Perfect collision [Degustação]

By autorajamile

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Alissa sempre sonhou com o momento que iria entrar na faculdade e sair da "tortura" que ela chama de ensino m... More

Agradecimento + Aviso
Epígrafe
Prógolo
Capítulo 2 : Alguem me salva !
Captíulo 3: As hienas felizes são o pior caminho
Capítulo 4 : Esses dois são loucos
Capítulo 5 : Espera ai ele está vindo até aqui ?!
Capítulo 6 : Oh não ela está brava
Capítulo 7 : Cade você ? Peter ?!
Capitulo 8 : Cuidado com o que você toca
Capítulo 9 : Ele quer conversar
Capitulo 10 : Segredos por descobrir e alguem para conhecer
Capítulo 10.1 : Homens bem sucedidos e laços atados
Capítulo 11 : Situações que podem piorar
Capítulo 12 : Pintura da queda perfeita
Capítulo 13 : Não foi como eu esperava
Capítulo 14 : Isso tudo é minha culpa !
Capítulo 15 : Amigos talvez, você aceita ?
Capítulo 16 : Sendo pessoas que não se odeiam
Capítulo 17: Noticias falsas e problemas pintados
Capitulo 18 : Um exemplo de lugar errado na hora errada
Capítulo 19 : Tênis molhados e Poppy ladra demais
Capítulo 20 : Cavalheiros brutos e conversas no frio
Capîtulo 21 : Cançōes de reconciliação e o risos no escuro.
Capítulo 22 : Atendentes de ressaca. Me passa teu número ?
Capítulo 23 : "Estranha" vamos fazer algo divertido ?
Capítulo 24 : Só três perguntas e unico lugar que ele gosta
Capítulo 25 : Só duas perguntas e algo de errado acontecendo.
Capítulo 26 : Só uma pergunta e arrependimento que bate e bate

Capítulo 1 : Adeus Riverwood

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By autorajamile

Estou na dúvida se realmente levanto ou não para esse dia horrível! Se dependesse de mim esse dia nunca devia ter chegado, mas é algo que não posso evitar.

Desde que chegou o dia que completei o ensino médio. Aí aquele dia maravilhoso !

Que suspiro de alegria só de lembrar que nunca mais teria se voltar aquela tortura em forma de "escola" eu fiquei feliz e dei graças aos céus por nunca mais ter de voltar a tortura.

Mas no mesmo instante que escutei meu pai atender aquele maldito telefonema soube que teria de passar por outra tortura muito pior.

E isso começa hoje ! Bem que hoje podia ser um dia normal.

Em que eu acordasse com o cheiro das rosas vindas do jardim maravilhoso da minha casa perfeita cor rosa, que eu olhasse para janela e o sol abrisse um sorriso enquanto pisca para mim.

Com o som da minha mãe cantando uma música perfeita da igreja do padre Jorge vinda da sala e com os passarinhos na janela cantando e dançando em perfeita harmonia com ela...

Mas não!

Também mais ninguém acorda assim em pelo século vinte um, ou se sim acho que é pouca gente.

E minha realidade realmente é outra muito diferente.

— Bom dia ALISSA — Peter vem gritando como um Tarzan pulando para cima de mim na cama.

Um dia esse garoto vai acabar por me matar.

— Você quer me esmagar é ? — faço uma careta de dor.

Ótima forma de começar o dia.

— Desculpa Ali foi mau — Ele abre um sorriso enorme enquanto me sento na cama — Eu só quis te surpreender sua mal humorada.

— E que ótima forma de me surpreender — sorrio e passo a mão na minha cara de sono enquanto olho para janela.

Céu escuro nublado, nenhum sinal do sol e chuva prestes a cair.

— Peter Griffin, por amor dos anjos que horas são essas que você me acordou?

— Cinco e meia da manhã — faço careta bem feia para ele — Calma, antes de você me matar com esse seu olhar de demónio, eu fiz isso por um bom motivo.

Levanto uma sobrancelha pedindo o tal bom motivo, porquê eu estou tentando encontrar mas não vejo NENHUM.

— É seu último dia aqui em Riverwood e eu quero aproveitar ao máximo com você Ali.

— A gente aproveita mais tarde eu aqui vou voltar a dormir.

