AMOR SEM RESERVAS - LA

By dehsilva9408

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Ela ama ele e ele ama ela, mas o destino é traiçoeiro e sempre reserva grandes surpresas umas boas outras bem... More

"Notas..."
capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 12

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By dehsilva9408

"As vezes o destino nos prega um caminho incerto onde não sabemos se conseguiremos seguir em frente ou paramos e estacionamos ali mesmo sem nem ao menos lutar"

Boa leitura!!!


- Boa tarde, eu vou ver o meu marido e não o avise ou você já sabe!- foi firme e caminhou para a sala dele.

No corredor ela já pode ouvir a voz dele e outra voz feminina, Inês suspirou e seus olhos se encheram de lágrimas as risadas dele era de felicidade o que ele não tinha a muito tempo ao lado dela. Inês caminhou e parou na porta segurando a maçaneta a girando e no mesmo momento pode ouvir.

- Você gosta do meu perfume, Victoriano? - a voz era sensual e cheia de malicia.

- Eu gosto!

Inês já estava dentro da sala e pode o ver beijando a mão dela que estava encostada na mesa dele bem próximo e com aquele jeito só podia ser uma oferecida e o coração dela acelerou no momento em que ele se levantou e segurou na cintura dela e os olhos dele foram direto aos dela.

- Inês...

Débora a olhou no mesmo momento em que ouviu o nome dela e os três se encararam a decepção era nítida nos olhos dela e ele saiu de trás da mesa e caminho até ela que levantou a mão para que ele parasse ali mesmo onde estava os olhos já queria transbordar as lágrimas mais ela segurou mesmo com seu coração rasgado com aquela cena e se perguntou o que teria acontecido se ela não estivesse chegado naquele momento.

- Inês, eu... - ele se desesperou era a sua mulher que estava ali em sua frente cheia de decepção nos olhos.

Inês respirou fundo sentindo a cabeça doer e juntando a pouca força que tinha ela disse:

- Me desculpe eu não queria atrapalhar! - e ela se virou saindo pela porta do mesmo modo que entrou segurava tanto as lágrimas que seu peito chegava a doer e ela foi para o elevador.

Victoriano olhou Débora e depois saiu correndo atrás de Inês e a porta do elevador se fechou sem ele conseguir ir junto com ela e saiu correndo para as escadas e começou a descer correndo, Inês encostou a cabeça na parede do elevador e deixou as lágrimas rolarem por seu rosto e quando as porta se abriram ela caminhou até seu carro soluçando.

- Inês! - a voz dele soou cansada e ela o viu correr até ela e a segurar pelos braços ele mal conseguia falar. - Meu amor...

Inês não o deixou nem falar e sentou o tapa em sua cara era a primeira vez que levantava a mão para ele mais não suportaria ser chifrada assim por ele. Victoriano a olhou sem acreditar no que ela tinha feito e suas mãos soltaram seus braços.

- Eu nunca pensei que viveria isso na minha vida! - o olhava nos olhos com o rosto molhado. - Eu te dei tudo e você me paga assim me traindo? Por quê? - gritou. - O que te falta em casa, Victoriano? O que te falta em casa pra que você precise procurar na rua? É com ela que passa as noites? É por ela que chega tarde todos os dias? O que eu fiz de errado pra você me apunhalar assim?

Inês perdeu o controle e sentou bolsada nele onde pegou e depois de largar no chão ela sentou tapa nele onde conseguiu e mesmo ele com aquele tamanho todo não se moveu apenas deixou que ela soltasse sua raiva toda em cima dele.

- Eu te odeio! - ela se afastou sem forças para continuar ali na presença dele.

Victoriano a olhou tinha os olhos cheios de lágrimas e a segurou em seus braços.

- Amor, por favor, me ouve!

- Eu não sou seu amor, eu não sou nada sua! - se soltou dele novamente. - Nem sua esposa eu sou de verdade se dirá seu amor! - cobrou já que eles nunca tinham se casado de verdade desde a capela no dia que ele fugiu de seu casamento.

- Não fale assim, você e sempre vai ser a minha mulher!

Ela riu sem alegria.

