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O resto da noite foi de conversinhas animadas e um banquete incrível, aonde Pansy não perdeu tempo nenhum, foi ligeira para o meio dos meninos de Durmstrang dar "boas vindas" a eles, segundo ela, ela só queria ser bem educada.

Acabou que Beauxbatons ficou hospedada com Corvinal, e Durmstrang foi recebida na Sonserina, o que animou todos eles, que estavam se coçando para arranjar um jeito de falar com Victor Krum.

No outro dia, Hogwarts ainda tinha aula, os convidados estavam tendo aula com seus diretores em algum lugar, enquanto eles foram para suas aulas normalmente. Claro que, a aula tão esperada, era do professor novo.

- E mais um professor de DCAT! - Pansy exclama, se espreguiçando a entrar na sala de aula. - Vamos começar a fazes apostas, que acham que vai fazer esse cair fora esse ano?

- Vai que ele fica. - Blasio comenta.

- Sem chances! - Aurora da risada. - O cargo é amaldiçoado, ninguém dura mais que um ano.

- Aposto que ele vai surtar. - Draco se joga em uma cadeira. - Dizem que ele é todo paranoico, acha que esta sendo seguido. Eu digo que ele vai ter um surto desses aqui e pede pra sair.

- É uma boa. - Aurora se senta ao lado dele, sendo recebida pelo braço de Draco que descansou ao redor de seus ombros. - Vamos aprender tudo o que pudermos dele então, aposto que ele tem um monte de coisas para ensinar, sendo ex Auror.

O pessoal da Grifinoria chegou rapidamente, e não muito tempo depois, ouviram a porta sendo aberta e fechada com força, o professor estava na sala.

Ele andava de um jeito forte, tinha perdido uma perna em uma luta, tinha perdido também um pedaço do nariz, e um olho, que agora era de vidro, azul bem vivo que girava para todos os cantos, até mesmo para dentro de sua cabeça.

- Silencio! - Ele mandou, mesmo que a classe estivesse quieta. - Meu nome é Alastor Moody, mais conhecido como Olho-Tonto Moody, mas aqui irão me chamar de Professor Moody. Estou aqui por que Dumbledore me pediu para estar, fim de historia e nada mais! - Ele se virou para a classe, os olhando. - Estou aqui para ensinar a arte de se defender das coisas mais perigosas que tem lá fora, as magias mais fortes e mais perigosas, dos bruxos mais insanos e fortes que possam imaginar. Eu vi eles com meus próprios olhos, e prendi todos o que vi. Nas nossas aulas iremos aprender sobre isto. - Ele se virou, escrevendo na lousa. - Tem que aprender como atacar, como se defender, como salvar suas vidas... Tem que arranjar um lugar melhor para colocar seu chiclete que não seja debaixo da carteira, Senhor Finnegan!

Todos olharam para trás no mesmo momento, lá no fundo, Finnegan estava congelado, a mão embaixo da carteira no meio da tentativa de colar o chiclete ali.

- Ele consegue ver por detrás da cabeça também? - Ele ofega.

- Sim, e consigo te ouvir também! - Se virou, atirando um giz que cortou pela sala, fazendo o garoto se abaixar.

- Isso é incrível. - Aurora ofega.

- Agora vamos para a aula. - Moody apontou para a lousa, aonde tinha escrito. - "Maldições Imperdoáveis". Alguém aqui sabe o que são?

As mãos de Aurora e Hermione voaram no ar no mesmo momento.

- Senhorita Granger.

- Desgraçada. - Aurora resmungou.

- As Maldições Imperdoáveis, são três senhor, são imperdoáveis por que se usar qualquer um delas, vai direto para...

- Azkaban, isso mesmo! - Ele completa rapidamente. - A prisão dos bruxos, o pior lugar que vão poder pensar em visitar. Muito bem senhorita Granger, me disseram de você, a bruxa mais inteligente de sua idade.

