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Por. Alexandre

Depois de estar no inferno que foi ficar entre quatro paredes, falando sobre o passado e com a presença do Daniel, Maria finalmente consegue o divórcio. No momento em que saímos deixei Maria sozinha enquanto buscava o carro no estacionamento subterrâneo, quando voltei encontrei a mesma sendo forçada a beijar o cretino. Meu sangue percorreu mais rápido em minhas veias e não medi esforços até vê-lo no chão com o nariz jorrando sangue. Maria tentou me fazer parar, mais meu ódio estava sem tamanho e eu estava sentindo o amargo gosto do ciúmes outra vez. Machuquei os pulsos, quando ele levantou voltei a lhe socar. Maria parou de gritar pedindo que eu parasse e olhei pra ela, estava aterrorizada e isso acabou comigo, parei no mesmo instante. Ela me puxou pelo braço até o carro e dirigiu em silêncio. Faltando duas quadras para chegar na fazenda de seu irmão ela parou e me encarou, dessa vez olhou meus punhos machucados e sujos de sangue, vi preocupação nos olhos dela.

— precisamos dar um jeito nisso! - tirou lenços da bolsa e um potinho aparentemente de álcool, começou a limpar o sangue e pensei em puxar algum assunto, parecia tensa.

— dá última vez que disse essa frase, transamos durante quase duas horas na casa da sua mãe! - ela sorriu e me senti mais tranquilo. Quando soltou minha mão esquerda, a mesma foi de encontro ao seu rosto e encostei minha testa na sua — ficou assustada né? Pensou que eu fosse mata-lo e por isso se preocupou! - senti ódio em pensar que de um jeito ou de outro o defendeu

— não! Me preocupei pelo fato de que poderia ser preso, suas filhas precisam de você, eu preciso! Não pode fazer idiotices.

— jamais seria preso Maria. Tenho influências, tenho...dinheiro!

— na hora do desespero só pensei em fazer você parar e depois... - sem aguentar mais esse desejo de invadir sua boca com minha língua exploradora a beijei, foi vagaroso e lento no começo, estava apreciando o sabor de seu beijo e de senti-la tão minha, mais depois tudo foi ficando mais preciso e necessário, um beijo quente nem se compara com aquele, nos separamos para recuperar o ar que nos faltava mais não demorou até nos selarmos os lábios novamente, ela deixou de lado o que segurava nas mãos e se sentou em meu colo, rebolou em meu membro que começou a doer, beijou meu pescoço me excitando ainda mais, destribuiu mordidas e lambidas que arrepiaram meus pelos da nuca, gemi como um louco quando adentrou a mão em minha camisa e arranhou minhas costas. O meu celular tocou mais ignorei, ele insistiu e a Maria tirou a atenção de mim e atendeu o celular. Merda!

— sim maninho. Já estamos indo! - disse e fez menção em sair do meu colo mais segurei sua cintura — quê?  ... - disse surpresa — e como ele chegou ai?...pedi ajuda da Naty para arrumar as coisas das minhas filhas, sim...já, já chego ai - a olhei esperando por respostas após desligar o celular e novamente fez menção em sair do meu colo, mais dessa vez foi mais insistente e não a impedi — minha mãe tá quase dando uma avoadora no meu irmão! - me disse voltando a atenção novamente para meus punhos e dessa vez o fez com certa pressa

— por quê?

— minha mãe descobriu tudo!

— tudo o quê?

— que eu fui uma prostituta!

— Maria você não foi uma prostituta

— é claro que fui, independente da forma e dos motivos, eu me vendi algumas vezes

— algumas! - tentei convencê-la de que apesar de tudo não é uma qualquer

— não importa. Terminei, vamos! - se referiu aos meus punhos e disse depois de enrola-los em poucas voltas com uma faixa

— está pronta pra encarar sua mãe!

— não! Na verdade sempre temi isso

— tem medo do ela pode fazer?

Minha Prostituta - REVISÃO EM PAUSAWhere stories live. Discover now