AMOR SEM RESERVAS - LA

Oleh dehsilva9408

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Ela ama ele e ele ama ela, mas o destino é traiçoeiro e sempre reserva grandes surpresas umas boas outras bem... Lebih Banyak

"Notas..."
capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 18

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Oleh dehsilva9408

Inês ficou um longo tempo olhando para o teto até que seu celular tocou a assustando e ela o pegou olhando a tela para saber quem era, mas apenas tinha "desconhecido", mas mesmo assim ela resolveu atender.

- Alô?

- Olá! - a voz saiu provocante. - Queria saber como está a minha filha, Inês! - e Inês se sentou no mesmo momento sem fala só poderia ser um pesadelo...

- Diana?

- Surpresaaaa!  - falou cheia de sarcasmo. - Acho mesmo que eu nunca voltaria a aparecer?

Inês suspirou era um problema atrás do outro.

- O que quer? Fala logo! - foi ríspida e ouviu a risada de Diana.

- Quero o que é meu! Ou você achou mesmo que eu não voltaria para pegar minha filha e de Victoriano? - riu mais.

- Ela não é sua filha! - falou se alterando. - Ela nunca foi e nunca vai ser! - ia desligar, mas a ouviu.

- Diana é minha filha sim e leva o meu nome! - gritou. - Como consegue criar a filha da amante do seu marido? - riu. - Sua nobreza me espanta, mas o que quero te avisar mesmo é que eu vou sair daqui e vou pegar a minha filha! 

- Só sobre o meu cadáver! - e sem mais desligou.

Inês sentiu as mãos tremerem e com muito custo ela se levantou e saiu do quarto descendo para ir ao encontro de Victoriano que certamente ainda estaria no escritório como sempre fazia quando estava aborrecido ou chateado. Ela entrou e o viu sentado com um copo na mão e nem pensou apenas foi até ele retirando o copo de sua mão. 

- Beber não vai te trazer de volta para mim! - foi para o outro lado da mesa e sentou.

- Me deixa pelo menos me embriagar já que não posso ter minha mulher! - falou sofrido.

- Foi você quem errou! - disse com calma. - Mas esse não é o motivo para que eu esteja aqui. 

Ele a olhou.

- O que aconteceu? 

- Diana! - não foi preciso dizer mais nada para que ele pulasse da caideira e fosse até ela ajoelhando em sua frente. 

- Ela saiu? - falou baixo e temeroso tocando o rosto dela. - Me diz que não!

Inês por um momento deitou sua cabeça na mão dele sentia tanta dependência nele que não tinha forças para ficar longe.

- Não saiu, mas disse que vai sair e que vai vir buscar a nossa filha! - falou cheia de medo e tentou levantar mais sentiu dor.

- Não se esforce moreninha. - falou todo cuidado. - Eu não vou permitir que ela saia e faça um inferno em nossas vidas. - beijou a mão dela.

- Eu não quero a minha filha sofrendo, você se lembra quando como ela chegou pra gente né? Eu não posso deixar que ela destrua nossa filha!

Victoriano suspirou e se lembrou do dia em que eles tiveram Diana pela primeira vez nos braços...

Inicio da lembrança...

Era tarde de sexta feira quando Inês adentrou o presídio ela estava sozinha Victoriano estava do lado de fora não entraria assim como pedido por Diana, Inês não sabia o que esperava por ela quando atravessasse aquela porta, mas mesmo assim ela estava ali com o coração acelerado e uma grande vontade de recuar mais seguiu em frente e uma das carcereiras abriu a porta para ela que agradeceu e entrou a vendo de costas para ela.

Inês deu um pequeno pulinho quando a grande porta de ferro se fechou atrás de si e onde estava ficou um tanto receosa de estar ali sozinha com aquela louca psicopata de Diana que era capaz de tudo para machucá-la e ela esperou para ver se ela se viraria.

- Achei que não teria coragem de vir! - sorriu de leve ainda de costas.

- Não sou de fugir e você sabe perfeitamente disso! - a voz saiu dura.

- Inês Huerta Santos! - falou o nome dela com um misto de sensações.

- Fale logo o que quer ou eu vou embora! - Inês pode ouvir um resmungo de bebê naquele momento e Diana se virou.

Diana estava ali presa por matar seus três maridos só que no último ela engravidou e foi presa e ali estava a sua filha com apenas três meses de nascida em seus braços, mas ela não poderia criar a menina ali e quem melhor que os Santos para cuidar de sua filha.

- Eu quero que a leve embora! - se aproximou de Inês e praticamente a jogou em seus braços. - Eu não posso criar uma criança na cadeia e se você não a quiser por ser minha filha a jogue no lixo ou de para a adoção. - falou sem pena alguma.

- O que te faz crer que eu cuidaria de uma filha tua? - olhou a neném que chupava a mãozinha certamente estaria com fome.

- Você tem bom coração e pode dar a ela o que nunca vou dar enquanto estiver aqui dentro! - foi verdadeira. - Além do mais ela pode ser de Victoriano. - zombou e Inês foi obrigada a rir.

- Você não cansa mesmo né? - ela negou com a cabeça. - Eu posso até ficar com ela se me prometer nunca procurar por ela! - queria ver a reação dela.

- Eu não a quero! - mentiu era o único bom de si. - Eu estou te dando ela para fazer o que quiser! - suspirou. - O nome dela é Diana e ela já entende! - virou de costas para não chorar. - Pode ir...

Inês olhou novamente a bebê nunca teria coragem de jogar no lixo como ela tinha ouvido, mas não sabia como Victoriano iria reagir e ela nem pensou apenas bateu na porta e saiu levando a neném e Diana chorou pela primeira vez jurando sair dali para recuperar sua filha.

Inês saiu daquele presidio depois de assinar alguns papéis e encontrou com Victoriano que nada entendeu estavam em outro país e agora ela tinha um bebê? Ela se aproximou dele e sorriu.

- Essa é nossa filha! - falou com o coração rasgado de amor já e bondade pela pequena já mamando em seu seio.

- Tá doida mulher? - passou a mão no cabelo e Inês sorriu.

- Diana Huerta Santos! - cheirou ela que resmungou mamando mais. - Eu sei que vai achar que sou doida, mas ela precisa de um lar e é o nosso!

Victoriano nada falou apenas olhou a neném que era linda e as levou para o carro e ali Inês contou tudo para ele e ele sem poder negar sabia que ali era mais um novo começo para os dois...

Fim da lembrança...

- Você a amou desde o primeiro momento. - Inês já tinha água nos olhos. - Ela é sua desde o primeiro contato.

- Ela é e vai continuar sendo até o dia de minha morte! - Inês o abraçou e ele a segurou com cuidado. - Liga para os advogados e impeça que ela saia da cadeia, ela matou três homens e se sair é a mim que ela vai matar!

Victoriano a abraçou sentindo o coração dela bater acelerado e sabendo que ela estava frágil como nunca a pegou no colo e a levou para o quarto com ela agarrada nele enquanto prometia que faria de tudo para que Diana continuasse na cadeia e ele a deixou na cama a cobriu.

- Não vai fica aqui comigo! - ele sorriu.

-Eu estou aqui, meu amor! - e depois de beijar os cabelos dela ficou ali com ela até que adormecesse.

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