Perfect collision [Degustação]

Per autorajamile

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Alissa sempre sonhou com o momento que iria entrar na faculdade e sair da "tortura" que ela chama de ensino m... Més

Agradecimento + Aviso
Epígrafe
Prógolo
Capítulo 1 : Adeus Riverwood
Capítulo 2 : Alguem me salva !
Captíulo 3: As hienas felizes são o pior caminho
Capítulo 4 : Esses dois são loucos
Capítulo 5 : Espera ai ele está vindo até aqui ?!
Capítulo 6 : Oh não ela está brava
Capitulo 8 : Cuidado com o que você toca
Capítulo 9 : Ele quer conversar
Capitulo 10 : Segredos por descobrir e alguem para conhecer
Capítulo 10.1 : Homens bem sucedidos e laços atados
Capítulo 11 : Situações que podem piorar
Capítulo 12 : Pintura da queda perfeita
Capítulo 13 : Não foi como eu esperava
Capítulo 14 : Isso tudo é minha culpa !
Capítulo 15 : Amigos talvez, você aceita ?
Capítulo 16 : Sendo pessoas que não se odeiam
Capítulo 17: Noticias falsas e problemas pintados
Capitulo 18 : Um exemplo de lugar errado na hora errada
Capítulo 19 : Tênis molhados e Poppy ladra demais
Capítulo 20 : Cavalheiros brutos e conversas no frio
Capîtulo 21 : Cançōes de reconciliação e o risos no escuro.
Capítulo 22 : Atendentes de ressaca. Me passa teu número ?
Capítulo 23 : "Estranha" vamos fazer algo divertido ?
Capítulo 24 : Só três perguntas e unico lugar que ele gosta
Capítulo 25 : Só duas perguntas e algo de errado acontecendo.
Capítulo 26 : Só uma pergunta e arrependimento que bate e bate

Capítulo 7 : Cade você ? Peter ?!

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Per autorajamile

Olho para ela um pouco assustada e pela sua expressão de raiva algo dentro da minha cabeça grita bem alto como um alerta que diz que aí não vem boa coisa pela frente e sim coisa ruim.

Muito ruim!

— Mas o que foi que eu fiz ? — essa é a única pergunta que meu cérebro que parece bem pequeno agora consegue formar para tentar entender sua "suposta" fúria.

— Você ainda pergunta o que você fez ?! É sério isso mesmo Alissa ?

Franzo o cenho confusa quando ela ri como se eu acabasse de contar para ela uma piada e pelo seu riso desconsoladamente estranho, e assustador...acho que foi uma piada das boas.

Suspiro enquanto seus olhos que me encaram com puro desdém passam a me encarar com diversão e o barulho do salto dela bate forte no chão.

Algo me diz que isso vai demorar quando suas mãos chocam lentamente em um leve bater de palmas e o riso aumenta.

Cá entre nós a essa altura já estou com a leve suspeita de minha mãe e o consumo das drogas terem tido um encontro a pouco tempo.

— Mãe a senhora está bem ? — falo preocupada — Se você quiser eu...

Sou interrompida pela sua mão, e finalmente seu riso vai baixando de tom até desaparecer por completo deixando o silêncio pesado reinar sobre nós.

— Olha Alissa onde raio é que você estava ? — Ela fala descontrolada e seu tom de voz me assusta cada vez mais.

Se seu grito agudo de felicidade já era alto imagina o de fúria.

— E você ainda pergunta o que fez ? — Ela leva sua mão aos quadris sem acreditar.

Apenas fico calada e mordo a parede interna da minha bochecha para não falar nenhuma besteira que possa fazer o arrependimento bater na minha porta depois.

— Eu te digo o que você fez — Observo ela erguer bruscamente suas mãos.

Ela põe seu dedo indicador da mão direita sobre seu primeiro menor dedo da outra mão se preparando para mencionar meus "supostos" erros.

— Primeiro você diz para mim que ia sair comigo depois da universidade e simplesmente sem dar motivo nenhum não aparece.

Bom aí eu concordo com ela, isso pode ter sido verdade talvez...

— Segundo — Ela passa para seu segundo dedo — Desaparece misteriosamente sem dar motivo nenhum ou algum sinal de vida.

Está bem eu realmente posso ter feito isso e foi realmente bem mau da minha parte, mas com todas coisas estranhas que aconteceram hoje eu fiquei com a cabeça fora do lugar.

— E terceiro me deixa como uma louca desesperada por achar que minha única filha se perdeu em uma cidade nova que ela não conhece.

— Mãe eu...

— E me explica por quê raio você tem um celular se não me atende ?— Ela aponta com força para o celular em minhas mãos — Você tem apenas dezassete anos Alissa em que você está pensando?

Sua respiração está acelerada e ela cruza os braços me encarando intensamente, engulo o no que se forma na minha garganta tentando sustentar seus olhos azuis igual aos meus.

