Capítulo 4

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Olá, mais um capitulo para vocês!


NA CASA DE VICTORIANO...

Quando Victoriano chegou pegado de mão com Inês o pai o olhou de cima a baixo e nem pensou apenas se aproximou de ambos e deu um tapa na face de Victoriano que se segurou firme para não revidar, era seu pai e não iria se quer levantar a voz para ele.

- O que está fazendo aqui depois da vergonha que me fez passar largando sua noiva no altar por uma qualquer? – os olhos dele estavam em fúria e Victoriano o encarou com mais raiva ainda.

- Não fale assim dela! Inês é a minha mulher agora e eu exijo respeito com ela. – o velho riu.

- Respeito? Respeito para uma mulher que estraga o casamento dos outros merece algum respeito? – riu mais e a olhou de cima abaixo. – Era tão mais fácil tê-la como amante, Victoriano, você é um tolo largar uma moça de família por uma qualquer!

Inês sentiu seu sangue ferver e não pensou duas vezes sentou a mão na cara dele, não ia permitir que aquele homem falasse assim dela.

- O senhor lave a boca para falar de mim, porque eu não sou dessas mulheres que o senhor paga para casar com seu filho somente para que tenha uma boa imagem dentro de sua casa! Eu sou muito mais mulher que aquela lá porque eu sim tive coragem de lutar pelo meu amor e não é um homem amargado como o senhor que vai me ofender. – Inês olhou seu amor e disse: - Te espero lá fora o ar aqui está pesado demais! – olhou mais uma vez para o pai de Victoriano e saiu.

- É com uma mulher dessas que você quer ficar? – falou indignado pelo tapa na cara.

- Pode apostar que sim meu pai!

Ernesto o olhou com decepção queria mais para o filho mais Victoriano está empenhado em estar com uma menina que não era para ele.

- Você sabia que Diana Maria está gravida de um filho seu? – apelou e Victoriano deu uma gargalhada.

-Se realmente ela estiver gravida esse filho não é meu porque por mais que ela tentasse ir para a cama comigo antes do casamento, eu nunca a quis porque eu amo a minha moreninha e é com ela que vou ficar queira o senhor ou não! – ele se virou indo para a escada. – Eu vou pegar minhas coisas porque não vou ficar aqui com o senhor maltratando a minha esposa!

Victoriano o deixou ali com a boca aberta e subiu até seu quarto, mas antes passou no de sua mãe e quando entrou a encontrou olhando pela janela com o pensamento longe.

- O que minha maravilhosa tanto pensa? – Maria virou para o filho e foi até ele o abraçando.

- Meu filho, você tem certeza da escolha que fez? – ele sorriu.

- Sim minha mãe, ela é a mulher da minha vida e eu sempre a amei! – Maria o olhou.

- Seu pai não está contente com isso e eu tenho que confessar que também não estou! Essa menina pode ser de família boa mais não é para você, meu filho, pensa que mulher é essa que destrói um casamento e acha que pode ser feliz? – ele se afastou da mãe e a olhou dentro dos olhos.

- Uma mulher que ama, uma mulher que saber o que quer e quer viver feliz! Inês me ama e ela teve a coragem que eu não tive de acabar com esse casamento e correr atrás do nosso amor, ela é a mulher certa para mim porque teve a garra de lutar por nós dois, mesmo quando achou que já estava tudo perdido. Essa é a mulher que pode sim ser feliz comigo e que você e meu pai não aceitam e por isso mesmo estou indo embora viver com ela em outro canto onde nada e nem ninguém possa nos impedir de ser feliz, porque é isso que eu e ela vamos ser para sempre! – ele beijou a testa da mãe e virou para ir.

- Espero mesmo que ela saiba te fazer feliz e que você não volte amanhã dizendo que foi um erro! – ele sorriu e a olhou.

- A senhora não precisa se preocupar que assim como ela lutou por mim, eu vou lutar por ela todos os dias de minha vida! – e sem mais ele saiu do quarto dela e foi até o seu.

Victoriano fez duas pequenas malas com algumas roupas dele e pertences pessoais, pegou também seu dinheiro que tinha ali guardado em seu cofre e saiu do quarto, desceu e olhou para os pais que estavam ali vendo ele partir e nada felizes com a decisão que ele tinha tomado e como um último apelo de não perder o filho ele disse:

- Não vá com essa mulher, meu filho, ela não é para você e você vai sofrer muito com ela! – Victoriano suspirou.

- Obrigada por todo apoio que estão dando para a minha felicidade! – e sem mais dizer se quer uma palavra ele saiu da casa e olhou para seu amor. – Vamos? – ela veio até ele.

- Me desculpe por bater em seu pai, mas eu não podia deixar que ele falasse daquele modo de mim! – ele a puxou pela cintura e beijou seus lábios.

- Eu te amo! – segurou ela pela mão e a levou até seu carro. – Vamos viver na cabana por enquanto até que eu consiga uma casa para a gente! – falou assim que a colocou no banco do carro.

- Tudo bem meu amor, só quero estar com você o resto a gente resolve com o tempo. – tocou o rosto dele. – Temos que voltar em minha casa para pegar algumas coisas minhas.

- Tudo bem a gente passa lá agora e depois vamos a cidade novamente comprar algumas coisas para a gente comer e depois vamos para nossa casa! – beijou os lábios dela com gosto e depois fechou a porta indo para o lado do motorista.

[...]

Depois de passar na casa de Inês e ser novamente aquela chuva de palavras negativas, Inês e Victoriano seguiram até a cidade e pararam no mercado mais próximo, quando entraram para comprar as coisas todos os olhavam e alguns até fofocavam deixando Inês um tanto constrangida. Ele por sua vez fez questão de mostrar as pessoas que agora ela era a sua mulher.

Inês escolheu tudo que iriam precisar naqueles primeiros dias e eles foram para o caixa, a mulher os atendeu com um sorriso sarcástico no rosto e Victoriano não gostou nem um pouco e disse:

- A algum problema, minha senhora? – Inês o olhou e a mulher também. – A algum palhaço aqui para a senhora estar rindo ou algum dentista para a senhora está mostrando esses dentes horrendos para a gente?

- Me desculpe senhor! – ela se fechou na mesma hora.

- Na próxima a senhora vai perder o seu emprego porque eu não vou tolerar esse seu risinho idiota na cara! – Victoriano pagou tudo e pegou as sacolas e foi com Inês para o carro que riu.

- Que homem bravo! – ele também riu.

- Eu não vou tolerar que ninguém te aponte na rua meu amor, ninguém! – ele destravou o carro e ouviram uma voz chamar por Inês.

- Inês? – eles viraram e o olharam.

- Loreto? – ele sorriu com sarcasmo para eles os olhando de cima abaixo. – O que quer? – falou logo de uma vez.

- Você!

Continua...


AMOR SEM RESERVAS - LAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora