𝘬𝘢𝘦𝘭𝘴𝘰𝘯 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora