A Filha Do Caos - saga A Capa...

By HeyFernandaF

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Livro 1 - Saga A Capa Na pacata cidade de Santa Mariana, onde absolutamente nada de extraordinário acontece... More

Nota da Autora
Dedicatoria
| Prólogo |
Parte I: Filha do caos
|Cap I: Nova Escola, novos problemas|
| Capítulo III: Queenie Harper |
| Capítulo IV: Segredos e Mistérios |
|Capítulo V: Inferno: Bar, restaurante, hotel, loja de artigos para magia e... |
| Capítulo VI: Feliz Aniversário, Luzianna. |
Parte II: A Bruxa Rebelde
|Capítulo VII: A Garota Harper|
|Capítulo VII: Má eu, boa eu|
| Capítulo IX: Hora de contar uma história |
|Capítulo X: Uma ajuda as vezes é boa|
Parte III: A aventura começa
|Capítulo XI: De volta ao lar|
|Capítulo XII: Miguel Skyson|
|Capitulo XIII:A verdade deve ser dita|
|Capítulo XIV: Primos Skyson|
|Capítulo XV: Os problemas da Corte|
|Capítulo XVI: Lilith|
|Capítulo XVII: Histórias de bruxas|
|Capítulo XVIII: Os traumas de Jasmim|
| Capítulo XIX: A casa da família Harper |
| Capítulo XX: Ferimentos que doem |
| Capítulo XXI: Treinamento |
| Capítulo XXII: Trabalho das Sombras |
|Capítulo XVIII: Conversa com um morto.|
| Capítulo XXV: Planos para dizer e esconder |
| Capítulo XXVI: Estrada para o Inferno |
Capítulo XXVII: A Filha do Caos
|Epílogo: Jantar nocivo|

| Capítulo II: Estranhos Acontecimentos |

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By HeyFernandaF

"Preparado para desvendar o mundo que existe em baixo de nossos olhos? "

Quando acordei, me encontrava em outrolugar.  Um salão vermelho. Em seu teto estava pendurado um lustre de cor preta que emitia uma luz azul que no fim ficava da mesma cor do candelabro.
Mais para o fundo, haviam dois tronos e na parede um símbolo parecido com o do signo de Áries em dourado.

Um cheiro de podridão invadiu minhas narinas, franzi o cenho, mas antes de reclamar de algo senti uma mão tocar em meu ombro.

Me virei e lá estava ele. Um homem alto estava a alguns centímetros de mim. Seu cabelo era ruivo e caia até o ombro, sua pele branca e seus olhos cianos, iguaizinhos aos meus. Ele me encarava, eu sentia que já o conhecia, mas não conseguia me lembrar. Seus olhos misturavam curiosidade com ódio.

Ele tinha a mesma energia destrutiva de Jasmim, a única diferença e que ele me causava não só medo e curiosidade, mas também um enorme cansaço. Sua mão se levantou, pousando em minha bochecha. Suspirei fundo e perguntei.

– Quem é você? – Minha pergunta saiu como um suspiro. Eu não tinha nem força para formar uma frase.

–  Você não precisa saber, não agora. Está destinada a grandes coisas, Luzianna Harper.

E em um piscar de olhos tudo ficou escuro.

Acordei  novamente, desta vez em um lugar diferente. Era uma sala bege, com alguns quadros de gatinhos em uma das paredes. Logo reconheço se tratar da enfermaria da escola. Tentei me levantar, mas uma pequena picada nas costas me fez voltar a deitar. Toquei em minha cabeça. A parte de trás dos meus olhos doía. Soltei um gemido ao massagear aquela parte.

Ouvi o barulho da porta sendo aberta. Levantei a cabeça e vi minha mãe. Ela ainda vestia seu uniforme de enfermeira, seus cabelos estavam presos em um coque bagunçado e em seu rosto a expressão de cansaço. Ela se sentou na cadeira de plástico que ficava do lado da maca em que eu estava deitada e me olhou preocupada.

– Oi... – Eu disse enquanto me sentava na maca. – Quem me trouxe aqui?

– Uma das alunas, ela te achou no banheiro e te trouxe para cá e ficou com você até eu chegar.

– Quem era a aluna? – Perguntei. Eu era uma aluna novata, séria difícil alguém querer me ajudar, naquela escola eles mal olhavam na minha cara.

– Jasmim Rivera.

Me surpreendi ao ouvir o nome da latina e mamãe deve ter percebido isso, pois logo completou.

– Conhece?

– Sim, nós temos algumas aulas juntas.

– Garota forte. – Começou mamãe, um tom de desdém raro em sua fala. – A enfermeira Joyce disse que ela te carregou até aqui.

Imaginar essa cena me fez rir. Jasmim era por volta de dez centímetros menor do que eu, e ela não tinha cara de ser tão forte, na verdade, ela era bem magra. Devia ter sido engraçado ver ela me carregar.

Olhei para a janela, o sol já estava se pondo. Franzi a testa, eu dormi por tanto tempo assim?

– Eu desmaiei na hora do almoço. Por que ninguém me levou para o hospital?

– A enfermeira sugeriu, mas o senhor Diaz e eu não achamos preciso.

– E quem ele é para achar algo? – Eu ri.

– Seu diretor. – Ela respondeu de modo ríspido enquanto se levantava. – E eu sou enfermeira. Você está bem, não há nada de grave, apenas uma queda de pressão pelo calor e nervosismo da nova escola. Por isso vivo lhe falando para parar de usar moletom no calor. Vamos para a casa.

Mamãe me ajudou a me levantar e juntas saímos do quarto. No balcão, a enfermeira Joyce, uma mulher de cerca quarenta anos e cabelos ruivos sorriu.

– Senhorita Harper, está se sentindo melhor, querida?

– Sim, obrigada.

– Até amanhã! – Ela sorriu amigável para mim.

– Até amanhã!

– Jasmim deixou suas coisas aqui. – Minha mãe mostrou a cadeira onde minha bolsa se encontrava. – Melhor conferir se tudo está aí, nunca se sabe...

A encarei por alguns segundos, não podia ser possível. Mamãe estava acusando Jasmim de ladra? Ok, ela não era uma pessoa com reputação de amigável, mas isso.

– Não preciso. – Respondi enquanto colocava a bolsa em minhas costas. – Acredito que Jasmim não faria isso.

– Se você acha. – Ela deu de ombros e abriu a porta da enfermaria, me esperando.

Logo que sai uma ventania me atingiu. Fechei os olhos e me encolhi. Olhei para o céu, pelo jeito teríamos uma tempestade hoje à noite.

Mamãe ia à frente enquanto eu a seguia, a maioria dos carros havia ido embora, com exceção com os de alguns funcionários. O estacionamento vazio e a escuridão precoce do céu me dava medo. Eu olhava para trás constantemente, um sentimento ruim tomava conta de mim, como se alguém estivesse a me observar.

Senti-me aliviada quando entrei no carro. Mamãe ligou o carro e logo uma música estilo indie com a melodia de um violão começou a tocar. Apoiei minha cabeça na janela do carro e fechei os olhos, deixando a melodia entrar em minha cabeça.

Comecei a processar tudo que havia acontecido nesse dia, o rosto de Jasmim Rivera foi o primeiro a invadir minha mente, seus cabelos castanhos e bagunçados que cobriam seu rosto fino, seus olhos castanhos me olhando como um predador. Logo me lembrei da fala de Charlotte.

"Ela tem a mesma marca. Igualzinha."

Olhei para minha marca, eu nunca havia conhecido alguém que tivesse essa marca que não fosse de minha família.

Era tudo tão confuso. Olhei de relance para minha mãe, ela mantinha a atenção no trânsito, mas havia algo em seu semblante, uma mistura de preocupação e incerteza. Olhei para sua marca também. Sempre quis saber o significado daquilo, mas sempre que perguntava para ela a única resposta era "é apenas uma marca de nascença, Luzia. Algo genético."

...

Chegamos em casa após meia hora. Mamãe estacionou o carro na parte de dentro da garagem e eu desci. Entramos pela porta da cozinha, me sentei à mesa e suspirei. Meu corpo todo doía e minha cabeça mais ainda. Pensei em pedir para faltar amanhã, mas eu já era aluna nova e a mudança de escola já podia me atrasar bastante, não podia dar mais abertura.

Me levantei e caminhei arrastada pelo corredor em direção das escadas. Senti um arrepio ao passar pelo antigo ateliê de papai. Na minha infância aquele era o meu lugar favorito do mundo. Passávamos noites inteiras naquele ateliê, papai trazia um pequeno toca discos e colocava varias musicas dos Beatles para tocar, ele pintava quadros lindos e contava pelas histórias. O meu favorito era um que tinha o desenho de uma balança. Era simples e sem nada, mas o significado era belo.

"O significado da balança é o mais belo de todos, significa a igualdade entre os homens. Ninguém sai ganhando ou perdendo. Todos são iguais aos olhos Dele."

Papai adorava o símbolo da balança, adorava tanto que varias de suas coisas possuíam a ilustração de uma balança. Seu caderno de desenhos, a maioria de seus quadros e quando completei um ano ele me deu uma caixinha de música, era apenas um retângulo simples, em sua tampa havia o símbolo da balança, quando abria uma miniatura de anjo girava, enquanto uma marcha melancólica tocava. A caixinha de som foi a última coisa que tenho de meu pai, já que depois de sua morte, tudo que pertencia-lhe foi trancado naquele cômodo.