- Nem fodendo. - Aurora se ofende.

- Relaxa, se ele te conhecer muda de ideia. - Draco pede baixinho.

- Alguém aqui pode me dizer mais sobre as Maldições?

Desta vez a mão de Aurora voou mais rápido no ar, chamando atenção antes da de Hermione. O professor estreitou o olho bom para ela, o de vidro parou nela também.

- Senhorita Slytherin, claro. Pode falar.

- As Maldições Imperdoáveis nem sempre foram Imperdoáveis, na verdade, quando a caça as bruxas existiam elas eram muito usadas. - Ela contou. - Quando um trouxa via algo que não devia os bruxos podiam os controlar, se algum bruxo fosse sequestrado pela igreja trouxa eles podiam torturar os trouxas para descobrir aonde o bruxo estava sendo preso, e é claro, quando atacados, a maldição da morte era muito usada. Quando a caça as bruxas acabou, o Ministério proibiu as maldições de serem usadas para o controle delas, e é claro, nas escolas existe feitiços para saber se usarmos alguma destas Maldições, se usarmos aqui dentro o diretor saberá aonde e exatamente quando.

- Exelente! - Ele exclama, animado. - Muito bom mesmo, Slytherin! Não me surpreende ser da família de Salazar, uma mente incrível para fatos históricos. Salazar era um homem de inteligência superior a todos ao redor, vejo que foi passado de família, muito bom.

Os olhos de Aurora brilharam em orgulho, seus olhos serpentearam pelo lugar até acharem Hermione, ela estava a olhando. Deu um sorrisinho de lado, maldoso e vulgar a menina, que fechou a cara na hora e virou, extremamente irritada.

- Eu disse. - Draco se inclinou, sussurrando no ouvido de Aurora. - Brilhante Aurora!

Ela sorriu, animada, e o resto da aula foi só coisa boa.

Eles falaram as três Maldições Imperdoáveis, e o professor, acreditem ou não, mostrou cada uma delas bem ali mesmo. Aumentou uma aranha para que fique grande o bastante para todos da sala verem bem.

- Como a senhorita Slytherin disse, qualquer Maldição Imperdoável é noticiada para o diretor imediatamente. Que fique claro que Dumbledore sabe o que eu estou fazendo aqui. Imperio!

E a aranha estava em seu controle. Aurora soltou um ofego animado, ela estava muito impressionada. Tudo o que o professor mandava, a aranha obedecia. E então, Crucio, fez o animal se contorcer de dor, um gritinho agudo cortou por toda a sala. E então, o fim, a morte, Avada Kedavra fez a aranha cair morta na mesa de Hermione.

- Esta é a mais difícil das Maldições, se querem saber. Para se fazer uma delas não é sobre poder, é sobre desejo, você precisa desejar muito fazer isso. - Moody diz. - Existe uma pessoa somente que sobreviveu a maldição da morte, e ela esta nesta sala agora.

Os olhos estavam em Harry Potter, todos os olhos estavam em Harry Potter. A todo o caso, Neville Longbottom estava suando frio por tudo aquilo, e rapidamente saiu dali, nervoso. Todos olharam ele correr para fora da sala, e Aurora sentia que tinha que fazer algo.

- Vou atrás dele. - Ela disse a Draco.

- Serio? Pra que?

- Por que ninguém que se diz amigo dele esta indo, e ele claramente precisa de um amigo agora. Te vejo no almoço? Ainda temos nossa aposta pra marcar.

- Ok. - Ele da um sorrisinho.

Aurora estala um beijinho nos lábios de Draco, as poucas pessoas que viram ficaram com os olhos arregalados, mas Aurora nem percebeu, agarrou suas coisas e saiu correndo dali também, indo atrás de Neville.

A aula mal continuou depois disso.

🐉

Oi pessoal!
Vocês gostam da amizade da Aurora com o Neville?
Lembrem de curtir e comentar.

Slytherin Heir - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora