Atração do Amor - Série Artim...

By BmArbeit

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#Sinopse#
Capítulo 01 - Tony
Capítulo 02 - Mari
Capítulo 03 - Tony
Capítulo 04 - Mari
Capítulo 05 - Tony
Capítulo 06 - Mari
Capítulo 07 - Tony
Capítulo 08 - Mari
Capítulo 09 - Tony
Capítulo 10 - Mari
Capítulo 11 - Tony
Capítulo 12 - Mari
Capítulo 13 - Tony
Capítulo 14 - Mari
Capítulo 15 - Tony
Capítulo 16 - Mari - Parte 1
Comunicado
Capítulo 16 - Mari - Parte 2
Capítulo 17 - Tony - Parte 01
Capítulo 17 - Tony - Parte 02
Capítulo 17 - Tony - Parte 03
Capítulo 18 - Mari
Capítulo 19 - Tony
Capítulo 20 - Mari
Capítulo 22 - Mari
Capítulo 23 - Tony
Capítulo 24 - Mari
Capítulo 25 - Tony
Bônus - Vivi
Capítulo 26 - Mari
Capítulo 27 - Tony
Capítulo 28 - Mari
*****Aviso*****
Capítulo 29 - Tony
Capítulo 30 - Mari - FINAL
Aviso
Bateu saudade S2
Novidade
Aviso

Capítulo 21 - Tony

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By BmArbeit

* * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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Eu não podia acreditar que depois de três meses estava sentindo novamente o cheiro da mulher da minha vida e o calor do seu corpo unido ao meu.

Quando abri a porta e me deparei com a visão mais linda do universo quase caí para trás. Cheguei a pensar, por poucos segundos, que estava sonhando.

Mari estava mais linda que da última vez que nos vimos, ou melhor, que eu a vi. Ela estava com um novo corte de cabelo e eles estavam claros realçando ainda mais o azul dos seus olhos.

Eu fiquei totalmente sem reação e confuso ao vê-la parada ali à minha frente. Meu coração batia acelerado no peito.

Ficamos nos encarando por alguns minutos, que pareceram uma década até que senti seus braços me envolvendo e não consegui me controlar. Deixei todas as lágrimas que não derramei nesses últimos meses e chorei pela dor de tê-la perdido e de estar perdendo meu pai. Ela chorou junto comigo. Nossos corpos pareciam um só.

Eu senti a falta dela mais do que pensava. Pensei que eu era forte para lidar com tudo sozinho, mas tê-la aqui comigo me fez perceber que só sou forte mesmo quando ela estava do meu lado.

Lembranças dos momentos bons que tivemos vieram à mente. Era como se esses últimos meses não tivessem existido.

Deixei por alguns minutos que minha mente esquecesse tudo e me permiti ser confortado por ela deixando toda a dor ir embora com nossas lágrimas que escorriam livremente. Não pensei em nada, apenas me concentrei no momento.

De repente Mari se afastou um pouco me fazendo sentir falta do calor do seu corpo. Ela me olhou com os olhos marejados. Vi minha própria dor refletida em seu olhar.

— Tony, seu pai... partiu? — Sua voz falha.

— Não, mas ele está muito mal — disse com as lágrimas escorrendo novamente pelo meu rosto. — O médico disse que não tem mais nada que possa fazer para ele.

— Eu sinto muito, Tony. — Mari passou a mão pelo meu rosto enxugando minhas lágrimas com seus dedos. Fechei os olhos ao sentir seu toque.

Sem consegui mais me conter, segurei seu rosto entre as mãos e olhei em seus olhos. Ela balançou a cabeça em negativa, sabendo o que estava preste a fazer. Ignorei completamente o seu apelo e grudei meus lábios nos seus. Passei minha língua por eles lhe pedindo passagem, mas ela estava resistente. Comecei a morder e chupar seu lábio inferior. Sem aguentar Mari entreabriu sua boca me dando liberdade para explorá-la e agarrou meu cabelo me puxando mais para perto de si.

Como senti falta do seu sabor. Beijei-a de forma lenta e calma. Era um beijo apaixonado cheio de saudades, mágoa, raiva, arrependimento e amor.

De repente ela se afastou quebrando nossa ligação e me olhou ofegante.

— Tony, desculpe-me, mas eu não posso. — Disse com a respiração falhando.

— Mari, eu pensei que... — Mari tocou meus lábios com sua delicada mão.

— Estou aqui como sua amiga. Nada mais que isso. — Merda! Lógico que era somente como um ombro amigo. Ela estava com outra pessoa. Como pude esquecer de que a vi com ele em Toronto?

Levantei ajudando ela a se erguer. Não disse nada. Com certeza ela estava namorando aquele cara, por isso que não havia nós. Apenas Mari e Tony, bons amigos. Foda-se!

