Anjos do Anoitecer

Av HenryGusta

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Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que... Mer

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2 (parte I)
Capítulo 2 (parte II)
Capítulo 2 (parte III)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte I)
Capítulo 19 (parte II)
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (parte I)
Capítulo 25 (parte III)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 (parte I)
Capitulo 33 (parte II)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capitulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capitulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capitulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80 (ultimas semanas)
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90 (Últimos Capítulos)
Capítulo 91 (Penúltimo Capítulo)
Capítulo 92 (Último Capítulo)
Epílogo
Livro Novo Já Disponível!

Capítulo 25 (parte II)

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Av HenryGusta

Música: Ariana Grande Into You

[Aviso: Contém cenas de violência🖤]

Até que ponto, uma pessoa movida pela raiva pode ir? Até que nível de crueldade podemos chegar quando precisamos defender algo, fazer justiça, ou vingar-se?

Drake estava retendo a raiva que sentia muito bem. Era como um balde, ou melhor uma bacia, capaz de suportar muitos e muitos litros de águas furiosas. No entanto, tudo tem seu fim, assim como o espaço no balde. Quando a água transborda, acontece uma única coisa: o caos.

Mas algo na personalidade do vampiro o tornava ainda mais ameaçador e perigoso do que o apenas o vampirismo. Drake conseguia agir friamente mesmo estando com raiva, usava sua ira para devolver a quem merecia o devido troco. Planos maquiavélicos em que envolvia muito sofrimento eram sua especialidade, ainda mais quando mexiam com quem ele gostava.

Fazer sofrer, fisicamente e psicologicamente, era sua intenção desde o início. Encontrar Lucia foi como encontrar diamante na rocha, e tomar seu sangue fora tão importante quanto. Até então, pretendia resgatar Selena a "moda antiga": entrar no refúgio, procurá-la e levá-la matando quem fosse necessário. Porém, tomar conhecimento do que pretendiam fazer com ela ativou o seu lado psicopata.

Só ele sabia como se conteve para não estraçalhar Lucia quando fez o acordo com ela. No entanto, agir na hora da raiva gera apenas um prazer momentâneo. Ser calculista e agir com requintes de crueldade tem seu valor e um prazer duradouro. Por essa motivação ele se conteve, e conseguiu elaborar algo que satisfaria seu desejo de vingança e faria justiça.

Olhou bem nos olhos apavorados de Luke, Heigi o segurava impedindo-o de conseguir se levantar. O olhar de Drake desviou-se para Lucia, e um sádico sorriso brotou em seus lábios. Em seguida, esse mesmo olhar fora direcionado aos caçadores, notando o visível desespero deles.

— Drake por não faz isso, por favor — Implorou Lúcia ajoelhando-se. Drake encarou a cena com um desprezo que a fez perder todas as esperanças de salvar Luke.

— Você é patética, chega a dar pena...

Um dos caçadores de elite deu passos a frente. Olhou para Luke com aperto no coração, e fez a última tentativa de salvá-lo.

— Se matá-lo, irá provocar os lideres da Ordem e ai então a sua raça vai perecer pois estamos preparados pra guerra! Aja com sensatez e evite isso. — Pediu.

— Se estão preparados para a guerra e porquê pretendem nos atacar, matá-lo hoje ou amanhã pouco importa. Estou errado? ­— Perguntou. O homem calou-se sem resposta. — E tem mais uma coisa, EU declarei guerra a vocês assim que descobri que vocês querem matar quem amo!

E foi nesse momento que Victor e Leticia confirmaram que era ele. A perplexidade de ambos somada a apreenção do momento fez o vampiro sentir o medo deles.

— Mas em contrapartida, vou deixar vocês curtirem esta linda cena! — Falou sarcástimente unindo as mãos. — Espero que goste Lucia! — Disse a ela, que a essa altura chorava intensamente.

Os caçadores apavoraram-se, e nesse receio os arqueiros miraram o coração Drake e dispararam. As centenas de flechas seguiram em direção ao seu peito com um som afiado melodiando o ar. Porém, todos os vampiros cruzaram seus braços em forma de x, criando uma parede sombria. As flechas ao atingí-la quebraram-se como vidro, e a gargalhada de Drake fora ouvida em seguida.

— Veja Luke como eles tentam defender um filho da puta que nem você! ­— Disse ainda entre risos. Os caçadores exclamaram-se espantados, fora a primeira vez em muito tempo que víram os vampiros unirem sua força.

— Me mata logo! Eu sei quando perdi uma batalha. — Falou abaixando a cabeça.

— Se assim deseja, farei com prazer.

O vampiro se posicionou a sua frente. De maneira afrontosa o humano o olhou com ódio, mas o que viu foi apenas os olhar perverso de Drake em cima de si.

O vampiro levou a mão ao sua boca, e com os dedos a forçou abrir. Luke então entendeu o que ele queria fazer, e desesperou-se ainda mais quando viu Drake morder a ponta do dedo.

— Aviso que isso vai ser muito doloroso.

