Avisos
1) SURPRESAAAA: O que será revelado nesse capitulo, era uma das duas únicas coisas que eu tinha certeza que aconteceria quando decidi escrever essa fanfic. Eu espero que gostem. Estava ansiosa para chegar nessa parte da história, fico feliz que finalmente cheguei. E triste por saber que a cada semana ela se aproxima do final.
2) Votem, comentem e sigam a Tay aqui no wattpad.
ALGUM TEMPO APÓS A CHEGADA NA CASA
Azriel
Feyre acabara de chegar na propriedade, e como Rhysand havia pedido a ela através do laço, a curandeira favorita dele viera junto. Assim que chegamos em casa, Rhys me colocou a par de tudo o que havia acontecido durante minha ausência. Tudo o que eles descobriram sobre nosso passado no diário de sua mãe.
Pensaríamos naquilo depois, tínhamos situações mais urgentes para lidar.
Na manhã seguinte, a anciã em pouco tempo fez o que não conseguiríamos fazer mesmo que trabalhássemos por horas no corpo do macho.
- Ele vai ficar bem? - Maleah perguntava de um canto da tenda improvisada que montamos para acomodá-lo - Acha que vai sobreviver?
Ela parecia apreensiva, olhava de um lado para o outro, como se houvesse uma inquietação crescente dentro de si. Uma queimação desconfortável cresceu dentro de mim, eles nem tinham trocado tantas palavras e ela já se importava tanto com ele...
Minhas sombras se agitaram inquietas.
Como se minhas sombras tivessem sussurrado algo para as delas, Maleah me falou com rispidez e diversão ao mesmo tempo na voz:
- O que me preocupa é o sangue negro que manchava sua pelagem - Ela soou um pouco impaciente - O sangue tinha o mesmo cheiro daquelas criaturas de podridão que nos atacaram no dia do nascimento de Kale, precisamos que ele nos diga se algo parecido com aquilo foi o responsável por seus ferimentos. Minha preocupação se resume a isso. Não há motivos para ciúmes bobos.
Cassian tossiu como se tentasse evitar que uma risada escapasse, Feyre parecia fazer o mesmo, mas Rhysand permanecia sério. Ele estava contido desde nossa volta da floresta.
- Ele ficará bem - A anciã anunciou se afastando de Fenrys - Já está abrindo os olhos.
Maleah estava pronta para enchê-lo de perguntas, mas a curandeira se adiantou e disse que ele ainda não estava em condições para um interrogatório. Ela se sentou em uma cadeira perto da cama e nos dispensou com um leve aceno de mãos.
Saímos em fileira da tenda e entramos na sala da casa onde todos nos esperavam, a não ser Lucien que a pedido de Feyre tinha ido para Velaris já que Amren era necessária aqui. Ela era a mais velha de todos nós, e a única que já tinha tido experiencia com aquele tipo de fenda entre mundos.
Maleah foi a última a entrar e ao fechar a porta disse:
- Aquela fêmea no chalé da tecelã falou algo sobre a instabilidade dos portais e hoje ouvimos uma voz feminina que repetia a mesma coisa - Ela estava ainda mais impaciente - Eu tive minhas dúvidas, mas os sinais parecem bem claros para mim. Precisamos fazer alguma coisa.
- Eu concordo. E o que você sugere? - Feyre questionou - Não podemos simplesmente sentar aqui e esperar que mais surpresas cheguem até a nossa porta. Hoje foi um metamorfo, aparentemente inofensivo, mas o que será amanhã?
- Ela não seria burra de voltar para o chalé - Maleah começou a andar de um lado para o outro - Mas Azriel reconheceu o castelo das Rainhas Humanas quando ela atravessou. Algo me diz que ela pode estar lá. E se tentássemos procurar a fêmea por lá? Ela poderia responder alguma de nossas perguntas.
- Bem lembrado, menina - Amren a elogiou - Mas o castelo tem muitas defesas, nem mesmo Azriel ou seus espiões conseguiram entrar.
- Podemos dar um jeito - Maleah sugeriu - Podemos encontrar uma forma de furar seus escudos.
Rhysand gargalhou.
Todos nós olhamos para ele sem entender nada.
- Você mal conhece a extensão dos seus poderes e acha que pode furar os escudos que pessoas muito mais bem treinadas que você tentaram por anos e não conseguiram? - Rhysand debochou de Maleah - Você não sabe o que está falando.
Por mais que ele não estivesse falando comigo, o impacto que suas palavras tiveram em mim era como se ele estivesse.
Maleah deu um passo para trás incrédula e então seu rosto se contorceu de raiva.
- Rhys - Feyre começou a adverti-lo. Mas algo que ele lhe disse através do laço fez com que sua parceira se calasse.
"Por que ele estava agindo assim?". A poucos segundo de abrir a boca, garras arranharam meus escudos mentais de forma leve. Então eu os abaixei e a voz de Feyre soou.
