Capítulo 18

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Inês ficou um longo tempo olhando para o teto até que seu celular tocou a assustando e ela o pegou olhando a tela para saber quem era, mas apenas tinha "desconhecido", mas mesmo assim ela resolveu atender.

- Alô?

- Olá! - a voz saiu provocante. - Queria saber como está a minha filha, Inês! - e Inês se sentou no mesmo momento sem fala só poderia ser um pesadelo...

- Diana?

- Surpresaaaa!  - falou cheia de sarcasmo. - Acho mesmo que eu nunca voltaria a aparecer?

Inês suspirou era um problema atrás do outro.

- O que quer? Fala logo! - foi ríspida e ouviu a risada de Diana.

- Quero o que é meu! Ou você achou mesmo que eu não voltaria para pegar minha filha e de Victoriano? - riu mais.

- Ela não é sua filha! - falou se alterando. - Ela nunca foi e nunca vai ser! - ia desligar, mas a ouviu.

- Diana é minha filha sim e leva o meu nome! - gritou. - Como consegue criar a filha da amante do seu marido? - riu. - Sua nobreza me espanta, mas o que quero te avisar mesmo é que eu vou sair daqui e vou pegar a minha filha! 

- Só sobre o meu cadáver! - e sem mais desligou.

Inês sentiu as mãos tremerem e com muito custo ela se levantou e saiu do quarto descendo para ir ao encontro de Victoriano que certamente ainda estaria no escritório como sempre fazia quando estava aborrecido ou chateado. Ela entrou e o viu sentado com um copo na mão e nem pensou apenas foi até ele retirando o copo de sua mão. 

- Beber não vai te trazer de volta para mim! - foi para o outro lado da mesa e sentou.

- Me deixa pelo menos me embriagar já que não posso ter minha mulher! - falou sofrido.

- Foi você quem errou! - disse com calma. - Mas esse não é o motivo para que eu esteja aqui. 

Ele a olhou.

- O que aconteceu? 

- Diana! - não foi preciso dizer mais nada para que ele pulasse da caideira e fosse até ela ajoelhando em sua frente. 

- Ela saiu? - falou baixo e temeroso tocando o rosto dela. - Me diz que não!

Inês por um momento deitou sua cabeça na mão dele sentia tanta dependência nele que não tinha forças para ficar longe.

- Não saiu, mas disse que vai sair e que vai vir buscar a nossa filha! - falou cheia de medo e tentou levantar mais sentiu dor.

- Não se esforce moreninha. - falou todo cuidado. - Eu não vou permitir que ela saia e faça um inferno em nossas vidas. - beijou a mão dela.

- Eu não quero a minha filha sofrendo, você se lembra quando como ela chegou pra gente né? Eu não posso deixar que ela destrua nossa filha!

Victoriano suspirou e se lembrou do dia em que eles tiveram Diana pela primeira vez nos braços...

Inicio da lembrança...

Era tarde de sexta feira quando Inês adentrou o presídio ela estava sozinha Victoriano estava do lado de fora não entraria assim como pedido por Diana, Inês não sabia o que esperava por ela quando atravessasse aquela porta, mas mesmo assim ela estava ali com o coração acelerado e uma grande vontade de recuar mais seguiu em frente e uma das carcereiras abriu a porta para ela que agradeceu e entrou a vendo de costas para ela.

Inês deu um pequeno pulinho quando a grande porta de ferro se fechou atrás de si e onde estava ficou um tanto receosa de estar ali sozinha com aquela louca psicopata de Diana que era capaz de tudo para machucá-la e ela esperou para ver se ela se viraria.

- Achei que não teria coragem de vir! - sorriu de leve ainda de costas.

- Não sou de fugir e você sabe perfeitamente disso! - a voz saiu dura.

- Inês Huerta Santos! - falou o nome dela com um misto de sensações.

- Fale logo o que quer ou eu vou embora! - Inês pode ouvir um resmungo de bebê naquele momento e Diana se virou.

Diana estava ali presa por matar seus três maridos só que no último ela engravidou e foi presa e ali estava a sua filha com apenas três meses de nascida em seus braços, mas ela não poderia criar a menina ali e quem melhor que os Santos para cuidar de sua filha.

- Eu quero que a leve embora! - se aproximou de Inês e praticamente a jogou em seus braços. - Eu não posso criar uma criança na cadeia e se você não a quiser por ser minha filha a jogue no lixo ou de para a adoção. - falou sem pena alguma.

- O que te faz crer que eu cuidaria de uma filha tua? - olhou a neném que chupava a mãozinha certamente estaria com fome.

- Você tem bom coração e pode dar a ela o que nunca vou dar enquanto estiver aqui dentro! - foi verdadeira. - Além do mais ela pode ser de Victoriano. - zombou e Inês foi obrigada a rir.

- Você não cansa mesmo né? - ela negou com a cabeça. - Eu posso até ficar com ela se me prometer nunca procurar por ela! - queria ver a reação dela.

- Eu não a quero! - mentiu era o único bom de si. - Eu estou te dando ela para fazer o que quiser! - suspirou. - O nome dela é Diana e ela já entende! - virou de costas para não chorar. - Pode ir...

Inês olhou novamente a bebê nunca teria coragem de jogar no lixo como ela tinha ouvido, mas não sabia como Victoriano iria reagir e ela nem pensou apenas bateu na porta e saiu levando a neném e Diana chorou pela primeira vez jurando sair dali para recuperar sua filha.

Inês saiu daquele presidio depois de assinar alguns papéis e encontrou com Victoriano que nada entendeu estavam em outro país e agora ela tinha um bebê? Ela se aproximou dele e sorriu.

- Essa é nossa filha! - falou com o coração rasgado de amor já e bondade pela pequena já mamando em seu seio.

- Tá doida mulher? - passou a mão no cabelo e Inês sorriu.

- Diana Huerta Santos! - cheirou ela que resmungou mamando mais. - Eu sei que vai achar que sou doida, mas ela precisa de um lar e é o nosso!

Victoriano nada falou apenas olhou a neném que era linda e as levou para o carro e ali Inês contou tudo para ele e ele sem poder negar sabia que ali era mais um novo começo para os dois...

Fim da lembrança...

- Você a amou desde o primeiro momento. - Inês já tinha água nos olhos. - Ela é sua desde o primeiro contato.

- Ela é e vai continuar sendo até o dia de minha morte! - Inês o abraçou e ele a segurou com cuidado. - Liga para os advogados e impeça que ela saia da cadeia, ela matou três homens e se sair é a mim que ela vai matar!

Victoriano a abraçou sentindo o coração dela bater acelerado e sabendo que ela estava frágil como nunca a pegou no colo e a levou para o quarto com ela agarrada nele enquanto prometia que faria de tudo para que Diana continuasse na cadeia e ele a deixou na cama a cobriu.

- Não vai fica aqui comigo! - ele sorriu.

-Eu estou aqui, meu amor! - e depois de beijar os cabelos dela ficou ali com ela até que adormecesse.

-Eu estou aqui, meu amor! - e depois de beijar os cabelos dela ficou ali com ela até que adormecesse

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