Apreciando o pânico de Luke com prazer, posicionou o dedo indicador bem acima de sua boca. Seu sangue pingou do ferimento e caiu gloriosamente direto em sua goela. O líquido vermelho desceu até o interior do seu corpo, concedendo-lhe a resistência necessária para suportar a tortura a seguir.

A apreenção dos caçadores estava claramente perceptível. A satisfação no rosto de Heigi ao ver o olhar apavorado de Leticia foi notada por ela. E no ápice da situação, Drake com a mesma mão, cujo o dedo se curava, a enfiou na boca de Luke e a empurrou para baixo, deslocando sua mandíbula e descendo pela garganta rasgando seu esôfago. Inimaginável era a dor, e somada a ela a agonia de não poder gritar.

Os mais fracos gritaram horrorizados, e os mais fortes viam a cena atônitos. Drake olhou bem nos olhos de Luke, com uma frieza digna de um assassino em série. Com a mão dentro de seu corpo, o vampiro explorou seu interior como se ele fosse um brinquedo. No entanto, rapidamente encontrou o que desejava: a coluna.

— E agora você morre!

Segurou o osso com firmeza, e lentamente começou a puxar, deslocando-o do crânio. Luke estava a um fio de morrer, porém ainda consciente. O sangue de Drake o tornou demasiadamente resistente, do jeito que o vampiro queria. No entanto não durou mais tempo vivo, a coluna passou por seus órgãos vitais matando-os, e o vampiro ao ver que ele estava morto, puxou sua coluna de uma vez, arrancando-a de seu corpo pela boca, dilacerando seu rosto.

Lucia gritou por seu nome, porém a única que viu foi seu corpo sem sustento dobrar-se para trás, e ir ao chão.

O horror dos humanos não os deixou ter nenhuma reação além de exclamarem espantados. E o osso na mão de Drake foi jogado para o lado como nada, e o olhar do vampiro foi direcionado aos caçadores. Dessa vez, não ouve sorrisos sádicos, mas sim puro ódio.

— Gostaram?

— Monstro... MONSTRO! VOCÊ VAI MORRER DEMÔNIO SANGUESSUGA. — Bravejou o caçador. —ATACAR!

Os caçadores dispararam em direção aos vampiros. Drake olhou para trás, os vampiros tiraram as espadas de suas bainhas e rugiram mostrando as presas.

— O jantar está servido.

Nesse momento os vampiros avançaram deixando-o para trás. O vampiro observou seus companheiros irem em direção aos caçadores sedentos por sangue e morte. Agora eles vingariam os dos seus que foram mortos injustamente.

Assustados os jovens que observavam o que estava acontecendo se voltaram para dentro da escola trancando o portão de entrada. Selena descia as escadas, pois ouviu o tumulto do lado de fora do refúgio. No entanto quando chegou ao pátio viu que a saída estava lacrada.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO PORRA?

O local se tornou um campo de batalha. De um lado os vampiros sedentos por sangue, do outro, os caçadores de elite meticulosos e cruéis.

A batalha começou. Os caçadores e os vampiros se embateram, e ali iniciou-se a matança. Victor e Letícia não atacaram, ficaram ali, pois sabiam que os caçadores do refúgio não eram páreos para o exército de Drake.

Letícia ainda não estava acreditando no que acontecia. O garoto que Selena tanto falava, descrito como carinhoso, simpático e amigável estava ali como um vampiro maligno que matou Luke a nível Jogos Mortais.

Victor por sua vez ficou com medo, tão jovem, ainda não havia lidado com cenas como aquela. O garoto estava paralisado, vendo os caçadores serem despedaçados pelas lâminas afiadas do vampiros.

Imaginar que poderia ser ele o aterrorizou de tal modo que não conseguiu fugir. Ele não estava preparado para ser um caçador e mesmo assim o colocaram nessa guerra.

Logo Letícia lembrou-se de Selena, e sua mente imaginou como seria sua reação ao ver que o garoto que amava estava vivo e era um dos mais poderosos vampiros.

No entanto, quando Drake citou Selena, mesmo que indiretamente, viu nos olhos dele sentimentos. Foi o mesmo que viu em Heigi, motivo pelo qual sentiu-se tão atraída por ele mesmo após o ocorrido.

No entanto aonde estava esse sentimento? Tanto de Drake quanto de Heigi. Os dois não esboçavam nenhuma compaixão por eles, pelo contrário, pareciam gostar.

No que você se tornou Drake?

Nesse momento, Heigi a olhou. E distantes um do outro, eles se fitaram. A expressão maligna do vampiro se desfez, e tornou-se indecifrável. Drake percebeu que seu amigo estava estranho, e ao olhar com mais precisão localizou Letícia.

— O que foi Heigi?

— Essa humana... o cheiro dela, o sabor... estamos ligados, e não consigo desfazer. — Respondeu, sem parar de encará-la.

— Não consegue ou não quer? — Perguntou Catarina. O vampiro a olhou, depois abaixou a cabeça.

— Não sei, mas quero prová-la de novo. — Ergueu o rosto. O brilho em seus olhos se intensificaram. Drake o olhou preocupado.

