Meu Imortal - A Maldição De V...

Af LarissaWalters

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HISTÓRIA CONCLUÍDA ✔ 2° lugar em Fantasia no Concurso Atlantis 1° Edição 3° Lugar em Fantasia no Concurso A.E... Mere

Prólogo
Capítulo I - Rosa Negra
Capítulo II - Pequena confusão
Capítulo III- Misterioso Herói
Capítulo IV- Homem de capuz
Capítulo V- Misterioso V.G
Capítulo VI- Outra vez não!
Capítulo VII - Em apuros
Capítulo VIII- Socorro
Capítulo IX- A Aberração
Capítulo X- Não é ela, Viktor!
Capítulo XII - Alcateia
BOOK TRAILER OFICIAL (TEMPORÁRIO OU NÃO)
Capítulo XIII - Não há esperanças
Capítulo XIV - Quem sabe um começo.
Papo sério...
Capítulo XV - Lembranças
BOAS NOTÍCIAS!!!
Capítulo XVI - Fio de cabelo
Capítulo XVII - Tentando um recomeço
Capítulo XVIII - Pedido de partida
Capítulo XIX - Lar doce lar
Capítulo XX - A adaga
Capítulo XXI - Misterioso V.G. desvendado
Capítulo XXII - Pedido inesperado
Capítulo XXIII - O salão de dança
Capítulo XXIV - A Magia de uma valsa
Capítulo XXV - Visita de uma velha inimiga
Capítulo XXVI - Sonhos disformes
SOCORRO!!
Capítulo XVII - Um pouco sobre a maldição
Capítulo XXVIII - Grande confusão
Capítulo XXIX - A voz em sua cabeça
Capítulo XXX - O livro
Capítulo XXXI - As letras se revelam
Capítulo XXXII - A Maldição de Viktor
Capítulo XXXIII - Fuja!
Capítulo XXXIV ­­­- O início da tempestade
Vocês decidem!
Capítulo XXXV - O retorno de Elizabeth (parte I)
Betas
Capítulo XXXV - O retorno de Elizabeth (parte II)
Alguns pontos..
Capítulo XXXVI - A voz no corredor
Capítulo XXXVII - Uma vida por uma vida (Parte I)
Capítulo XXXVII - Uma Vida por uma Vida (Parte II)
Capítulo XXXVII - Uma Vida por uma Vida (PARTE III)
Epílogo - Somente aquela que o amaldiçoou, o libertará (Parte Inicial)
Epílogo - Somente aquela que o amaldiçoou, o libertará (Parte final)
COMUNICADO IMPORTANTE

Capítulo XI - Fuga

418 77 92
Af LarissaWalters

Boa leitura :D

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          A grande mansão em meio ao verde da grande floresta era iluminada pela luz prateada da lua majestosa no manto azul cravejado de estrelas. As aves noturnas quebravam o silêncio profundo daquela noite com seu canto assombroso enquanto fitavam a penumbra daquela noite assentados sobre o grande muro de pedra que cercava e protegia a mansão.
       
Por trás das paredes daquela misteriosa e majestosa mansão, estavam Margareth e seu menino a conversar.

— Não deixá-la ir? — ela franziu o cenho e aproximou-se dele que ainda se encontrava na grande porta dupla e negra de carvalho — Menino, tu não vês que cometeste um equívoco ao trazer aquela moça para cá?

— Talvez Margareth, mas eu não podia deixá-la na floresta a mercê de qualquer um que quisesse fazê-la mal — ele respondeu sem expressão em seu semblante. Mas ele sabia que não era sobre deixar a moça na floresta que a pequena senhora estava falando.

A senhora pôs-se a sua frente e puxou-o pela manga de seu suéter negro até duas poltronas que eram postas estrategicamente de fronte a grande lareira que aquecia o local com o calor de suas chamas a consumirem a madeira. A senhora o encarou ainda em silêncio. Ele não ousara tomar a palavra e somente manteve-se em seus pensamentos.

A madeira da lareira crepitava deliciomente a seu som quebrava o silêncio do lugar.
Ele recostou seu corpo na poltona de couro escuro e pôs-a a olhar as chamas dançantes a hipnotizar-lhe.

—  Viktor, — a voz da senhora a alguns centímetros de si voltou a soar no grande ambiente. Seu tom não era doce e nem compreensível como de costume, era sério e um tanto frio. Não combinava com sua pessoa — Ela não pode ficar conosco, não suportei quando ela chamou-o de aberração quando deveria jogar-se a seus pés e agradecer-lhe por ter salvo sua vida. Sei que estás aflito por ver tamanha semelhança com a menina mas... não é a menina — Ele, no entanto, não respondera de pronto.

Seus olhos amarelados ainda fitavam as chamas da lareira, a dança embriangante do fogo. O silêncio pareceu cair sobre suas cabeças e um pequena tensão veio consigo. Pelo canto do olho ele via a senhora encarar-lhe a espera da sua resposta.

