De volta à Floresta Proibida.

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Nenhum deles poderia viver. Harry começou a sentir as suas mãos tremendo enquanto olhava para o quadro vazio de Alvo Dumbledore. Esse era o plano, essa era a verdade. A sua morte era o segredo para vitória. Tantos sonhos, tantos desejos...Para quê? No fim, ele estava destinado a morrer aos seus dezessete anos pelas mesmas mãos que tentaram lhe matar por tantos anos.

Pelas mãos que mataram seus pais.

Inacreditável certeza era a morte, não é, Dumbledore? Uma aventura, você disse. No entanto, Harry não se sentia tão corajoso agora. Era necessário uma frieza incalculável para se levantar e seguir o caminho que o guiaria para os braços eternos da morte.

Seu coração batia de uma forma feroz que nunca havia feito, mas nunca ele havia sido deixado de frente a tal dilema. Dilema? Não, não era um dilema. Não havia dúvida que logo ele estaria indo até Voldemort e deixando seu próprio corpo, acabando com a sua própria história.

Apesar do terror que sentia, Harry sabia o mesmo que Dumbledore quando o diretor passara a missão, ele obedientemente destruiria todas as horcruxes. Ele era uma e era a hora de fazer isso. A cobra seus amigos poderiam cuidar disso, eles sabiam o que ela era. Mas...Somente ele poderia andar...Andar até Voldemort e esperar a maldição tirar tudo se bom que ele tinha, deixando somente a sua casca, seu corpo para trás.

-Harry. -Ele sentiu um toque em seu ombro e olhou para atrás, vendo Teddy com os olhos marejados. -Draco me contou o que ele sabia, enquanto você esteve lá...Deve...Tem que ter outro jeito.
-Não tem. -Harry afirmou, sorrindo fraco e se levantando, suas pernas tremiam. -Draco...Eu sinto muito. -Olhou para o loiro, que estava sentado, segurando com força em sua bengala improvisada.
-Por que está me pedindo desculpas?-Draco Perguntou enquanto seus dedos ficam mais e mais brancos contra a madeira.
-Você sabia e não podia me contar. Não deve ter sido fácil. -Harry disse e o loiro levantou o rosto, com os olhos marejados. -Pode me prometer uma coisa?
-O quê?-Draco perguntou.
-Cuide deles. De Aurora, Sirius, Teddy...Só...Não os deixe. Eu sei que não vai ser fácil, mas...-Harry dizia,
-Conte comigo. -Draco passou a mão no rosto.
-Obrigado. -Harry suspirou e abraçou Teddy.-Eu vou ficar bem.
-Você não deveria morrer. Isso não é justo!-Teddy disse, com sua voz sôfrega.

Harry sorriu, sentindo ele o apertar no abraço.
-Preciso que dê algo para a Aurora...-Harry disse se separando do aperto e indo até o quadro de Dumbledore, o abrindo. Lá estava, a espada de Gryffindor. -Entregue a herança dela. Assim teremos três lâminas...Não se esqueçam de matar a cobra.
-Certo. -Teddy fungou.

Harry pegou a espada e deu para Teddy. Depois, tirou a espada da coragem de si e também a entregou. Teddy prendeu a espada de Godric em sua cintura e colocou a da coragem nas costas junto a gêmea, lealdade.

-Quer que eu vá com você? Posso me manter como lobo e te seguir...Não quero que vá sozinho. -Edward disse.
-Não quero que se arrisque, Teddy. -Harry suspirou. -Fique e espere. Não volte para o salão até que a minha morte seja confirmada, se não eles vão notar a minha falta.

Teddy assentiu. E uma chuva fina começou a bater nas janelas da torre.

-Pode dizer a eles que os amo?-Pediu Harry, sentindo uma adrenalina estranha passar pelo seu corpo, juntamente a um frio no estômago. Aquilo não estava certo. Ele não queria morrer.
-Eles sempre saberão. -Draco disse.
Harry olhou para o relógio, ele só tinha mais trinta minutos para ir. Ele puxou a sua capa.

-Harry...-Teddy o chamou. -Nós te amamos.
-Eu também amo vocês. -Harry sentiu seus olhos transbordarem e colocou a capa sob ele mesmo.

Abriu a porta do escritório e começou a descer. Ouvindo Teddy fazendo alguma coisa naquele lugar, talvez quebrando algo ou simplesmente se ajoelhando. Harry continuou descendo e indo para os corredores do colégio. O castelo parecia tão vazio e triste, como se toda magia houvesse sido arrancada de suas paredes e agora só estivesse presente onde todos estavam se mantendo, o Salão Principal.

Os Herdeiros dos Marotos e as Relíquias da MorteTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang