Slytherin Heir - Draco Malfoy

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Aurora era uma garota pequena, de cabelos negros cortados um pouco abaixo da orelha, uma franja reta e lindos olhos azuis, grandes e espertos. Vestia sua capa preta da escola, e estava seguindo a pequena multidão de alunos do primeiro ano.

Estavam passando no meio do Grande Salão, aonde os alunos mais velhos estavam esticando as cabeças, os olhando passar.

Minerva McGonnagal ia a frente, batendo na mão um pergaminho enrolado, os liderando ate la na frente, aonde os deixou na beirada e subiu ao palco, ao seu lado estava um banquinho com um chapéu encima, atrás dela, a grande mesa dos professores. Minerva começou a falar:

- Bem vindos, bem vindos, como todos os anos, iremos os separar pelas Casas. Tudo o que tem que fazer é, quando ouvir seu nome, sentar ao banquinho e colocar o Chapéu Seletor na cabeça, ele os dirá aonde ir.

E assustando os primeiranistas, o chapéu se pois a cantar. A musica do chapéu falava sobre cada Casa de Hogwarts, e logo depois, Minerva decidiu chamar o primeiro nome.

Aurora ficou bem quietinha, quase sumindo no meio dos outros, mas animadíssima para ver o que aconteceria quando chamassem seu nome. Nem depois de ouvir o nome de Harry Potter ela achou que pudesse ser ofuscada, e de fato, não foi.

Minerva engasgou em um momento, os olhos apertaram, tendo ver se lia direito. Não podia ser, aquele nome tinha sumido a eras... Mas então, vendo que era real, ela chamou:

- Slytherin, Aurora!

Exclamações, pessoas se esticando, Aurora sorriu. Subiu ao pódio com um sorrisinho de lado, e viu que o resto da escola estava toda focada nela. Ah, o que um nome não fazia...

Sentou-se no banquinho, e logo Minerva colocou o chapéu em sua cabeça, que lhe cobriu os olhos e a deixou na escuridão. Ouviu a voz do chapéu:

- Ah, eu conheço seu tipo! - Exclamou. - Conheço sua magia e seu sangue, eu fui criado por ele, além de mais três. Ah sim, eu sei bem aonde te colocar, eu sinto seu poder... Sonserina!

E sorrindo, Aurora retirou o chapéu e se levantou. O lugar aplaudia, Sonserina gritava animados, finalmente um herdeiro havia voltado, eles sentiam que podiam esperar grandes coisas dela. Foi para sua mesa muito feliz, recebendo apertos de mão e tapinhas nas costas. Tomou lugar e logo viu uma mão pálida a sua frente.

Era um garotinho do primeiro ano, tinha cabelos loiros muito claros, olhos azuis tempestade, e um sorrisinho de lado muito presunçoso.

- Ola, sou Draco Malfoy.

- Aurora Slyntherin. - Apertou sua mão, achando que já tinha ouvido aquele nome em algum lugar. - É um prazer.

- Prazer é todo meu.

E com um sorrisinho, eles voltaram a ver a cerimonia da Seleção de Casas acontecer.

No final, o diretor falou algumas palavras, regras, e o banquete foi servido. Aurora estava faminta, então ficou muito feliz em se atracar com a comida. No final, estava sonolenta e cheia, pronta para tomar um banho e ir direto para sua cama.

Os monitores os levaram ate as masmorras, descendo um andar para o subsolo, e lá no fim, havia um grande quadro de um velho bigodudo, umas cobras atrás dele.

- A senha. - Ele exigiu.

- Chifre de Dragão. - O monitor disse, em voz clara para todos os alunos ouvirem.

O homem concordou, os deixando passar.
A Sala Comunal da Sonserina era imensa, com luzes esverdeadas, poltronas e sofás de couro negro, mesas de madeiras escuras, lustres de pedras preciosas, uma grande lareira acesa com a estatua de uma cobra encima, os olhos com safiras verdes brilhantes. Ali também havia grandes paredes de vidro, que davam visão para o fundo do Lago Negro que contornava a escola, lá dentro se dizia ter as mais terríveis criaturas.

- Dormitório masculino a esquerda, feminino a direita. - O monitor apontou para a escada que se dividia. - Não existem feitiços para impedir a entrada de outro sexo no dormitório, mas é uma regra clara que não se pode misturar, se eu pegar, vai ter punição. Que eu esteja claro.

E assim, o garoto alto de cabelos negros subiu para o lado esquerdo.

Aurora porem, se aproximou do vidro, olhando o lago. Havia algas e tudo parecia meio verde, peixinhos passavam por ali tranquilos, uns pequenos, outros maiores. Depois de um momento observando, o garoto de mais cedo chegou perto dela, era mais uma vez Draco Malfoy.

- Meu pai me contou que existem sereias aqui, e uma Lula Gigante, e que as vezes podemos ver eles passando.

- Seu pai é da Sonserina?

- Sim, minha família toda. - Se apruma, orgulhoso. - Nem preciso perguntar dos seus.

- Meu pai estudou em Ilvermorny, minha mãe, a todo caso, era da Sonserina. - Aurora deu um sorrisinho. - Mas é, é meio obvio que somos todos pertencentes daqui.

- Seu nome garante isso. - Ele concorda. - O meu também.

Ela o olha, estreitou os olhos, tinha acabado de lembrar de onde conhecia seu nome.

- Eu conheço o nome Malfoy. Seu pai trabalha no Ministério, não é mesmo?

- Sim. - Ele concorda, orgulhoso. - E o seu?

- O meu também. Meu pai já falou sobre seu pai, parece que eles são amigos, ou companheiros, no mínimo.

- Que coincidência! Talvez nós possamos ser amigos também.

Ah, como se Aurora fosse bobinha...

Ela sabia que Draco não estava tão interessado em amizade nenhuma. Não era sobre amigos, e sim sobre parcerias.

Contatos são importantes, desde sempre, e Aurora sabia disso. Para fazer seu nome crescer, ela mesma tinha que se aliar a nomes poderosos, pessoas influentes, alguém que pudesse a oferecer suporte quando precisasse, e é claro, alguém que estivesse disposto a segui-la.

Draco, um Malfoy, seria perfeito para isso.

- Eu adoraria!

E sorrindo, ambos se separaram, indo cada um para sua cama, achando que tinham feito uma aliança poderosa, mal sabendo que aquilo seria bem mais do que isso.

O futuro realmente tinha maneiras estranhas de unir pessoas.

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Oi pessoal!

Esse livro vai ser mais detalhado do que o meu ultimo, como devem perceber por esse capitulo, estamos no primeiro ano de Hogwarts, e vamos passar por cada ano juntos. Claro que não vou reescrever cada evento que aconteceu, mas vou passar pelos mais importantes. Ou seja, esse livro vai ser mais longo do que meu ultimo.

Lembrem de curtir e comentar!