Slytherin Heir - Draco Malfoy

By HelloHelo33

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Pela primeira vez em séculos o nome Slytherin foi ouvido mais uma vez. Uma das famílias mais antigas, uma fam... More

Prólogo
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Fim do Primeiro Livro.

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Aurora tinha passado as ferias em seu canto, seus pais estavam estranhos com ela, e o clima na casa estava muito estranho. Pelas cartas de seus amigos, as outras famílias também não estavam nada felizes com o que tinha acontecido.

De qualquer jeito, daquele ano Aurora não tinha arrependimentos. Tinha feito o que achava melhor, tinha salvado a menina Weasley e provado sua inocência. Sua consciência era a única que concordava com ela, então pelas ferias Aurora preferiu ficar mais sozinha no tempo possível.

Naquele ano, porem, a casa Slytherin seria a sede da festa de contatos, e seria feita alguns dias antes de voltarem para Hogwarts. Com saudades dos amigos, Aurora mandava cartas animadamente para eles, garantindo que todos estariam lá.

Mesmo com a péssima convivência com os pais naquelas ferias, quando se tratava da festa de contatos ate mesmo Aurora decidiu participar. Ela se juntou timidamente a sua mãe, que a recebeu para prepararem decorações e pensar sobre comidas. Dante estava muito animado, aquela seria a chance da falar com os pais dos amigos de Aurora sobre o ocorrido do ano passado pessoalmente, e é claro, naquele ano eles tinham um quesito a mais que eles juravam que seus filhos não tinham ideia sobre.

Ah, que erro.

Logo o dia da festa chegou, e Aurora finalmente se sentia animada pela primeira vez por todas as suas ferias. Tomou um banho de espumas e arrumou seu cabelo, vestiu um vestido prateado brilhante, decotado e vindo ate os joelhos, colocou uma blusa larga de pele clara, cheia de pelinhos, não a deixou em seus ombros, mas casualmente em seus cotovelos. Sua maquiagem era leve, e logo ela corria com seus saltinhos para o térreo, aonde encontrou seus pais.

Dante vestia um terno negro, e Tereza tinha um vestido verde justinho. Eles deram uma olhada em Aurora, concordaram.

- Os convidados estão chegando. - Dante avisou.

E logo, os elfos domésticos abriram as portas da frente da mansão, deixando entrar os convidados. Eram varias e varias famílias de bruxos, muito antigas e poderosas, todos trazendo seus herdeiros e convidados especiais. A família Slyntherin sorriu, fingindo que nada além de felicidade se passava por aquela casa.

- Bem vindos, todos! - Dante exclamou, quando todos já estavam dentro. - Bem vindos a Festa de Contatos anual, é um prazer imenso tê-los todos em minha casa, casa de meus ancestrais. Espero que todos tenham um dia maravilhoso, e a noite, teremos nosso baile. Divirtam-se!

E com a deixa, um grupo de músicos começou a tocar, uma musica calma e ambiente. Os convidados começaram a andar por ai, enquanto os elfos domésticos passavam com bandejas de bebidas e petiscos.

- Se espalhem, e lembrem de sorrir. - Dante manda.

Aurora revira os olhos, mas se vira antes que o pai possa ver o que ela fez. Começou a andar, e logo encontrou seus amigos.

As ferias tinham feito milagres para todos eles, Pansy tinha ganhado curvas, e seus olhos brilhantes estavam ainda mais espertos, com um sorrisinho de lado para as pessoas. Os meninos tinham crescido mais do que Aurora tinha esperado, principalmente Blasio, que parecia mais musculoso também.

Os garotos vestiam ternos negros que cabiam tão perfeitamente que Aurora sabia que foram feitos a medida, enquanto Pansy vestia um vestido negro soltinho e conservador, aonde ela não parecia estar tão feliz assim, mas Aurora achava que ela estava linda.

- Olha só pra vocês! - Exclamou sorrindo, chamando a atenção deles. - Estão lindos!

- Uau. - Draco murmura.

- Oi! - Pansy corre para a amiga, dando um abraço, elas estavam se correspondendo mais vezes desde o ano passado. - Uau, você esta maravilhosa!

- Você também!

- Eu? Nisso? Minha mãe quis obrigar eu e o Oliver a usarmos trajes conservadores, ela achou que vocês iriam preferir.

- Meu pai com toda a certeza vai, já eu e minha mãe não ligamos muito. - Sorri. - Mas mesmo assim, esta muito bonita. E olha vocês! Meninos, vocês estão incríveis.

- O traje a rigor caiu bem em mim. - Oliver sorri satisfeito, o terno era em um azul escuro, quase preto, e ate sua gravata borboleta parecia cair perfeitamente nele.

- Você esta... - Draco não conseguiu terminar, não achou um final.

- Maravilhosa! - Blasio termina, ajudando o amigo. - Você esta maravilhosa.

- Obrigada. - Ela sorri. - Vamos caminhar um pouco? Não passei meu mês todo planejando as coisas pra ficarmos parados aqui.

E sem esperar por uma resposta, ela enlaça um braço no de Draco e outro em Blasio, os arrastando dali, enquanto Pansy e Oliver vinham ao lado juntos.

- Me diga que suas ferias foram tão ruins quanto as nossas. - Blasio pede.

- As nossas foram. - Oliver diz. - Nosso pai quis matar eu e Pansy quando descobriu que estivemos metidos no lance da Câmara.

- E eu nem estava metida nisso. - Pansy revirou os olhos.

- O meu também, nunca pensei que meu pai levasse isso tão ao pé da letra. Ok, Salazar fez o lugar, não quer dizer que podemos deixar o povo morrer lá dentro. - Aurora revirou os olhos.

- Acho que meu pai foi o pior. - Draco diz. - Ele esta bravo comigo ate agora. Eu sabia que ele estava tentando se livrar de umas coisas da casa, por conta das batidas do Ministério a procura de itens das trevas, mas nunca achei que ele fosse colocar um diário do Lorde no meio das coisas da Weasley. A maioria ele vendeu no Borgin & Burkes, eu ate fui com ele uma vez.

Aurora e os amigos seguiram pelo campo. Ali estava arrumado com as estatuas, chafarizes, as flores, varias mesinhas brancas com guarda-sol encima, e longos bancos de mármore. A todo o caso, Aurora os guiou ao entorno da mansão.

- Aonde estamos indo? - Pansy perguntou.

- Minha parte preferida da casa, depois do meu quarto, claro.

Logo eles puderam ver, atrás da mansão se estendia o mar, havia uma passarela que dava para alguns barcos, e alguns bancos de mármore por ela, para pessoas poderem apreciar a vista. Mais para o fundo, ainda dando a volta na mansão, de encontro com o mar, havia praia e logo depois da floresta, densa e infinita aos seus olhos.

- Uau! - Blasio olhou envolta. - Salazar realmente era um homem que gostava de apreciar a vista, não é por menos que ele quis dar visão para o Lago Negro lá na escola.

- Pois é. - Aurora concordou, uma risadinha. - E Salazar nasceu em uma casa no pântano, aonde haviam muitas cobras. Por isso a floresta ali, aonde ele pode achar mais cobras, e o mar aqui, pelas cobras d'água. Não é tão comum, mas as vezes aparece. Vamos nos sentar.

Eles foram ate um banco, se sentaram todos, vendo o mar e os barcos.

- Tenho algo a contar. - Draco suspira.

- O que é? - Aurora o olha.

- Ouvi uma conversa do meu pai com minha mãe, esses dias atrás... - Ele respira fundo. - Meu pai acha que há sinais do Lorde das Trevas, sinais de sua volta, de onde ele esta. Meu pai não sabe bem, não tem certeza, ele acha que esta perto, mas não sabe bem aonde.

- Uou! - Aurora pulou de pé, olhando o menino. - Eles acham que Lord Voldemort esta voltando? Como? Ele não tinha perdido os poderes quando atacou o Potter?

- Mas ele é um grande mago, aposto que tem um jeito de ele recuperar os poderes se ele quisesse. - Blasio lembra.

- E alguém ajudasse ele. - Oliver completa. - Ele não chamou os Comensais, sei que não.

- Sei que não chamou. - Draco o olha. - Não acho que ele esteja poderoso o bastante nem mesmo para chamar alguém. Mas vale lembrar que no primeiro ano ele estava na cabeça do professor, e no ano passado ele quase voltou usando um livro. Qual a garantia que ele só tinha esses dois truques? Qual a garantia de que ele não tem mais alguns truques na manga?

Todos eles ficaram em silencio, pensando. Aurora abraçou o corpo magro, se protegendo da brisa do mar, puxou um pouco mais a blusa.

- Seu pai vai atrás dele? - Aurora quis saber.
Não era segredo para eles que suas famílias estavam aliadas a Voldemort, não tinha nem por que fazer suspense sendo que eles todos sabiam disso. A família de Aurora era a única que não tinha a marca, por que se mudaram tarde de mais para conseguir uma, mesmo assim, eles eram apoiadores das ideias, do mesmo modo que todos os outros eram.

- Não. - Draco suspira, olhando a menina, estava meio distraído com ela ali. - Meu pai diz que ele não tem provas o bastante para o fazer seguir.

Mais uma vez, o silencio, mas isso não foi problema para Draco, que ainda observava Aurora.

Ela estava realmente muito bonita, com o vestido prateado brilhante contra o sol, as pernas esguias pareciam desenhadas como uma das estatuas da casa, e com o salto prateado de bico fico e peito aberto só ficava ainda mais parecido. Os cabelos negros ainda estavam curtos, tinham crescido um pouco, mas Aurora os mantinha acima dos ombros, com uma franja reta. Os olhos azuis pareciam mais claros contra a luz do sol, refletindo o mar.

Ele curvou um pouco a cabeça, reparando talvez pela primeira vez em sua vida que Aurora realmente era muito, muito bonita mesmo.

- Desculpe, meu vestido esta cegando você?

Ele arregalou os olhos, corando:

- Que? - Se alarmou.

- Minha mãe falou que ele é brilhoso de mais, e no sol parece mais ainda. - Ela disse. - Esta brilhando no seu olho, estou cegando você?

- Ah, não, esta tudo bem. - Ele limpa a garganta, os outros amigos estavam olhando para ele, esperando que ele diga uma desculpa esfarrapada que acabe logo com isso. - Mas o vestido é muito bonito mesmo.

- Obrigada! - Ela sorri, feliz. - Você esta maravilhoso também!

Draco da um sorrisinho, decidindo ignorar os amigos e virando para olhar o mar.

Na mente de Draco, ele se perguntava "como é que nunca tinha reparado que Aurora era tão bonita assim?"

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Oi pessoal!
Entramos no terceiro ano, vou começar q adicionar umas pitadinhas de romance aqui e ali agora, prontas?
Lembrem de curtir e comentar!

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