Agente Boorman: Destinada A V...

By AnaliceMouraMartins

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CONTEÚDO + 18 O destino de um amargurado investigador da Homicídios de Nova York e de uma simples garota cris... More

Nota
Epígrafe
Capítulo -1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 9
Capitulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo - 8

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By AnaliceMouraMartins


Deixe sua opinião e seu voto ! Bj 😘❤

Fernando correu apressado e colocou a mão sob a boca de Liane para tentar fazê-la para-la de gritar, ela passou a olha-lo com atenção quando ele fez sinal de silêncio e ela assentiu o obedecendo. Então tirou rapidamente sua mão da face dela, não queria manter contato, estavam próximos demais, podia sentir sua respiração acalmar-se lentamente por conta do susto, Fernando deu um passo para trás e Liane sorriu.

Ah coração... se sentiu aquecido com aquele sorriso, mas tentou matar toda e qualquer sensação boba que sentia quando estava perto dela, ao vê-la sorrir, deveria manter distancia era mais seguro, mas estava agindo de forma impulsiva tudo por causa de Liane, estava agindo como um adolescente idiota quando estava gostando de uma garota. Não deveria esta ali, no quarto dela era perigoso demais para Liane que eles estivessem a sós em quatro paredes, sabia que um toque, um beijo seu poderia fazê-lo portar-se de forma insana, depois ambos poderiam se arrepender.

Se ela o confrontasse ou repreende-se por ele está ali ele inventaria uma desculpa, diria que foi buscar as revistinhas que havia emprestado á ela semanas atrás.

— Ai Deus! Você quer me matar de susto? ― Liane perguntou divertida, se aproximou da cama e sentou o olhando.

Só agora pode reparar no que ela estava vestindo e pediu muita força de vontade para não ir lá e arrancar aquela camisola que apesar de ser infantil era completamente justa no seu corpo e a deixava sexy, forçou-se a parar de olhar para as pernas da garota e mirou sua face.

— Desculpe —pediu — pegamos ele!

A viu ficar seria e soube que ela tinha entendido do que ele estava falando. Precisava conversar com alguém e foi por isso que também veio, não imaginou nenhuma outra pessoa da qual pudesse se abrir e esvaziar a mente, sabia que gostava de ficar perto de Liane, de vê-la sorrir. Liane levantou rápido caminhou ficando em pé a sua frente, viu algo nos olhos dela que não soube identificar, o sorriso que ela carregava morreu e Liane passou somente a fita-lo em silencio como se estivesse o analisando.

― você não parece está feliz com isso — ela constatou.

—por que não estou, Liane — Fernando respondeu, sem conseguir mais se controlar pois a mão na cintura da mulher e a puxou de encontro á ele, o corpo de Liane tombou com o dele fazendo-o arrepiar-se por completo, ela entreabriu os lábios e aquilo fora a sua perdição.

Aproximou sua boca da dela, ela fechou os olhos pronta para recebê-lo, roçou os lábios nos dela gostando do contato, a boca dela era convidativa pequena com os lábios um pouco carnudos, na medida certa, a maciez da pele era espetacular, porém quando se preparou para aprofundar-se em sua boca foi atrapalhado por alguém:

— Liane, abra a porta. Ouvir seu grito lá do refeitório e vim correndo, o que aconteceu?

A voz de uma mulher soou do outro lado da porta e Liane o olhou apavorada, o empurrou e apontou para debaixo da cama.

— eu não vou me esconder ali — ele sussurrou baixinho. Ela o pegou pela orelha e o fez entrar dentro do banheiro fechando a porta em seguida.

— não foi nada demais irmã Teresa, achei ter visto um rato por isso gritei, mas não era nada — ela mentiu.

Ele sabia que não podia está ali, Liane morava no convento junto com as outras freiras, não poderia receber visitas de homens naquele quarto, principalmente á noite, escondido, se alguém o descobrisse ali ela estava ferrada.

— tudo bem então. Se precisar de algo me avise. Boa noite querida, durma com os anjos — a mulher disse.

— Boa noite — Liane respondeu, ouviu o barulho de porta sendo fechada e saiu do banheiro.

— não deveria ter vindo aqui detetive Boorman. Alias como conseguiu entrar no meu quarto sem ninguém olha-lo? — o perguntou curiosa, pois as mãos na cintura e franziu o cenho.

—sou a lince negra!

Ela parou o olhando incrédula.

—o que foi?

—nada, só estranhei você fazendo piadas é sempre tão serio.

—pelo visto sou sem graça também já que você não achou engraçada minha piada.

