EM SEUS BRAÇOS - Completo na...

By Nil757

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Ele tentou fugir do que sentia por ela. Ela nunca teve dúvidas do que sentia por ele. Ele foi embora leva... More

O que é um Navy Seal?
Prólogo - Caleb
Capítulo 1 - Caleb
AVISO
Capítulo 2 - Sky
Capítulo 3 - Sky
Capítulo 4 - Caleb
Capítulo 5 - Sky e Caleb
Capítulo 6 - Caleb
Capítulo 7 - Sky
Capítulo 9 - Sky e Caleb
Capítulo 10 - Sky e Cale
Em seus olhos - Grátis na Amazon
Capítulo 11 - Sky
Capítulo 12 - Caleb
Capítulo 13 - Sky
Bônus Alex
Capítulo 14 - Caleb
Capítulo 15 - Sky
Capítulo 16 - Caleb
Capítulo 17 - Caleb e Sky
Capítulo 18 - Caleb e Sky
Capitulo 19 - Sky
Capítulo 20 - Caleb
Capítulo 21 - Sky
Capítulo 22
Em seus Braços na Amazon
Capítulo 23 - Sky
Capítulo 24 - Sky
Capítulo 25 - Caleb e Sky
Aviso de RETIRADA
Capítulo 26 - Caleb
Capítulo 27 - Sky
Capítulo 28 - Caleb
ANTES DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS
Capítulo 28 - PARTE 2 - Sky
Capítulo 29 - Caleb
Capítulo 30 - Sky e Gabe
Capítulo 31 - Caleb
EM SEUS BRAÇOS - FINAL
Bônus final - Caleb
EPÍLOGO
Aviso de retirada
EM SEUS BRAÇOS GRATIS NA AMAZON

Capítulo 8 - Caleb

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By Nil757

Caleb


Minhas mãos ainda estão firmes no volante. Meus olhos e sentidos, todos eles, ainda voltado para ela, até mesmo minha respiração alterada para acompanhar a dela.

Ela, que se enrolou num assento de um carro com toda uma familiaridade absurda e que não passou despercebido o suspiro de alivio que saiu de seus lábios e mudou sua feição quando ela reconheceu onde estava.

Como se estivesse em casa.

E, se apenas isso por si só não fosse capaz de me pôr de joelhos, suas palavras antes que sua respiração nivelasse e ela caísse em sono exausta, me levou num míssil para fora do mundo.

Por minha visão periférica, vejo Aaron caminhar e encostar tranquilamente no capô da minha caminhonete, mas ainda olhando pra ela, não desvio.

Ajeito o cobertor que, apenas para acrescentar ainda mais à tudo isso, é justamente dela mesma, assim como o travesseiro branco sob sua cabeça. Todas essas suas coisas que encontrei quando voltei, e que guardei no mesmo lugar como o tesouro que são.

As pontas dos meus dedos passeiam por sua bochecha, até sua sobrancelha perfeitamente desenhada, e meus dedos correm involuntariamente até seus filhos claros, como se eu precisasse de qualquer gosto dela.

E, eu porra, preciso.

Mantenho o motor ligado, e regulo a temperatura do ar quente que entra antes de abrir a porta e sair para o ar congelante da noite.

Fecho a porta o mais suavemente possível, para não acordá-la, mas no fundo sei que isso não será possível. Ela está exausta. Sua mente se perdeu, e agora precisa desligar.

Aaron tem um cigarro entre os dedos, e assim como eu, permanece em silencio. Passo meus dedos por meu cabelo curto, e encaro o céu escuro sobre nós. Diabos! Eu ainda sinto a adrenalina correndo solta e quente por minhas veias, e nem nos meus piores chutes, ia adivinhar a avalanche que veio essa noite.

Mas, eu tinha um palpite.

Eu já imaginava o quão ruim ela seria quando Gabe insistiu para que viéssemos, e deixou claro que ela estaria aqui.

Ela, com ele.

Meus olhos se fecham automaticamente com a sensação da faca sendo empurrada em meu peito, apenas em reviver a lembrança de Sky beijando outro cara.

Sky nos braços de outro.

Sky que até um minutos atrás tinha o olhar perdido no gelo derretendo a sua frente. A qual eu me sentia um ladrão enquanto roubava detalhes sobre ela, sem que ela tivesse consciência disso.

De suas unhas pintadas de vermelho, até o suéter azul claro colado que ela usava e deixava o contorno do seu corpo tão evidente, caindo nos jeans claros que não ajudavam em nada estando tão colados ao seu quadril e pernas tão bem desenhadas fazendo com que minhas entranham se apertassem com apenas a visão dela ali.

Eu queria tocá-la.

Deus! Eu queria puxá-la pra mim, tão ruim... Queria colar seu corpo no meu, e deixar minhas mãos deslizarem por suas curvas lentamente enquanto minha boca tomava a dela.

Eu ainda posso sentir seu gosto na minha linguá, da mesma maneira que minhas mãos ainda lembram de quão bem sua pele se sente ao toque. O quão macia ela é. O quão perfeita.

Foi um inferno tê-la abraçada a mim aquele dia. Eu precisei de cada gama possível de controle para focar em toda carga emocional que estava sentindo, e ao mesmo tempo controlar meu corpo novamente perto do dela, e isso parece estar ficando cada vez pior, quando mesmo plantado aqui do outro lado da pista de dança, eu esteja salivando para tê-la.

E então, meu mundo imaginário, caiu. Ali, diante dos meus olhos.

Porque os ombros em que sua cabeça descansava ali, não eram meus. O sorriso lindo, ou o brilho em seus olhos azuis, não eram pra mim. E quando ela o beijou, eu achei que estava morrendo.

Eu não pude desviar o olhar, por mais que sentisse a lâmina entrando e torcendo por todo seu caminho, enquanto seus braços o envolviam, e sua boca estava na dele, eu me mantive olhando.

E, eu assisti do início ao fim, porque o filho da puta em mim, achou bem merecido o castigo. Sangrar por todo o chão, enquanto a mulher que amo mais que a minha própria vida, era de outro cara, e eu não tinha o direito, nem a moral de fazer algo sobre isso.

Como atirar no meio da testa dele, de onde eu estava do outro lado do bar.

E, mesmo depois que ela estava fora de seu braço, e o beijo teve fim, a dor permaneceu. Algo havia aberto meu peito e puxado meu coração pra fora sem volta. Então quando não pensei nenhuma vez e fiz meu caminho seguindo Sky através do PUB, mesmo correndo o risco de ter mais do mesmo, não pude me impedir, e o que vi, foi suficiente para que eu chutasse a merda toda fora.

Sky, no meio de vários caras, e drogas.

Se isso já não fosse motivo de perder a linha de raciocínio, junte, eu encontrar o grande chupador de pau, do namorado dela, com cocaína na mão, e, entregando a ela.

Eu apenas não fodi tudo completamente lá em cima, porque uma parte minha sempre estava consciente dela. Cada palavra que ela dava, ou tentativa de se envolver me mantinha no eixo.

Ela, me manteve no controle.

—Você sabia sobre isso?

Coloco minhas mãos no bolso do meu jeans e nego — Não. — Olho na direção de Aaron — E posso apostar que ninguém sabe.

— Porque você diz isso?

— Se alguém da minha família soubesse que ela tem crises de pânico, de maneira alguma ela estaria sequer sozinha para ir ao banheiro, sem ter a mãe, o pai ou um dos nossos irmãos em seu calcanhar. Muito menos saindo em dias para uma viagem sozinha sem tempo determinado. Não. Isso, é novo.

— Cara... Isso foi do nada.. — Aaron estremece ao meu lado — Ela estava ali, toda altiva, com esse nariz empinado, me dando a maior lição de moral sobre eu ser um bom amigo deixando que você se envolvesse numa briga de bar qualquer, e do nada... Ela travou!

Me lembro de quão assustado fiquei quando a avistei se debatendo nos braços de Aaron. Minhas pernas pareciam não irem rápido o bastante para chegar até ela e saber o que estava errado. E quando a tive, e vi o horror em seus olhos, soube na hora o que era.

— Teve a ver com o acidente.

Ele franze a sobrancelha, levando o cigarro até a boca novamente. — Por que você diz isso?

— Ela repetia atordoada que não podia respirar...

— Mas Leb, isso é sintoma típico de ataque de pânico.

— Eu sei, mas ela dizia que havia água por toda parte. Eu falei pra você, o acidente? — Ele parece pensar no que digo — E enquanto eu me aproximava eu não entendi, mas a ouvia falando; — "O carro não.", Você lembra?

— Sim, sim. Isso ficou óbvio pra mim, ela não queria que eu a levasse para o carro. Tanto que eu não continuei a levando.

Puxo meu celular do bolso traseiro, destravando e abrindo o navegador de internet. — Vou buscar algo no google sobre esse acidente. Impossível a mídia ter ficado longe sobre algo relacionado ao Alex.

Então no mecanismo de busca digito: "Alexander Campbell".

O retorno em forma de vários links aparece na tela. A maioria deles que lideram é sobre a declaração de fim de carreira de Alex quando estava no topo dela. E artigos sobre seu casamento. Resolvo clicar em uma delas;

"O campeão de MMA, na categoria peso pesado Alexander Campbell libera nota sobre casamento exatamente um mês após declarar fim de carreira, enquanto segurava o cinturão após vencer a última luta. A futura senhora Campbell, Lara Collins, é uma bela brasileira e fotógrafa de vinte e quatro anos que não sai, debaixo das asas do lutador que se declara extremamente apaixonado. E, os cliques não mentem! Onde ela está em cheque, é completamente notável que ele só tem olhos para ela!"

Abaixo da matéria várias fotos de Alex e Lara, deixando o prédio, caminhando até o carro... Sempre acompanhados de seguranças. Continuo lendo até que algo chama minha atenção.

"Srta Collins já havia sido notícia outras vezes quando o anuncio do namoro veio a tona, e mais recente junto com a irmã mais nova de Alexander, Skylar Campbell, quando ambas estiveram envolvida em um grave acidente de carro..."

A notícia continua, mas eu acesso o link em azul com as últimas palavras lidas e sou direcionado a outra página. Fotos de Lara e Sky de arquivos pessoais encabeçam a notícia até que começo a ler sobre o ocorrido.

"... O veículo preto, um Ford Mustang dirigido por Lara Collins..." — Porra Aaron! — Clico na galeria de imagens e a foto do carro sendo retirado da água causa um sentimento ruim em meu estômago. Viro o celular para ele. — Olha isso caralho!

Aaron pega o aparelho de minhas mãos, e suspira — Caleb! Merda! É igual!

Alcanço o aparelho que ele me estende, e o devolvo ao bolço de trás não sendo capaz de ver mais nada sobre isso. — Esse foi o gatilho. O seu carro.

— Sinto muito irmão. Deus! Eu não fazia ideia!

— Não.. Aaron... Ninguém sabia. Fique tranquilo.

Giro meu corpo, levando meu olhar para dentro da cabine. Ela permanece na mesma posição. Bebo de sua figura, mesmo através do vidro levemente escurecido, mas que ainda me dá uma boa visão dela, e meu peito aperta mais uma vez.

— Aaron. — Pergunto baixo ainda olhando pelo vidro — Você lembra daquele dia?

Escuto Aaron esmagando o chão abaixo de nós, com certeza acima do cigarro descartado, e em alguns segundos ele responde — É. Eu lembro.

Eu não precisei deixar claro, sobre que dia estava implicado. Ele sabia exatamente qual era. Porque ele tentou falar comigo sobre ele vezes demais. Mas eu? Eu recuei. O que a gente faz sobre algo que não entende? Você ignora.

