A Herdeira De Slytherin ll FI...

By GreyceMilk

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Iaya descobre um grande segredo, um segredo assustador e enigmático, nunca antes pensado. Ao mesmo tempo que... More

Epílogo
Capítulo 1 - Begin
Capítulo 2 - Begin part two
Capítulo 3 - Born To Die
Capítulo 4 - A Descoberta part one
Capítulo 4 - A Descoberta part two
Capítulo 5 - Sweet Nothing
Capítulo 6 - Same Mistakes
Capítulo 7 - Stay Away
Capítulo 8 - Madness
Capítulo 9 - Thought
Capítulo 10 - What?
Capítulo 11 - When
Capítulo 12 - Radioactive
Capítulo 13 - All We Are
Capítulo 14 - Upside down part one
Capítulo 14 - Upside down part two
Capítulo 15 - Bomb
Capítulo 16 - Traces
Capítulo 17 - Fake
Capítulo 18 - Talk about...
Capítulo 19 - Scandal
Capítulo 20 - Sure
Capítulo 21 - With The
Capítulo 22 - Winter Prom
duvido que alguém leia
Capítulo 23 - Before the Storm
Capítulo 25 - After The Storm
♡ Agradecimentos ♡

Capítulo 24 - The Storm

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By GreyceMilk

- Com certeza, Harry Potter - e me arrepiei toda. 

  Saímos da janela e fomos ao meio do corredor. Nos posicionamos como na primeira dança que tivemos, mas não seguimos os meus passos, porque quando eu fui olhar para os nossos pés ele que decidiu ser meu professor.

- Pra mim, - e ergueu meu queixo me fazer olhar do que via através daqueles óculos extremamente frágeis - só pra mim.  

 Me arrepiei novamente quando ele me puxou pela cintura para mais perto, ergueu nossos braços mais acima e rodopiou nossos corpos pelo chão sujo da Ponte Coberta. E o olhava admirada do que ele estava fazendo. Estranho de ser. Não consigo ser menos racional. Porque será eu? Logo, eu? 

  Algumas corujas faziam barulho lá fora, os hipogrifos pareciam descansar e a chuva nada incomodar nem a eles nem a nós. Enquanto fazia carinho na nuca de Harry ele fazia na minha mão. A dança lenta ela se desfazendo porque estávamos cansados. Ele soltou meu braço e o colocou na cintura eu pus os dois sobre seus ombros sorrindo. Era como se eu estivesse em 2014 outra vez, no baile de 15 anos da Marina. Mas o nome do meu par não era mais Hunter, e sim Harry, Harry Potter. E eu estava mais feliz do que nunca estive na minha vida. Percebi que era ele o certo. Que o resto foi perda de tempo. Que eu estava errada. 

  Nos beijamos de novo, de novo até os meus lábios ficarem vermelhos. E ele ria da situação estranha. E como ela realmente era. E também como era gostoso a sensação de está com a pessoa certa, naquele momento. Ele se segurava forte o suficiente para ter certeza que eu estava ali e fraco o suficiente para saber que eu não me machucaria, que não me soltaria mais. Parecia querer me dizer para irmos para um lugar mais quieto, fazer do jeito certo. Eu queria deixar ele feliz, mas eu não podia oferecer muito além do tempo. Mas o tempo é tarde. Eu demorei demais. Cheguei atrasada para amá-lo mais do que nunca?

*** 

- E o que você quer que eu faça Snape? Não vou passar a mão na cabeça dela como Dumbledore faz. - ouvi uma voz sussurrando perto das masmorras quando eu e Harry voltamos para o Patio de mãos dadas. Recolhi meus sapatos e a cesta. Harry não parecia ter escutado a voz que disse aquilo pois continuou falando sobre o Torneio e como foi estranho terem selecionado ele, estava falando coisas que eu já sabia. Ele estava com muito medo, podia sentir.

  Ele olhou para os lados checando a área. Confesso que senti muito medo de beijá-lo depois ouvir aquilo. Snape podia saber meu segredo como os outros professores, mas eu não podia imaginar o que ele seria capaz de fazer para me afastar dos meus amigos das outras casas. Morria de medo de quem sabia meu segredo, por isso não ousava contá-lo a ninguém. 

E ainda com nossas mãos entrelaçadas me deu um beijo longo de despedida. Eu me separei dele antes que ele quisesses, claro, pude vê que estranhou pois fez uma careta quando me afastei. 

- Temos que ir. Está tarde e você precisa descansar - falei com um aperto no coração ao lembrar de todo o que aconteceria no Torneio. 

- Está bem. - um sorriso e um beijo na testa. - Tchau.

- Tchau - disse acenando vendo ele entrando no castelo.

  Ao descer para as masmorras, mas antes de entrar, ouvi a conversa de novo. Não sabia de onde vinha, mas iria escutá-la.

