Aurora sentiu as pontas dos dedos de Draco passarem timidamente para dentro de seu vestido, era leve e tranquilo de começo, e isso fez todos os pelinhos de seu corpo se arrepiarem.
Se segurou nós cabelos de Draco, o prendendo perto de si. Os puxou levemente, fazendo o rosto do garoto se afastar somente o bastante para que ela possa descer uma trilha de beijos para seu pescoço.
Draco deixou um suspiro escapar, tombando a cabeça para trás, dando espaço a ela, e Aurora se inclinou para frente, o fazendo deitar na cama, indo junto com ele. Quando o garoto estava deitado, Aurora se apoiou em suas mãos ao lado da cabeça dele, pegou um pedacinho de pele embaixo da orelha de Draco e deu uma mordidinha, mandando um arrepio por todo o corpo do garoto e o fazendo gemer, espalmando as mãos na bunda de Aurora, a apertando, tentando tirar um pouco da energia que carregava seu corpo enquanto Aurora soltava seu pescoço e dava um beijinho encima.
Draco abriu os olhos, girou na cama, colocando Aurora deitada e se colocando entre suas pernas, fazendo o vestido se enrolar na cintura dela, se embolando ali, fazendo parte de sua calcinha de renda negra aparecer.
Aurora enrolou as penas na cintura de Draco, o prendendo ali, suas mãos se agarraram na camisa dele, uma camisa negra de botões que ela torceu em seus dedos.
Ele desceu seus beijos, passando pelo queixo, perto da orelha, descendo para o pescoço, seguiu a linha do osso da clavícula, enquanto levemente puxava uma das alcinhas do vestido para baixo. Aurora sentia o frio longe de seu corpo, os arrepios e o corpo de Draco a fazia esquentar aos poucos, e agora ela já sentia um calor gostoso passando por seus músculos, fazendo seu corpo querer se contorcer e se espremer contra Draco.
Apertou seus braços e pernas contra ele, e conseguiu sentir sua crescente ereção contra sua coxa. Aurora suspirou, agarrando nos botões da camisa do menino, tentando os abrir rapidamente. Quando chegou no último botão, começou a tentar empurrar a camiseta para fora dos ombros de Draco.
Ele se separa dela, sentando sobre os próprios pés. Ele mesmo puxou a camisa para fora, jogando em algum canto do quarto sem se importar. Aurora sorriu, vendo os cabelos desalinhados de Draco, sua boca rosada entreaberta, os olhos intensos com pupilas dilatadas. Desceu seus olhos, passando pelo pomo de Adão, a clavícula, deslizou os dedos por seu corpo, era magro mas definido pelos exercícios do Quadribol.
- Você adora ficar me encarando. - Ele diz, um sorrisinho maldoso de lado.
- É uma boa visão. - Ela sorri, os dedos chegaram em seu caminho feliz, ela percebeu o arrepio correndo a pele de Draco. - Não é como se você estivesse odiando isso.
- Muito pelo contrário, eu amo quando sou o centro das suas atenções.
Os dedos de Draco passavam tranquilamente pelas pernas de Aurora ainda enroladas em sua cintura, subindo um pouco sobre o corpo dela. De qualquer modo, seus olhos estavam presos nos dela.
- Você sabe que pode me pedir pra parar a qualquer momento né? A gente não tem que fazer nada se você não quiser. - Ele diz. - É a primeira pra nós dois, eu não quero ferrar nada.
Aurora dá um sorrisinho, se sentou, o rosto bem próximo do dele.
- Cala a boca. - Sorriu.
Draco sorri, antes de se inclinar, voltando a beijar Aurora. Suas mãos foram para as costas da menina e seus dedos encontraram o zíper do vestido, ele puxou devagar, sem pressa, e Aurora sentiu um pequeno tremor quando ele chegou no fim do zíper.
Aurora se soltou dele com cuidado, levantando da cama. Draco ficou confuso mas parado, somente seguiu seus movimentos com os olhos. Aurora parou de pé na beirada da cama, Draco sentado a sua frente. Ela não pensou muito sobre o que iria fazer, preferiu seguir seus instintos. Pegou as alcinhas de seu vestido e os retirou, deixando que o vestido caia de seu corpo e atinja o chão.
Draco engole em seco, sentindo cada pedacinho de seu corpo pegando fogo, sua calça apertando com sua ereção. Sentia o resto de sua visão meio desfocada, meio tonta, só tinha olhos para a garota somente de calcinha a sua frente.
O vestido não era usado com sutiã, a única peça que se mantinha no corpo de Aurora era sua calcinha preta rendada, e os saltinhos ainda em seus pés. Por um breve momento Draco somente olhou para ela, e Aurora sentiu seu rosto pegando fogo, por um momento uma pontinha de insegurança apareceu dado ao silêncio de Draco, mas este logo foi quebrado:
- Você é incrível.
Suas inseguranças voaram para longe, e ela sorriu de lado, deixando todos os pensamentos de lado, se entregando a tudo.
Draco a segurou pelas pernas, a puxando para perto, agora mais apressado. Seus beijos encontraram seu caminho no centro da barriga de Aurora, subindo um pouco, ele a ajudou a sair dos saltos, e conseguiu que os seios da menina estivessem em sua visão.
