EM SEUS BRAÇOS - Completo na...

By Nil757

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Ele tentou fugir do que sentia por ela. Ela nunca teve dúvidas do que sentia por ele. Ele foi embora leva... More

O que é um Navy Seal?
Prólogo - Caleb
Capítulo 1 - Caleb
AVISO
Capítulo 2 - Sky
Capítulo 3 - Sky
Capítulo 4 - Caleb
Capítulo 5 - Sky e Caleb
Capítulo 6 - Caleb
Capítulo 7 - Sky
Capítulo 8 - Caleb
Capítulo 9 - Sky e Caleb
Capítulo 10 - Sky e Cale
Em seus olhos - Grátis na Amazon
Capítulo 11 - Sky
Capítulo 12 - Caleb
Capítulo 13 - Sky
Bônus Alex
Capítulo 14 - Caleb
Capítulo 15 - Sky
Capítulo 16 - Caleb
Capítulo 17 - Caleb e Sky
Capítulo 18 - Caleb e Sky
Capitulo 19 - Sky
Capítulo 20 - Caleb
Capítulo 22
Em seus Braços na Amazon
Capítulo 23 - Sky
Capítulo 24 - Sky
Capítulo 25 - Caleb e Sky
Aviso de RETIRADA
Capítulo 26 - Caleb
Capítulo 27 - Sky
Capítulo 28 - Caleb
ANTES DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS
Capítulo 28 - PARTE 2 - Sky
Capítulo 29 - Caleb
Capítulo 30 - Sky e Gabe
Capítulo 31 - Caleb
EM SEUS BRAÇOS - FINAL
Bônus final - Caleb
EPÍLOGO
Aviso de retirada
EM SEUS BRAÇOS GRATIS NA AMAZON

Capítulo 21 - Sky

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By Nil757


SKY

Organizo a papelada sobre a mesa e depois as colocando em minha maleta ostentando um sorriso nos lábios.

— Você não mentiu quando disse que ostentaria esse sorriso.

Sorrio mais ainda ouvindo a resignação em sua voz, fechando minha maleta.

— Vamos lá Mark — O encaro — Essa gravata azul marinho não combina com o lamento em seu rosto.

— Pena, porque esse terno Armani rosa que você usa, está combinando perfeitamente com sua feição vitoriosa.

Finjo uma expressão ultrajada — Não é rosa Sr. Mitchell! É um tom claríssimo de rosê, e é um Gucci.

Observo Anna que abraça a irmã contente antes de voltar meu olhar para Mark, que mantem uma mão no bolso do terno bem cortado.

— Vou começar a usar um critério novo antes de aceitar um caso.

Ergo uma sobrancelha em sua direção — Ah é, qual?

Ele alcança minha mão depositando um beijo nela, antes de pegar sua própria maleta — Analisar se o nome Campbell vai estar do outro lado. Porque você não aceita de maneira alguma um encontro comigo e seu irmão me assusta, e acima de tudo eu não levo uma. — Ele suspira exageradamente porque ambos sabemos o ótimo profissional que ele é — É como tentar dobrar ferro frio.

Gargalho me despedindo e ele caminha para fora da sala de audiência.

— Ah Sky — Anna se aproxima e eu seguro suas mãos — Não sei mais como agradece-la. Eu estava tão tensa, agora me sinto aliviada.

— Anna, o que tivemos aqui foi apenas o justo. Ninguém é obrigado a conviver com ninguém — Vejo um olhar magoado cruzar seus olhos — Mas essa transição deve acontecer de uma maneira justa para ambas as partes, e foi exatamente o que tivemos hoje. De maneira alguma estaríamos saindo daqui com menos. — Ela sorri concordando e eu baixo meu tom para que apenas ela me ouça — E Anna, eu sei que pra você agora isso está sendo difícil. Você deve estar se questionando, e no fundo triste porque além de ter sido abandonada por quem teve tanto de sua confiança, ainda viu um lado dele que desconhecia.

Ela limpa o canto de seus olhos disfarçando a mágoa.

