c a p í t u l o. 12

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Março de 2006 – Residêcia Di Laurence, Mouwalk City – EUA

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Março de 2006 – Residêcia Di Laurence, Mouwalk City – EUA

- Não gosto disso. – Falo para minha mãe, puxando a gravata vermelha que ela tenta colocar em mim.

- Você não precisa gostar, só precisa usar e deixar até o final do jantar. – Ela responde.

- Por que eu tenho que usar isso?

Minha mãe suspira e me olha.

- Eles são nossos amigos a muito tempo...

- Isso não é minha culpa.

- Castle! – Ela me repreende. – Eles acabaram de adotar aquelas crianças, e eu disse que íamos dar um jantar para comemorar. Eu quero que você seja um menino educado e que brinque com as crianças, é uma nova vida para eles e eles tem que se sentir em casa.

- Essa não é casa deles. – Respondo, ainda mal humorado.

- Eu não vou falar de novo Castle John Anders di Laurence, - seu tom é ríspido - ou você se comporta ou vai ficar de castigo pelo resto da semana.

Minha mãe para de arrumar minha gravata e deixo os braços caírem ao lado do corpo, irritado.

***

A campainha toca enquanto estou terminando de colocar a mesa, minha mãe atravessa o corredor e apoia a mão na maçaneta, me escondo atrás de um pilar para observar enquanto ela cumprimenta a todos.

Ela se abaixa um pouco para dar um abraço na menina que me atacou alguns meses atrás e no garoto ao seu lado.

A menina usa um vestido azul escuro que vai até os joelhos e botas pretas. O menino usa uma roupa muito parecida com a minha, mas sua gravata também é azul.

Os adultos conversam entre si e esquecem das crianças, os dois tem as mãos posicionadas a frente do corpo e uma expressão triste no rosto.

- Castle. – Minha mãe chama e ando para frente enquanto ela me apresenta para as crianças – Este é meu filho, Castle.

Balanço a cabeça, tímido, e fico posicionado atrás da minha mãe.

- Ele está tão grande. - A mulher de olhos puxados comenta, dando um passo para a frente a fim de me abraçar. - A última vez que o vi ele era um bebê.

Minha mãe ri e me empurra levemente para frente para cumprimentar a mulher.

Seu abraço é delicado e gentil, e depois dela sou obrigado a cumprimentar todo mundo. O homem ao seu lado me dá um sorriso gentil e apoia a mão do meu ombro, em seguida cumprimento o menino, com um aperto de mão.

Quando chega na vez dela, não sei como reagir.

- Oi. – Digo.

- Oi. – Ela responde.

FIRE MEET GASOLINEWhere stories live. Discover now