Capítulo 4

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Música: Avenged Sevenfold Dear God

— Mestre! Mestre!.

— O que foi?

— Cinco nobres foram mandados até o refúgio dos humanos como o senhor ordenou, mas...

— Falharam?

— Nenhum deles retornou.

— Devem estar mortos. Incompetentes...

— Senhor, vamos realizar um novo ataque?

— Não, os humanos vão ficar em alerta. Era muito simples entrar naquele lugar e me trazer a Selena, muito simples, mas não, aposto que subestimaram os humanos.

— Eu posso mandar nobres mais bem treinados na próxima vez.

— Mais bem treinados que Vargas? Se ele morreu e por os humanos estão bem armados. Irônico, quando cheguei aqui ele tentou me matar, agora ele está morto... na próxima eu irei pessoalmente.

— Mas senhor...

— Meu caro, se você quer que as coisas saiam bem feitas, faça você mesmo.

— Sim mestre, posso me retirar?

— Pode ir.

— Selena sai desse chuveiro

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— Selena sai desse chuveiro. Vamos nos atrasar pro enterro.

— Por mim eu nem iria. — Respondeu triste.

— Temos que ir, aqueles caçadores deram a vida para salvar esse lugar.

— Eles morreram por minha causa, os vampiros me queriam, por que eu matei um ancião... — Não encerrou sua fala, apenas saiu do chuveiro cabisbaixa. Secou-se desanimada e vestiu com o mesmo desânimo suas peças íntimas.

— Para de se culpar, aqueles nobres eram muito poderosos.  

— Não tenho roupas pretas, não posso nem sair daqui para comprar. — Reclamou sentando-se na cama, escorando o rosto em sua mão.

— Eu te empresto um vestido meu, acho que vai servir em você.

Lúcia foi até o guarda roupa e tirou dele um vestido tomara-que-caia simples de pano fino, que ia a pouco abaixo dos joelhos. Selena se levantou da cama e o pegou, observando-o atentamente, ele até que fazia o gosto dela.

Sem muita questão, o vestiu adicionado ao look uma jaqueta jeans escura, optou por calçar uma bota com salto alto. Colocou um brinco que tinha um grande valor afetivo, tinha o formato de cruz, foleado a ouro. Foi um presente de sua mãe que ela fazia questão de usar.

— Nossa, nem quando vou pro shopping fico tão bem arrumada assim. — Lucia comentou, admirando-a.

— Não vou sair daqui que nem uma entidade, parecendo estar mais morta que os defuntos. Vou menos depressiva. — Falou caminhando até o espelho, fixado na parede. Se olhou rapidamente e se virou, seguindo até a cama onde começou retirar as coisas essenciais de sua bolsa.

Anjos do AnoitecerWhere stories live. Discover now