Meu Caveira (Concluído)

By Nicollyluiza00

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Um jovem policial que acabara de entrar para a equipe do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) dep... More

O início de uma nova era...
Cap. 01
Cap. 02
Cap. 03
Cap. 04
Cap. 05
Cap. 06
Cap. 07
Cap. 08
Cap. 09
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
Cap. 25
Cap. 26 (Bônus Nick e Pâmela - NiLa)
Cap. 27 (Bônus Nick e Pâmela - NiLa)
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
Cap. 32
Cap. 33
Cap. 34
Cap. 35
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Cap. 39
Cap. 40
Cap. 41
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
Cap. 46
Cap. 47
Cap. 48
Cap. 49
Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
Cap. 54
Cap. 55
Cap. 56
Cap. 57
Cap. 58 - Penúltimo Capítulo
Cap. 59 - Último capítulo
Prólogo
Livro 2

Cap. 42

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By Nicollyluiza00

A campanhia toca. Por um minuto eu pensei que ela tivesse me ligado na porta da minha casa para dar o bote. Mas...

— Sarah?! — Dou meu melhor sorriso.

— Bom, que eu saiba era aqui o meu ponto de destino às três da tarde, né? — Ela finge checar o número da casa de novo.

— Para de ser boba. Você está encharcada, entre.

Acabamos soltando algumas gargalhadas baixas. Segurei em sua cintura, encarando seus olhos escuros. Eu já estava com tanta saudade dela.

— Estava com saudades de mim?

O sorriso imenso que ela abriu me delirou.

— Como adivinhou?

— Ah, eu tenho os meus dons — risos.

Imediatamente eu já me vi colando meus lábios aos seus. De volta a sensação boa. Tivemos que ser rápidos, já que havia pessoas esperando por nós. Fechei a porta e voltei para a sala, mas, agora, com a Perita.

— Pessoal, essa é a Sarah. Sarah, essa é minha irmã, Thaíssa, e esses são meus melhores amigos, Mirella e Luís.

Mirella e Luís acenaram, sorrindo de orelha a orelha. Thaíssa e Sarah se cumprimentaram com um abraço apertado, como se tivessem se visto a um tempo, já. Começaram a falar de assuntos que eu nem conhecia, me deixando como uma interrogação.

— Nunca pensei que estaria vendo essa cena — risos.

— Desde o ensino médio, né? — Thaíssa questiona para a amiga.

— Sim.

— Por que não me falou que a pessoa que você estava ficando era o Cadu? — Ela, fingindo estar raivosa, pergunta.

— Porque até então você nunca tinha me dito que tinha um irmão gato assim — mostra língua e ri.

— Meu Deus, me tornei um objeto de valor — balanço a cabeça negativamente.

— Que isso, maninho, amamos você.

— Sei... Nossa, você ainda está ensopada — risos. — Já volto.

Caminhei até a lavanderia, que ficava dentro de casa mesmo, e peguei uma toalha branca que fica a disposição de alguém novo.

— Aqui está.

Envolvo a mesma na noivinha e recebo um sorriso sincero em troca.

— Que tal um filme? — Thaíssa se levanta do sofá animada.

— Bom, por mim... — assinto.

— Por mim também.

Decidimos colocar um filme de ação qualquer disponível na internet.

— É mentira — risos. — Um policial não faz isso em situações como essa.

...

— Cara, eu estou dizendo, não tem como fazer isso com uma criança e uma mãe em momentos assim.

...

— Mas...

— CHEGA! Não dá para assistir filme de ação policial com um policial — Thaíssa começa a rir de desespero.

— Ué, eu só estou dizendo.

— Tudo bem, meu amor, mas no filme tudo muda — risos.

— Vamos tirar uma foto? — Mudo de assunto.

— Claro — Luís responde de imediato.

Assim que entrei na câmera do celular e posicionei o mesmo a frente do corpo para sair todos nós juntos...

— Espera!

Levamos um susto com a exclamação de Luís. Encarei ele para tentar detectar o que tinha de errado ou afim de ele explicar o que estava acontecendo. Sem dizer nada, apenas desabotoou o uniforme do restaurante, já que tinha vindo de lá, e tirou de vez a vestimenta. Arqueei a sobrancelha direita como quem não estava gostando nada daquilo.

— Agora sim — sorri, com aqueles dentes brancos que tem.

— Uau — Mirella diz, apenas.

— Ok, sempre tem um que quer se mostrar, né — finjo indignação.

Realmente tiramos a foto. Postei no Instagram e, mesmo sem ter tirado a camisa, houveram muitos comentários positivos para mim. Porém, Luís conseguiu uma grande repercussão com isso. Como marquei ele, o mesmo ganhou muitos seguidores.

— Eita, mais uma.

Era o que ele estava dizendo já fazia uns dez minutos.

— Filho, você está melhor? — Toco com as costas da mão em sua testa e pescoço.

— Sim, papai.

— Está com fome?

— Uhum — ele murmura.

— Vou preparar alguma...

Eles se encararam e riram, balançando a cabeça em seguida, como se aquilo tivesse sido algo bobo, porém engraçado.