E lá vai ele fazendo seus famosos olhos de cachorrinho, aquilo pode funcionar com algumas pessoas mas não comigo.

— Minha melhor amiga vai se mudar que tristeza — ele faz uma pose dramática pondo a mão no peito e na testa, enquanto solto um risinho.

Seu tom vai ficando mais sério e lá vai ele fazendo os olhos novamente.

— Seremos separados para sempre e nunca mais vai me ver.

— Tá, tudo bem você venceu — suspiro enquanto me dou por vencida, ele sabe bem como conseguir o que quer.

— Sua mãe vem buscar você ao meio dia temos pouco tempo — seu tom está mais sério enquanto seus olhos escuros me analisam.

— Nem me lembra isso — suspiro enquanto abro a gaveta da cómoda e pego minha necessaire — A ideia de viver com minha mãe é o que mais me assusta.

Ver minha minha mãe depois de tanto tempo me deixa confusa. Não sei se depois de tanto tempo muito dará cedo, ainda mais depois do que aconteceu no passado.

— Ela parece ser uma boa pessoa — Ele se deita de barriga para cima na cama encarando o teto pálido de meu quarto.

— Você disse bem "parece" — faço aspas com as mãos — Mas não quero falar disso agora, vou no banheiro e já volto.

— Não demora porquê quando você entra nessa coisa fica umas três horas aí dentro.

— Não exagera Peter — bagunço seus cabelos castanhos enquanto ele resmunga.

Pego uma roupa antes de sair do quarto e espero ver meu pai ou Lauren mas nenhum sinal deles.

Suspiro ao sentir a porta do banheiro pequeno ser fechada a minha trás e me encaminho ao espelho encarando meu próprio reflexo.

Só espero que tudo de certa! Por mais difícil que pareça que isso seja possível eu espero...

Faço minha higiene matinal e como sempre ao som de uma música animada para começar o dia.

Tomo um banho longo, aproveito para lavar os cabelos e por fim depois de muito e chatear os vizinhos com minha cantoria alta no box saiu de lá me enroscando na toalha mexendo o corpo ao som da música.

Troco de roupa ponho um short e meu moletom amarelo, tomara que a boa energia da cor me inspire porquê estou a precisar.

— Ótimo você não demorou — me assusto quando dou de cara com Peter na porta e as coisas que estavam em minhas mãos vão ter um encontro com o chão.

— O que você estava fazendo aí ?!— Me agacho para pegar minhas coisas enquanto ele sorri.

— Nada só estava passando — encaro seus olhos escuros desconfiada mas deixo passar.

— Você é meu amigo Peter mas você é muito estranho — ele ri e engancha seu braço a volta de meu pescoço e ri enquanto vamos para o quarto.

— Você nem imagina...

[...]

Arrumar e por tudo em caixas é mais difícil do que pensei! Sento no chão de madeira e olho em volta o quarto que antes era preenchido por posters dos one direction marcando uma boa fase da minha adolescência.

Agora só restam marcas dos pôsteres em diferentes tamanhos na parede, que variam de tamanho médio e grande. O armário sem nada; e por fim vazio, igual ao vazio enorme que me preenche por dentro.

— Aí eu vou sentir tanto a sua falta minha filha — Louren fala tristonha entrando no quarto.

Louren é minha madrasta mas eu lhe considero como uma mãe, ela cuidou de mim esses anos todos sempre fazendo o papel da mãe que eu nunca tive.

Ou melhor a mãe sim que eu tive mas que decidiu sumir, resumindo ela é minha madrasta mas eu lhe trato como mãe mesmo.

— Você cresceu tão rápido pequena! Com quem eu vou brigar agora ?

Sorrio com seu comentário e levanto para ir abraçá-la.

— Eu também vou sentir sua falta sua chata maravilhosa — dou um beijo na sua testa — Vamos continuar mantendo contato.

Por um momento me sinto mal por ela. Eu não acredito que vou ter de sair daqui!

Riverwood é uma cidade pequena, pode ser velha e mesmo com sua população de mil e duzentos habitantes, a maioria idosos.

E que devido ao número pequeno habitantes aumenta as chances de encontrar alguém indesejado na rua, e com mais mil defeitos, essa é minha casa.

