APOLO FERRARI

By MarySousa192

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(EM REVISÃO) Ele: Um Federal que faz antes de falar. Mestre em dar ordens. Adora um bom desafio. É um perigo... More

Sinopse:
Dia 1 / Tremell
Dia 1 / Ferrari
Festa
Primeiras impressões
Mais tarde
Mais tarde II
Mais tarde III
Mais tarde IV
Bônus
Pendências
O contato
Diferenças
Boate
Boate II
Dia 22
Distância
Acontecimentos
A noite.
A noite II
Acordos e Rompimentos
Busca
Busca II
Busca III
Busca IV
Busca V
Busca VI
Busca VII
Busca VIII
Aceitação
Seguinte
Seguinte II
Amor?
Adiante
Adiante II
Adiante III
Adiante IV
Adiante V
Fim de noite
Evento
Evento II
Evento III
Evento IV
Evento V
Evento VI
Noite e Dia I
Noite e Dia II
Sem ação
Sem ação II
Especial 10K - Sem Ação III
Especial 10K - Pro ou Re - gresso?
Especial 10K - Festa Surpresa
Festa Surpresa II
Festa Surpresa III
Fim de festa
Dê um tempo
Dê um tempo II
Desavenças
Desavenças II
Desavenças III
Traição?
Traição? II
A casa caiu.
Cartas na mesa
Cartada
Amor
Fogo no parquinho?
Fogo no parquinho!!!
O sol está prestes a nascer!!!
Por um triz
ESPECIAL 20K - Corda Bamba!
ESPECIAL 20K - Corda Bamba II.
Fique aqui
O que sinto
O Deus do Sol
O Deus do Sol II
"Você é Grande!"
"Multiplicamos"
Despedida
Para sempre!
Lua de Mel
A vida
Eternamente
AVISO - LIVRO ALEXANDRE

Pendências II

40.9K 3.3K 1.3K
By MarySousa192

APOLO:

Quando realmente confirmo ser uma perseguição dupla, pego o celular, ligo para Alexandre e coloco no viva-voz.

-Fala Polinho. Já está com saudades? - disse quando atendeu.

-Depois eu te mostro o Polinho. Por acaso a princesinha está afim de se divertir? - pergunto.

-Qual a gravidade? - pergunta Alexandre já com tom sério.

-Código amarelo. - respondo.

-Me explique a situação. - pede Alexandre.

-Dois carros. Suponho que tenha três ou quatro homens em cada. Não há ataque, nem bloqueio. Só perseguição. Estou indo em direção a avenida que dá acesso para a saída da cidade.

-Certo. Consigo chegar aí com a minha equipe em 20 minutos. Enrole eles. Fala com o Léo e pede para ele fazer contato com meus homens. - disse Alexandre.

-Você tem 15 minutos. Vou parar numa lanchonete do posto logo a frente. E o Léo não está aqui. - falei.

-Porra Apolo, você saiu sem escolta! Depois reclama de mim, seu caralho! - berrou Alexandre

-Não precisa ficar nervosa princesinha, depois eu te dou um absorvente, tô vendo que o seu ciclo  vai começar. - falei sério só para irritá-lo.

-Vai se foder! Vou pedir pra Saulo ativar o rastreador do seu carro. Enrola eles na porra desse posto. Come tempo. Vê se não vai atacar sozinho, se controla até eu chegar. - falou

-Você tem 14 minutos para chegar, se demorar mais que isso eu avanço sozinho. Venha logo e traga reforço.

-Eu já estou de saída, mas preciso de mais tempo Apolo. Você está distante, cacete! - falou ele.

-Se vira princesinha! - falei

-Você é de foder o juízo, Apolo. Puta que pariu! - falou Alexandre com raiva.

-13 minutos princesa! - falei e desliguei.

Entro na avenida que dá acesso para a saída da cidade e avisto o posto de gasolina logo a frente. Reduzo a velocidade e paro o carro ao lado da lanchonete do posto. 

Recolho o celular e as chaves do carro e dou uma rápida conferida no retrovisor. Os carros estão parados do outro lado, mantendo certa distância.

Desço do carro normalmente e entro na lanchonete sem pressa alguma. Pego uma lata de energético e levo até o caixa. Chegando lá a moça do caixa pergunta com um sorriso sugestivo:

-Deseja mais alguma coisa? 

-Não, obrigado! - respondo sabendo muito bem o que ELA deseja.

Depois de pagar, pego o energético e fico na porta da lanchonete conversando com o segurança de lá. Os carros continuam parados lá e percebo que uma luz sai de um deles. É um flash, estão fotografando. Finjo não notar e continuo conversando com o segurança.

Confiro o relógio e se passaram dez minutos. Continuo lá disfarçando, até que dois minutos depois Alexandre manda a mensagem que eu queria ver: "Estamos a postos".

Despeço-me do segurança, entro no carro e sigo o percurso da avenida. Poucos metros depois da saída da cidade, avisto um corte de luz numa moto parada. É Alexandre. 

Então faço a monobra com o carro, colocando ele lateralmente na pista e bloqueio a passagem. A equipe de Alexandre vem no mesmo instante e posiciona-se ao meu lado. Os carros que me seguiam freiam bruscamente e ficam cercados pelos outros homens que trancam a passagem por trás deles.

Pego minha arma debaixo do banco e desço do carro. Vou em direção ao primeiro carro e paro ao lado do motorista.

-DESCE DO CARRO! - grito com ele que apenas finge não me ouvir. Pego o cabo da arma e quebro o vidro da janela com tudo. Em seguida destravo a porta e puxo o maldito de dentro do carro. Enquanto isso a equipe vai rendendo os outros caras que estavam no banco de trás.

Pressiono o infeliz contra o carro e vejo que não está armado. Ele não tenta me atacar e muito menos sabe se defender, pois não demonstrou nenhum treinamento. 

-Quem é você? - pergunto

-Ninguém! - Responde o homem

-Certo Ninguém, porque estava me seguindo? - pergunto, mas ele não responde.

Como meu humor já não estava dos melhores, aponto a minha arma para a sua cabeça e pergunto:

-QUEM MANDOU VOCÊ ME SEGUIR, RESPONDE!

-Eu… eu não sei direito. - falou o homem trêmulo.

-ENTÃO ME DIZ O QUE VOCÊ SABE CACETE! - gritei mais uma vez

-Os homens do outro carro ofereceram dinheiro, muito dinheiro pra gente fotografar e filmar você. Mas eu não sei de quem são as ordens. Eu sou só um fotógrafo e os que estavam comigo no carro são da minha equipe. Por favor, não faça nada com a gente. Por favor! - falou desesperado e com medo.

Esse fotógrafo não sabia no que estava se metendo. Foi contratado para um serviço que considerava aparentemente normal.

-Alexandre, tira os homens do outro carro! - falei para meu irmão.

-Estamos tentando, mas esse carro é blindado e os filhos da puta aparentemente não querem descer. - respondeu Alexandre.

Então soltei o fotógrafo e fui em direção ao segundo carro. Disparei contra os dois pneus dianteiros, impossibilitando a saída dos filhos da puta.

Eu já estava me posicionando ao lado da porta do motorista para tentar falar com o desgraçado, mas no mesmo instante ele e os outros abriram as portas e começaram cada um a atacar a equipe.

Esses aqui são treinados!

O motorista veio brincar comigo. Apontou uma pistola na minha direção, mas o desarmei antes, fazendo com que os disparos fossem efetuados pra cima. Tomei a arma do filho da mãe e ele veio no corpo a corpo.

Ele é bem treinado, mas ainda assim não conseguiu me render. O filho da puta tentou me golpear com um soco no rosto, mas desviei e em seguida dei um chute no no seu estômago, fazendo com que o infeliz caísse por cima do capô do carro. Ele ainda tentou levantar-se, mas dei um soco no seu rosto e virei o filho da mãe como uma marionete, para que ficasse de bruços no capô. Depois imobilizei seus braços e perguntei:

-QUEM ESTÁ COMANDANDO VOCÊS? - o infeliz não respondeu. Peguei sua cabeça, a levantei e em seguida a empurrei forte contra o metal quente do carro, fazendo o filho da mãe gritar. - RESPONDE PORRA!

O desgraçado só deu um sorrisinho sarcástico e continuou sem responder. Eu estava pronto pra espancar ele alí mesmo, mas Alexandre chegou e impediu-me.

