Noite e Dia I

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APOLO

A porra dessa noite só pode estar servindo para me matar de raiva! Melissa simplesmente saiu sem olhar pra trás e pegou uma maldita garrafa de vinho. Fui atrás dela passando por cima de quem estivesse na minha frente na porra desse evento lotado, mas quando a alcancei, ela fez o favor de se trancar no banheiro.

Inferno!

Tive que conversar um tempo até convencer a mulher de que aquela porra não era nada, nunca foi, Carolina nunca representou nada, mas agora parece estar querendo ser um tormento na minha vida, mas não vou permitir.

Melissa realmente não faz ideia do poder que, inconscientemente, ela conquistou sob mim com esse nariz empinado, desde que a vi naquela primeira noite. Essa mulher é diferente em tudo! Até no fato de me obrigar a lavar as mãos, porque toquei na outra. Não toquei naquela porra por querer, mas por obrigação, pra tirá-la de mim, cacete! Mas adiantaria falar isso pra ela? Óbvio que não! Então fui lavar as mãos.

Além de tudo isso, ainda fui prometido de uma surra se encostasse em outra, caralho! A mulher é brava e cheia de marra. Como se não bastasse, começou a tirar a roupa na minha frente e me proibiu de tocá-la, isso sim é um castigo, uma penitência, a porra de um crime! Começou a beber vinho na minha frente, a lamber e chupar a porra da garrafa, assim como fez com meu pau na minha casa, mulher bandida do caralho! Nunca odiei tanto uma garrafa na vida, como estava odiando aquela.

Depois de uma conversa cheia de provocações, consegui o que eu queria desde que a vi na porra do vestido, ataquei ela sem pena, explorei seu corpo, a beijei, cheirei, senti, ouvi seus gemidos e tudo mais o que eu tinha direito. Tirei aquela linha que ela chama de calcinha e guardei no bolso, afirmando que nem depois de ter sete palmos de terra na cara ela anda sem calcinha por aí, e não anda mesmo! Melissa ficou visivelmente tensa quando toquei no assunto, ela pareceu aflita, acho que já sentiu a dor de perder alguém, mas não perguntei nada, no momento certo ela falará. 

Continuei meu ataque e a tive para mim, com aquela bunda gostosa empinada, seus gemidos e seu olhar atrevido pelo reflexo do espelho, foi assim que vi a explosão de prazer dela para mim e assim que também explodi dentro dela.

Em seguida abracei a mulher dona dos meus desejos, pensamentos e sentimentos mais safados e profundos, fiquei com ela alí, aconchegada em meus braços como veio ao mundo. Isso sim é algo bem próximo do paraíso!

Depois a limpei, fiquei me organizando no banheiro. Ela fez um estrago bom em mim, mas eu a deixei pior. Quando terminei de organizar a camisa, escuto uma voz masculina na sala ao lado e rapidamente me movo até lá já puto com quem quer que tenha ousado entrar lá, a minha raiva aumentou mais ainda quando escutei o filho da puta se oferecendo para fechar a roupa de Melissa. Agora eu mato!

Suspeitei que tivesse ficado cego de tão puto que estava quando vi o maldito fotógrafo se insinuando para ela. Rapidamente fui até eles, subi o zíper do vestido e até tentei me controlar pelo máximo de tempo que consegui, assim como ela pediu, mas o desgraçado queria ofender ela na minha frente, é muita coragem. Minha vontade socar a cara dele até engolir os dentes era enorme, mas não sou covarde de espancar uma pessoa bêbada, mesmo que seja alguém como esse infeliz. O deixei avisado para manter distância dela e estava disposto a sair o mais rápido possível daquele inferno que ela chama de evento.

Mas ela aceitou? Claro que não! Resolveu soltar toda a porra do atrevimento que tinha dentro dela, botou o pé no chão e disse que só ia sair depois de se despedir de sei lá que caralho de asas! Me chamou de maluco na minha cara e ainda me deixou sozinho, puta que pariu! Quem é o outro ser humano no mundo que tem coragem de fazer isso comigo? Bom, apenas Selena, aquela pirralha de uma figa, mas Melissa é diferente, ela me tira do sério e simplesmente sai. Porra! É uma mulher corajosa e teimosa do caralho, e só faz isso, porque ela sabe que pode fazer. 

APOLO FERRARIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora