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O Desenho - Parte 5

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By adryapotato

-Kim Taehyung
---------------------------
(S/N)
Ele me olhou sorrindo e retribui o sorriso, nada foi dito até que V segurou meu queixo e trouxe meu rosto para perto do seu. Senti seus lábios tocarem os meus. A sensação foi como estar no céu, na verdade, não sei dizer direito o quão bem aquele menino beijava. Sua mão acariciava minha bochecha e a outra, o meu pescoço. Comecei a sentir uma dor no peito causada pela falta de ar, mas não queria parar. Queria ter como poder explorar seus lábios pelo resto de minha vida. Parei, com vontade de continuar depois que respirasse novamente. 

-Foi bom… – Disse V. Corei no instante em que ouvi. Não sabia porque havia corado, foi natural. Apenas balancei a cabeça, concordando – Acho que devemos ir, tenho mais coisas para te mostrar. 

Ele se levantou e começou a andar para longe, eu não conseguia me mover, aquilo foi um choque para mim. Um choque bom, mas ao mesmo tempo ruim. Com dificuldade, ergui meu corpo e o segui. Saímos do mercado depois que V conectou todos os cabos novamente. O ar frio entrou pela minha roupa, fazendo minha pele toda se arrepiar, involuntariamente abracei a mim mesma. 

-Está com frio? – Assenti, percebi que ele ia tirar a jaqueta para me dar então interrompi dizendo:

-Já estou com uma jaqueta, não faria sentido colocar mais uma por cima – Ele sorriu. 

-Então posso te abraçar – Senti minhas bochechas esquentarem e meu coração acelerou quando olhei para V, sorria como uma criança, com inocência. Logo, esse pensamento passou e lembrei que ele era da minha idade. Na verdade, nunca havia perguntado isso a ele. 

-V, quantos anos você tem? 

-Vinte, por quê? – Um ano mais velho que eu, mas parecia ser cinco mais novo.

-Nada, só queria saber – Sem dizer mais nada, Kim pegou minha mão e saiu correndo. Continuamos a correr por muito tempo, até que tive de puxar sua mão, fazendo com que parasse – Preciso respirar. 

Estávamos na praça, sentei-me no banco e coloquei a cabeça para baixo. Senti-me tonta e com dores no corpo todo, essa dor só aumentava. Uma sensação brotou dentro de mim, por dentro sentia frio e por fora, calor. Ouvi a voz de Tae no fundo chamando meu nome, parecia tão distante. A última coisa que vi foi um borrão que aparentava ser V olhando para meu rosto bem de perto. 

Acordei em um hospital, estava sozinha no quarto com a televisão ligada. Passava um programa do qual nunca havia ouvido falar, senti minha garganta seca e minha cabeça doer fortemente. Falta de ar tomou meus pulmões quando tentei chamar o médico. Deitei no travesseiro atrás de mim e fechei os olhos, relaxando. O som da porta abrindo e sendo seguida por uma voz doce e feminina alcançou meus ouvidos.

-S/N, acordou? 

-É, acho que sim – Respondi em um tom que demonstrava ironia, aquela pergunta merecia uma resposta assim. A enfermeira percebeu que o que havia perguntado era óbvio e continuou a falar como se nada tivesse acontecido. 

-Você está aqui há quatro horas, seus pijamas estavam imundos então pedimos ao seu irmão para trazer outro…

-Espera! Como assim meu irmão? Como falaram com ele?! 

-Não fomos nós, foi o menino que a trouxe aqui. Apresentou-se como Alien, conhece? – Assenti, segurando uma risada. Ele havia realmente se apresentado como se seu nome fosse Alien? - Aqui estão as roupas – Disse, colocando um monte pequeno de tecidos na minha frente. 

-Obrigada, assim que terminar de me mudar, pode contar o que aconteceu? – Ela acenou positivamente e saiu do quarto, me dando privacidade para trocar de roupa. 

Tirei a camisola de hospital que fazia quase todas as pessoas parecem grávidas e coloquei a roupa que Joshua trouxe. Estava pegando a blusa para colocar quando a porta foi aberta, meu coração disparou e eu não sabia o que fazer.