-Não adianta, Apolo. Eles não falam. São treinados. - disse Alexandre me tirando de cima do infeliz e colocando um segurança no meu lugar.

Olhei ao redor e vi que os outros dois também estavam contidos pela equipe.

-Vou acionar a PF para que venham apreender e levar esses filhos da puta pra interrogatório. Temos algum ferido? - pergunto.

-Só um membro da equipe. Levou um tiro de raspão no braço, mas está bem. - Respondeu Alexandre.

-Que bom.

Depois que os federais levaram todos, inclusive os fotógrafos, fui escoltado por Alexandre e a equipe.

Quando chegamos na casa dos nossos pais, colocamos os veículos na garagem. Verifiquei o relógio e já eram mais de 17:00hrs. Desci do carro e Alexandre aproximou-se.

-O que deu em você pra sair sem escolta? - perguntou

-Estava resolvendo umas pendências e não necessitava de escolta. 

-Parece que necessitava sim. - falou Alexandre.

-Não enche Alexandre. Para com essa pose de bom moço, que o irresponsável da família é você! - Respondi

-Ahhh sou eu, pois não parece. Acho que você está querendo roubar meu cargo, Polinho. - respondeu debochando de mim

-Me chama dessa porra de novo pra você ver, Alexandre! 

-Calma irmãozinho - falou ele rindo da minha cara

-Para de falar no diminutivo, cacete! 

-Não fica irritadinho não, Polinho! - falou e saiu correndo. E eu fui atrás!

-Eu vou jogar você na plantação de cactos, seu infeliz! - falei correndo atrás dele

-QUANTOS ANOS VOCÊS TÊM? 5? - gritou Saulo saindo da porta da mansão.

Estava prestes a alcançar Alexandre quando ele grita:

- SOCORRO DONA ESTELA! SEU FILHO É MALUCO! 

-Vai apelar pra mamãe, infeliz? - pergunto já chegando perto dele.

-Que gritaria é essa? - pergunta nossa mãe, chegando com o nosso pai e Selena e assistindo o showzinho ao lado de Saulo.

Então Alexandre corre na direção deles e quando estava quase o pegando, ele agarra Selena e coloca na sua frente como escudo.

-ME SOLTA SEU DOIDO! - gritou Selena com ele.

Alexandre então joga Selena em cima de mim e corre novamente. Rapidamente jogo Selena pro lado, em cima de Saulo, e corro atrás dele novamente.

Alcanço Alexandre e começo a arrastá-lo em direção aos cactos do jardim.

-Tá na hora de ralar essa sua cara nos cactos, infeliz! - falei

Alexandre sorriu e quando estávamos chegando nos cactos ele me empurrou, tentando fazer com que eu caísse, mas eu o puxei novamente e ficamos nessa lutinha pra ver quem derrubava quem primeiro.

-MEUS CACTOS NÃO!!!! - gritou mamãe da porta da casa.

-Sério que a senhora está preocupada com os cactos, mãe? Esse ogro do seu filho quer danificar minha beleza de príncipe e a senhora se importando com esses cactos. - falou Alexandre e nesse momento eu quase consegui derrubá-lo nos benditos cactos, mas ele conseguiu se equilibrar.

-NÃO! CARLOS FAZ ALGUMA COISA COM ESSES MENINOS! VÃO DESTRUIR MEUS CACTOS!!! - gritou mamãe com nosso pai que, juntamente com Saulo e Selena, só fazia sorrir de toda aquela situação. 

-Ele vai deformar meu rosto perfeito, mamãe! Me ajuda dona Estela! - falou Alexandre fazendo draminha e arrancando gargalhadas dos nossos irmãos e pai.

-PAREM JÁ COM ISSO! EU ESTOU MANDANDO! SEUS FILHOS DE UMA LOUCA! - gritou nossa mãe vindo em nossa direção - APOLO SOLTA SEU IRMÃO! - mandou nossa mãe e eu soltei Alexandre que começou a sorrir da situação e logo depois eu também. - VOCÊS SÃO OUTROS LOUCOS, MEUS FILHOS! - falou nossa mãe.

Então caminhei até ela e a abracei sorrindo. Ela abraçou-me e depois deu tapa no meu braço e fez o mesmo com Alexandre. Estávamos caminhando para dentro da casa quando observo Alexandre e digo:

-Você colocou o colete a prova de balas por cima da camisa social? 