— Querida talvez você devesse considerar o divórcio como uma oportunidade — ela me olha confusa — Você tem o direito de sentir tristeza porque foi tirado de você o conhecido. O cômodo. O que você acreditava que era bom. E Anna, você é jovem, bonita, uma mãe incrível. Tem uma vida inteira fora dessas portas, e uma riqueza de oportunidades. Se deixe ter essas oportunidades. Deixe a vida mostrar que tem muito mais por ai, e um dia você vai se dar conta que Sr. Carter deu as duas melhores coisas que ele poderia dar à você.

— A melhor foram meus filhos.

Sorrio concordando — Isso mesmo.

— E a outra? Os bens?

Afago seu ombro segurando minha maleta. — Não mesmo querida. A outra foi a oportunidade de se livrar do sobrenome dele. — Pisco — Seja feliz Anna Banks Miller. Seja feliz garota. Um dia você vai entender que Deus não fechou uma janela pra você, ele abriu todas as portas possíveis.

Fecho as enormes portas atrás de mim, e me encaminho pelo impecável corredor do prédio histórico na Madison Avenue.

Ajeito o lenço cinza amarrado cuidadosamente em meu pescoço, e em seguida alcanço meu celular ligando o aparelho enquanto desço as escadarias do prédio já vendo mais à frente a Scalade de Dom estacionado, sorrio para minha carona.

Meu celular toca em minhas mãos e sorrio para ligação via Facetime de Caleb.

Seleciono para aceitar a chamada quando toco o último degrau e caminho até Dom.

O rosto de Caleb aparece na tela, e meu coração pula uma batida. Deus, como eu sinto falta dele.

— Hey bonito.

— Hey princesa. ­— Sua voz soa quente mesmo através do telefone — Como foi?

Chego até Dom que me beija abrindo a porta para mim — Mais uma vitória para lista, como sempre.

— Me diz que o cara que te beijou agora foi um dos nossos irmãos baby.

Dom bufa ao lado enquanto prendo o cinto de segurança — O mais bonito.

Viro a tela para que ele veja Dom, que entra no trânsito, e volto a imagem para mim.

— Diga pra ele princesa, quem é o mais gato de nós.

Ergo uma sobrancelha fingindo checar minhas unhas — Se perguntássemos para a única fonte segura que seria essa, a nossa mãe, ela diria que com toda certeza sou eu.

Ambos riem e eu bufo — Iludidos.

— Me deixe ver você princesa — Caleb pede e Dom resmunga ao lado, mas ambos o ignoramos.

— Você já me viu hoje, três vezes com essa.

— Insuficiente. E eu estou maluco aqui para ver você no look advogada quente.

Do resmunga alto — Ah, não fode Caleb!

— Eu sempre estou quente garoto bonito. Mas hoje sim, eu caprichei.

— Deus mulher, porque eu não estou com você mesmo?

Balanço a cabeça divertida — E ai? Saiu o resultado?

Ele suspira — Em meia hora baby.

— São cinco da tarde, tem certeza que você pretende sair daí hoje?

— Absoluta. Meu voo já está marcado, e chegando na Virginia eu pego a estrada.

Faço uma careta — Não precisa vir correndo.

— Tá brincando não é? Não tem maneira alguma de que eu vá perder o aniversário dos meus meninos, ou deixar que minha garota desfile sem mim em uma boate.

— Exagero baby. — Pisco provocante — Eu não estaria sozinha.

— Skylar! — Ele esbraveja do outro lado.

— Deixa de ser besta Cale... E Aaron? Vai estar aqui também?

— Bom — Caleb franze a sobrancelha — Aaron está aqui em St Louis.

— Você está falando sério?

— Totalmente.

— Mas...

— Baby, aconteceram umas coisas nesses últimos dias, e ainda estou assimilando sobre Aaron. — ele suspira — Vamos falar sobre isso quando eu chegar.

Concordo — Me chame quando tiver os resultados.

— Será a primeira pessoa.

Aceno para tela soprando um beijo — Até mais garoto bonito.

