Cont. Sayane...
Dois dias depois...
- Bom dia! - Alexandre disse pra recepcionista do hospital
- bom dia, o que deseja? - a mulher respondeu simpática e concentrada na tela do computador na sua mesa
- é que eu e minha "noiva" viemos buscar as bebês, saíram há pouco tempo da encubadora e os exames já se encerraram! - Alexandre a informou e Maria ficou novamente impressionada, quem seria aquela que aparente ser sua irmã? "Madalena" o nome do crachá da moça fazia Maria ficar de cabelo em pé com tamanha semelhança até no nome
- o nome da enfermeira por favor? - Madalena perguntou enquanto passava sua atenção a uma folha na qual preenchia algo e após fazer a pergunta fixou o olho no Alexandre esperando uma resposta
- é Carolina! Né amor? - Alex perguntou a Maria que logo assentiu confirmando
O casal foi a caminho da sala ditada pela recepcionista, minutos depois a enfermeira apareceu acompanhada por outra, as duas com as gêmeas nos braços. O momento simplesmente foi: emocionante! Como dois pedaços de gente poderiam trazer tanta alegria!? O sorriso da Maria, mais que um simples sorriso ele era "o sorriso", de mãe, de amor, carinho, gratidão, agradecimento..eram uma confusão de sentimentos, o mundo parecia ter parado! Principalmente quando os pais pegaram as bonecas e puseram no colo com todo cuidado e amor do mundo. Alice soltou um sorriso muito gostoso ao passar sua pequena mãozinha na barba por fazer do pai, Alexandre deixou uma lágrima fujona escapar e já não acreditava que aquilo estava realmente acontecendo, suas princesas estavam ali, o sonho de ser pai havia se realizado! Incrível! O sentimento que invade o peito dos pais de primeira viajem.
Uma hora depois..
- tem certeza que consegui leva-las? Se quiser esperamos um motorista pra dirigir e eu levo uma delas - Alexandre falou preocupado enquanto dava a segunda criança a Maria que já estava sentada no banco de trás do carro
- não amor, eu consigo levar elas! Confie em mim, ok? - Maria o confortou
- ta bom - Alexandre entrou no carro e minutos depois de começar a pôr a máquina pra andar falou: qualquer coisa fala pra mim parar tá?
- ok! Não se preocupe
- tem mais o menos questão de um mês a dois que não me trata por amor
- eu sei...e prosseguirei assim!
- ue mais há pouco menos de meia hora me tratou por amor
- sério? Não lembro!
- hum, que pena não posso fazer nada, por quê continua com isso Maria? Poderia me falar por quê ainda está tão magoada -Alexandre olhou pelo retrovisor (que fica dentro do carro) o olhar voltado as bonecas nos seus braços
- nada! Você..tem sido maravilhoso comigo, obviamente merece o que "seu corpo" tanto quer..sei que merece uma explicação sensata e racional, mais mesmo você me pedindo eu não darei, pois nem se quer eu tenho..não tenho um motivo sensato Alexandre, não acho certo e muito menos justo brincar com você ou fazer você de palhaço..considere isso tudo como..um tempo pra raciocinar-mos sobre nossas ações e sentimentos - Maria falou com toda sinceridade do mundo e já cheia de fazer esse tipo de criancisce com o homem que ama, estava cheia disso tudo, queria se entregar a ele e passar horas fazendo amor mais pra ela não era tão fácil, queria que dessa vez fosse da forma certa, ela quer casar, criar suas filhas ao lado do mesmo ter um lar e não precisar ae preocupar com Selena, Daniel ou qualquer outro infeliz. Ela quer finalmente ficar tranquila, quem sabe férias, tranquilidade
- significa que está confusa Maria? - chegaram a mansão e depois o Alexandre pegar uma das meninas foram em direção a mesma
- NÃO, amor eu tenho toda certeza sobre meus sentimentos por você, só quero fazer as coisas da forma certa - Alexandre entrou na frente da Maria antes de entrarem na mansão e ficou com as costas encostadas na porta da mansão para fitar os olhos da morena
- meu Deus Maria, você sempre levanta um muro entre nós! Uma barreira quase impossível de derrubar, quando acho que acabou você põe mais lenha no fogo, parece que está confusa que não quer ficar comigo!...que não quer casar comigo! - Maria por um momento se viu sem respostas e se julgava culpada, por ainda não terem casado e por o maldito divórcio com Daniel ainda não ter saido
- eu não disse isso! - Maria tentou se defender mais logo foi pega de surpresa com as palavras duras e secas do Alexandre
- sim Maria, você disse..e não só isso como também que queria um tempo, que está confusa, que não consegue aguentar, que, que.. Maria, sinceramente, suas palavras e fugas me deixam apavorado - Alexandre finalmente abriu a porta atrás de sí pois a poucos segundos a nuvem passageira saiu da frente do sol, fazendo com que os raios do mesmo chegassem ao rosto dos pais
- por quê? - Maria perguntou sem ver pé nem cabeça quanto as palavras que suou antes de entrarem principalmente a palavra "apavorado"
- quando colocarmos nossas princesas no quarto respondo
- está bem
O casal subiu as escadas e se direcionaram até o quarto cor de rosa das meninas, depois de abrirem a porta e entrarem colocaram as meninas nos berços, Maria se sentou numa poltrona rosa de forma exausta, o cansaço a havia tomado por completo..pouco tempo depois o casal deu banho nas bebês, mesmo Alexandre não tendo um pingo de experiência se saiu bem, ele a acompanhava e fazia exatamente tudo que ela fazia. Maria amamentou as pequenas, principalmente Sophia que é a mais gulosa, a mesma se engasgou com o leite materno o que assustou os pais mais depois da criança voltar ao normal viram que foi a velocidade que ela estava sugando o leito que provocou tal incidente. O casal colocou as bebês pra dormirem pela primeira vez nos berços de princesa e saíram em direção ao quarto de hóspedes que a Maria prosseguia dormindo para retomarem a conversa pendente.
- onde paramos? - Alexandre perguntou enquanto tirava os sapatos pra deitar na cama da Maria, segundos depois deitou como se fosse dono da cama
- huuum..- Maria fez cara de pensativa. Ela sabia onde a conversa teve pausa mais não queria dar continuidade ao assunto
- estava perguntando porque fico apavorado né? - Alexandre bateu no lado direito da cama a convidando pra deitar ao seu lado
- sim e você disse que ia me responder - Maria o cobrou e depois de uma guerra interior resolveu deitar ao lado dele e descansar um pouco, o dia estava sendo realmente pesado pra os dois
- eu fico apavorado por quê você foge de mim, você insinua que eu tenha cometido um erro horrível mais se recusa a me dizer qual, ou a se entregar de corpo e alma pra mim
- eu não fujo! - Maria falou o questionando
- ah não - Alexandre abraçou rapidamente a Maria e afundou a cabeça na curva de seu pescoço fazendo a mesma arrepiar, estavam sentados perto um do outro até demais, Alexandre distribuiu beijos por toda local e logo mordeu o mesmo sem dó ou piedade, gemidos escaparam dos lábios da Maria e ao sair o primeiro, Alexandre colocou as mãos sem seus seios a fazendo gemer mais ainda, Alexandre a beijou com certa nescecidade de sentir o gosto de sua língua, de tê-la o beijo a cada segundo passava a ser mais desesperado, Maria queria senti-lo dentro dele, gemidos fugiram dos lábios da Maria entre o beijo ao sentir Alexandre massagear seu clitóris, o mesmo tirou a calcinha da Maria e levantou sua saia de poucos babados e forros, Alexandre ainda a beijando deitou a mesma na cama e foi por cima dela sem colocar muito peso de seu corpo e prosseguiu a beijando, ele não queria parar de beija-la....... tinha medo da mesma dar um basta e continuar com o joguete. Maria parou de beija-lo saindo de baixo do mesmo e baixando a saia, ela sentou na cama de costas pra o Alexandre enquanto sua respiração ainda estava descompensada e a mesma prosseguia ofegante, suas pernas tremia e o sentimento de frustração a tomou por completo a levando a níveis que ela jamais havia ido, era como um vício doentio ela quer prosseguir, quer senti-lo, quer gemer, quer se entregar, quer seus beijos e carícias mais havia uma guerra em seu interior ela não sabia o que fazer. "Deus" a mesma pensou e prosseguiu parada durante minutos, Alexandre não se atreveu a falar uma palavra se quer e se levantou da cama indo em direção a porta. Mais antes Maria o chamou
- Alexandre! - o mesmo virou para mira-la com seu olhar verde intensamente vidrado - o que houve? - as palavras saíram de forma errada da boca da Maria, estava nervosa meio chocada com tudo isso e até a mesma não entendeu o por quê dessa pergunta
- cansei de pisar no meu caráter! - e assim Alexandre saiu e Maria se jogou na cama, sua frustração foi tanta a ponto de andar pelos corredores da casa e ir até a porta do quarto do Alexandre, com uma coragem inacreditável, mais a mesma não batia na porta somente encostava os punhos de leve sem ter coragem de bater. A noite foi longa, 3h00 da manhã Maria levantou por conta do choro das meninas e por instinto foi de novo buscar por seu amado e dessa vez escutou gemidos, encostou o ouvido na porta do quarto pra ouvir melhor e constatou que sim, Alexandre também estava se masturbando assim como ela fez, quase estrangulou seus dedos buscando o que somente o Alexandre a proporcionava, ela já estava sem experiência com essa coisa de masturbação e seu desespero foi tanto a ponta da mesma gozar em 15 minutos e logo depois tentar de novo o que foi inútil pois seu clitóris queimava a cada toque dela, se perguntou se foi violenta e riu ao pensar que quase "se estrupou" pra conseguir um simples orgasmo que nem se quer durou 3 segundos