Slytherin Heir - Draco Malfoy

By HelloHelo33

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Pela primeira vez em séculos o nome Slytherin foi ouvido mais uma vez. Uma das famílias mais antigas, uma fam... More

Prólogo
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Fim do Primeiro Livro.

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By HelloHelo33

Aurora ainda estava com um pezinho atrás em tirar a venda de Salazar, mas algo nela dizia para confiar, e foi o que ela fez, confiou no sexto sentido, e assim que Salazar foi para o chão, Aurora desamarrou sua venda.

- Uou! Uou! Ta fazendo o que? - Oliver exclama, fechando os olhos no mesmo momento, assim como os outros.

- Ele não vai nos olhar nos olhos, só vai explorar o lugar. - Ela diz, olhando somente para a calda de Salazar. - Pode ir explorar, nós estaremos sempre aqui, cuidado quando for olhar para nós.

Salazar sibila animado, então, sem olhar para os humanos, ele saiu animado para explorar a Câmara. Aurora pode ver ele parando alguns segundo no imenso Basilisco morto que estava ali, mas não pareceu ligar, voltou a rastejar. Aurora não se preocupou, a frieza da cobra o fazia indiferente ao corpo morto.

- Vamos começar! - Aurora se anima.

- Nós conversamos, e achamos que o melhor para começarmos é feitiços de proteção. - Draco diz. - E depois, passamos para resistência.

- Como faremos resistência? - Aurora se interessa.

- Um tenta enfeitiçar o outro e vamos ver o quão forte somos para nos manter firmes. E combinamos que Oliver não pode enfeitiçar a Pansy, por que ela acha que ele vai zuar com ela.

- Ele vai. - Pansy garante.

- Eu vou. - Oliver da de ombros.

- Ok, vamos começar. - Aurora se anima.

Começaram praticando feitiços que já conheciam, e logo pegaram os livros de Salazar na biblioteca, usando como base para praticar feitiços novos. Puderam sentir que era bem mais difícil do que pensavam que seria, controlar cada feitiço daquele era um pesadelo, e logo eles podiam ver o por que Salazar escolheu um lugar tão reservado e protegido para ensinar magia pesada.

Pedaços do chão estavam machucados no fim, algumas cobrinhas de gesso nas paredes tinham sido destruídas e reconstruídas, e a água ao redor realmente ajudava, já que os feitiços que caiam ali faziam ondas largas e eles tinham que se proteger delas, praticando reflexos e feitiços de proteção, mesmo sem querer e na marra.

Não tinham ideia de quanto tempo eles ficaram ali, mas continuaram puxando a si mesmos ate estarem cansados de mais para continuar. Podiam sentir todos seus músculos doendo, suas cabeças doendo, e os livros de feitiços de Salazar estavam abertos e espalhados em um canto do lugar. Tinham passado horas ali, treinando todo o tipo de feitiço que conseguiam colocar seus olhos na formula nos livros.

- Ok, por favor, chega! - Pansy exclamou, muito cansada. - Uma pausa!

Todos concordaram. Eles caíram de joelhos ali, deitando no chão gelado e molhado. Suas capas negras começaram a ficar encharcadas de água pelo chão molhado, o frio já chegava a suas espinhas, mas eles não ligaram. Estavam tão cansados que não se moveram nem mesmo quando as cobras vieram ver o que estava acontecendo com eles.

Podiam sentir os corpos das cobras deslizando sobre seus pés, se movendo ao redor deles, mas a este ponto eles não estavam nem ai. Aurora sentiu o corpo mais pesado passando por cima de sua barriga, se enrolando ali:

- A senhora esta bem?

- Estou bem, Salazar, só estamos cansados. Foi um treino e tanto.

- Nós vimos. Por que treinam tanto?

- Coisas lá fora estão ficando cada vez mais perigosas, só queremos estar preparados.

- As cobras me contaram sobre o bruxo ofidioglota... O Lorde das Trevas, sobre o que ouve no passado. As cobras sabem muito sobre o passado.

- Aposto que sabem, elas estavam la fora ate pouco tempo. - Esticou a mão, deslizando seus dedos pelo Basilisco. - O que achou sobre?

- Me parece estranho, não entendi muito bem sobre o por que ele fez tudo aquilo.

- Poder. É sempre sobre poder.

- Pra vocês também?

- É diferente. Ele queria poder o bastante para dominar o mundo, nós queremos poder o bastante para sermos livres.

A ideia soou bem ao Basilisco, que se sentiu mais confortável ali com Aurora.

- Por que não nos colocam para lutar? - Salazar pergunta. - As cobras me disseram que o último Basilisco que estava aqui foi usado como arma.