Virei-me para que não notasse toda a raiva e dor no meu olhar.

— Tony, por favor...

— Tudo bem, Mariana. Não precisa me explicar nada. — Disse um pouco mais grosso do que pretendia.

Quando fui perguntá-la como ficou sabendo sobre o meu pai meu telefone tocou.

— Alô! Sim. Dentro de uma hora estarei aí. Obrigado por ligar. — Encerrei a ligação e olhei finalmente para a Mari que me olhava com preocupação estampada em seus olhos.

— Está tudo bem Tony?

— Não — disse com a voz falhando. — Meu pai teve outra crise. Preciso ir para o hospital agora mesmo.

— Eu vou com você. Espere-me só um minuto enquanto deixo minhas malas em meu apartamento e troco de roupa. — Assenti.

Uma hora depois chegamos ao hospital. Fui direto atrás do médico enquanto a Mari foi visitar o meu pai.

— O que o médico disse? — Mari perguntou quando sentei ao seu lado depois de meia hora conversando com o médico que estava responsável pelo caso dele.

— Essa última crise foi mais forte. O câncer atingiu todo seu corpo. — Disse apoiando meus cotovelos na coxa e segurando minha cabeça entre as mãos.

— Eu sinto tanto. Se pudesse fazer algo para amenizar sua dor eu faria. Diga-me o que você precisa? — Mari pediu enquanto segurava em meu ombro.

— Apenas fique comigo. Não me deixe só. — Disse sem olhar para ela.

— Nada vai me fazer sair do seu lado. Nem mesmo que você me peça. — Disse entrelaçando nossos dedos.

Os dias foram passando e como me prometeu a Mari não saiu do meu lado.

Meu pai deu uma leve melhorada, mas nada muito significativo. Não estava todo entubado, mas ainda precisava do respirador às vezes, pois ele pegou uma pneumonia.

A Mari vinha comigo todos os dias ao hospital e estava dormindo em meu apartamento. Segundo ela não queria me deixar nenhum minuto sozinho.

Estava sendo um inferno saber que estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe.

Várias noites eu tive vontade de ir até seu quarto, mas eu tinha prometido a mim mesmo que esperaria ela tomar a iniciativa, mesmo que isso estava fodendo com meu coração.

— Bom dia Nana. A Mari já acordou?

— Bom dia querido. A Mariana foi no apartamento dela, mas logo estará de volta. Pediu para você não ir para o hospital sem ela. — Assenti.

Quando estava terminando de tomar meu café da manhã Mari entrou na cozinha.

— Bom dia Tony! — Deu-me um beijo na bochecha. — Nana, que cheiro bom é esse? — Disse sorrindo. Como eu sentia falta desse sorriso.

— É panqueca. Sente-se que vou te servir menina.

— Hummm, eu amo panquecas. E você por que não me esperou para tomarmos café junto? — Perguntou fingindo aborrecimento.

— Desculpe-me senhorita por não ter te esperado. — Brinquei e ela riu trazendo alegria para o meu coração.

Depois que ela voltou do Canadá meus dias ficaram mais fáceis de lidar.

Nunca pensei que o simples fato de que tê-la por perto, mesmo que apenas como amiga, fosse me fazer tão bem. Nana e os caras até me disseram que eu estava bem melhor fisicamente e até mesmo emocionalmente. Tudo por culpa do meu anjo salvador.

Enquanto a Mari terminava seu café fui checar meus e-mails.

— Estou pronta. Vamos? — Ela pediu. Fechei meu notebook e saí.

Assim que chegamos no hospital meu telefone tocou. Era o Joca pedindo para ir ao estúdio. Não queria ir e deixar meu pai sozinho, mas ele garantiu que seria rápido. Acabei concordando.

— Mari, você pode ficar fazendo companhia para o meu pai enquanto vou ao estúdio?

— Claro! Pode ir tranquilo. — Sorriu.

— Eu não vou demorar. Qualquer coisa me liga. — Ela assentiu. Dei um beijo em sua bochecha e saí.

Meia hora depois estava entrando no estúdio. Por sorte o hospital era perto. Então se acontecesse alguma coisa conseguiria chegar lá em menos de dez minutos.

— Bom dia Rafa e Joca. — Cumprimentei eles ao entrar na sala.

— Bom dia! — Disse ambos.

— Como está o seu pai? — Joca perguntou enquanto tomava seu café.

— Está menos pior que ontem. Tem dia que aparenta estar melhor, mas outros parece pior. — Minha voz soa com pesar. Noto a tristeza em seus olhares. Eles e o Tavinho são grandes amigos. Estão sempre preocupados comigo.

— E como você está lidando com tudo? Com seu pai e a volta da Mari? — Foi a vez do Rafa perguntar.