Então ela riu, seu coração começou a palpitar e foi ai que percebeu que ela tinha lhe feito falta, mais do que deveria e muito mais do que estava disposto a admitir para si mesmo. A presença dela se tornara importante para ele, não sabia como havia conseguido ficar esses dias sem olha-la, falar com ela, será que precisava sempre está perto de Liane para se sentir vivo? Para aquela ponta de felicidade atingi-lo, para se sentir bobo perto dela, até arriscava fazer piadas só para ser motivo do seu riso.

O que está acontecendo comigo? — perguntou a si mesmo preferindo ignorar a resposta para aquela pergunta, talvez não estava preparado para ouvi-la e aceita-la.

— concordo com a parte da piada, mas você não é sem graça, acho engraçado quando está mau humorado e se finge de bravo.

—eu não me finjo, eu sou bravo.

— não, não é.

—sou sim.

—agora não está bravo!

—como sabe.

—não parece bravo.

—mas estou! — se exaltou, era irritante a forma como ela o contestava.

Escutou a gargalhada dela e percebeu que ela tinha conseguido o que queria.

— viu, acho divertido vê-lo assim. Você sempre comprime os lábios e franzi o cenho quando está irritado.

Se perguntava como em tão pouco tempo ela havia notado isso. Revirou os olhos em sinal de tedio, ela o irritava as vezes na mesma voracidade que o fazia sentir feliz. O dia poderia está normal ou um caos, mas ela sempre consegue lhe causar coisas que nunca ninguém consegue, se sentia atraído por uma pessoa que mau conhecia.

— falando serio agora, quer conversar sobre isso? Sei que não veio aqui somente pelos livrinhos, poderia ter ligado.

—impossível já que você não me deu seu numero.

—é porque eu não tenho celular — ela confessou rindo da cara dele.

—e como queria que eu te ligasse?

Era isso, ela amava provoca-lo e conseguiu, ignorou suas gracinhas sentou-se na cama ao lado dela fitou a cruz pregada na parede.

— o que significa quando todos que você confia esta indo para um lado e você para outro?

Fernando a perguntou, estava cheio de perguntas, porém sem nenhuma respostas, precisa resolver toda aquela bagunça para sentir em paz consigo mesmo, não aceitava o fato de que o verdadeiro culpado estaria por ai enquanto uma pessoa que possa ser inocente pagou com a própria vida, havia muito mais naquele caso do que ele estava vendo. Mas nessa altura do campeonato não confiava em ninguém, bom, havia sua equipe que trabalhavam juntos há anos, mas agora ele precisava fazer tudo sozinho, não queria atrair muita atenção.

— significa que qualquer mentira vira verdade se você acreditar — respondeu e continuou, parecia ler mentes e saber perfeitamente seus conflitos — imagino o quão serio é isso, sei que você não pode discordar de algo que colocaria sua carreira em risco, mas siga seus instintos, não se oponha ao que você quer por medo de está errado, você quer a verdade e precisa ir busca-la pois ela não virá atrás de você.

—confio em você e sei que o que eu disser não vai sair desse quarto — ele disse e Liane assentiu —, não acho que pegamos realmente o verdadeiro assassino, as provas, tudo apontam para ele, a arma, a lista de todas as mulheres com as datas de cada morte, o horário, ele guardava tudo em uma agenda, descrevia cada caso. Mas "Ret killer" era inteligente demais para acabar assim. Não posso entender, nem consigo entender, nada disso está batendo, você me entendi?

Como não sabiam de quem se tratava a identidade do assassino resolveram chama-lo de Ret killer.

— você está querendo dizer... —Liane murmurou e pareceu pensar em algo — esse homem que morreu, ele foi escolhido por alguém, uma pessoa que para todos era desequilibrada, o suspeito perfeito para a mídia e para a policia, todas as evidencias, provas, foi tudo forjado, tudo aquilo que esta passando nos noticiários é uma mentira, todo esse show é para cobrir o verdadeiro assassino porque ele é um camaleão.

Será que sempre se sentiria surpreso com a inteligência dela e sua capacidade de raciocínio?

Liane era nova, mas esperta o suficiente para que desprezasse seu ponto de vista pois suas opiniões era de grande importância para ele.

— você é boa nisso, hein! — ele confessou ambos sorriram.

— também sou ótima com palavras cruzadas.

— bom, como não posso compartilhar essas informações com os meus colegas de trabalho vou ter que arrumar um novo parceiro.

O sorriso nos lábios da moça cresceu e ela bateu palminhas em sinal de alegria.

— pode contar comigo detetive Boorman. 

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