Capítulo 51

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Clair: Oh, você está aqui. Está aqui mesmo. – Madison assentiu, sorrindo – Oh meu Deus, Mad! – Exclamou, simplesmente avançando na outra.


O abraço veio com tanta afobação que Madison cambaleou no corredor, rindo, mas recebendo a outra em um abraço saudoso, até mesmo carente, que dizia "estou aqui, tudo bem". Clair estava presa em algo entre riso e choro, ainda no choque da surpresa, mas não parecia disposta a soltar a amiga; esperara demais por vê-la de novo.


Nate: Claire? – Chamou, estranhando a demora. Clair soltou Madison, fungando, e a outra sorriu – O que houve? Tommy aqui aprendeu a tocar guit... Madison. – Parou, aturdido, o menino no braço, balançando as pernas aleatoriamente.


Madison: Você continua bonito. – Comentou, aleatória, e ele riu, atordoado.


Foi a vez de Nate passar pela esposa no corredor, abraçando Madison. Clair ainda tinha as chamadas de vídeo e a vira pessoalmente algumas vezes, mas a ultima vez que Nate vira Madison foi na festa de Ian, e o mundo havia saído de orbita desde lá. Era muito bom vê-la ali, parecendo tão bem.


Madison: E olhe só você! – Exclamou, se amparando nas coxas pra ficar na altura do bebê. Clair e Nate tinham dois sorrisões. Thomas parecia agora analisar se gostava ou não de Madison – Meu Deus, que coisa mais linda!



Clair: Mad, esse é o Thomas. Tommy. – Madison tinha um sorriso lindo no rosto.


Madison: Que olhos tão... Deus. – Comentou, meio boba – Quem foi o idiota que resolveu fazer um moicano em você, conta pra mim?


Nate: Ei, ele tem estilo. – Defendeu, vendo-a desgrenhar o cabelo do menino enquanto Clair ria.


Ainda levaram um tempo imensuravelmente grande pra perceberem que estavam no corredor do prédio, então entraram. Clair notou que estava ensopada e derrapou pra se trocar, jurando voltar em um segundo, e Madison continuou babando no bebê, que parecera ter decidido que ela era aceitável. Não parecia muito favorável a deixar o colo do pai, mas sorria pra ela, então o copo estava meio cheio.


Alfonso: Não corra. – O riso travesso dela o fez sorrir, o que era contraproducente. Estavam cada um em um lado da sala, ela usando uma camisa preta dele, o cabelo preso no alto – Estou vendo você planejar correr.


Anahí: Você vê demais. – Dispensou.


Alfonso: Então certo, venha cá. – Chamou, se aproximando como quem tenta um animal acuado. Ela recuou, e ele revirou os olhos. – Você acordou cheia de gracinha, mas não tem muito pra onde correr aqui, sabia? – Ela colocou as mãos na cintura.


Anahí: Eu malho. Acho que consigo fazer um bom tempo. – Considerou, olhando o espaço. Ele avançou e ela pulou por cima da poltrona – Ei! – Ralhou, o dedo erguido.


Alfonso: Você não malha há meses. – Devolveu, satisfeito.


Anahí: Se orgulha disso? – Perguntou, como se checasse.


Alfonso: Porque nós estamos nessa situação mesmo? – Perguntou, agora ele colocando as mãos na cintura.

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