Eram médios, ainda crescendo, e eram em perfeito contraste no corpo magro. Ele segurou um seio com a mão, o outro ele levou a boca, sugando o mamilo com delicadeza, ouviu o gemido de Aurora preenchendo o lugar e aumentou a força nele, esfregando o outro seio com os dedos ágeis.
Aurora tombou a cabeça para trás, os olhos apertados, apertava as pernas uma contra a outra tentando controlar a excitação, tentando aguentar toda a descarga de energia e arrepios que passavam por seu corpo cada vez mais quente.
A mão livre de Draco se agarrou na cintura de Aurora, a mantendo no lugar. A menina se agarrou em seus ombros, cravando as unhas na pele branca, um gemido alto saindo de seus lábios.
Os dedos de Draco engancharam na calcinha de Aurora, ele a soltou, olhou em seus olhos, então puxou a calcinha da menina para baixo, a deixando cair no chão.
- Você ainda está com muita roupa. - Ela acusa.
Draco dá um sorrisinho maldoso. Ele se levanta já desafivelando o cinto, ele joga de lado enquanto Aurora já desabotoava a calça. Draco tirou os sapatos rapidamente, e logo Aurora puxa a calça e a cueca do garoto para baixo, indo junto com elas, ficando ajoelhada.
Seu membro já estava completamente ereto, as veias pulsando e uma gota de pre gozo escorrendo pela ponta. Aurora não deixou sua inexperiência a intimidar, e o segurou em sua mão, o bombeou lentamente, sem saber se estava fazendo a coisa certa.
Um gemido alto saiu da boca de Draco, um grunhido animalesco e ele tombou a cabeça para o lado, os olhos entre abertos, quase fechados, mas ainda olhando a garota.
- Aurora não, eu não quero acabar assim. - Ele pede. - Levanta.
Ele a puxou levemente pelos ombros, e Aurora se levanta de bom grado, um sorrisinho maroto no rosto. Ela nunca mais iria esquecer do rosto de prazer em Draco.
O garoto a puxou pela cintura, se juntando nela, a beijando com tudo o que tinha. Era devoção, desejo, carinho, amor, era tudo dentro de si sendo expressado e sendo recíproco.
As borboletas no estômago estavam nervosas, mas nada era comparado ao sentimento de formigamento que passava por seus corpos, e mesmo com todo o carinho que sentiam, o desejo agora era imenso.
Caíram na cama juntos, se embolando neles mesmo e se esticando para deitarem na cabeceira da cama. Aurora decidiu se manter deitada, deixando Draco para cima de si, e ele se encaixou no meio de suas pernas.
Aurora tateou até achar a mesinha de cabeceira, aonde ela sabia que teria camisinhas, por ser uma suíte principal no barco. Ela abriu a primeira gaveta, tateando e logo achou uma, pegando e entregando a Draco.
Draco abriu rapidinho, e meio desajeitado ele conseguiu colocar. Por um momento ele somente abraçou Aurora, que estava se segurando nos ombros de Draco, os olhos fechados, o rosto contra a curva do pescoço de Draco. Ele pincelava seu membro contra a intimidade de Aurora, sentindo ela molhada e relaxada contra ele.
- Posso? - Ele murmura.
Ela somente concorda. Draco se afundou nela devagar, indo com calma. Aurora estava muito relaxada, mal sentiu dor, mas sentiu sua virgindade rompendo e se agarrou nos ombros de Draco com mais força. Ele parou, e ficou parado por um momento.
Ambos ficaram parados, sentindo a conexão tão nova e tão incrível que se formava entre eles, sentindo tanto a dor quanto o prazer da primeira vez se espalhando por seus corpos.
- Continua. - Aurora pede, a voz cortada pelo prazer.
Draco não tardou a obedecer, se movendo no vai e vem contra seu corpo. Aurora suspira, abriu os olhos, vendo o rosto corado de Draco a sua frente.
Aurora deslisou os dedos pelo rosto de Draco, ele abriu os olhos para ela, travando seus olhares, e o que parecia ser somente um olhar, tornou tudo ainda melhor.
Aurora passou seus dedos pelos cabelos de Draco, sentindo os nós que ela mesma fez ao os bagunçar. O puxou para perto, um beijo intenso e bruto entre eles, fez Aurora gemer contra a boca do garoto, sentindo todo seu corpo se contorcer e queimar.
- Mais rápido. - Ela pediu, sentindo cada pequeno sentimento se intensificar.
Draco ficou sentado entre as pernas de Aurora, a segurou pelos quadris, aumentando a velocidade cada vez mais, sentindo seu corpo implorar por cada vez mais daquela nova sensação estranha e incrível.
Draco sentiu o formigamento vir da ponta dos pés, seus gemidos aumentaram, e fez com que Aurora sentisse o mesmo. Os minutos e minutos se estenderam entre eles, longos e quentes, e logo o calor ficou quase como que insuportável, e todos os sentimentos os afogaram e os prenderam, a agonia perfeita que tanto desejavam.
E então, o apsce do alívio dos corpos trêmulos e quentes.
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