16.

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Klaus sentiu a pressão do poder de sua filha efetuando sobre o seu corpo. E quando abriu seus olhos, estavam num corredor com paredes brancas, na mente de Eliza. Um corredor que parecia infinito, e ele precisaria encontrar o lugar certo, o lugar certo para achá-la. Klaus precisava encontrar a memória que mais marcou Elizabeth em cada uma daquelas portas.

Ele começou a andar pelo lugar, vagando por todo o corredor quando decidiu entrar em uma porta.

Lá estava Elizabeth, com Rebekah. As duas contavam sobre os amores vividos, e seus segredos. Klaus sorriu com a cena, ele adorável ver a relação de sua irmã com Eliza.

— Você o ama, Elizabeth! E tenho certeza que ele também te ama. — a voz doce de sua irmã ecoa.

O sorriso de Elizabeth foi alguma coisa que passou naquela cena, logo ela estava sendo apagada e só restou um escuridão total. Então, Klaus saiu daquela lugar, antes que ficasse preso.

Ele tentou abrir outra porta, mas estava tudo escuro, tudo se apagando aos poucos e só havia uma explicação para isso

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Ele tentou abrir outra porta, mas estava tudo escuro, tudo se apagando aos poucos e só havia uma explicação para isso. Eliza estava morrendo, e ele precisava ser mais rápido do que o desejado.

Klaus corria para achar a porta certa, mas todas estavam sendo apagadas, mais rápidas do que do normal, até que ele encontrou uma. Eliza ao lado de seus dois irmãos.

Aquilo o tocou, de uma tal forma. Uma memória que não havia sido apagada porque tudo que ela mais amava na vida era sua família. Mas Klaus se lembrou da cena, porque ele estava lá.

Eliza endireitava a gravata de seu irmão Damon, o caçula Stefan brincava com alguns objetos pelo tapete.

Klaus não poderia perder a chance.

— Elizabeth. — ele diz, mas ela ainda não o escuta. Só poderia ser ela, presa naquela memória, talvez a única que tivesse sobrado. — ELIZABETH! — Ele gritou mais alto, e a Salvatore virou-se.

Ela o olhou duvidosa, e foi se aproximando como se nada daquilo fosse real. Mas quando tocou seu rosto, sua memória voltou à tona.

— Klaus. — ela o abraçou, fortemente. Klaus olhou para os lados vendo que os dois Salvatore's já não estavam mais ali, era apenas ele e ela.

— Eliza, você precisa voltar. Por favor, acorde, volte para nós. — ele dizia desesperadamente, mas era notório que Elizabeth não estava nem um pouco apressada.

— Klaus.....— ela diz um pouco receosa. — Antes de tudo, preciso que saiba de uma coisa.

— Diga!

— Eu estou grávida, Niklaus. — ele posou sua mão forte sobre a nuca de Eliza. — Eu não sei como, mas estou grávida, e este bebê.....Ele adormeceu comigo, pelo feitiço da Esther.

— Querida, não importa, tudo bem? Vamos ter um filho. Hope terá um irmão, e vamos cuidar dele juntos. Eliza, eu prometo.

Elizabeth sorriu, ela estava tão aliviada por Klaus não ter rejeitado, ou surtado como fez algumas vezes

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Elizabeth sorriu, ela estava tão aliviada por Klaus não ter rejeitado, ou surtado como fez algumas vezes. Não tinha sensação melhor do que olhar para a pessoa que você mais amava e sentir que é recíproco.

— Temos que sair daqui. — ele segurou na mão da bruxa, a tirando daquele quarto. Havia uma porta no fundo, mas ela não era vermelha como acostumado, a porta de Elizabeth era branca. Com um pássaro no meio dela, e duas iniciais. Ela mesma o inventou, sua mente criou um laço familiar e o transformou no seu símbolo de paz. As iniciais M e S, juntas na porta, com um pássaro no meio, simbolizando a paz.

Elizabeth tinha esse poder, o poder de fazer duas famílias de vampiros fortes se unirem apenas por amor a uma única pessoa.

Ele a olhou, sabendo que teriam que passar pela porta juntos. Quando Klaus tocou sua mão, ela se sentiu mais forte, ela sempre se sentia mais forte com ele ao seu lado.

Os dois correram, quebrando as barreiras passando pela porta. No exato instante em que passaram, Elizabeth acordou.

Todos olharam aliviados, Damon foi o primeiro a passar pelo círculo para abraçar sua irmã

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Todos olharam aliviados, Damon foi o primeiro a passar pelo círculo para abraçar sua irmã. E Hope, o seu pai.

— Graças a Deus. — Damon diz baixo, colando seu corpo com o de sua irmã. — Você está viva.

— Sim, eu acho. — Eliza diz um pouco irônica, fazendo seu irmão revirar os olhos, mas ainda feliz.

Damon não precisou agradecer a Klaus, apenas um olhar com uma palavra guardada e ele entendia o significado, mas agradeceu a Hope, que ajudou mais do que ninguém.

— Hope salvou sua vida. — Damon diz ajudando sua irmã a se levantar.

— O papai salvou a tia Eliza. Eu apenas dei as instruções, mas foi o meu pai que a salvou. Porque é isso que um Mikaelson faz. — a garotinha diz orgulhosa.

Eliza olha para Klaus, ela estava feliz por estar de volta, e ainda mais com uma novidade.

— Preciso contar uma coisa. — Klaus tomou a frente, devido a timidez de sua amada. — Elizabeth e eu teremos um filho.

Todos olharam perplexos, os Salvatore's pareciam não acreditar, mas sabiam que isso era possível. Rebekah correu para abraçar Elizabeth, ela estava tão feliz por ser tia de novo.

— Isso é incrível! Klaus você será pai de novo! — a loira comemora abraçando os dois. — Estou tão feliz por vocês.

— Então nos vamos ter um sobrinho? — Stefan aponta para si e Damon, dando um sorriso surpreso, e Eliza balança a cabeça confirmando. — Vem cá, irmãzinha! — Os dois a agarram, abraçando-a.

E aquele momento ficaria guardado nas melhores memórias de Elizabeth. Klaus iria contar, com certeza, a seus irmãos, que mesmo sendo ele que tenha a salvado foram seus irmãos que a manteriam viva. O amor por eles que fez com que ela resistisse e se segurasse em uma só lembrança.

Niklaus se lembrava daquele dia, o dia em que ela o conheceu, e o dia em que seus irmãos dançaram ao lado dela. Elizabeth sempre amou festas, e conheceu Klaus em uma, e naquele mesmo dia, dançou ao lado de seus pequenos irmãos.

Era a melhor lembrança que ela tinha, mas que agora havia sido tomada.

Mas tudo que é bom, dura pouco, a família precisava se lembrar de que Esther ainda estava a solta, e viria atrás deles. O momento mais esperado por Eliza era este, a união das duas famílias, para derrotar um só inimigo. E ela tinha certeza de que acabaria com Esther. De uma vez por todas.

𝐎𝐋𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄  -  𝘒𝘭𝘢𝘶𝘴 𝘔𝘪𝘬𝘢𝘦𝘭𝘴𝘰𝘯 Where stories live. Discover now