- Estou avisando... Dumbledore pode confiar em você, mas eu não. Fiquei longe... dos meus alunos. - era a voz de Snape dessa vez

- Não preocupo com que você acha de mim, e serei eu que ficarei de olho em você e especialmente na sua aluna preciosa. - era Moody sussurrando - Se ela der mais um passo em falso durante esse torneio, pode deixar que eu mesma faço ela sumir - e estalou os dedos.

- Não toque em Iaya Gaunt. - Snape me defendeu 

  Já estava quase entrando ali para saber o que tanto era interessante falar de mim em plena madrugada antes do Torneio. Até ouvir a próxima frase.

- Confio no Malfoy, sei que ele não mentiria quanto a isso. Ela trouxe uns livros suspeitos que falam de fantasias e magia também, e ele disse que ela não quer bruxa das trevas.

Draco, você disse que queria uma chance, pensei 

- Deixe que eu tomo conta de Iaya.

- Pelo jeito não muito bem. - Moody deu uma risada - A menina tem uma melhor amiga da outra casa, conversa com os sangue-ruins e ainda por cima não vai ser...

- Chega! - Snape gritou interrompendo-o - não vou ficar ouvindo você falar mal da Herdeira. Isso é quase uma heresia. Boa noite. - ele parecia preocupado.

  Ouvi passos chegando mais perto de mim. Levantei meu vestido para correr e subir as escadas das masmorras. Desajeitada quase cai no ultimo degrau. Eles parecem não ter me percebido ali. Graças a Merlin. Quando cheguei no quarto as meninas já estavam dormindo, o que me surpreendeu e muito. Tirei toda a maquiagem enquanto pensava no que eu faria amanhã durante o Torneio. Voldermort voltaria e não ficaria nada feliz de me ver do lado errado da força, com certeza ele chamaria a atenção da plateia para mim afim de honrar nossa família Slytherin. E ai todos saberiam do meu segredo, e de como fui mentirosa. E Hermione iria ter razão de me julgar uma farsa já que Voldermort me apreciava e eu teria que ficar do lado dele, senão teria que morrer. Havia também toda a morte do Cedrico, que também podiam me culpar sobre. Já que desde que o nome de Harry saiu do Cálice de Fogo eu sabia que estavam fazendo analogia disso que aconteceu pelo meu nome. Eu fiquei em coma, mas tenho colegas de quarto que realmente gostam de mim e contaram sobre os boatos. 

  Eu não podia tirar a razão de ninguém. Apesar de amar a casa do lado, meu sangue é mais verde que vermelho. Preciso proteger meus aliados, mesmo que nem todos sejam meus amigos, talvez.

  Estava exausta por nunca saber o que fazer quando se tratava da minha herança. Eu não estava honrando a minha família. Eles não estariam felizes comigo se eu não admirasse os comensais. Além disso, poderia jurar que Moody estaria armando alguma pra mim. Veio-me a cabeça de ter sido ele que me fez ficar em coma para me da um "acorda", mas conhecendo ele, poderia ter sido mais incisivo. 

  Deitei olhando para a lua na janela, tentando me lembrar dos momentos com Harry, mas tudo o que conseguia era lembrar das minhas responsabilidades. 

  Já estava decidido, eu iria salvar Cedrico durante a última tarefa. 

(N/A: conhecem pessoa mais bipolar que a Iaya?)

  ***

  Acordei os últimos dois dias mais cedo para chegar a biblioteca e pesquisar uma forma de salvar Cedrico, aquilo estava acabando com meu relógio biológico. 

- Venha comigo, Iaya - Dumbledore me puxou segurando meu braço fortemente ali no Salão Principal antes de eu ser última aluna a passar pela porta e sair do café.

- Oi - eu disse me afastando da porta incomodada com aqueles dedos no meu braço.

- É você que vai precisar ser salva pelo Potter para ele conseguir completar a Tarefa. 

- Como é que é? Isso é possível ? - gritei assustada

- Fale baixo, menina. - e me apertou mais forte - De acordo com o conselho sim porque não a restrição da pessoa que tenha que ser salva seja da mesma casa que o bruxo participante e sim a restrição de ser uma que lhe é preciosa. Venha vamos nos preparar. - e continuou me puxando para uma passagem que dava para os jardins. 

  Caminhamos até o Lago Negro e eu não conseguia balbuciar uma palavra. Certo, que eu tinha certeza que Harry conseguiria. Porém, eu já poderia me considerar uma mulher morta ou pelo menos fora de hogwarts já que Moody não iria aceitar aquilo. Muito menos Lucio. A merda que ia ser quando virem que Harry me salvou. Ah meu Merlin

***

  Foi como está em coma de novo. Não lembrava de como me levaram até lá, só conseguia recordar porque os bruxos afoitos no jardim do Lago Negro me fizeram perceber que estava na Segunda Tarefa do Torneio porque eu ouvia vozes se perguntando como era possível e outras dizendo que eu havia quase morrido de novo. Eu sou tão fraca.

 Abri os olhos devagar.