— Você lembra exatamente das palavras que eu disse?

— Você está brincando não é?

Não respondo, e nem desvio meu olhar dela.

— Cara... Nós estávamos no meio do inferno, e você surtou. Você se perdeu Caleb. Foi rápido, mas foi assustador. Você me preocupou um bocado.

— Mas minhas palavras... Você lembra quais elas foram?

Eu sabia quais elas eram. Mesmo acreditando que eu estivesse no meio de um grande delírio, eu as guardei comigo. Mas eu queria ouvi-las de uma terceira pessoa.

— Você falava sobre uma pulsação que ouvia. E parecia desesperado como eu nunca havia visto antes.

Concordo. Eu lembro disso. — E?

— E você manteve seus olhos no céu... Como se visse algo que apenas você pudesse ver, e repetia sem parar para que alguém respirasse.

O ar que solto lentamente nada mais é que alívio. Não é um alívio "eu entendi", é mais um alivio de "Não entendi, mas foi real. Não é loucura." Desvio de Sky e volto minha atenção para meu amigo. — Ela me ouviu Aaron. Ela repetiu agora mesmo as mesmas exatas palavras que eu disse deitado num terraço sujo, rodeado de morte e tiros ecoando ao nosso redor.

Aaron se afasta do capô e me olha com atordoamento nos olhos, mas nunca dúvidas. — Meu Deus Caleb! E agora?

Coloco minha mão na maçaneta preparado para entrar na caminhonete e levar minha menina pra casa.

— Se isso não grita em alto e bom som o quanto minha alma está ligada a dela, eu não sei o que mais faria. Eu avisei pra ela, que estaria à espreita, que eu nunca desistiria, e estava pronto para esperar para sempre toda se fosse preciso antes de enfrentar a maior batalha da minha vida. — Meu amigo me encara, e ele sabe. Porque eu estive preso a essas palavras durante esses últimos dias em Nova York me preparando para o quão difícil isso seria, e eu apenas não fazia ideia de quanto. E tive uma amostra dolorosa disso hoje — Acabou que veio antes que eu esperava, e não posso me sentir mais sortudo por isso. — Aaron sorri, porque ele sabe o quão na merda eu estava — E você sabe, eu não entro num campo de batalha sem brigar duro.

Puxo a porta aberta, entrando dentro do carro, e me despedindo com um aceno de Aaron. Confiro mais uma vez como ela está e o cinto em volta de seu corpo, e só então coloco o carro em movimento.

Com o mais belo e suave som da sua respiração como companhia, dirijo pra casa, em meio a planos para uma grande semana.

Ah Skylar... Você é tão minha baby.

Eu só estou trazendo você pra mim.

Outra vez.


++++++++++++++++++

É. só eu que acha que a coisa vai começar a dar uma esquentada?

E quem mais acredita que Sky vai estar com uns momentos difíceis por aí com esse Seal parecendo quente e determinado como o pecado?

Veremos neh?

Obrigada meninas, mais uma vez pelos votos e comentários. Para as lindas que compraram o livro do Alex, e eu não sei mais como agradecer uma e outra vez... Vocês são fodassss!

Para a linda Sarah Mercury que tá de niver!... Capitulo dedicado com todo carinho, e pra linda Dai Matos que aporrinha dia sim, e dia também no whats (amo isso) cobrando capítulo! Guria! Você é foda, e mesmo eu estando numa correria danada essa semana, esse capitulo saiu graças à você... Um beijo enorme sua linda.

E as leitoras novas que eu vi, que começaram a acompanhar e comentaram.. Sejam bem vindas.. Todas vocês.. E deixo aqui aberto o convite para quem quiser participar do grupo do whats do livro. É só deixar o numero nos comentário que eu add lá.

Beijos meninas, e uma ótima semaninha.. Vou continuar na correria, trabalhando o dia inteiro, mas assim que tiver capitulo, eu corro aqui.

Fiquem com Deus

Céia 13/03/2017

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