— Heigi se controle, estamos no meio de uma batalha. — Advertiu. Heigi respirou fundo e desviou o olhar da humana, controlando-se. — Selena não está aqui. — Disse observando os caçadores. — Entrem no refúgio e destruam os projetos, a Lúcia e minha.

Os três fizeram como o ordenado, Drake direcionou o olhar para Lúcia, que chorava frente ao cadáver desossado de Luke.

Letícia ao ver Heigi vir acompanhado dos outros dois tirou sua atenção dele e olhou para Victor.

— Victor, entra em um carro e fica lá. — Mandou. O garoto não respondeu, virou-se correndo em direção a garagem. Letícia o seguiu, porém foi até caminhão com o arsenal.

A garota agradeceu Deus por encontrar a porta traseira do veículo aberta. Apanhou logo um arco e flecha, e saiu rapidamente. Victor trancou-se no carro e começou a chorar. Letícia saiu correndo e se embrenhou na mata.

Não vou deixar minha amiga ver o que você se tornou!

Heigi ouviu seu pensamento, mas nada fez. Aquilo só provou que eles estava do lado dos caçadores, e por isso não se importou. Tornou-se corvo junto aos dois e seguiu em direção ao refúgio.

Vai morrer porque é tola!

Ela não podia ouvir seus pensamentos, portanto, continuou a seguir pela mata sorrateiramente para aproximar-se de Drake sem ser percebida.

Desolada, Lucia ergueu a cabeça e o encarou, os olhos inchados e vermelhos já não desejavam mais lágrimas, mas a tristeza neles era bem visível.

— Por quê? Por que fez isso com ele? — Indagou abaixando a cabeça novamente. Drake se aproximou e ajoelhou-se, olhando-a sério.

— Prometi que iria matá-lo de uma forma que você nem iria imaginar, e o que eu prometo eu cumpro. É uma pena, ele muda com você e morre, que trágico. — Disse fazendo cara de triste. — Eu sinceramente gostaria que ele continuasse te tratando feito o lixo humano que você é. — Desfez a expressão, olhando com perceptível desdém.

— Você é um monstro, como consegue ser assim, viver sendo uma aberração? — Perguntou com desprezo. Drake riu.

— Eu sinceramente não acho ruim. — Retrucou. — Mas não é sobre isso que eu quero falar, mas sim a questão de que você está pagando pelos seus pecados. Fazer um acordo com um vampiro? Se somos tão monstros assim, suponho que foi burrice de sua parte.

— Você praticamente me obrigou a fazer um acordo com você. Se eu não fizesse, você ia acessar minha mente e me fazer sofrer!

— Ué! Caçam vampiros e conhecem tão pouco sobre nós? Aquilo foi uma pequena mentirinha, eu poderia acessar sua memória e você não sentiria nada. Mas é mais divertido ver você pagando de idiota.

A garota o olhou surpresa, mas depois a indignação tomou sua expressão. Fechou os punhos com força, irada por ter sido tão burra.

— Por que não me mata logo? — Perguntou com voz carregada de raiva.

— Porque eu quero fazer você sofrer, e pra isso acontecer você tem que estar viva. — Respondeu unindo as mãos, fazia questão de esbanjar seu tom debochado. — Maaas, eu posso lhe dar o direito de acabar com esse sofrimento. Acho que você já sofreu o suficiente.

Lúcia o encarou, a esperança brilhou a m seus olhos. Sabia que não iria suportar mais sofrimento, encerrar aquilo era o que mais queria.

Drake levou a mão a cintura e pegou seu canivete. Lucia olhou o objeto, e ali o imaginou cortando sua garganta e dando o fim naquilo.

— Se você viver eu vou fazer questão de te infernizar durante o resto de sua vida, mas você pode se suicidar!

Era exatamente o que ela tinha pensado. Ele sabia tudo sobre ela, sabia como ela reagiria. Tudo isso graças a sua ligação e as memórias dela ainda em sua mente.

— Pra que viver Lucia? Olha as coisas que você já fez, olha seu passado. Você e mais nojenta que esse Luke, você é a personificação de uma pessoa meticulosa, maldosa e fria. Se fez passar por amiga da Selena só para seguir com o planinho de vocês.

Lúcia o olhou perplexa.

Não é possível que o filho da puta vasculhou minha mente até esse ponto!

Drake percebeu sua expressão confusa e continuou:

— Sim eu sei as coisas que você fez, a ligação me permite saber muitas coisas. Sei que enviou Michael a morte. Só que ele era da mesma laia que você, então não me importo com a morte dele. Dentre tantas outras maldades... Pra que continuar nesse sofrimento se você pode fazer parar? Acaba com isso, e o melhor. — Aconselhou estendendo seu canivete.

Após ouvir tantas palavras cruéis, ela ficou sem chão. Não conseguia raciocinar, as lembranças de suas atrocidades a atropelaram. Tudo de ruim que Lucia fez as pessoas foi bombardeando em sua mente.

Ela já não via sentido na vida, via que não valia a pena. Não queria sofrer mais, então tomar o canivete de Drake foi sua escolha. Rapidamente o abriu, e decidida virou a lâmina para sua barriga.

Fortsett å les

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