- Traidor! Eu não merecia isso, se te faltava algo era só ter me pedido o divorcio. - riu mais ainda. - Ilusa eu era só pegar suas coisas e sumir no mundo com sua piranha! - deu mais tapa nele e naquele momento Débora apareceu.

- Victoriano...

Inês não podia acreditar que a vadia tinha o descaramento de estar ali num momento em que os dois brigavam por causa dela e sem pensar Inês correu até Débora que tentou voltar para dentro do elevador que tinha acabado de se fechar e Inês a pegou pelos cabelos a jogando no chão sem pena e ela gritou de dor no mesmo momento e o auge da fúria Inês sentou sobre o corpo dela e bateu, mas bateu muito em todos os lugares que pode xingando e berrando o quanto ela não prestava.

- Inês! - Victoriano a tirou de cima dela e ela se virou sentando um tapa em sua cara.

- Não toca em mim depois de tocar essa mulher! - apontou o dedo para ele. - Eu odeio vocês dois. - ela olhou Débora no chão chorando e caminhou para seu carro depois de pegar sua bolsa e sair dali cantando pneu.

Victoriano foi até Débora e a ajudou a ficar de pé, mas ela não conseguiu no momento da queda torceu o pé e ele a pegou no colo a levando para o andar da enfermaria.

- Porque desceu?

Ela o olhou nos olhos.

- Eu queria ajudar.

Ele respirou fundo.

- Ela não vai te ouvir! - ele entrou com ela na sala e a deixou sentada. - Eu tenho que ir!

- Você não pode me deixar aqui, olha o que ela fez! - se olhou estava toda vermelha e machucada.

- Ela é a minha mulher! - e sem mais ele saiu dali e foi para casa.

Inês dirigiu feito doida e quando deu por si estava frente ao apartamento de sua amiga Marina, ela desceu do carro e interfonou para ela que logo liberou sua entrada e Inês subiu contendo as lágrimas pelo menos até o elevador, quando desceu e caminhou até a porta de Marina ela já a esperava com a porta aberta e Inês se jogou nos braços de sua amiga a abraçando.

- Ele tem uma amante, ele tem... - ela soluçou ali agarrada a ela que nada entendeu e a trouxe para dentro da casa.

- Inês pare de chorar assim e me explica. - a sentou no sofá e buscou um copo de água para ela. - Se acalma ou você vai passar mal.

- Eu vi, Maria, eu vi os dois juntos na sala dele, eu não merecia isso! - as mãos tremia e ela tomou a água como conseguiu.

- Victoriano, não faria isso com você! - sentou ao lado dela assustada.

- Ele não me ama mais... - levou à mão a cabeça sentindo uma dor terrível. - Aiiiiii minha cabeça... - e foi o único que ela disse antes de desmaiar ali mesmo no sofá.

Marina se desesperou e pegou o telefone chamando uma ambulância que logo chegou e a levou para o hospital. Victoriano chegou em casa e constatou que ela não tinha voltado e ficou ainda mais aflito sem saber onde procurar e a primeira pessoa que ligou foi para Marina mais ela não o atendeu e ele pegou seu carro e foi em direção a casa dela sabia que seria o primeiro lugar que Inês iria.

[...]

HORAS DEPOIS...

O medico veio até Marina e os dois conversaram por alguns minutos e ela chorou e eles caminharam para o quarto de Inês que olhava para o nada tinha seu coração destruído pelo que tinha visto e agora estava ali sentindo dor por culpa dele e de sua infidelidade. Marina entrou e foi direto a cama a abraçando forte.

- Me deu um susto danado! - Inês a segurou com os olhos já cheios de lágrima.

- Me desculpe! - ela suspirou e olhou o medico. - Eu posso ir embora?

Marina a soltou e se levantou.

- Inês, o medico precisa falar com você!

No mesmo momento ela se arrumou na cama sentindo o seu coração pular no peito.

- O que foi?

O medico se aproximou mais da cama e a olhou com pesar mais precisava ser profissional e ao olhar para ela ali ainda tão jovem cheia de vida pela frente, mas com um destino incerto de agora em diante.

- Inês, nos fizemos vários exames em você pelo fato de sua dor na cabeça e...

Ela nem o deixou terminar e disse:

- O que eu tenho diga logo!

- Eu sinto muito, mas a senhora está com câncer!

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