— Tudo bem eu falhei me desculpe é sério — Falo com sinceridade e a expressão do seu rosto não muda — A senhora tem razão eu só tenho dezassete anos ainda não posso fazer o que bem entendo

Infelizmente.

— E me perdoa de verdade mãe eu tive um dia difícil também — Olho para baixo balançando meu pé para esconder o nervosismo — Mas eu sou apenas uma adolescente e adolescentes são burros cometem erros isso é normal.

— Sua justificação é essa ? — Ela ri quando balanço a cabeça afirmando.

Ela parece pensativa por um momento sua mente parece vagar por um lugar distante e seus olhos estão em um ponto fixo distante sua expressão de desaprovação é o que mais me machuca.

Eu só quero me dar bem com ela, pela primeira vez em muito tempo quero saber o que é ter uma mãe comigo ao meu lado, sei que não tem sido fácil para ela e eu não ajudo muito também, mas também não tem sido muito fácil para mim.

— Mãe eu...

— Não ! — Ela me interrompe seria e seu olhar é severo e congelaste igual sua expressão — Eu sabia que estava cometendo um erro por deixar seu pai cuidar de você.

— O que ? — falo enquanto sinto como se estivesse levando uma facada nas costas.

— Você escutou — suspira — Ele não soube te dar educação digna, nunca soube e em vez de fazer o certo, sim te encheu de lixo na cabeça.

Eu ainda não entendo onde ela quer chegar. Mas como ela se atreve a falar uma coisa dessas ?

— Olha só para você Alissa — Ela me olha com nojo e desprezo evidente — Você se veste e se comporta como uma retardada sem noção, você nem parece filha de alguém como eu...

— Talvez porquê eu não sei como é ser filha de alguém como você! — Falo com a voz embargada.

— O que ??

— A senhora escutou — Limpo rápido uma lágrima que queria rolar pelo meu rosto, eu não posso chorar à frente dela — Eu acho melhor eu ir para meu quarto.

Vou rápido até as escadas ao menos assim posso chorar sozinha no meu quarto sem ela me ver apenas quero e preciso me esconder, são demasiadas emoções para um só dia.

— E mãe — Falo do último degrau da escada — Nunca mais fala mal de meu pai por favor? Ele...ele ao menos fez o forço de tentar me criar.

Ele fez diferente de você.

Entro no corredor estúpidamente grande cheia a de raiva misturada com tristeza eu esperava qualquer coisa de minha mãe mas isso eu não esperava nem no meu pior pesadelo.

Entro com tudo abrindo e fechando com força a última porta do fundo do corredor maldito.

Engraçado que se meu pai estivesse aqui ia me fazer a estranha pergunta de "Você não tem geladeira em casa não ?"

Riu sentindo algumas lágrimas involuntárias caírem nunca entendi essa pergunta da geladeira na verdade nunca entendi a maioria das coisas que acontece na minha vida.

Nunca entendi a mim mesma.

Olho para as malas desarrumadas no canto do quarto e vou até ele, ainda não tive tempo de arrumar nenhuma roupa ou outro pertence meu e realmente não vou pensar em fazer isso agora que meu humor não é dos melhores para arrumar.

Na verdade meu humor nunca é dos melhores quando se trata do assusto "arrumar" "organizar" ou qualquer outra coisa relacionada.

Abro uma das malas e procuro o laptop lá dentro, e oro aos anjos várias vezes para ele não ter quebrado na viajem e ser o meu fim miserável de ter um Laptop que morreu e virou um anjo indo para o céu dos laptops.

Pego nele e levo até a cama onde me jogo junto com ele e olho a janela grande ao meu lado mostrando o anoitecer da cidade.

Isso ai ! Continua se Jogando na cama como se o seu laptop fosse feito de ferro é claro que ele não vai se quebrar...

Cala-te subconsciente parvo agora não é hora para você gritar, e sim é hora de ligar para a única pessoa pessoa que pode me fazer sentir melhor agora e não o lixo nojento e fracassado com que estou me identificando ágora.

Limpo as lágrimas teimosas, eu não quero chorar por isso, não quero ser fraca honestamente eu apenas estou tentando me manter forte mas está difícil

Ajeito meus cabelos enquanto a tela do computador brilha ao ligar para Peter via Skype porém já passando um bom tempo ele não atende.

Olho meu celular e vejo umas vinte mensagens dele acompanhadas de chuvas de ligações intermináveis de minha mãe.

Atiro o celular com raiva para o outro lado da cama e passo minhas mãos na cara de frustração.

Tudo bem Alissa chega de drama vamos nos acalmar.

Me deito na cama e me viro para o ecrã pequeno do Laptop tentando ligar mais uma vez caso ele atenda agora, vai Peter cade você quando o que eu apenas preciso è ouvir sua voz confortante.

Cade sua foz familiar que me faz sentir e segura e a única que quando murmura um "vai ficar tudo bem" eu realmente acredito.

Cade você ?!

Enquanto espero fico encarando as paredes azuis do quarto era essa minha cor favorita quando era criança, parece que ao menos disso ela lembrou.

Continua llegint

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