O que é um caos? A teoria do caos estabelece que uma pequena mudança ocorrida no início de um evento qualquer pode ter consequências desconhecidas no futuro.
Fazem dois anos que Fire Marie e Castle di Laurence se viram pela última vez. Tudo isso por...
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Março de 2006 – Residêcia Di Laurence, Mouwalk City – EUA
- Não gosto disso. – Falo para minha mãe, puxando a gravata vermelha que ela tenta colocar em mim.
- Você não precisa gostar, só precisa usar e deixar até o final do jantar. – Ela responde.
- Por que eu tenho que usar isso?
Minha mãe suspira e me olha.
- Eles são nossos amigos a muito tempo...
- Isso não é minha culpa.
- Castle! – Ela me repreende. – Eles acabaram de adotar aquelas crianças, e eu disse que íamos dar um jantar para comemorar. Eu quero que você seja um menino educado e que brinque com as crianças, é uma nova vida para eles e eles tem que se sentir em casa.
- Essa não é casa deles. – Respondo, ainda mal humorado.
- Eu não vou falar de novo Castle John Anders di Laurence, - seu tom é ríspido - ou você se comporta ou vai ficar de castigo pelo resto da semana.
Minha mãe para de arrumar minha gravata e deixo os braços caírem ao lado do corpo, irritado.
***
A campainha toca enquanto estou terminando de colocar a mesa, minha mãe atravessa o corredor e apoia a mão na maçaneta, me escondo atrás de um pilar para observar enquanto ela cumprimenta a todos.
Ela se abaixa um pouco para dar um abraço na menina que me atacou alguns meses atrás e no garoto ao seu lado.
A menina usa um vestido azul escuro que vai até os joelhos e botas pretas. O menino usa uma roupa muito parecida com a minha, mas sua gravata também é azul.
Os adultos conversam entre si e esquecem das crianças, os dois tem as mãos posicionadas a frente do corpo e uma expressão triste no rosto.
- Castle. – Minha mãe chama e ando para frente enquanto ela me apresenta para as crianças – Este é meu filho, Castle.
Balanço a cabeça, tímido, e fico posicionado atrás da minha mãe.
- Ele está tão grande. - A mulher de olhos puxados comenta, dando um passo para a frente a fim de me abraçar. - A última vez que o vi ele era um bebê.
Minha mãe ri e me empurra levemente para frente para cumprimentar a mulher.
Seu abraço é delicado e gentil, e depois dela sou obrigado a cumprimentar todo mundo. O homem ao seu lado me dá um sorriso gentil e apoia a mão do meu ombro, em seguida cumprimento o menino, com um aperto de mão.