~*~ 30 ~*~

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Cont.

O carro der repente parou e o Daniel abriu o porta-malas onde eu ainda estava, ele me pegou no colo com delicadeza e me levou até o quarto do "meu" apartamento. Estranho ele saber o endereço e ter me trazido pra cá, me colocou com cuidado na cama e começou a me despir.

— se acha que vamos transar está mais que enganado
— por quê? Sou seu marido
— por quê meus pensamentos estão e sempre vão estar em outro homem
— ah é?– rasgou minha calcinha e me penetrou a língua com bastante força e agilidade, ele vá sonhando que vou gozar, essa boceta e esse corpinho já tem dono e o oral dele é horrível comparado ao do meu Lê.
— porra Maria tu não goza – estava difícil segurar mais também seria difícil mesmo querendo gozar com essa língua do Daniel
— e isso não vai acontecer seu imbecil não está vendo que eu sou do Alexandre, eu sou todinha dele
— cala a boca – me deu um tapa no rosto que agora queima muito vestiu a roupa e foi embora. Parece que minhas palavras fizeram algo.

Eu dormi muito pouco pensando no Alexandre e logo de manhãzinha 3h ou 4h da manhã fui em direção a sua casa. Toquei várias vezes na companhia até que Fátima abriu o enorme portão. Ela começou os sermões e eu corri a procura do meu Lê pra esclarecer tudo e ficarmos juntos. Fui em seu escritório e ele estava sentado em sua cadeira de couro chorando muito, imediatamente eu sentei em seu colo e também desesperada em choro o beijei com muita necessidade e ele imediatamente correspondeu, páramos o beijo e ele já estava de pé entre minhas pernas e eu sentada na mesa do seu escritório, ele se afastou e me puxou pelo braço fazendo com que eu saísse da mesa dele.
— o que pensou hã?
— do que está falando?
— achou que vindo e me seduzindo estando sem calcinha faria eu te perdoar? Está muito enganada se acha que vou me deixar levar pelo desejo
— eu não vim em busca do seu perdão e sim de conversa, de esclarecimento
— claro que sim
— eu vim sem calcinha por quê o Daniel..(me interrompeu)
— me poupe dos detalhes, pra quê isso tudo hein? Pra quê isso tudo? – repetiu gritando
— eu não..
— escuta sabe o que você é? Você é uma prostituta! Não passa de uma prostituta ambiciosa
— não Lê não é assim – falei em prantos
— é claro que sim é uma vadia sem valores ou decência, sem dignidade... Perdão mais talvez tenha sido até melhor seu pai ter morrido até por quê nem ele nem sua mãe teriam orgulho dá mulher ou melhor da puta por quê mulher você não é..da puta que você se transformou, graças a Deus esse filho não é meu pois eu sentiria vergonha e nojo de olhar você como mãe dos meus filhos.. – suas palavras duiam mais que tiro no meu coração
— você nunca teve valores, uma mulher decente preferiria morrer de fome no lugar de se prostituir – lágrimas quentes desciam sobre minha face molhada do rosto e eu só fitava o chão com tamanha vergonha
— tenho nojo de ter te trazido pra minha casa, pra minha cama. Tenho nojo de mim mesmo por ter te amado e me sinto um idiota por ter caido como um pato em todo esse joguinho. Quer saber, quanto quer?
— pra quê?
— pra sumir da minha vida e não voltar jamais. Pra sair por aquela porta – apontou para a porta do escritório — e não voltar jamais? – fiquei em silêncio por tamanha ofensa — hum? Quanto quer?
— não se preocupi eu não quero nada de você – estava prestes a sair, dei um passo pra trás e virei para olha-lo — depois eu mando tudo que é seu desde a calcinha até o vestido que me deu
— jogue no lixo eu não quero – sai quase que correndo desesperada em prantos. Sai e no caminho do portão me ajoelhei e olhei para o céu desesperada realmente e sem acreditar em cada ação e palavra, pedi "ajuda".

Alex Narrando...

Falei tudo o que estava engasgado e me senti mal magoando ela eu sei que aquelas palavras foram duras pra ela mais eu não me importo. Quando ela saiu eu deveria ter me sentido bem, livre, alegre assim como quando expulsei a Selena mais não, eu estou acabado. Olhei pela janela a ida dela embora e ela estranhamente se ajoelhou de cabeça baixa depois olhou pra o céu e abriu os braços, isso doeu muito em meu peito, eu vi desespero em suas lágrimas e sinceridade em suas palavras e gestos, mais agora já era!.

Fiquei a manhã desse domingo inteiro bebendo e eu sei que deveria estar chapado mais eu tenho tanto costume de beber que consigo controlar. Eu não conseguia me sentir bem depois do que aconteceu, eu nunca vou conseguir, o que mais doeu foi a traição e o sonho de ser pai ser jogado no lixo. Eu me sinto lixo.