— Até mais baby, amo você.

Finalizo a ligação colocando o celular novamente na bolsa, e soltando meus cabelos do coque apertado.

— Você ainda não disse a ele.

Dom fala e me sinto confusa. — Disse o que?

— O que você sente.

Me encolho com sua observação — Ele sabe.

— Certo. O que te impede então? — Não respondo e sinto seus olhos em mim — Vamos lá irmãzinha, você está segurando essas palavras.

— Eu já as disse centenas de vezes Nick! — Me defendo — E o importante é que ele sabe.

Ele não diz nada por um tempo com a atenção no trânsito — Você ainda o pune.

— Não! — Respondo rápido demais achando um absurdo suas palavras — Claro que não Nick.

Dominic desvia na minha direção o suficiente para pontuar suas palavras — Então o diga. O homem ama você, e está aqui por você. Não perca tempo.

Não respondo, olhando os Nova-iorquinos indo e vindo em seus ritmos frenéticos. Prédios altos, trânsitos pesados e uma leve garoa que começa a cair.

Porque eu ainda não disse essas três palavras?

O que me prende?

Deus, o que me prende?

Estamos a poucos minutos de casa quando Dom chama minha atenção.

— Lara está vindo pra casa hoje?

— Hum. Não que eu saiba. Eles estavam terminando de colocar as coisas no lugar na casa deles. Por que?

Dom nem precisa me responder porque um Jaguar XJ branco igual ao dela nos ultrapassa ganhando espaço à nossa frente.

— Era ela?

Pergunto observando o carro que já está longe.

— Não sei, não conheço a placa de cor. — Dom responde — Se for ela, parece estar com pressa. — Ele suspira — Não acredito que ele deixou que ela tivesse um V8.

Sorrio — É um sedã preparado para atravessar o inferno! Nick o carro é todo blindado, até mesmo os pneus!

— Tecnologia safety car. Se Alex pudesse, ele colocaria Lara enrolada em plástico bolha, e nós sabemos que a garota tem o pé pesado.

Observo a baixa velocidade de Dom — Não é como se você estivesse no limite da velocidade também. Você dirige como uma vovozinha.

— Honey bun, eu corro o tempo todo! Eu não sei dirigir dentro da lei e isso é uma vergonha.

Observo seu rosto em busca do ar de deboche que sei que vou encontrar ali, mas não há nada. Apenas um sorriso de canto de boca. Encaro novamente confirmando que ele está 20% abaixo que o limite. Dou de ombros.

— Nunca vi isso Dom.

— Eu sei — Não entendo o que ele diz confusa, e ele ri — Eu nunca corro com as partes do meu coração no carro comigo.

Sorrio doce pra ele, que pisca pra mim e encara o retrovisor em seguida — Era Lara sim.

Não entendo — Mas por que...

Minha frase é interrompida quando a Lamborghini Veneno prateada de Alex passa por nós mais rápido que Lara. Dom me olha por meio segundo e a única coisa que penso é: Deu merda.

Meu irmão parece pensar a mesma coisa, porque em seguida acelera a Scalade atrás de Lex e graças a Deus estamos praticamente na entrada da propriedade, e chegamos a tempo de ver Alex passando pelos seguranças e Dom acelera ficando colado a traseira do carro dele.

Quando estacionamos pulo para fora do carro vendo Lara pegar o caminho lateral da casa, vestindo um conjunto de moletons azuis e tênis.

E a expressão em seu rosto não era nada boa.

Alex vem trotando do seu carro e Dom aproveita o momento para bancar o irmão amoroso — Ela já largou você?

— Chupa meu pau Nick.

Alex rosna e eu arfo horrorizada — Que horror! — Observo seu semblante enquanto os três caminhamos atrás dela — Mas o que houve? Porque houve algo. Ela tem aquele olhar no rosto.

Dom pergunta atrás de mim — Que olhar?

— Aquele que ela tem quando ela está fotografando um evento e um convidado se mete na frente dela para filmar com o celular.

Alex toma a dianteira passando primeiro pela porta se encaminhando para a sala.

— Eu só queria saber o que passou pela sua cabeça Gabriel! — Lara tem a voz alterada quando chegamos na sala — Eu não posso acreditar que você fez uma merda dessa!

Me aproximo realmente assustada agora tentando entender o que aconteceu, Gabe está de costas para a lareira apagada, e tem um copo de bebida em uma das mãos ao lado do corpo.

— Eu tive que fazer.

Observo Alex sem entender nada. Meu irmão tem o olhar em Lara, alternando para Gabe e não me olha tamanha concentração.

Lara rosna — Você teve mesmo que quebrar o coração dela porra? E sair pisando nos cacos?

— Gabe — Chamo seu nome — O que aconteceu?

Ele vira na nossa direção mas olha diretamente para Lara — Você acha mesmo que eu quis isso Lara? Você me conhece melhor que isso. Eu fiz o que precisava para que ela seguisse em frente — Seu olhar é angustiado —Nós poderíamos garantir zero de segurança dela. Você não tem ideia como perdê-la me mata, mas pensar em algo acontecendo com ela... — Ele toma um momento — Eu não poderia viver... Não conseguiria.

— Certo! — Lara exclama — Ótimo, você gosta dela. — Lara olha ao redor — Alguém duvida disso? — Ninguém responde porque lógico que é obvio.

— Gostar? — Gabe solta o copo na beirada da lareira — Você acha que eu "gosto" da Helena? Pelo amor de Deus, eu amo aquela garota.

— Ah, você ama? — Lara aponta o dedo pra ele — Segura essa informação que nós já vamos voltar a ela. Mas vamos falar sobre estar na merda. Pensa que é o único? Eu acabei de tê-la de volta, e tem essa nuvem negra acima de nossas cabeças. Os pais dela estão impossibilitados de estar perto, o irmão está dando nó em pingo d'agua para mantê-la a salvo, e tem a própria Helena se martirizando o tempo todo por primeiramente ter se enfiado nessa cagada toda. — Todos na sala estamos em silencio enquanto Lara fala — Veja bem Gabe, eu não estou comparando meu tormento com o seu, Deus sabe que eu enlouqueceria se fosse obrigada a me afastar de Alex. Eu não posso nem respirar com a ideia, então não. Não estou comparando minha dor com a sua. Ou com a de todos os envolvidos que a amam. Mas dizer pra ela que não tem como administrar isso agora? Que você tem muito no seu prato no momento? Que porra, isso era uma complicação?

Arfo colocando as mãos em frente a boca com o que ela diz — Não. Ele não disse isso.

Lara continua olhando para ele com dor no olhar e os olhos úmidos — Disse — Ela soluça — E partiu o coração dela. Você não ouviu o que eu ouvi. Ela estava quebrada!

Sento na beirada de uma poltrona ouvindo Dom amaldiçoar em algum lugar na sala — Meu irmão — Há lamento em minha voz — O que você fez?

Ele olha na minha direção e seus ombros caem — Eu estou apavorado por ela. Morto de medo. Medo por mim e por ela, porque ela tá cagando pra tudo isso. Ela é corajosa demais para se esconder Sky, eu conheço ela — ele olha para Lara — Você sabe do que estou falando. Não foi premeditado dizer essas coisas, mas quando eu disse que ela tinha que ir e que nós daríamos um jeito ela bateu o pé. Disse que não iria, que não ia aguentar ficar longe. — Ele traga a saliva com dificuldade — Que as coisas poderiam mudar e não queria perder o que tinha entre nós, e ela estava irredutível, e eu só pensava que precisava fazê-la mudar de ideia.

Gabe está arfando e sinto nos meus ossos que ele está no limite. Sinto uma urgência agoniante de me aproximar mas não faço isso. É como se, não fosse a hora certa.

— Então você achou que mentir ia fazer isso? — Lara pergunta parecendo mais calma, mas uma lágrima desce por seus olhos — Será que um dia todos vão entender que a mentira não protege ninguém? Que quando ela é contada mesmo que tenha um motivo nobre como o seu, por trás, os danos são permanentes? Não vai adiantar chegar dez minutos depois e dizer: Hey! Brincadeira! Porque o estrago vai estar feito. Olhe pra mim Gabe, eu sei do que estou falando. As mentiras me chutaram o suficiente disfarçadas de proteção.

Oh merda. Todos na sala sentimos a mesma punhalada agora, porque o que ela diz é tão cru e verdadeiro. Apenas olhando para os últimos meses. A maneira que a mãe dela usou para mantê-la longe, até mesmo Rafael fizeram um estrago doloroso nela. Lara teve que literalmente juntar os pedaços depois, e logo, em seguida Alex agindo da mesma maneira, e sabemos no que deu. Lara não grita. Não se exaspera. Mas o discurso dela é tão intenso, que mantém todos em completo silêncio.

Porque sabemos que mesmo depois de "todo pingo no i", a relação dela com a mãe ainda era delicada.

Gabe senta, colocando a cabeça entre as mãos — Eu não sabia mais o que fazer.

— Ela só queria garantias suas Gabe, num mundo onde ninguém garante mais nada — Lara também senta na poltrona maior — Ela só queria ouvir que deveria ir e que você estaria aqui torcendo para que ela voltasse longo, mas se demorasse continuaria aqui esperando o tempo que for. E se você a ama como diz amar, não seria mentira. Porque você manteria o sentimento não manteria? Ela só precisa de uma razão Gabe. Uma bendita razão a mantendo com esperança quando existem um milhão de outras para que ela apenas se vá.

Ele não responde verbalmente mas balança a cabeça assentindo.

— Helena é puro amor por dentro, e ela também deu seu coração a você. E o que mais lamentou foi se envolver com você ao mesmo tempo que se enfiava em um enrascada dessa. Ela é uma garota grande e entenderia seu ponto mesmo que não concordasse, eu tenho certeza sobre isso. Ela não bateria na sua porta indo contra o que você acredita mesmo sabendo o que você realmente sentia. O medo dela em trazer você pra dentro disso falava mais alto, e muitas vezes antes do casamento ela mostrou vontade louca em vir, e medo insano de que você se envolvesse. ­— Ela suspira levantando — Você até pode amá-la Gabe, mas não está amando da maneira certa. E parte da minha ira agora é que eu amo você com uma intensidade louca e ver os dois soltarem as mãos assim em meio a maus entendidos corta o meu coração. — Ela se aproxima da porta alheia à Alex em seu calcanhar — Agora ela está em algum quarto de hotel em Dallas no caminho de mudar sua vida toda, e sem qualquer mísero fio de esperança pelo que voltar um dia, e você meu irmão, vai estar sofrendo do mesmo jeito. Apenas que ela não fará ideia sobre isso.

Alex fala em seu ouvido, e ela sai porta afora e ele se aproxima — Vou leva-la até a casa da piscina e vamos ficar aqui essa noite. — Ele se aproxima de Gabe, se curvando para afagar seu ombro — Volto pra você daqui a pouco carinha. — Beija sua cabeça — Amo você.

Alex sai e como se um imã nos puxasse, eu e Dom nos aproximamos ao mesmo tempo de Gabe que continua com a cabeça baixa entre as pernas.

Me coloco de joelhos no meio de suas pernas e passo os braços por sua cintura sentindo Dom abraçando à nos dois.

Sua cabeça pende em meus ombros e um soluço corta seu peito. — Eu não vou conseguir ficar sem ela.

Meus olhos nublam com suas palavras e Dom nos puxa pra ele — Nós vamos dar um jeito, apenas não desanime meu irmão.

— É tarde Nick — Sinto meu ombro molhar por cima do terno branco que uso — Eu fodi tudo Nick. Eu fodi tudo.

E assim. De joelhos no meio da sala, eu choro por meu irmão.

Por Helena.

Por não ter como ajudar em nada.

E choro, por saber a dor de ter o coração sangrando.


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