Atração do Amor - Série Artim...

By BmArbeit

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#Sinopse#
Capítulo 01 - Tony
Capítulo 02 - Mari
Capítulo 03 - Tony
Capítulo 04 - Mari
Capítulo 05 - Tony
Capítulo 06 - Mari
Capítulo 07 - Tony
Capítulo 08 - Mari
Capítulo 09 - Tony
Capítulo 11 - Tony
Capítulo 12 - Mari
Capítulo 13 - Tony
Capítulo 14 - Mari
Capítulo 15 - Tony
Capítulo 16 - Mari - Parte 1
Comunicado
Capítulo 16 - Mari - Parte 2
Capítulo 17 - Tony - Parte 01
Capítulo 17 - Tony - Parte 02
Capítulo 17 - Tony - Parte 03
Capítulo 18 - Mari
Capítulo 19 - Tony
Capítulo 20 - Mari
Capítulo 21 - Tony
Capítulo 22 - Mari
Capítulo 23 - Tony
Capítulo 24 - Mari
Capítulo 25 - Tony
Bônus - Vivi
Capítulo 26 - Mari
Capítulo 27 - Tony
Capítulo 28 - Mari
*****Aviso*****
Capítulo 29 - Tony
Capítulo 30 - Mari - FINAL
Aviso
Bateu saudade S2
Novidade
Aviso

Capítulo 10 - Mari

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By BmArbeit

* * * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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 Depois do delicioso café com o meu lindo e gostoso, como posso dizer, homem, pois ainda não somos namorados, o que é uma pena.

O que eu mais queria era que ele me pedisse logo para ser sua namorada. Eu sei que eu falei que queria um PA, mas eu esperei tanto tempo por esse momento que, apesar do meu jeito todo liberal e meio louco de ser, no fundo gostaria que nosso relacionamento fosse meio à moda antiga. Claro que não tão à moda antiga ao ponto de ir pedir minha mão aos meus pais, até porque o nosso relacionamento não tem nada de convencional. Eu só queria um pedido de namoro romântico com direito a jantar à luz de velas, buquê de rosas vermelhas, declaração de amor e um lindo anel. E claro uma noite de muito amor.

Espanto esses pensamentos e segui para o trabalho. Entro no escritório com um sorriso bobo ao lembrar da noite maravilhosa que tive com Tony.

- Que cara feliz é essa hein Dona Mariana? – Camila pergunta sorrindo. Dou-lhe um abraço e falo que tive uma noite maravilhosa. Quando vou saindo ela diz:

- Opa! Pode voltar aqui mocinha. Só isso? Pode me contar os detalhes. Quero saber quem é esse homem que te deixou com os olhinhos brilhando logo cedo – ela sorri e eu nem preciso falar não é? Estou sorrindo desde que acordei com o Tony do meu lado.

- Tudo bem. Eu tenho alguns minutos antes de ir encontrar minha cliente – conto-lhe todos os detalhes, mas não com a riqueza deles e nem sobre a parte do BDSM. Falo que o Tony é o causador do meu sorriso e a Camila começa a dar pulinhos. Ela sabe que sempre fui louca por ele. Ela me abraça e diz estar muito feliz por mim.

Olho para o relógio e já estou em cima da minha hora, pego minha pasta, digo a Mila que depois conversamos com calma e saio para encontrar com minha cliente. Como ela estava nos últimos meses de gestação achamos melhor marcar a reunião em sua casa.

Estou quase terminando o projeto da Josy. Tinha que definir alguns últimos detalhes e é até bom eu estar indo na casa dela, pois posso checar de perto como está o andamento da obra.

Eu estava trabalhando no quarto dos seus bebês, isso mesmo, bebês, ela está esperando gêmeos o Bernardo e a Gabriela.

Passei o dia quase todo por conta do projeto da Josy, ele teve algumas alterações, mas entregaríamos tudo antes dos bebês nascessem.

É uma coisinha aqui outra ali que quando percebo já está na hora do almoço. Ela me convida para almoçar, mas como já tinha combinado de almoçar com a Manu digo que fica para outro dia. Despeço-me dela e combino de, na próxima semana, voltar para ver como está tudo. E que qualquer coisa ela pode me ligar.

Ligo para Manu e falo que dentro de meia hora encontro com ela em frente ao restaurante que tem na esquina da rua do seu escritório. Meia hora depois estou estacionando meu carro. Manu já está no restaurante. Entrego a chave para o manobrista e saio ao encontro da minha amiga. Ao me ver ela dá o maior sorriso e se levanta para me abraçar.

- Oi amiga. Como você está? Nessa correria parece que nem moramos na mesma cidade.

- Verdade. Não tem um dia que eu não precise atender um cliente fora. Mas cadê a Bia, achei que ela ia almoçar com a gente.

- Ela até iria, mas a babá ligou falando que a Sophie estava com febre e como ela não tinha nenhum cliente depois do almoço resolveu trabalhar em casa para cuidar dela.

- Mas é algo grave? – Pergunto preocupada.

- Não. Liguei para ela um pouco antes de você chegar. Ela disse que a febre abaixou e que ela já está melhor. Mas me conta as novidades?

Faço um resumo de tudo que aconteceu em minha vida nesses últimos dias para a Manu e ela fica de boca aberta quando conto sobre o Tony. Ela tem a mesma atitude da Camila. Ainda por cima joga um “Eu te falei” na minha cara e começa a rir fazendo as pessoas ao nosso redor olharem.

Pergunto a ela sobre o Rafa, mas ela desconversa dizendo que apesar de ter rolado um beijo eles são só amigos. Que ele só a vê assim, como uma amiga. Vejo em seu olhar um fio repentino de tristeza. Tento argumentar, mas ela muda de assunto.

Ficamos conversamos mais um pouco até dar nossa hora de ir. Despeço-me dela com a promessa de ligar para combinarmos uma noite das garotas.

Chego a minha sala e tem um lindo buquê na minha mesa. Abro um sorriso ao ler o bilhete, mas ao terminar de lê-lo acabo caindo na risada. Só o Tony para fazer algo romântico ser engraçado.

Baby,

Não se esqueça do nosso jantar. E a pomada para você passar na sua trufa, pois hoje eu quero você boa. A noite será quente docinho.

Saudades.

Seu,

Tony

Mando uma mensagem para o meu lindo agradecendo as flores e a pomada, que com certeza irei passar para deixar a minha trufa novinha para ele, e perguntando que horas que vai passar lá em casa.

T: Que bom que gostou baby. Passo para te pegar às 20 horas. Beijos

M: Okay. E já vou passar a pomada. Beijos lindo.

Volto ao trabalho, pois quero deixar tudo organizado para amanhã, já que provavelmente virei trabalhar mais tarde.

Só me dou conta que já está na hora de ir embora quando a Camila entra na minha sala para dizer que já está saindo. Pego minha bolsa, desligo o computador e desço junto com ela.

Chego em casa e vou direto para o banho, pois já estou mais do que atrasada.

Tony não quis me dizer para onde vamos, portando decido colocar algo mais neutro. Escolho um vestido preto justo até a cintura e solto nos quadris, na altura dos joelhos e uma sandália de amarrar da mesma cor do vestido. Como está tudo muito neutro, coloco um colocar de pérolas juntamente com um pequeno par de brincos. Faço uma maquiagem mais leve nos olhos, apenas um traço fino com delineador e rímel. Dou uma atenção maior nos lábios com um batom vermelho. Bato o secador no meu cabelo deixando ele com um ar mais selvagem. Olho no espelho e gosto do vejo.

Assim que chego na sala a campainha toca, não me dando tempo de tomar uma dose de vodka. Não sei por que estou nervosa. Não é como se fosse o meu primeiro encontro. Já tive vários encontros. Não sou nenhuma adolescente.

Respira fundo Mariana. É só um jantar com o homem que você ama. Com o homem que te fez gozar na noite passada.

Respiro fundo e abro a porta. Quase caio para trás. Nunca imaginei que uma pessoa podia ficar mais gato ainda em um terno. Tony está... Não tenho nem para palavras para definir como ele está. Lindo, gostoso, gato, maravilhoso, bonito, são adjetivos muitos simples para defini-lo.

Ele olha-me de cima embaixo e lambe os lábios ao voltar seu olhar ao meu. Seus olhos estão escuros de desejos.

- Baby, você está muito linda e gostosa. Minha vontade agora é tirar esse vestido de você e beijar cada centímetro do seu corpo delicioso – Tony diz ao me puxar para ele. Posso sentir seu membro duro contra minha barriga.

- Nada disso. Vamos logo que estou morrendo de fome. Ninguém mandou você inventar esse jantar – dou-lhe um beijo casto. Pego minha bolsa, tranco a porta e o puxo.

Entramos no carro e seguimos para o tal lugar misterioso. Assim que pegamos avenida principal começo a provocar o Tony acariciando o seu pau por cima da sua calça. Ele me olha de lado e balança a cabeça sorrindo.

- Baby, baby. Para com isso que estou dirigindo – ele diz tirando minha mão.

- O que eu estou fazendo? Estava apenas agradecendo pela pomada que me deu. Ela fez milagre, estou pronta para outra – digo rindo e volto a acaricia-lo. Sinto seu pau duro igual porrete.

- Mariana, para como isso agora senão vou parar esse carro no meio da rua e te foder até te virar do avesso – ele diz com olhar cheio de desejo. Inclino-me e dou-lhe um beijo casto. Volto para o meu banco e fico quieta o resto do percurso.

Alguns minutos depois finalmente chegamos ao nosso destino. Tony entrega a chave ao manobrista. Coloca sua mão acima da minha bunda e nos guia para dentro do restaurante. Fico de boca aberta. O lugar é lindo, tem um estilo rústico e moderno ao mesmo tempo.

O hostess nos leva até nossa mesa e logo em seguida o garçom vem nos atender. Tony pede um vinho para mim e um suco para ele, já que não bebe.

- Tony, esse lugar é lindo – olho admirada. – Não conhecia.

- Realmente baby. É muito bonito. Foi uma amiga que me trouxe aqui uma vez – não gostei muito de escutar isso. Amiga. Sei.

Tony começa a explicar-me sobre como ele conheceu esse mundo do BDSM.

- Baby, tudo começou quando a minha vida estava sem sentido, sem rumo, como se estivesse faltando algo. Não sei explicar direito o que era, porque nem eu mesmo sei. Eu saia com os caras, ficava com as garotas, mas era como se não fosse eu. Como se eu não pertencesse aquele mundo. A única coisa que me fazia sentir eu mesmo era a música, fora ela, era como se eu não existisse – ele deu um gole em seu suco e continuou. – Em uma das festas que eu ia sempre eu conheci uma garota, a Viviane, e começamos a conversar. Trocamos telefones e um dia ela me ligou convidando para ir à um clube.

- O Dark? – Pergunto-lhe. Ele assentiu.

- A Viviane me apresentou ao mundo BDSM. Ensinou-me tudo que eu sei hoje. No início eu fui seu submisso, mas não durou muito, pois como ela mesma disse eu nasci para ser um dominador. A partir daí, apesar dela ser dominadora ela virou minha submissa – olho para ele chocada com tudo que ele está me contando. – e acabamos nos tornamos muito amigos – o garçom chega com o cardápio. Fazemos nossos pedidos e continuamos à conversar.

- Como é a relação entre um Dom e a sua Sub? – Pergunto-lhe.

- A relação está na troca de poder onde o dominador sente prazer em controlar física e psicologicamente sua Sub e ela sente prazer em se deixar controlar, em receber e cumprir ordens. Baby, quero que entenda que controlar é mais do que chicotes ou mandar. É saber mandar em vez de pedir, exigir em vez de intimidar, é saber que a sua submissa não é um ser inferior e sim a metade que o completa. Deu para você ter uma ideia do que se trata?

- Deu sim. Eu já tinha uma noção, pois depois que li Cinquenta Tons de Cinza fiquei interessada no assunto e pesquisei para saber mais a respeito – Tony sorri.

O garçom chega com nosso pedido.

Tony continua tirando minhas dúvidas. Segundo ele no Dark, ou em qualquer outro clube BDSM, as submissas sempre devem estar de cabeça baixa diante de seu Dom a não que o mesmo as peça que levantem a cabeça e que sempre devem chamá-los de senhor ou mestre. É como uma forma de respeito. Todo Dom é senhor, mas nem todo mestre é “dono” da submissa. O mestre vai sempre ensinar e treinar a submissa, mas nem sempre vai ser o Dom dela. E todas tem uma palavra de segurança, caso algo seja muito rígido para elas.

Quando vou perguntar sobre a relação deles fora o clube chega uma morena muito bonita perto da nossa mesa com um rapaz muito lindo, não tanto quanto meu amor. Tony levanta-se e cumprimenta eles. A morena dá um beijo no canto da boca dele. Eu não acredito no vejo. Só pode ser brincadeira. Fico olhando para ela que me ignora na maior cara de pau. Aiii, que vontade de pular na garganta desta vaca. A vaca não para de tocar nele. Conto até mil de trás para frente para controlar minha vontade de arrancar cada fio de cabelo dessa lambisgoia. Minha paciência vai ao limite quando ela alisa o braço dele. Levanto na mesma hora e me apresento.

- Oi! Sou a Mariana, namorada do Tony – estendo a minha mão. A vaca me olha surpresa. Parece que agora ela me notou. O idiota do Tony não diz nada.

- Oi! Sou a Viviane. Prazer – ela ignora minha mão e me dá três beijinhos no rosto.

- Falsa – murmuro.

- Oi? – A vadia pergunta.

- O prazer é meu – coloco um sorriso cínico. – Vocês não querem sentar conosco? – Por favor, diga que não.

- Oh, querida obrigada, mas já estávamos de saída. Fica para a próxima – graças a Deus.

Eles se despendem e vão embora para o meu alívio. Tony continua sem dizer nada e eu estou puta da vida com ele.

- Namorada? – Ele pergunta.

- É. Você não fez questão nenhuma de me apresentar e eu não ia deixar uma vaca ficar dando em cima de você na minha cara. Quem é ela? – Pergunto brava.

- Mariana, eu odeio ciúmes. Não tem motivo nenhum para você ficar assim. Ela é só uma amiga. Ela é a Viviane de quem te falei mais cedo – meu sangue ferve.

- Não tem motivo Antony Muller? Ela beija o canto da sua boca e fica o tempo te alisando e não tem motivo? Eu já vi fotos de vocês dois juntos em eventos. Sem contar a forma como ela te devorava com os olhos.

- Chega Mariana. Crise de ciúmes para mim não dá. Eu já falei que ela é só uma boa amiga. Eu precisava de uma acompanhante para ir naquele evento e a convidei. Para de besteira, não há motivo para isso.

- Você também a convidou para ir pra sua cama? – Arrependo-me assim que as palavras saem da minha boca.

- Quer saber Mariana? Foda-se. Não tem como conversar com você – ele diz passando a mão pelo cabelo.

- Foda-se digo eu. Vai à merda Antony. Eu vou para casa. Para mim esse jantar já deu o que tinha que dar – saio batendo o pé.

- Volta aqui Mariana – Tony vem logo atrás de mim.

Dou sinal para um táxi, mas ele me pega antes que eu possa entrar e me joga dentro do seu carro. Fazemos todo o percurso em total silêncio. De vez enquanto ele me olha, mas o ignoro. Mal ele estaciona o carro na garagem do nosso prédio eu desço e subo para meu apartamento.

- Mariana, espera. Precisamos conversar – conversar o caralho. Ele que vá conversar com a vaca da Vivi.

Assim que enfio a chave na porta Tony me imprensa nela. Porra, caralho, merda, por que meu corpo tem que reagir à ele?

- Baby, não vamos dormir brigados. Quero dormir juntinho com você – ele beija meu pescoço. Dou uma cotovelada nele – Aii, o que foi que eu fiz?

- Eu não estou afim. Não quero que você durma comigo hoje. Agora se me der licença estou cansada. Boa noite – Antes de fechar a porta Tony coloca o pé impedindo-a.

- Não vamos dormir longe um do outro. Se não quer que eu durma na sua casa, tudo bem. Você dorme na minha – ele abaixa-se, me pega e joga por sobre seu ombro. – Baby, você com raiva ou não vamos dormir juntinhos – grito, mas ele me ignora totalmente e sobe para o seu apartamento.

  

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O capítulo de hoje foi dedicado a todas vocês que adoram nossas estórias e que sempre participam. 

Meninas, vamos sair do outro lado da vida e vir a tona!!!! Deixem de ser fantasminhas e sejam camaradas!!!! 

Apareçam, comentem , curtam...

Deixem seus recados, críticas, sugestões. Esse feedback nos ajuda a melhorar e nos motiva a continuar.

    
Beijos

B.M.R. Arbeit

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  PRÓXIMO CAPÍTULO: 10/04

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