- Graças a Merlin! - Harry abriu um grande sorriso sobre minha cabeça.

 Sei que minhas roupas estavam encharcada quando voltei a sobriedade. Minha cabeça estava no colo de Kassandra e Emilly estava com as mãos sobre minha barriga. Muitas pessoas me rodavam com cara de preocupadas. Percebi que não havia feito muito tempo que eu sai da água, minhas roupas encharcadas e meu cabelo cheio de algas estranhas. Entendi que foi por isso que não me levaram para a Ala Hospitalar.

- Senhorita está bem? - Alvo me pergunta

- Dumbledore, isso é ridículo. Como você deixou isso acontecer? Porque essa menina subiu a superfície ainda desacordada? Pelo amor de Deus! - Snape berrava a minha esquerda

 Alguém queria me matar, pensei. 

- Ela só teve dificuldade de absorver o feitiço porque ficou muito assustada quando viu que era ela que iria ficar lá em baixo. Tive que contar a ela só hoje, Snape. - explicou Alvo

Não foi dificuldade de absorver feitiço nenhuma, eu não estava duvidando se morreria ou não. Espera... estava sim, de certo modo. 

- Você quase matou minha aluna, Alvo - gritou de novo Snape

- Gente, chega. - eu falei me levantando e ficando sentada - Tô bem e realmente fiquei assustada. Quase morri, mas não morri, não é a primeira vez. - tentei parecer corajosa - Sou uma sobrevivente. 

Já chega de ser covarde, Iaya. Tá na hora de ser determinada que nem uma Slytherin. 

 - Muito bem bruxos, - Dumbledore disse depois de conversar com os sereianos no Lago - Harry Potter ficou com o segundo lugar na Segunda Tarefa do Torneio Tribruxo.

 E a Grifinória bravou de felicidade. 

- Vamos bruxos, vamos embora. Esse Torneio está sendo um teste de quem mata quem primeiro. - Lucio falou.

Engraçado como se ele já não soubesse pelo Moody quem eu realmente era.  

  Kassandra e Emilly não paravam de fazer perguntas sobre como eu fui parar lá no Lago, eu fingia sentir dor de cabeça e desviava o assunto. Todos os alunos da Sonserina e até minhas duas amigas passaram o dia com raiva de mim. Draco parecia não se importar mais comigo, infelizmente o ego dele era maior que a minha misericórdia pelo mesmo. Não consegui ver Harry, pois fiquei em observação no meu quarto. Eu não previa isso hoje, mas sim amanhã. Vamos parar de adiar o inadiável...

***

  Cheguei a Tenda dos Campeões usando o feitiço de desilusão me esgueirava pelas colunas para não ser percebida. Fomos ao labirinto das cercas-vivas e Taça estava por ali.

- Boa sorte, Cedrico - ouvi Harry falar

- Boa sorte. - Cedrico respondeu. 

  E então o sinal da liberação tocou, entrei com minha varinha a postos já sabia o que fazer, o que devia procurar, do que devia desviar. Saltando sobre vigos-do-diabo e sempre me lembrando de não me deparar com Victor Krum que estaria enfeitiçado. Claro, ao mesmo tempo que eu corria torcia para não encontrar nenhum dos outros. Ao chegar ao corredor avistei Harry de longe tão desnorteado e aflito como um peixe no Saara. Krum vinha atrás dele pronto para duelar. 

- Abaixe-se! - gritei aflita também. Ele procurou a voz. Abaixe-se! - E finalmente me obedeceu - Expelliarmos! - atirei a Krum.

 Ele só caiu para trás e perdeu a varinha das suas mãos. 

- Quem tá aí? - Harry esbravejou sobre o corredor escuro me procurando. 

 Era inevitável. 

 Desfiz o feitiços simples de desilusão e abaixei os olhos. Não pude sentir sua expressão porque antes que pudesse ler sua mente ou vê-lo, Cedrico passou correndo entre nós dois e sem olhar para trás. Comecei a correr. Estava ali para salvá-lo.  E iria precisava salvá-lo não podia esperar para que Harry se acostumasse com a ideia que eu tinha me enfiado ali. Harry não esperou muito para correr atrás de mim. Ele não seria capaz de lançar algum feitiço conta mim bem naquela hora não é?

 Consegui correr o máximo para alcançar Cedrico e ele já ia lançar um feitiço de sumiço tenho certeza, mas quando abriu a boca ao invés de formar algum tipo de palavra mágica ele me arregalou os olhos e abaixou a varinha, gritou meu nome em tom de pegunta e perigo. Eu não tinha tempo de olha-lo por muito tempo. Tinha que correr. 

 A Taça estava a cinco paços. Toquei nela e fechei os olhos ao mesmo tempo. Fui teletransportada para o cemitério que Lord Voldermort voltaria a vida, logo na chegada pisei em falso e caí para trás em uma fração de segundos. Gritei de dor.

  - IAYA! - era Harry.

 Eu não... 

- O que está... 

 Não havia tempo para isso. Cadê Cedrico? Virei a cabeça para o outro lado e Cedrico parecia ter se machucado como eu, pois estava no chão com vários arranhões na testa no pescoço. 

 E foi preso por uma estátua com a forma de Morte que o prendeu pelo pescoço. Reparei que a Taça tinha caído uns metros perto de mim. Um velho caldeirão que estava na frente de Harry começou a se encendiar de dentro para fora com o fogo que vinha do chão trazendo consigo Pedro Pettigrew, apareceu de dentro de um jazigo, e trazia consigo o que parecia um elfo doente. E jogou o bicho no chão. Harry não parava de tentar escapar dali, parecia que ela já sabia o que podia acontecer. 

- Braquium Remendo - sussurrei em direção ao meu tornozelo.

  Pettigrew jogou o bicho no caldeirão.

- Osso do pai tirado sem consentimento... - começou - Carne de servo dada de bom grado. - eu fechei os olhos para não ver a mutilação que ele faria - E sangue do inimigo tirado a força - falou indo até Harry.

  Eu finalmente consegui ficar de pé, tentando pensar o mais rápido possível enquanto milhões de perguntas me rondavam. Agora precisava salvar outra pessoa. 

- Não! - eu e Harry dizemos em coro.

- Pare agora mesmo, Pettigrew. 

- E quem ousa interromper o ritual de invocação do Mestre das Trevas? - Pettigrew disse se virando para a minha direção

- A Herdeira de Slytherin. - lancei um feitiço de afastamento rápido

  O homem caiu no chão assustado. Harry também estava assustado com que eu acabara de dizer. Ah, estava começando a me arrepender de ter dito aquilo. Pedro caiu tateando sua varinha de dentro da capa e vindo mais na minha direção. 

- Desmaterialização! - e fiz a estátua que segurava Harry virar pó. Ele rapidamente veio para meu lado e fazendo sumir aquele caldeirão.

- O que está fazendo aqui? - ele sussurrando

- Achei que soubesse - disse rindo abafado me posicionando e colocando a varinha bem na minha frente com braço flexionado

- Iaya Gaunt? - Pedro começou a sorrir para mim - Não pode ser você... está diferente.

  Eu permaneci calada olhando toda aquela situação, aquele lugar. Tudo poderia acontecer.

- Porque está do lado de um sangue ruim? - ele me perguntou olhando ferozmente para Potter

- Porque... - eu tentei pensei em algo rapidamente

- Eu me livro dele para você e poderemos viver com o Senhor das Trevas e a finalmente desfrutar da purificação de Hogwarts, Iaya - ele me olhava admirado, mas quando passava seus olhos por Potter que estava com muito medo senti repúdio. Pude ver na sua mente que ele voltaria com o plano.

- Carpe Retractum! - Pettigrew esbravejou de novo em direção a Harry e o bruxo foi puxado em direção a ele, flutuava no ar e Pedro o segurava pelo queixo fortemente, cortou com a sua própria varinha o pulso esquerdo de Harry.

- Não faça isso! - eu gritei

- Eu ouvi bem? - ele continuou segurando Harry pelo queixo apenas virou o olhar para minha face - Está defendendo esse sangue ruim?

- A sua briga é comigo - eu disse astuta. 

- Nunca, senhorita Gaunt. Você é nossa aliada, agora deixa-me terminar com esse imundo. - e ia quase coletando o sangue de Potter.

- Confundus - sussurrei com a varinha apontada para Pettigrew

 E revirou os olhos mais vezes do que posso imaginar. Soltou Harry imediatamente no chão e eu lancei um feitiço simples de escudo em torno dele. Usei o Depulso para controlar com a mente um tronco de árvore pesado para atingir Pedro e ele ficar desacordado por um tempo. Não queria matá-lo, senão poderia acontecer o pior.

- Precisamos sair daqui! - Harry falou afobado por trás do escudo

Eu sei, eu sei, eu sei deixa eu pensar. Cadê a Taça? Rodopiei pelo campo escuro e não vi nada importante. Corri alguns metros para um direção qualquer e depois para outra e outra.

- Me tira daqui! Deixa eu te ajudar!

 Não deu tempo, Pedro conseguiu se recuperar e já estava de pé e consciente de novo. Lançou um feitiço de escudo em que completava nós três, agora nenhum de nós podia correr para nenhum lugar. 

- Vocês não vão querer perder a festinha. - e sorriu de lado. 

 Desfiz o escudo que fiz em Harry e ele correu para o meu lado de novo. Eu não podia esperar menos dele. E começou a fazer o ritual de invocar Voldermort de novo. Usou sua outra mão como oferenda de servo.

- O que ele está fazendo? - Harry ergueu a varinha -

- Invocando o Voldermort. 

 Me olhou perplexo. 

- Preciso que se concentre, Harry. Vai ser uma batalha difícil. - E ele engoliu em seco.