— Bem. Estou tentando lidar da melhor forma possível sobre tudo. — Não estava muito afim de falar sobre isso. — O que tanto vocês precisavam de mim? — Perguntei mudando de assunto.

— Preciso que você veja os últimos detalhes do novo CD. Tenho que enviar hoje ainda para confecção por causa do prazo. — Joca disse ao me entregar as partituras.

Coloquei o fone de ouvido e comecei a trabalhar. Aos poucos fui me perdendo um mundo paralelo aonde não existia nenhuma dor. A calmaria foi preenchendo meu coração. A música tinha esse poder sobre mim. Era uma das poucas coisas que me acalmava. A única vez que ela não fez seu trabalho foi quando a Mari viajou para o Canadá.

Falando em meu anjo, uma coisa me veio à mente. Nesses quinze dias que se passaram desde que ela chegou não a ouvi falar ao telefone com seu namorado. Apenas com sua família e suas amigas. Será que está sozinha? Claro que não. Deve estar apenas evitando falar com ele na minha frente para me poupar de algum sofrimento.

De repente meu telefone começou a tocar em meu bolso me tirando dos meus devaneios. Olhei para a tela e um frio atingiu minha espinha.

— Oi Mari.

— Tony...vem... Seu pai.... — Mari pediu em meio aos soluços. Meu coração começou acelerar.

— Estou indo Mari. Estou chegando. — Encerrei a ligação e fui saindo do estúdio.

— O que foi cara? — Rafa perguntou vindo atrás de mim.

— Meu pai... — As palavras ficaram no meio do caminho. — Eu preciso ir.

— Espere! Eu vou junto. Você não tem condição nenhuma de dirigir. — Rafa disse tomando a chave da minha mão.

— Eu também vou. — Joca disse vindo logo atrás.

Em segundos os dois estavam ao meu lado indo em direção ao meu carro.

O desespero começou a me consumir. Durante anos desejei que ele não existisse. Vivia como se ele nunca tivesse existido em minha vida. Dizia a todos que não fazia diferença se estivesse vivo ou morto. Só que isso era a porra da maior mentira do mundo. Eu estava apenas com raiva dele por não ter sido o pai que eu precisava. Nesses últimos meses, ela foi sumindo ficando apenas o meu amor. Ele era, é e sempre será o meu pai e eu o amava. Tudo que tivesse ao meu alcance para tê-lo em minha vida por mais tempo eu faria.

É só mais uma crise... É só mais uma crise... Repetia como um mantra.

Desde que a Mari chegou, meu pai teve somente uma crise forte. Era como se ela tivesse trago a calmaria e a paz para seu corpo.

O percurso até o hospital foi como um borrão. O Rafa estacionou e antes que desligasse o carro pulei para fora e corri em direção ao quarto do meu pai. O elevador demorou tempo suficiente para que Joca e Rafa se juntassem a mim. Parecia que o tempo estava passando em câmera lenta. Pareceu uma eternidade até que aquela caixa de metal abriu suas portas no andar em que meu pai estava. Lancei-me para fora no segundo seguinte e corri pelos corredores com algumas enfermeiras chamando minha atenção. Ignorei totalmente elas e continuei correndo.

Cheguei em frente ao seu quarto respirando profundamente.  Olhei para o lado e vi meu anjo sentada no chão com a cabeça entre os joelhos chorando e soluçando. Queria confortá-la, mas precisava antes ver como ele estava.

Abri a porta e meu coração doeu com a visão dele. Ele estava sendo entubado e uma junta médica estava ao seu lado.

Olhei para trás e antes que a porta se fechasse pude ver o Rafa dando apoio à Mari me trazendo um pouco de alívio.

Aproximei do meu pai e peguei sua mão. Ele olhou-me, puxou o tubo que estava em sua boca e sorriu.

— Filho! — Sua voz estava fraca. — Estava apenas esperando você.

— Esperando-me para quê pai? — Perguntei com lágrimas em meus olhos.

— Para me... despedir... — Disse com os olhos fechados.

Meu Deus, por favor... Implorei com todas as minhas forças.

— Paaaaaiii! Nãããããão!

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O capítulo de hoje é dedicado a todas vocês que adoram nossas estórias e que sempre participam.  

Meninas, vamos sair do outro lado da vida e vir a tona!!!! Deixem de ser fantasminhas e sejam camaradas!!!! 

Apareçam, comentem , curtam...

Deixem seus recados, críticas, sugestões. Esse feedback nos ajuda a melhorar e nos motiva a continuar.

Beijos

Bmr Arbeit

P.S.: Se você ainda não faz parte do nosso grupo no Facebook, me adicione no face e solicite para ser adicionado ao grupo. É só procurar por Bmr Arbeit

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 PRÓXIMO CAPÍTULO: 17/07

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