– Luzianna? – Mamãe apareceu no corredor com o telefone na mão. – Charlotte Carpentier no telefone.

– Charlotte? – Franzi a testa. Como ela conseguiu meu número?

Mamãe me deu o telefone e eu peguei. Suspirando fundo antes de falar.

– Alô?

– Luzianna Harper! – O sotaque francês forçado de Charlie foi ouvido do outro lado da linha. –  Você sai do refeitório igual uma maluca e, quando vou te procurar, descubro que Jasmim Rivera te carregou pela escola.

– Acabei passando mal depois que saí, desmaiei no banheiro perto da quadra e Jasmim me levou a enfermaria, só isso.

– Como você pode me trair dessa maneira?! Todo mundo ficou falando de você, viram você gritando pelos corredores e ser carregada pela bruxa latina. – Revirei os olhos ao ver o drama que teria que encarar. – Você não pode fazer isso! Aceitar ajuda do inimigo! Eu sabia que...

– Charlie! – Eu a interrompi. – Jasmim não é minha inimiga, eu mal conheço essa menina. Eu estava em apuros e só Deus sabe o que teria acontecido se não fosse Jasmim aparecer ali. Eu não entendo o porquê de você odiar tanto Jasmim! Porque ela roubou seu ex-namorado? Me poupe! Agora com licença, eu tenho diversas coisas para fazer!

Desliguei na cara dela. Era apenas o meu primeiro dia e boa parte da escola estava falando de mim, enquanto eu havia acabado de discutir com a única pessoa que conversou comigo. Acho que mamãe logo terá que procurar um internato para mim. Apoiando minha cabeça na parede, respirei fundo, sentindo minhas unhas machucarem a carne das palmas da minha mão enquanto eu puxava o ar.

– Problemas?

– Desculpe, Charlie pode ser bem infantil.

– Te entendo. Ela é filha do meu chefe. – Mamãe revirou os olhos e se sentou no sofá. Eu fiz o mesmo.

Ri da reclamação de mamãe, vendo ela ligar tirar a televisão do mudo e voltar a assistir ao programa de cozinha que passava. Me deitei em suas pernas, Olhando para tv não muito interessada, vendo uma mulher chorar porquê seu bolo redondo não estava com o diâmetro certo.

– Charlotte é sua amiga? – Mamãe perguntou.

– Não sei se posso dizer que sim. Eu diria que ela apenas me escolheu para ser seu novo chaveiro.

– E você aceitou?

– Ora, você disse para eu fazer amigos.

– Sim, mas amigos bons, não como ela. Sabe, uma galera legal, para ir na lanchonete, boliche, até algum garoto para dar uns beijinhos.

– Beijinhos? É sério? – Levantei-me de suas pernas, começando a rir.

– O que foi? – Ela riu também. – Sei que vocês jovens são mais apressadinhos, mas não pensei que minha própria filha fosse assim.

Aquilo só me fez rir mais ainda.

– Eu não estou interessada em beijinhos e também não preciso de uma turma, eu tô bem assim. Eu tenho você e não preciso de mais ninguém. E sobre Charlotte, ela é uma boa companhia, principalmente quando fica calada.

Nossas risadas se misturaram. Me levantei e dei um beijo em sua bochecha. O sono consumia parte de mim.

– Vou dormir. Te amo.

– Logo mais irei também. Eu te amo, filha.

Subi as escadas. Meu quarto era a terceira porta a direita. Na porta de madeira branca o nome "Luzianna" escrito em verde e rosa estava apagado, fazendo assim com que só o primeiro e o último A e o L pudessem ser vistos.

Entrei em meu quarto, suas paredes eram rosa berrante, minha cama era feita de metal pintado de branco, estava coberta por uma colcha de cama de zebra, o travesseiro era azul piscina e no fim da cama havia uma coberta rosa bebê. Também havia um pequeno criado mudo, onde ficavam o despertador, minha caixinha de música e um quadro de fotos onde eu, mamãe e papai sorriamos felizes. Deixei minha bolsa em cima de uma poltrona rosa e caminhei até meu armário, de onde peguei meu pijama, e deitei em minha cama.

Encarando o teto por um tempo, pensei em mexer no meu celular, vi que o mesmo estava descarregado.

– Droga de bateria viciada. – Grunhi, me levantando e colocando o celular no carregador.

Foi quando meu olhar foi direcionado para a minha caixinha de música, a peguei, voltando para a cama e me sentando de pernas cruzadas. Meus dedos passaram pelo desenho da balança, sentindo o relevo onde a ilustração cravava na madeira. Me perguntava o que papai falaria se estivesse vivo. Pensei no que ele diria sobre Jasmim ou Charlotte.

"Ninguém é realmente mal, dê um tempo para elas, talvez elas sejam boas pessoas, apenas machucadas."

Sorri. Papai sempre foi uma boa pessoa. Sempre tão compreensível, nem pessoas como Jasmim ou Charlotte conseguiam o deixar irritado.

Abri a caixinha. Logo o anjinho apareceu e a música começou a tocar. Eu me hipnotizava por aquela melodia, porém um miado tirou minha atenção. Por impulso olhei para minha janela, onde no parapeito um gato preto se encontrava.

Sorri ao ver o animal. Seu pelo era brilhoso e ele tinha um bom peso, deveria ter fugido de alguém. Me aproximei, tentando buscar coleira ou algo parecido, mas um detalhe chamou minha atenção. O gato tinha o incomum tom de lilás em seus olhos.

– Olá amiguinho. – Eu o peguei no colo com cuidado. – Está perdido?

Um miado agudo foi minha resposta. Aquilo significava sim ou não?

– Está com fome?

O mesmo miado, porém mais calmo.

– Acho que acertei.

Desci as escadas com cuidado, com medo que mamãe descobrisse o visitante. O gato se aconchegou em meus braços. Acho que ele gostou de mim. Deixei-o no chão enquanto pegava uma vasilha e a enchia com leite.

– Então, qual é seu nome? –  Disse enquanto o gato dava suas primeiras lambidas no leite. – Vamos ver como posso te chama-lo ou chama-la? O que você é?

Era cômico o modo com que eu falava com o gato. O bichano apenas me encarava. Até ele achava isso ridículo.

– Já está satisfeito?

Joguei o resto de leite na pia e lavei a vasilha. O gato agora estava deitado em um dos balcões, ainda me encarando com aquele olhar julgador que apenas felinos eram capazes.

–  Vamos subir? Aposto que quer voltar para casa.

Peguei o animal no colo e subi as escadas. Senti um arrepio ao entrar no quarto, devia ser por já ser tarde da noite. Coloquei o gato no parapeito e fiquei fazendo carinho nele.

– Eu adoraria ficar com você, mas você deve ter família em algum lugar e minha mãe realmente tem alergia a gatos. É uma pena, você é tão fofinho.

Eu brincava com o bicho enquanto ele tentava se desviar de meus abraços. A lua estava cheia e grande, iluminando todo o céu, as estrelas também faziam seu efeito. Minha atenção ia e vinha entre o gato e o céu. Até que o barulho da porta de meu quarto abrindo com força chamou minha atenção.

Olhei para a porta, que estava fechada. Me aproximei e em um piscar de olhos ela abriu novamente, fazendo um barulho mais alto ainda.

Olhei para o gato. Ele não estava mais lá.

– Tem alguém aqui?

Peguei meu taco de beisebol – que na minha infância foi bem útil, mas hoje não passa de um objeto de decoração. – e me aproximei novamente da porta. Minha respiração estava descompensada.

– Eu estou armada!

"Luzianna Harper..."

Olhei para o espelho de minha penteadeira, uma criatura de pele lilás e cabelo roxo me encarou. Recuei, vendo a criatura fazer o mesmo. Paralisada, toquei em meu rosto e olhei para meus braços.

Eu era a criatura.

Uma força me fez ser jogada em direção a minha cama. Eu não via nada, apenas alguns vultos que falavam diversas coisas. Pensei em gritar, mas a voz não saia. A luz de meu quarto piscava e meus moveis se mexiam, pensei em minha mãe, como ela não está ouvindo nada?

Uma falta de ar me fazia arfar. Eu sentia meu corpo inteiro tremer, eu revirava os olhos com a dor. Minhas pernas pareciam ser arranhadas e meu coração estava a ponto de explodir. Finalmente reconheci alguém no meio daqueles vultos. Os cabelos castanhos de Jasmim Rivera caiam em seu rosto. Ela falava palavras que não entendi. Por fim tudo ficou silencioso e cai em um sono profundo.

Esse foi o capitulo 2 de Filha do Caos. Muita coisa aconteceu ein? O será que essa gato significa? E os estranhos acontecimentos que rondam a vida da nossa Luzia? Só tenho uma coisa a dizer, a tendência é piorar...

Lembrem-se de votar e comentar o que acharam, o seu feedback é muito importante para mim. Pode até me xingar se quiser kkkkkkk


Espero vocês no próximo capitulo de A Filha do Caos.

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