 - Preciso de você - e me arrastou para perto dele - Carpe Retractum! 

  Comecei a flutuar enquanto um brilho amarelo cobria todas as minhas articulações. Ele rasgou meu pescoço meio decepcionado e disse:

- Escolheu o lado errado, Herdeira. 

  Gemi a medida que cada gota de sangue saia de mim.  Pedro jogou um pouco do meu sengue no caldeirão e deixou eu e Harry imobilizados.

  Eu era oficialmente a inimiga do meu parente mais próximo, Lord Voldermort. 

No meio das labaredas do caldeirão aparece nada mais nada menos que o Lord das Trevas. E era pior do que eu lembrava, as fendas no nariz e a ausência de cabelo em meio aquela capa que ia se formando era tão assustador. 

- Minha varinha - sussurrou ele para Pedro

 E o entregou.

- Mostre seu braço - ordenou mais alto

 E Pedro o fez.  Voldemort enfiou sua varinha na Marca da Morte, chamando os outros comensais. Exatamente como eu previa. Voldermort quase me fazia ficar de olhos fechados eu estava com tanto medo de olhar na cara dele. Nuvens negras se formaram nos céus e foram ficando mais baixas. Todos de máscaras e capas escuras. 

- Millord - era o pai de Draco tirando a máscara em frente ao Lord - Se eu tivesse recebido alguma pista... um sinal. 

  Enquanto Lucios ficava se justificando, Voldermort olhava ao redor em encontrou ali paralisada. 

- Iaya Gaunt...? É você mesmo, minha querida? - e sorriu.

  Até aqueles dentes me assustavam, eu não conseguia passar mais de um minuto olhando para ele. 

- Porque ela está assim, Rabicho? Por acaso você não a reconheceu? Você não reconhece nem a minha parente mais próxima,imprestável? - e fez uma pausa se aproximando de mim - Está tão diferente da última vez que...

- Ela não é uma de nós, senhor - gritou Pedro ainda ofegante 

- Hmm - ele disse se aproximando de mim - porque não?

  E fez como se estivesse esperando que eu dissesse algo. Eu permaneci calada.

- Ele estão errado não está? - me perguntou

- Na verdade, não. - eu disse virando a cabeça para o outro lado de que ele não encarava

- Vejo pela sua roupa que não ficou na casa que pretendíamos, lufa-lufa - começou a girar em torno de mim que ainda estava imobilizada.

Como é que é?, pensei.

- Você não me conhece - eu sorri

- Acha que um tio não conheceria sua sobrinha? - ele respondeu rindo comigo.

 Não teve mais graça. Certo que éramos parentes mas tio? E eu deveria ser da lufa lufa. Porque?

- Solte-me, titio - não sei como aquilo saiu da minha boca

 E comecei a fazer muitas forças nos braços. 

- E fazer o que vai chamar seus pais? - Voldermort passou sua varinha do meu queixo, ainda estava bem perto de mim e eu não queria vê-lo fechava os olhos toda vez que sua voz se aproximava um pouco mais. 

  Voldermort me analisou bem na minha frente e o feitiço que me mantinha presa se desfez pelo tempo de eficácia, eu olhei para Harry afobada. 

- Crucio! - lancei na direção de Voldermort

- Pare, Iaya! - Harry disse atrás de mim bem na mesma hora que lancei o feitiço

  Na minha outra piscada de olhos o feitiço não alcançou Voldermort e sim Pettigrew que estava atrás dele. Voldermort desviou, é sério?

- Isso! - comemorou Voldermort - Eu sabia que você tem o meu sangue!

 Avisei pele mente de Potter para ele correr e pegar a Taça do Torneio que apareceu magicamente quando alguns comensais se espalharam pelo terreno.

 Enquanto meu titio ria achando que ganhou uma aliada, fui correndo junto de Harry quando pude ver na sua mente que ele havia achado a Taça. E exclamou. 

- Accio Taça! - e então nós dois pegamos a Taça juntos e estávamos no ponto de partida.

    Desabei no chão, em cima de Harry.

- Finja que está desacordada - me senti envergonhada na mesma hora daquela cena. Potter em cima de mim como se fosse típico fingir que tinha desmaiado. Riria muito se não tivesse apavorada pela reação de Alvo. - não vai ser a primeira vez. - sorriu

Fechei os olhos rápido.

- IAYA GAUNT? - a plateia por ali gritou quase que em coro.

  Harry me tirou de cima dele delicadamente enquanto todos da plateia queriam falar algo,mas ninguém conseguia pronunciar uma palavra pelo espanto.

- Iaya? - Draco se jogou no chão na minha direção - O que fez com ela, sangue ruim? - e abri os olhos levemente, ele havia sacado a varinha, também pude ver atrás dele Cedrico que olhava para mim triste, fora de órbita, confuso, mas estava a salvo.


 E porque Draco estava me defendendo depois de ter contado tudo o que sou e tenho para Snape?