— Ela ficará, Margareth. Tem de ficar — ele respondeu sem expressões e sem um tom certo. A resposta pareceu soar autoritária, contudo.

A senhora levantou-se em um pulo rápido e pôs-se em pé a encarar Viktor que voltou seu olhar até a pequena senhora de semblante incrédulo.

— Menino, o que tens em tua cabeça?! — o tom de voz da senhora saiu uma oitava mais alta do que ele esperava e o tom era autoridade pura e simples — Vais manter sobre nosso teto uma menina que lhe trata com tamanho repúdio?! Vais iludir-se novamente quanto a identidade daquela moça? Não vês que NÃO é ela?!

Ele levantou-se calmo de sua poltona e caminhou até a senhora que ainda mantia seu semblante sério.

— Margareth, — ele disse em um tom calmo e doce ao alcançar a senhora. Ele ergueu o rosto para encará-lo — Sei que cuidas de mim e qualquer um que possa fazer-me mal irá tornar-se seu inimigo, mas, acima de tudo, peço que me compreenda. Talvez eu esteja enganado sobre a moça lá em cima e talvez eu venha a arrepender-me de mantê-la aqui, mas preciso conhecê-la, preciso saber sobre ela e entender como pode ser tão parecida com ela. Eu preciso entender tudo isso.

— Menino, — ela segurou as mangas do suéter com cuidado para não tocar a pele pálida do rapaz. Seu tom agora era inseguro e cuidadoso, não queria ver seu menino machucado por causa de uma garota novamente — eu compreendo que estejas tão curioso a respeito da moça, sei também que essa curiosidade pode fazer-lhe muito bem assim como muito mal, mas... — a senhora soltou um suspiro antes de continuar — Podes machucar-te nisso tudo, meu querido. Podes sofrer. Ela o repudia e pode ferir-lhe com palavras cruéis se tentares aproximar-se dela novamente. Não quero vê-lo chorar de novo. Não quero vê-lo tornar tua vida em um mar de lágrimas por causa dela.

Um sorriso triste repuxou o canto de seus lábios arroxeados. Vida... ele nem sabia  o que era aquilo.

— Minha vida tornou-se um mar de lágrimas a partir do dia em que ela me deixou e não levou-me consigo — ele respondeu triste — Não há nada que me machuque mais do que não tê-la comigo, como deveria ser. Sei que não a conheceste, mas se o tivesse feito veria por quê insisto tanto em conhecer a moça que está sob nosso teto.

— É isso que desejas? Tu queres mesmo arriscar? Sabes bem que tua felicidade está de mãos dadas com tua dor...

— É o que desejo, querida. Somente assim saberei se ainda há esperanças para isso que tornei-me. Somente assim acharei a resposta que tanto anseio ou a negação para todos os meus sonhos.

                            ***

        A pequena senhora organizava a longa mesa com o jantar. Eles tinham uma nova visitante de qualquer modo. Ela não apoiava a decisão de seu menino uma vez que os riscos dele sair decepcionado pela sua escolha era enorme. A moça o repudiava e havia gritado e deixado isso bem claro, não sabia como o menino ainda se propunha a tê-la sob de seu próprio teto. Não havia dúvidas que a garota parecia demasiado com a menina, mas também não restavam dúvidas que havia um abismo de diferenças entre elas.

Tudo que Margareth esperava é que seu amado menino não saisse mais despedaçado do que já estava. Não havia dúvidas que manter uma moça em uma casa contra sua própria vontade poderia acarretar em problemas e muitas discussões, mas, acima de tudo, ela respeitava o menino. Ele sabe o que faz. Ou pelo menos ela espera que sim.

A senhora colocava os talheres por sobre a mesa enorme. A cabeceira pertencia ao menino embora ele não fosse comer de qualquer modo. O majestoso lustre a metros acima de sua cabeça iluminava o ambiente espaçoso como tudo ali.

Depois da conversa com o menino o mesmo fora para seu aposento e não lhe dissera mais nada. Ela só esparava que ele estivesse bem psicologicamente para uma possível decepção com a moça. Uma possível decepção bem provável.

Ela começou a pôr os comes e bebes por sobre a mesa para um jantar que poderia render um bom desastre. Ela nem queria pensar se aquela garota voltasse a chamá-lo de aberração ou monstro novamente, seria demasiado dolorido para o menino. E para ela também. Só de pensar em ver seu menino chorando novamente seu coração apertava como se estivesse sendo esmagado por uma mão de ferro. Ele era como um verddeiro filho para ela.

As taças de vinho e água foram postas próximas ao prato de cada um que iriam sentar-se a mesa. A mesa era coberta por uma toalha de renda bordada a mão. Margareth só usava aquela toalha em ocasiões especiais. Na verdade era a primeira vez que ela usava aquela toalha uma vez que aquela era a única ocasião especial desde que chegara a mansão.

— Já está tudo pronto, minha querida? — a voz do menino ecoou pelo grande ambiente. Ela levantou a cabeça e encontrou seu menino trajado lindamente.