— Quer me acompanhar, bela dama? — Luís se ajoelhou perto dos pés dela e estendeu a mão direita, após abaixar um pouco a cabeça, afim de ela retribuir, estendendo sua mão também.

— Desculpa, meu jovem, mas me levanto sozinha — ela ri ao levantar.

— Vishhhh!!!!! — Me mato de rir. Era tudo o que eu queria ouvir da parte de Thaíssa.

— Vocês são muito engraçados — Sarah fala pela primeira vez desde que o filme acabou.

— Você não viu nada — Mirella finge sussurrar para ela, mas todos ouvem.

O tempo passou bem rápido. Agora são seis e meia, mas eu não queria deixar eles irem embora. Será que é porque demoramos para nos ver? — Risos.

Em meio uma conversa um pouquinho longa sobre o que cada um faria amanhã pela manhã; trabalhar, insisti para que eles dormissem aqui e que a nossa bagunça continuasse.

— Eu prometo que vou agora com você buscar a Maia.

— Eu não sei, Cadu — ela ri.

— Ok, ok, vocês acham que eu sou sonâmbulo e que pego minha arma e atiro em todo mundo de noite? Só pode.

— Talvez — Mirella dá risada.

Depois de tanto convencer a melhor amiga de que ela chegaria a tempo no hospital que trabalha, o melhor amigo de que a dona do restaurante era minha irmã e que Sarah poderia me pegar quando quisesse, todos aceitaram. Calma, a noivinha não aceitou por isso — risos.

Casa da Sarah

De volta à casa da Perita. Eu até questionei Maia estava sozinha, mas ela, com aquela expressão de que era óbvio que não, respondeu. Segundo ela, sua mãe tem a chave da casa dela e às vezes passava o tempo com a neta lá. A porta de madeira foi aberta e já começamos a ouvir o som do desenho animado de um repolho ambulante. É, eu sempre digo, esses desenhos estão cada vez mais estranhos. Pelo menos ele incentivava as crianças a comerem vegetais e verduras.

— Mãe?

A moça andou até a sala e se encontrou com a figura materna, que logo abriu um sorriso ao vê-la.

— Faz tempo que está aqui?

— Na verdade não. Cheguei faz uma hora e meia, mais ou menos.

— Eita — risos.

— E quem é esse bonitão, Sa? — O sorriso e olhar malicioso dela me deixaram sem graça, mas por fora eu mantive a postura.

Sarah me olhou, voltou sua atenção para a mãe e riu em seguida, cobrindo o rosto com a mão direita.

— Mãe, esse é meu...

— Futuro marido — respondo, já que a mesma ficou sem palavras.

Sarah me olhou como se eu tivesse falado um palavrão na frente de um padre. Acabei rindo.

— Não acredito — sua mãe esboça um sorriso lindo nos lábios, muito parecido com o da noivinha, por sinal. — É sério isso? Filha, ficou noiva e nem informou seus pais.

Ela dava algumas risadas sem graça, acredito eu, pensando em como o tempo passou rápido.

— É brincadeira, mãe. Cadu é bobo.

— Não é não.

Ao responder, sinto que ela me olhou mais séria, mas ainda sim, com um leve sorriso nos lábios.

— Bom, de qualquer forma, prazer, sou Juliana — sua mãe, outra vez, sorri.

— O prazer é todo meu.

Teve um bate boca entre Juliana e eu enquanto Sarah ia arrumando as coisas de Maia. Ela é muito engraçada e simpática, amei a minha sogra.

— Cadu, vem aqui por favor.

Me levantei e caminhei até o quarto dela. Na cama havia a bolsa da bebê e alguns acessórios e vestimentas da mesma.

Novamente sentei, dessa vez, na cama. Era difícil de esconder meu sorriso. Depois de alguns segundos, finalmente ela decidiu abrir a boca.

— Depois que fiquei sabendo sobre Miguel, um pensamento que rondou minha cabeça dia e noite, era como você deveria ser, sendo pai de um bebê. Imaginei vários de Cadu Sampaio, mas nenhum enquadrou a você. Me diga, como foi no início?

Soltei um riso.

— Ah, não tem muito o que dizer da minha paternidade. Miguel sempre foi muito tranquilo em relação a dormir, comer e etc. Na época, eu era apenas militar, então a minha escala era diária com exceção de alguns finais de semana de folga. Mesmo assim, prolonguei para poder tirar férias durante os primeiros meses de vida dele, claro. Nossa, quando ele nasceu foi tudo bem novo para mim, mas minha mãe havia me dado alguns toques antes, então foi melhor. A vontade de pegá-lo nos braços, poder cuidar, dar carinho... não tem dinheiro que compre essa sensação, você sabe tanto quanto eu. Quando vi ele no berçário a enfermeira que o tinha nos braços disse que ele era o maior e mais forte dali. Eu, como pai babão, fiz vários vídeos nas redes sociais zuando. Nas primeiras noites ele chorou bastante, como qualquer outro recém nascido, mas ao longo dos dias ele foi acalmando. E... bom, ele tinha muitas cólicas, então eu fazia massagens nele com um óleo, quase toda madrugada. Bom, é o que pais de primeira viagem estão acostumados a fazer. Com certeza ainda tenho muito que aprender com esse negócio de paternidade.

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