Sair daqui é doloroso e ainda mais para ir morar com minha mãe a mesma que abandonou sua filha esse tempo todo para ir seguir seu sonho de ser modelo... Ou cantora? Já não me lembro.

Vai ser difícil viver com ela. Mas não tenho escolha. Vai que estou exagerando e ela é legal e até possamos nos dar bem.

É tudo por uma boa causa.

Repito várias vezes para mim mesma essa frase. Tudo por uma boa causa!

Tudo para eu puder entrar na NYU e ter o futuro que meu pai deseja tanto como um louco.

— Eu fiz panquecas para você — Abre um sorriso encantador — É melhor você ir logo antes que aquele seu amigo coma tudo.

Vou a correr para a sala e ouço ela rir no quarto, as panquecas da Lauren são as melhores e se for essa a última vez que vou poder comer aquele pedaço do céu não quero perder a última chance.

Sento ao lado de Peter que me olha com um sorriso.

— Se continuar correndo como uma louca vai cair e partir a cara antes de chegar a Nova York. — ele leva uma garfada a boca e aponta com o garfo.

Lhe mostro a língua como uma criança mimada e ele devolve o gesto rindo.

— Bom dia Criançada — meu pai fala animado entrando na sala.

— Steve eles não são mais crianças! — Louren aparece ao seu lado — Eles já estão no na faculdade.

— Faculdade ou não, serão sempre crianças para mim e também porq...

Ele nem termina a frase e ouvimos o som de uma bosina alta de um carro e outra em sequência, e logo outra.

— Acho que sua mãe chegou — ele vai até a janela e espreita — Oh céus é ela mesmo.

Todos saímos de casa rápido e paramos em frente ao Cadillac preto onde o motorista de terno com um chapéu engraçado acena enquanto finalmente ela sai da parte de trás do carro.

— Pedacinho de açúcar mamãe VOLTOU — ela grita com tudo.

Observo a bela mulher alta e muito parecida comigo desde seus olhos azuis até seus cabelos compridos a única diferença é que meus cabelos são mais curtos e sou mais jovem.

Mas mesmo assim ela não aparenta ter a idade que tem, quem não nos conhece pode acreditar que somos irmãs e não mãe e filha.

— Vem aqui não seja tímida bebé linda — Ela vez e me abraça com força dando tapinhas no meu rosto.

— Pensei que só viesse mais tarde — forço um sorriso — Mas é bom te ver mãe.

— Eu sei meu anjo temos tanto para conversar — grita mais uma vez.

Com certeza a atenção dos vizinhos fofoqueiros está toda aqui. Lembrete mental alem da maioria da população de Riverwood ser velha, também é muito bisbilhoteira

— Tyler ajuda a levar as malas dela e mete no carro — manda ao motorista.

— Eu ajudo — Louren se oferece.

— E está quem é ?

Ela olha com curiosidade a morena cacheada ao lado de meu pai.

— Ela é minha esposa — Papai abraça Lauren de lado de um jeito protetor — É bom te ver depois de muito tempo Mayra.

— Sua esposa é linda e também é bom te ver Stevie — abre um sorriso enorme — O tempo passou mas você continua gato.

— Mãe...acho que é melhor irmos logo — tento sair daquela cena desconfortável.

— Claro anjo vamos embora —anda até o carro como uma modelo convencida com se estivesse a exibir seu vestido amarelo comprido.

Me viro para Peter e com um sorriso triste lhe dou um abraço apertado.

— Não se preocupa Alissa você vai voltar mais cedo do que imagina — abre um sorriso estranho e longo.

— Como assim ? — pergunto confusa.

— Alissa vamos logo embora não aguento mais ficar aqui — minha mãe grita eufórica.

— Acho melhor você ir — ri e eu concordo — Vou sentir sua falta.

Abraço meus pais e me viro para o carro onde Tyler acaba de por a última mala. Entro e vejo seus rostos tristes através do vidro escuro quando logo o carro parte.

Tenho um aperto enorme em mim quando vejo tudo ficar para trás.

Mas porém estou feliz, feliz por esse novo começo e por uma nova oportunidade. Agora começa uma nova fase da minha vida.

E a mais difícil.

Estamos só começando
Obrigada votem ❤️

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