-Você não me deu tempo para colocar as roupas táticas, seu ogro. - respondeu ele olhando para o colete.

-A princesa precisava de tempo pra se maquiar, que pena. Da próxima vez eu dou mais. - falei sério, mas zombando da cara dele.

-Eu sei que você é doido pra dar mais pra mim, Polinho! - falou usando a minha frase com duplo sentido. 

-Ainda dá tempo de voltar e te jogar na porra dos cactos, Alexandre! - falei olhando pra ele.

-NOS MEUS CACTOS NÃO!!! - gritou nossa mãe atrás de nós, arrancando risadas de todos.

Depois expliquei para o restante da família tudo o que aconteceu na perseguição e escutei um monte por sair sem escolta, o que Alexandre fez questão de lembrar só para nossos pais brigarem comigo, essa porra parece que tem 5 anos de idade mesmo!

Em seguida subi para o meu quarto e tomei um bom banho. Depois procurei Selena pela casa e a encontrei na varanda que dava vista para todo o jardim e os portões da mansão.

-Você é minha terceira pendência de hoje. As duas primeiras não tiveram um desfecho amigável, mas eu quero que você tenha. Então facilita minha vida. - falei encostando-me no parapeito da varanda.

-Pode perguntar - disse ela.

-O que aconteceu? 

-Não aconteceu nada. - respondeu

-Então você estava caindo de bêbada por nada? - perguntei

-Eu não estava tão bêbada, Apolo! - falou ela e eu ergui uma sobrancelha fazendo cara de desconfiança. - Tudo bem, eu estava um pouco alterada, mas não aconteceu nada. - falou ela.

-Eu conheço você Selena. Você não é burra. Você bebe por diversão, para comemorar, você gosta da bagunça. Você não bebe pra ficar incapacitada, como estava ontem. Então o que aconteceu?

-Não aconteceu nada. É sério, não se preocupe. Eu só exagerei na dose ontem. Não vai acontecer de novo. - falou e me abraçou. Eu não estava convencido com aquilo, sei que ela esconde alguma coisa, mas não vou forçar nada. Então retribuí o abraço e perguntei:

-O que você estava arrastando no meu quarto?

-A sua cama! - falou ela sorrindo

-Porque estava arrastando a minha cama, criatura? 

-Porque aquela droga estava muito perto da porta do banheiro e eu sou acostumada com o meu quarto e não com o seu. Seu quarto é sem vida e bagunçado! - falou ela reclamando

-Imagina se você vê o quarto da minha casa. - falei

-Não quero nem pensar. Já basta o caos que é o quarto daqui! - falou ela

-Para de reclamar, porque foi ele que te serviu quando estava bêbada ontem, sua pirralha chata! - falei

-Não tem como não ser reclamona e chata, sou irmã de Apolo Ferrari! - falou ela revirando os olhos e em seguida sorriu da minha cara. Selena passou mais alguns minutos na varanda comigo e depois saiu.

Fiquei lá observando a paisagem e meus pensamentos caíram na morena atrevida. Aquela mulher me fez perder o eixo de vez. Não posso ficar com a mente vazia que de repente ela vem e invade a porra toda dos meus pensamentos.

Hoje me descontrolei totalmente quando  Silas falou dela, foi involuntário, eu queria esganar aquele desgraçado. 

Fui obrigado a tirar a atenção dos meus pensamentos para focar naquela mulher atrevida atravessando o jardim. Melissa estava caminhando em direção à garagem, deve ter terminado seu expediente agora. Não a vi depois que cheguei com Alexandre em casa, mas amanhã darei um jeito de topar com ela. Fiquei observando ela entrar no carro e sair da mansão, até que se perdesse de vista. 

Sou racional demais para negar que já não entendi tudo isso que vem ocorrendo comigo nesses dois dias. Essa mulher me perturba, ela me persegue nos meus pensamentos, ela me desafia, ela não se intimida, ela é linda e é teimosa pra caralho, mas eu já entendi: Eu a quero!

Não sei se por um dia, por um mês ou, quem sabe, até pra vida toda. Eu só sei que, nesse momento, eu quero essa mulher!

.

.

.

CONTINUA…

Terça-feira, 07•01•20.

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Esse Sr.Encrenca... Sei não viu!❤️









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