- Abaixe a varinha agora, senhor Malfoy! - disse Alvo - Harry Potter, você me deve explicações 

- Sim senhor. Iaya me salvou. - falou Harry calmo

- De que exatamente? - pude ter certeza de que era a voz de Emilly vindo na minha direção também, e colocando minha cabeça nas suas pernas, fazendo um travesseiro.

  Emilly passava as mãos na minha testa suja de areia enquanto Harry revelou:

- Do Lord Voldermort. Ele voltou.

  Todos ficaram apavorados. Draco apertou sua mão que estava sobre minha coxa direita naquela hora com tanta força que quase acabei gemendo. Pude ouvir sussurros de pessoas atordoadas com aquela informação que Harry trazia, muitos gritaram que a culpa era toda minha por aquilo está acontecendo. Outros disseram que a culpa também era de Harry de ter ido participar desse Torneio. 

- O Torneio Acabou! Hogwartsvenceu o Torneio, - e ninguém comemorou - agora, todos os bruxos de todos os anos para os seus dormitórios.As tarefas de amanhã estão suspensas para todos por força maior como podem ver. Boa noite a todos.

- Mas senhor... - era Emilly gritando de novo

- Nem mais nem menos, senhorita. 

  Emilly soltou minha cabeça. Um tempo se passou e eu pude ouvir passos se distanciando de mim. 

 ***

- Falaremos disso amanhã bem cedo, senhor Potter. - Alvo falara de longe de onde eu estava na Ala Hospitalar para Harry.

 Harry veio até meu leito depois de um tempo.

- Pode abrir os olhos. - disse sentando na cama 

- Deu certo - sussurrei 

- Deu certo o que? Você me deve explicações, Iaya. - disse meio com raiva - 

Esqueci que estávamos em um lugar totalmente silencioso, e que estávamos sozinhos.

- Eu sei... - eu disse decepcionada.

- Porque lançou o Crucio hoje? 

Lá vai eu ter que aguentar perguntas. 

- Por que não me contou antes? - ele disse incrédulo

- Não podia fazer isso. - disse

- Mas achei que nós éramos confidentes. Você sabia o que ia acontecer hoje não ia?

- Desculpe, Harry.

- O que realmente ia acontecer, Iaya? - ele me perguntou bem firme nas suas palavras 

- Cedrico iria morrer se eu não intervisse hoje.

- E como você sabe?

  Respirei fundo. Era melhor mostrar do que explicar.  Olhei bem fundo nos olhos dele e o transportei nas minhas memórias mais antigas. Mostrei tudo o que tinha,escrito,naquele dia no livro da J.K. Rowling. 

- Nossa - e ia caindo para trás depois que terminamos - Nossa, nossa. Obrigado, Iaya! 

E se emocionou.

- De nada. - eu disse num tom mais grave, vi que estava quase rouca

- Não, é sério, Iaya. Você tem o dom de saber o futuro, não é? Já sabe?

- É... - eu ri não sabia se seria bom falar para ele, não com Alvo querendo falar com nós dois amanhã - Comemore. Você ganhou o Torneio.

  Ele riu e logo se arrependeu disso. 

- Você quase se matou, você sabe,não sabe?

- Isso não ia acontecer. - falei segura

  E ele suspirou duas vezes e de despediu. Pude ver que estava confuso com o que estava acontecendo, mas estava feliz por mim e por Cedrico. Era exatamente o que eu sentia naquele instante que ele se afastava de mim, só que eu estava com medo também. O medo do amanhã.

***

  - Bom dia, raio de sol! - Emilly falou sorridente sentado ao meu lado na mesa da Sonserina do café do manhã - Você nos deve explicações. - ela continuou sorrindo, tentando agir naturalmente depois da noite passada

- Acredito que a todos nós. - era Draco um pouco longe de mim, continuava a falar entredentes e com olhar baixo e sem ânimo. Eu não me importei.

- Sei que deixei vocês preocupadas, - falei olhando para Kassandra e Emilly - mas é melhor eu não falar nada sobre ontem até ouvir o Dumbledore. Depois eu conto tudo o que aconteceu e o porquê. - Isso se eu continuasse aqui.

- Okay, entendemos. - Kassandra respondeu. 

  Eu fiquei aflita e com a cabeça baixa durante todo o café da manhã, não dirigia meu olhar nem para me encontrar com Potter nem para dar uma checada na mesa dos professores, para ver se estava cochichando sobre algo, sobre ontem. Não conversei com mais ninguém depois do café,  li as notícias no Jornal de Hogwarts enquanto caminhava até as masmorras e havia uma imagem animada bem na primeira página, bem na hora que Harry estava me colocando no chão pois eu estava "desmaiada", era o que aquela folha dizia. Dizia também que Voldermort tinha voltado, que estavam todos aflitos com o futuro da Escola agora e também dizia que eu era uma traidora. E nada do que o Alvo disse sobre mim, era verdade. Que não entendia porque falara tanto de mim. Li outras matérias sobre o que estava acontecendo no Caldeirão Furado e coloquei a capa da Sonserina no dormitório.

  É claro que quando eu decidi fazer aquilo por Cendrico previa que tudo acontecesse, mas não desse jeito. Eu planejei que eu impediria Cendrico e Harry de se encontrar com Voldermort, eu não achei que Harry fosse chegar a tempo para tocar na Taça do Torneio Tribruxo, não achei que me encontraria com Voldermort. Assim quando eu voltasse tomaria uma poção polissuco e me transformaria em Victor Krum, depois dava um jeito de fazer o mesmo esquecer que tinha perdido e, na verdade, tinha ganhado o Torneio. Mas tudo deu errado. 

  Porque Harry Potter tinha que chegar a tempo para tocar a Taça junto comigo?

  Emilly e Kassandra se ofereceram para ir comigo até o sétimo andar. E eu aceitei, mas não prestei atenção no que elas conversavam durante o caminho porque estava preocupada em como os sonserinos me olhavam durante o caminho. Eram olhares tortos e com ar de nojo. Como se esperassem mais de mim, como se as expectativas em mim deles fossem todas ido para o fundo do Lago Negro ontem. Eu só não entendi o porque toda ela.

 A coisa piorou de figura quando, finalmente -ou não -, chegamos ao sétimo andar. Estavam me olhando com medo dessa vez. Os bruxos da Grifinória pareciam segurar seus livros e varinhas mais forte quando me viam. Alguns fechavam a cara, mas outros ficavam me encarando de um jeito estranho. Com tudo aquilo, agora além de me sentir uma pessoa ruim me sentia uma criminosa.  

  Eu estava distraída olhando para o chão quando as meninas pararam bem na minha frente para discutir com algum dos grifinórios. 

- Então... - eu virei para pedir para elas continuarem a andar e para com aquilo, mas vi que elas discutiam era com o Weasley, Rony Weasley. Tentei relaxar meu músculos dos braços enquanto andava de volta.

- Meninas, - tentei falar enquanto elas brigavam com o bruxo - tudo bem... podem ir embora, eu assumo daqui.

- Claro que não, deixe-me dar um jeito nesse sangue-ruim - e Kassandra levantou sua varinha.

Eu abaixei rapidamente seu pulso. E agora Emilly ergueu o dela também foi o tempo de Rony meio desajeitado sacar a sua varinha. 

- Ai, já chega! - eu gritei fazendo um movimento com as mãos que saíram faíscas amarelas

- Ahhhãm - era a professora Trelawney pigarreando com livros na mãos e com aquela roupa marrom estranha - As aulas de combate não são nesse corredor, e pelo o que me lembre hoje nenhum de vocês tem tarefas de magia. 

 E olhou para nós quatro. 

- Desculpe, - falou Emilly guardando sua varinha - estamos indo - e saiu me puxando. 

  De longe vi Harry roendo as unhas encostado na parece, estava ao pé da porta da Sala do Dumbledore. 

- Não mesmo - era a Sibila - vocês vão descer comigo. E a senhorita Gaunt vai sozinha. - ela virou-se para segurar as minhas amigas pelas costas. 

  Elas me deram um tchauzinho e quando as via desaparecer de vista, Rony permaneceu ali e eu pedi desculpas pelas minhas amigas.

- Okay... - ele coçou a nuca - Obrigado também pela ajuda com a Camila. 

  Havia dado certo?

- De nada... - eu mexi os pés rapidamente para sair dali. 

- Espero que esteja bem, Iaya. - ele falou quando eu já andava de costas 

  Olhei de relance por cima do ombro e dei um sorriso. Será que Harry contou para ele o que eu lhe mostrei ontem? Foi a primeira coisa que lhe perguntei.

- Não. E você falou com alguém?

- Não. Bem, agora quem sabe que sou a herdeira são você, Dumbledore, Draco, eu acho que os professores sabem também... - contei nos dedos 

- Draco sabe? - ele perguntou atônito e falou um pouco rápido 

- Há muito tempo, foi uma das merdas que eu fiz assim que cheguei. E ele não contou para ninguém, pelo menos até o Torneio, não tinha contado. - disse

- Como assim?

- Não importa, vamos entrar? - eu disse e ele balançou com a cabeça. 

  Ao entrarmos, parecia da última vez que estive ali, o diretor estava sentado pleno na sua cadeira olhando uns papéis. Não parecia preocupado. Até balbuciar as primeiras palavras.

- Nada disso. - ele disse quando chegamos mais próximo de sua mesa - preciso falar primeiro com Iaya, depois com vocês dois, Harry.

Eu permaneci calada e Harry olhou para mim com medo. Eu balancei a cabeça assentindo para ele sair, que estava tudo bem. Pelo menos tentei transmitir isso. Sentei na cadeira ali perto e quando Potter bateu a porta de leve, Alvo começou.

- Então, senhorita Iaya Gaunt, tem alguma coisa para justificar a mim sobre ontem? - perguntou ele como quem não quer nada.

  Oras, não era ele que disse que a J.K. Rowling era uma amiga quando nos encontramos? Ele sabia o que ia acontecer se eu não tivesse intervido, não sabia? Então, porquê eu tinha que me justificar?

- Bem, você sabe que eu sei o que vai acontecer nessa Escola nos próximos sete anos, não sabe? - ele ficou calado sem expressar nada - Então, Cedrico iria morrer se eu não tivesse feito nada. 

- Então você acha que pode interferir nas histórias de J.K. Rowling dessa maneira? 

- Eu acho que comecei a interferir desde que cheguei aqui - eu disse confusa e sorrindo ao mesmo tempo

- Você não pode e nem estava interferindo nas histórias de J.K. - ele disse normalmente

- Como assim? Camila vir para cá, o Draco se comportar nas aulas como se não quisesse ser um comensal, Harry Potter acreditar e mim mais que eu mesma acredito... não são nada para você?

- São pequenos detalhes. Você não pode mudar nada do que acontece nos livros, como ontem. 

- Espera aí. - eu disse me desencostando da cadeira alta - Seu não posso mudar nada dos livros, porque eu estou aqui? Era melhor não ter me trazido.

- Acreditamos que seria melhor você aqui do que no mundo trouxa, Bellatrix iria te matar se você ficasse por lá por mais um dia. Acreditamos que você aqui não fosse capaz de fazer o que fez ontem, ou pior, o que falou.

Do que está falando agora? Suspirei fundo. 

- Vocês acharam que eu ia ficar na minha e deixar as coisas acontecerem? Desde que eu entrei aqui outra linha do tempo foi criada, nada mais é igual.

-  Todos os livros foram apresentados ao mundo trouxa antes dos acontecimentos serem realidade, já lhe disse isso Iaya, precisa deixar que as coisas aconteçam. - gesticulou com as mãos

- Porque? - eu disse meio assustada

Afinal, eu era a Herdeira não era?, pensei

- Porque senão você nunca terá sua história e nunca poderá seguir seu verdadeiro caminho.

- C-como assim? - gaguejei aflita

Ele ia dizer a rainha dos comensais da morte não ia? 

- Achamos que você ia deixar as coisas acontecerem normalmente como você leu, - e apontou para uns livros empilhados, ao olhar vi que eram da saga Harry Potter - mas não foi o que você fez. A sua geração só chegará depois dessa, depois de 7 anos,  seu mundo não é conviver com Malfoy e Livis. Você iria conviver com Tiago Potter e Rose Weasley que seriam da lufa-lufa e você seria de lá também. - ele deu uma pausa para eu pensar, eu precisava processar aquilo mesmo. Quando ele pronunciou lufa-lufa me lembrou dos dizeres de Voldermort de ontem a noite.

- Trouxemos você cedo demais, Iaya, agora é tarde para chorar. - terminou

  Porque você não disse isso antes? era o que eu me perguntava. Entretanto, sendo mais realista, mesmo que ele me avisasse tudo isso eu não iria deixar Cedrico morrer, não iria fingir não me apaixonar por Harry Potter.  Como evitar que isso acontecesse, nem que me dissessem seria suficiente para eu parar, mas agora depois que eu já tinha salvado as pessoas que queria salvar, fazia sentido parar, não sei o porquê. Agora eu queria parar. Mas ia ser tão difícil não me envolver com tudo. Eu iria conseguir? Dois apertos no coração seguidos, foi tudo o que eu senti.

- Mas se eu deveria entrar apenas daqui a sete anos? Como você justifica minha idade? 

- Nunca percebeu que todos da sua turma tem entre quatorze e quinze anos e você tem 17. 

 Eu pensei, mas aquilo continuava não fazendo sentido.

- Sim, e daqui a sete, que é pra ser quando eu realmente esteja aqui em hogwarts, eu irei ter 24 anos. Como eu ia entrar no mesmo ano de Tiago e Rose? 

- Bem, isso são coisas que só você vai responder daqui há alguns anos, Iaya. Temo não está aqui para responder, mas você vai conseguir sozinha.- ele sorriu sem ânimo e eu não retribui - Agora Iaya, não pode contar para ninguém mais sobre seu segredo, nem sobre os livros. 

- O que eu faço quando...

- Vamos decidir isso agora - suspirou duas vezes - Senhor Potter - Alvo deu um grito para que Harry entrasse.

  Quando eu ouvi a maçaneta girar não pude segurar a lágrima que insistia em cair. Joguei meu corpo na cadeira de novo e com os lábios entreabertos respirava pela boca por que estava soluçando muito. Quando Harry me viu naquele estado perguntou o que houve comigo. Alvo respondeu que eu iria me recuperar. 

E agora, o que vai acontecer comigo?

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