- Você não é uma arma pra mim. - Aurora disse, muito firme. - Você é muito poderoso, Salazar, mas eu não quero dizer que sou poderosa por que uso você. Quero dizer que sou poderosa por mim mesma. Se eu usar você pra conquistar meus desejos, como eu posso dizer que sou melhor do último?

Salazar prestou muita atenção em cada palavra de Aurora. Lambeu o ar, sibilando em seu pensamento, encostou a cabeça contra as pernas de Aurora, fechou os olhos tranquilamente, descansando com a garota ali. Ele se sentia muito confortável com ela.

Quando estavam mais descansados ali, os cinco amigos decidiram que era hora de irem descansar de verdade, em suas camas. Aurora recolocou a venda no Basilisco, e levou ele e as outras cobras para a grande sala das cobras, fechou ali, então saiu do lugar com os amigos.

Quando saíram, andaram pelas masmorras e foram direto para o Salão Comunal, como o lugar ficava debaixo d'água não conseguiram dizer se o sol estava próximo de nascer, mas um relógio imenso ali mostrava que era quase cinco da manha.

- Melhor dormirmos o quanto conseguirmos, ainda temos aula amanha de manha. - Draco lembra.

So a ideia os vez suspirar desaminados, mas murmuraram boa noites, se despedindo, Aurora e Draco trocaram um selinho, e logo eles se separaram, subindo em escadas diferentes. Foram todos sorrateiros para seus dormitórios, tiraram as capas molhadas e jogaram de lado, caindo na cama, sujos e cansados, e o sono veio antes mesmo que eles pudessem pensar em algo a mais.

As aulas do dia que se seguiu foram talvez as mais cansativas que eles já tiveram em suas vidas, mas mesmo assim, a ambição que eles tinham era maior, e era de sabedoria popular que quando um Sonserino colocava algo na cabeça, ele iria fazer de tudo para conseguir chegar em seu gol. O gol dos cinco amigos era serem os mais poderosos de suas linhagens, tão poderosos que ate os maiores bruxos iriam os reconhecer, e um dia, quando o tempo em que seus pais tentassem algo contra eles, todos estariam prontos para se defender e serem levados a sério até o final.

Com aquele pensamento, eles se obrigaram a prestar atenção em cada aula, cada detalhe, e deixavam de lado seu sono regulado para voltar para a Câmara Secreta e treinar ainda mais. Esta rotina se esticou por dias e dias sem fim e cansativos, ate o momento em que nenhum deles conseguia mais seguir, e se obrigaram a tirar um merecido dia de folga do treinamento.

Aurora e Draco estavam no jardim juntos, em um dos banquinhos perto de umas arvores e flores, estavam passando um tempinho juntos, sozinhos, como casal, tomar um sol, coisa que eles não faziam desde que começaram o treino, duas semanas atrás. E mesmo naquele momento, as ideias sobre o que podiam fazer para serem mais fortes ainda rodavam em suas mentes sem descanso completo.

- Eu tenho uma ideia. - Draco respira fundo, a olhando. - Não sei bem se você vai gostar.

Aurora estreita os olhos:

- Da última vez que eu ouvi isso eu joguei uma pessoa no Lago Negro, melhor tomar cuidado com o que vai me propor.

- Não! Não é nada ruim! - Draco a garante. - Bem, eu acho que não.

- Bem, pode falar. - Ela fica de lado no banco, o olhando.

- Eu estava pensando, e acho que eu sei um jeito de deixar nossos pais um pouco mais mansos. - Segurou as mãos de Aurora sobre seu colo. - Podemos contar que estamos juntos. Nossos pais querem nos juntar com famílias poderosas e tudo mais, e mesmo que este não seja o motivo de estarmos juntos, podemos contar e eles vão pensar nisso. Aposto que eles vão gostar.

- Eu aposto que sim, tudo o que eles querem é que a gente se arranje em famílias com poder. - Aurora da um sorrisinho, gostando da ideia. - Podemos marcar um jantar em casa, contar de um jeito formal e pomposo, do jeito que eles sonham. Se isso não os deixar calmos, não acho que nada vai os deixar.

- Então você topa? - Ele da um sorrisinho.

- Topo, claro! Já estamos juntos assumidos aqui na escola, não vai demorar nadinha para que o pessoal comente com os pais e a noticia começar a rolar. - Da um sorrisinho. - Melhor controlarmos isso do nosso jeito.

- Perfeito! - Ele passa um braço pelos ombros de Aurora, a trazendo para mais perto. - Vamos mandar uma carta pra eles, pra eles marcarem um dia das ferias.

- Ótimo!

Ela se anima, se aconchegando ao ombro de Draco, pensando que depois que seus pais souberem sobre eles, não haviam chance nenhuma de que eles fossem tentar algo contra os dois, pelo menos ela achava que não.

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