— Creio que tens que parar de usar tanto negro, menino. Cores alegres poderiam cair-lhe bem também — ela respondeu rindo da roupa de gala negra que ele trajava.

Ele deu uma risada deliciosa que a muito ela não ouvia. Era como a mais bela melodia para seus ouvidos.

— Cores alegres não reflitiriam meu estado de espirito. Estou ansioso para tê-la junto a nós. Há muito não me sinto tão nervoso, é algo tão exótico depois de tanto tempo. É como... como se eu realmente tivesse vida — ele aproximava-se devagar e calmo. Sua voz era tomada por uma notável alegria estranha até para si. Ele estava criando expectativas demais, talvez não fosse bom.

— Menino, não cries demasiadas expectativas como estás a fazer, sabes bem que esse jantar pode acarretar em desastre. Não quero vê-lo machucado — ele já se pusera ao lado da senhora. Ela lhe olhava de cabeça erguida por causa do tamanho maior que o dela. Ele olhava-a terno, queria tocá-la, mas não podia. Um sorriso doce enfeitava seus lábios.

— Admiro o modo como cuidas de mim, minha querida, mas sei os riscos que estou a correr. Eu prometo que não a manterei aqui contra sua vontade, ela não é minha prisioneira. Se ela realmente me repudia demais para conhecer-me e contar-me seus mistérios então eu a deixarei ir e não a procurarei mais. Eu prometo, Margareth.

— Assim espero, menino — ela sorriu docemente como uma mãe sorri para um filho. Ele era seu menino de qualquer modo.

                           ***

     Ele sentia-se eufórico. Se seu coração batesse estaria demasiado acelerado naquele momento. A quanto tempo não sentia algo assim? Era estranho, mas fascinante a ponto de que ele desejasse que aquelas sensações não passassem. As borboletas no estômago já começavam a aflingir-lhe, causando-lhe assombro do mesmo modo que lhe fazia querer rir sem limites.

Ele sentia-se tão nervoso e estranho, sentia uma ânsia e ao mesmo tempo uma aflição. Ele queria tanto tê-la novamente a mesa, como fizera outrora, mas também temia pela reação dela. Ele precisava conhecê-la, mas temia que tal necessidade lhe fosse negada. Sentia-se como um rapazote a flor da idade, como da primeira vez em que fora cortejá-la; sentia-se como se fosse explodir de emoções controvérsias e extasiantes.

Era incrível sentir tudo aquilo!
O simples fato de sentir algo sem que fosse a melancolia habitual lhe deixava tão feliz, tão estranhamente vivo.

Ele entrelaçava os dedos um nos outros, nervosos e ansiosos. Sua mão estava para trás e seus dedos pareciam que iriam formar um nó entre eles!

Ah, como aquela sensação era boa!

Ele aguardava parado ao lado da cadeira na cabeceira da mesa aguardando sua amada senhora adentrar o grande ambiente com sua mais nova visitante. Ele ansiava tanto vê-la envolta no mais belo vestido, vê-la sentar-se perto de si; ele ansiava somente vê-la no mesmo ambiente que o seu.

Sem sequer se dar conta ele olhava fixamente para a grande porta por onde as duas mulheres deveriam adentrar. Seu pé batia impaciente no chão mármore e suas íris amareladas pareciam fixadas na entrada do local.

Já a algum tempo Margareth havia saído para chamar sua tão esperada companhia. Ela estava demorando demasiado, mas deveria estar a trajar a mais bela das mulheres. Talvez tivesse passado apenas alguns minutos, porém parecia que eram séculos intermináveis para si.

Ansiedade e aflição lhe definiriam bem.

Ao longe ele ouviu passos ecoarem no corredor atrás daquela grande porta e num ato impensado ajeitou seu cabelo cor de areia. Queria estar apresentável para ela. Ele colocou novamente a mão atrás de si tentando disfarçar sua inquietude exacerbada.

Os passos ecoavam mais perto e ele sentia-se mais eufórico ainda.

Oh céus, ele enlouqueceria!

A hora tão esperada chegou e a grande porta fora aberta.

Mas, seus olhos não lhe mostraram o que tanto ansiava ver. De pronto ele sentiu-se angustiado ao constatar que somente Margareth estava no local.

— O que acontecera, Margareth, onde está ela? — ele perguntou apreensivo em um tom de pura insegurança e desespero.

— Menino... — a senhora falou em tom triste e ao mesmo tempo apreensiva — Ela... ela...

— Fale de uma vez! — ele exautou-se nervoso.

— A menina não está mais lá. Ela fugira — sentenciou.



_________________________________________

1995 palavras

Olá, olá Jubinhas do meu❤ Como estão? Aceitam um café? ☕

E então maravilhosas leitoras, o que acharam? Kristen tem se mostrado bem cruel com Viktor. O que acham que vai acontecer daqui pra frente? Será que ele a expulsará?

Falem tudo!

Aguardo manifestações 🎉🎉

Que tal uma ⭐?

Até logo ❤❤

Fortsæt med at læse

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