-S/N? – Ouvi a voz de Tae e gritei o mais alto que pude. 

-NÃO ENTRA, ESTOU TROCANDO DE ROUPA – Escutei a porta ser fechada e suspirei, me acalmando. Será que V havia visto alguma coisa? Pus a blusa o mais rápido que pude e deitei de novo. O silêncio daquele cômodo me perturbava, agora que a televisão tinha sido desligada por mim, o único som presente era o das máquinas nos outros quartos. 

-Posso entrar agora? – A voz de Kim veio do outro lado da porta fechada. 

-Pode – Ele entrou com um sorriso no rosto e um Donut de chocolate em mãos. 

-Como está se sentindo? – Perguntou, enquanto me entregava a comida. 

-Bem, obrigada. Onde conseguiu esse Donut há essa hora? 

-Entrei em uma loja de doces – Arregalei meus olhos e Kim deu risada – Estou brincando. Roubei da minha mãe, ela tem um evento amanhã e precisava fazer doces, peguei um deles e trouxe para você. 

-Entendi – Respondi de boca cheia, aquilo era ótimo, desejei poder comer mais duzentos daquele – Sua mãe cozinha muito bem… Posso te fazer uma pergunta? – Ele assentiu – Por que se apresentou como Alien na recepção? 

-Achei mais interessante do que dizer meu nome, é mais divertido. 

-Gosta de ser chamado de Alien? 

-Se for por você, sim – Não pude dizer nada, só continuei comendo mais rápido para não ter que falar. A porta se abriu atrás de V e quem entrou dessa vez foi Joshua, seus olhos me fitaram com raiva.

-V, pode nos dar licença? – Tae apenas se levantou e saiu – Eu sei que fiz coisa errada, não precisa me dar sermão. 

-Não quero te dar sermão, já é muito grande para isso. Quero te dar é uma surra, mas um roxo na cara já é o suficiente. Quem pensa que é para sair no meio da noite com um estranho?! E ainda desmaiar! 

-Você fala como se eu quisesse ter desmaiado. Tudo bem! Desculpa! Não sei o que deu em mim, pode parar de ficar bravo, ficar assim agora não vai adiantar nada.

-Entendo que esteja crescendo e queira fazer coisa desse gênero, mas não pode ao menos sair no meio da noite com alguém mais confiável? 

-Você não o conhece, V é totalmente confiável. Ok, talvez nem tanto, mas me sinto segura com ele. 

-Vocês se conheceram hoje.

-E sinto como se tivesse conhecido ele há vários anos, Joshua eu não sei o que é isso, não sei o que está acontecendo comigo, mas não consigo segurar esses sentimentos dentro de mim. 

-O nome disso é Amor. 

-Mas… Mas, sempre ouvi você falando que esse tipo de Amor não existe. 

-Na verdade sempre existiu, só não queria que acontecesse com você. 

-Por quê? 

-Você é minha irmã mais nova, acho que não tenho que explicar – Ele andou até a cama de hospital e me deu um beijo na testa – Se seus sentimentos são verdadeiros por esse menino, quero que seja feliz entendeu? Vou indo, me ligue a hora que chegar em casa, tudo bem? As chaves – Joshua me entregou-as – Vou dormir na casa da Joy hoje. Tchau! 

-Tchau! – Sorri. Nossa conversa foi breve, mas muito esclarecedora. O amor à primeira vista existia, existia mesmo, mas lá dentro de mim ainda não parecia real. Ainda vou dar um tempo nisso tudo – V! – Chamei-o e ele entrou na sala o mais rápido possível. 

-Oi, desculpe por fazer você passar por isso, não queria que desmaiasse.

-Tudo bem, pode chamar a enfermeira? Quero saber por que tudo isso aconteceu…

-Ela já me contou. Não passou de estresse acumulado. Estresse, ansiedade, essas coisas.

-Depois que você entrou na minha vida, tudo isso começou a acontecer – Kim abaixou a cabeça, como se estivesse com vergonha – Obrigada por fazer tudo mais interessante e emocionante. 

-De nada – Ele sorriu de novo – Vou pedir para te darem alta, precisamos fazer mais algumas coisas. 

-V, já está amanhecendo. Não podemos arrombar lugares agora que as pessoas estão acordando. 

-Ninguém disse que vamos arrombar de novo. 

(…) 

Haviam se passado duas semanas desde o dia em que fui para o hospital. Estava sentada na minha mesa com o caderno de desenho na minha frente, o lápis em minha mão não era usado para nada, já que não fazia ideia do que desenhar. O nervosismo me consumia, hoje seria o casamento de Joshua, daqui a cinco horas sendo mais específica. Daqui a meia hora teria de sair para ir ao salão. 

Minha perna não parava de tremer, estava passando por um misto de sensações: Ansiedade, felicidade, orgulho… Meu telefone me tirou dos meus pensamentos quando tocou alto. Atendi:

Alô?

S/N é o V. Que horas devo estar na sua casa? Vou aparecer aí por volta dás sete da tarde. 

Tudo bem, pode vir nesse horário mesmo. Se eu ainda não tiver voltado do salão, me espera na frente da porta. Não devo demorar muito. 

Ok… 

Nenhum dos dois falou mais nada, mas ninguém desligava também. O silêncio permaneceu na linha pelo o que pareciam ser três minutos inteiros. Acabei por desligar primeiro. O clima entre nós ficou estranho desde o dia do hospital, pelo menos para mim. Joshua já tinha dito para mim que deveria aceitar meus sentimentos, só queria poder entendê-los. Ignorei aqueles pensamentos, levantei da cadeira e fui para o salão.

Fiquei lá por duas horas, agora faltava uma hora para o casamento. Corri para a casa, cuidando para não arruinar meu cabelo, e percebi que V estava sentado nas escadas com a cabeça encostada nos joelhos. Passei por ele, abri a porta e então bati em suas costas para que pudesse levantar. Nem vi se havia levantado ou não, andei para o meu quarto e comecei a me arrumar. 
Coloquei o vestido azul longo, fui para o banheiro e escovei os dentes. Tive de retocar o batom que havia saído quando coloquei água na boca. Então me olhei no espelho: O cabelo arrumado em um perfeito coque com algumas mechas caídas do lado. A maquiagem não era pesada, mas não deixava de ser bonita.  

Essa podia ser considerada uma das únicas vezes que eu me achava bonita, queria que V me visse assim. Queria saber o que ele falaria, de repente senti um pouco de medo. Fui para a sala e ele ainda não estava lá, me perguntei onde estaria. Corri com cuidado para não sujar o vestido e alcancei a porta, Tae continuava do mesmo jeito que o vi quando cheguei. 

-V? – Toquei seu corpo levemente, que se mexeu, acordando assustado. 

-S/N? Já chegou? 

-Já cheguei e me arrumei, não me ouviu quando te chamei? – Tae balançou sua cabeça, negando – Já está na hora de irmos, levanta. 

-Tudo bem – Ao se levantar, me olhou de cima a baixo e abriu bem os olhos, depois os esfregou – Você é de verdade?  

-Sim, sou. Anda – Peguei seu pulso e saímos de lá. 

A cerimônia fez com que lágrimas caíssem de meus olhos, V segurou minha mão e a apertou em várias vezes durante o tempo que passamos lá. Joshua estava tão lindo e Joy, não tenho palavras para descrever o quão lindo era seu vestido. Depois disso, fomos para o jantar. 

O lugar era gigante e muito bonito, minha barriga doeu de nervosismo e um sorriso brotou em meu rosto. V estacionou o carro não muito longe, fiquei surpresa de ele não ter batido em alguma coisa. O ar estava mais frio do que ontem e meu vestido tomara que caia não ajudava nem um pouco. Esfreguei as mãos e dessa vez não pude pará-lo, V pôs o seu braço ao redor dos meus ombros e continuou a andar como se nada daquilo estivesse acontecendo. 

Ao entrar no local onde seria o casamento fiquei boquiaberta, a decoração estava linda e as flores deixavam tudo mais bonito. Senti uma mão me puxando para longe de V e apertando-me em um abraço. Joshua. Ele me levantou do chão e me sacudiu.

-S/N! Você está tão linda, nem parece um menino, como quase sempre – Dei um soco em seu ombro. Meu irmão estava tão sorridente e feliz, meu coração se encheu de orgulho e felicidade por ele. Disse oi para Joy e conversei com eles por um tempo, até notar que V havia desaparecido. Entrei em desespero e me despedi deles, indo atrás de Tae. 

Corri por todos os cantos daquele lugar, mas nada dele aparecer. Fui até a mesa das comidas e lá estava ele, comendo um morango coberto por chocolate. V conversava normalmente com uma menina, era da família de Joy, deveria ter quatorze anos. Pelo jeito como se movia, percebi que ela estava envergonhada. Ninguém resiste ao charme esquisito de Kim. Andei até eles e me meti no meio da conversa. 

-Onde você estava? Era pra pelo menos me avisado. 

-Estava aqui o tempo todo, só você não viu – Respondeu com indiferença, voltando a olhar para a menina depois – Como eu estava dizendo, unicórnios e dragões podem sim existir. Se nós existimos, por que eles não? – Não falei nada, apenas deixei com que continuassem. Como a menina não respondeu, ele se virou para mim – Não é S/N? 

-Não. 

-Não? 

-Não. 

-Sua esmagadora de sonhos – Revirei os olhos, senti como se estivesse brigando com uma criança. 

-Vocês dois são namorados? – Perguntou a familiar de Joy. 

-Não, somos só amigos. 

-Não somos só amigos, mas também não somos namorados. Ela que complica tudo – Bati em seu ombro, disse adeus para a menina e puxei seu pulso para um canto mais vazio. 

-Não fala esse tipo de coisa para uma menina de quatorze anos.

-Por quê? Ela não é demente. 

-Como sabe disso? 

-Não tinha cara. 

-Já disse e vou dizer de novo: Você é estranho.

-E você gosta disso – Corei, em surpresa, não imaginei que diria isso. Desviei o olhar e peguei sua mão, indo sentar-se à mesa. 

Estávamos sentados junto com os noivos, mas mais afastados, assim poderíamos conversar sobre qualquer coisa. Haviam flores sobre a mesa, os olhos de V as fitavam com toda a atenção do mundo. Perguntei-me se ele estava pensando em dançar com elas. 

-O que está pensando? 

-Por que não vamos dançar? 

-Não gosto de dançar, você sabe disso. 

-Posso te fazer gostar, quer apostar? 

-Não… – Sua mão me puxou para o meio da pista, lá começou a dançar de maneira exagerada, arrancando risadas altas de mim. Algo dentro do meu peito despertou e ignorei as pessoas ao nosso redor, começando a dançar de forma esquisita junto a ele. 

Depois de muito dançar, comer, conversar e fazer de tudo naquele jantar, fomos para a casa. Agora ela era minha, eu morava sozinha. Pensar naquilo me fazia sentir arrepios por todo meu corpo, não gostava de pensar na solidão. 

Estava sentada no carro ao lado de V, o relógio do celular mostrava duas da manhã, meus olhos teimavam em fechar. 

-S/N… 

-Que? 

-Sei que ás vezes não pareço sério, mas você está linda. Sem brincadeiras dessa vez – Respondi com um breve sorriso e um aceno com a cabeça. Ao estacionar na frente de minha casa, seus olhos me observavam de forma diferente. Não era aquele olhar fofo e inocente de sempre. 

-Obrigada por me deixar aqui, adeus – Me inclinei para beijar seu rosto e Tae agarrou meu rosto, beijando meus lábios. O beijo não parou, apenas se intensificou. Sua mão passou pelo meu pescoço e logo já estava na minha cintura. Sem pensar, sentei sem seu colo e coloquei o braço ao redor de sua cabeça. 

Senti algo começar a criar vida lá embaixo, sua boca agora explorava cada centímetro da minha pele na região do pescoço e sua mão abria o zíper do meu vestido…

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