"Confie, não interfiram"
Ela sussurrou uma ordem para cada um de nós. Ela era a nossa Grã Senhora, e estava nos mostrando isso.
- Pelo menos estou tentando - Maleah respondeu magoada, ela me lançou um olhar desapontado pela minha falta de ação.
Algo se apertou em meu coração ao ver aqueles olhos tão cheios de mágoa direcionados a mim.
- Então tente ser mais esperta da próxima vez - Rhysand cuspiu as palavras.
Ódio genuíno estava prestes a explodir de dentro de mim, nem mesmo a ordem de Feyre parecia ser suficiente, mas Rhysand olhou de Cassian para mim exigindo que nós não nos intrometêssemos.
Maleah se enfureceu e sombras ramificaram para todos os lados.
Rhysand riu e fez sinal para que ela avançasse contra ele.
- Me mostre do que é capaz Maleah - Ele a provocou - Use seu poder contra mim.
Mais uma vez meu irmão nos olhou pedindo que não interferíssemos, e então ele ergueu inúmeras camadas de escudos diante de si. As sombras de Maleah subiam em ramificações densas e agitadas. Ela carregava todo o ódio do mundo enquanto caminhava em direção a Rhysand. E como fiz naquele dia na reunião, ele passou por cada um dos escudos como se não fossem nada, como se fossem um fino lençol de linho.
Maleah parou imponente diante da última barreira e abriu um sorriso vitorioso para Rhysand. Meu irmão parecia não estar respirando.
E como havia feito com os anteriores, Maleah atravessou sem nenhum esforço aquele leve escudo como se fosse apenas uma leve cortina de fumaça.
Rhysand caiu de joelhos e cobriu o rosto com as duas mãos.
Feyre cobria a boca com uma das mãos enquanto lágrimas escorriam por seu rosto.
Todos, Rhys e Feyre, pareciam bem confusos com o que acabara de acontecer. Até mesmo Maleah havia recolhido as sombras e se ajoelhado na frente de um Rhysand que agora tremia os ombros em um choro silencioso.
- O que acabou de acontecer aqui? - A voz de Maleah tinha perdido toda a amargura e raiva.
Então Rhysand levantou o rosto, colocou as duas mãos no rosto de Maleah e disse:
- O último... O último escudo era sustentado por magia de sangue - Ele abriu um sorriso em meio as lagrimas - Por magia de sangue.
Todo esse tempo Rhysand estava provocando Maleah. Ele queria que ela perfurasse cada um de seus escudos. E o mais importante, ele queria saber se ela seria capaz de atravessar o último.
Cada uma das peças se encaixou em minha cabeça.
Então eu entendi o porquê das estrelas nos olhos de Maleah, entendi o porquê de seu poder ser muito além das sombras e o porquê de sentir que havia um pedaço dela que eu conhecia. Ela me contara que sua mãe foi forçada a ser amante do marido da irmã, me contou também que eles a mantinham em um lugar escondido e que quando foi separada dela ainda muito pequena. Tudo o que ela sabia da história de sua mãe eram fatos retorcidos que lhe contavam nas inúmeras casas em que era jogada ao longo dos anos.
O pai de Rhysand havia tomado duas Illyrianas no dia em que visitou o acampamento illyriano. E pelas aparências, assumiu uma e escondeu a outra.
- E qual a diferença desse escudo para qualquer outro? - Maleah ainda estava desnorteada agachada na frente do meu irmão.
- Apenas alguém que compartilhe do mesmo sangue de quem conjurou o feitiço pode ultrapassar um escudo desse tipo - Rhys soltou uma risada incrédula - Uma parte mim sempre soube, eu sempre desconfiei, mas quando vi seus olhos sob a luz do sol hoje eu tive certeza... Você é minha irmã, Maleah.
Maleah se desvencilhou do toque das mãos de Rhysand balançando a cabeça em negativa. E quando olhou para trás, aparentemente em busca de olhar que confirmasse o quão aquilo era insano, não recebeu aquilo que esperava.
Ao invés de olhares incrédulos, Maleah viu cada um de nós, um por um se curvando em uma leve referência.
Nos curvamos diante de uma das herdeiras da corte noturna.
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Gostou da História? Então comenta e curte bastante. Muitas das minhas teorias estarão presentes nessa fanfic. Abordaremos inúmeras histórias aqui, espero que vocês se divirtam.
Todo sábado teremos capítulos novos, mas se vocês baterem as metas capítulos extras serão postados no decorrer da semana.
PLÁGIO É CRIME
O livro é da Sarah J. Maas, mas a história é minha. Se eu vir pessoas utilizando os meus textos, ou parte deles denunciarei. Não só no site, mas criminalmente. O Texto é minha propriedade intelectual e isso se configura plágio. Cuidado!