Maria Narrando...

Eu me sentia mal, horrível um lixo. Depois de sair da casa dele eu fui pra minha casa a pé, não sabia o rumo da minha vida, talvez o melhor fosse morrer. Daniel não para de me mandar mensagem, ele falou em uma que comprou o advogado do Alex pra que nosso divórcio nunca saísse, eu já não ligo pra o que ele faz, fez ou deixa de fazer ele já conseguiu nos separar. No caminho longo pra casa várias vezes olhei pra trás achando que ele ia correr atrás de mim e me chamar de volta, mais em nenhum momento isso aconteceu. Eu já não sei o que fazer da minha vida, estou sem chão. Quando cheguei em casa fiquei no chuveiro sentada no chão tomando banho de roupa com minhas lágrimas quentes saindo dos meus olhos ardentes. Eu decidi sumir, ele não me quer por perto e eu não quero me humilhar, ele rejeitou meu filho e esse vai ser o motivo pelo qual ele nunca conhecerá ele. Vou pra fazenda do meu irmão, lá eu sei muito bem que vou ser recebida de braços abertos. Comprei a passagem de avião e amanhã de manhã eu embarco. Eu tenho logo que me despedir de todos os meus amigos são 10h desse domingo que até agora só tem sido sofrimento e angústia. Fui primeiramente ver a Laura ela me deu uns bons sermões e disse que eu não devo perdoa-lo. Agora eu estou no táxi indo pra casa do Carlos vê-lo. Bati na porta várias vezes e ninguém atendeu então resolvi ligar pra ele.

Ligação ~*~on~*~

— Carlos
— oi onde você está?
— na frente da sua casa eu preciso falar com você! E você onde está?
— estou trabalhando, também quero falar com você é muito sério
— é pra mim ir ai na empresa ?
— óbvio, tchau te espero – desligou
—perai Carlos? Alô?

Ligação ~*~off~*~

—Droga – resmunguei

Eu vou precisar ir pra empresa dele, ai que raiva eu vou matar o Carlos. Peguei um táxi e fui em direção a empresa. Cheguei e fui até o andar da sala dele que infelizmente é vizinha da sala do Lê, droga para Maria sua idiota não é Lê é Alexandre. Quando estava no corredor vi uma mulher com cara de prostituta e safada saindo da sala do meu Lê, ela estava limpando a boca de um líquido branco que eu juro que sei o que é, é o orgasmo dele!!. Isso é frustante, eu mal fui embora e ele já colocou outra no meu lugar. Tomara que tenha amado esse boquete mal pago. Fui quase que correndo até a sala do Carlos e entrei como se fugisse de alguém, quando Fechei a porta atrás de mim me encostei na mesma e desliguei até encostar no chão e não segurei as lágrimas, Carlos chegou perto de mim e me abraçou também sentado comigo no chão. Que ódio...

— por quê não falou a verdade? – falou sentado na sua cadeira de couro e eu na cadeira a sua frente com a mesa entre nós
— não sei, não quis estragar aquele momento nem causar uma briga, estava tudo tão maravilhoso e não tinha como eu adivinhar – eu contei tudo e a parte dos sermões acabou de começar
— ele é um idiota, como pôde fazer isso com você, estando grávida de um filho dele – Alex der repente entrou do nada e fez com que o silêncio chegasse
— atrapalho? – falou entrando mais
— sim, como pôde ser tão imbecil? Idiota a Maria vai fazer muito bem sumindo com seu "filho" com o filho que tanto esperou pra ter
— Carlos já chega! – tentei me meter vendo onde ia parar esse papo
— vai embora?
— o que queria que ela ficasse e se ulmilhasse ainda mais. Não por quê ela – apontou pra mim — essa prostituta aqui – fez aspas com os dedos no prostituta — ela vai ser feliz com o filho e qualquer homem do mundo como pai – me puxou para um abraço
— larga ela se ainda quizer seu emprego – me virou pra ele e me beijou eu correspondi, aliás é uma forma de demostrar amor. Alex o puxou pelo braço fazendo com que nos separamos do beijo
— eu te avisei – Alex deu um soco no rosto do Carlos mais ele não caiu no chão
— foi uma ótima ideia. Eu me demito vamos Maria – estendeu a mão pra mim pegar e assim fiz mais depois fui puxada com muita força pelo Alex
— ela não vai com você – Alex gritou
— sim ela vai, não tem direito nenhum de pedir que ela fique
— claro que tenho, ela ainda trabalha pra mim
— eu me demito e mando tudo e todos pra merda assim como você fez comigo e seu filho. Você vai se arrepender e vai me pedir perdão de joelhos
— continua sonhando né? PROSTITUTA! – sai chorando com o Carlos..

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Oie amores feliz natal bjjss

Minha Prostituta - REVISÃO EM PAUSAWhere stories live. Discover now