Por Amor (Livro 1)

By VitorGabrielBR

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Você faria tudo para proteger e querer o bem da pessoa que você mais ama? Lucas Gabriel da Silva, morador da... More

Prólogo
Capítulo 01 - O8 de Dezembro
Capítulo 02 - A Tragédia
Capítulo 03 - Seria o meu fim?
Capítulo 04 - Que desastre!
Capítulo 05 - Não acredito!
Capítulo 06 - Mãe?
Capítulo 07 - Chuva de Arroz
Capítulo 08 - Quem é esse papai?
Capítulo 10 - O flagra
Capítulo 11 - Em apuros
Capítulo 12 - O Beijo!
Capítulo 13 - Desconfianças
Capítulo 14 - Segunda Chance!
Capítulo 15 - As portas estão abertas!
Capítulo 16 - O Mundo Dá Voltas!
Capítulo 17 - Cara a Cara, Olho no Olho.
Pegadinha do Dia da Mentira
Capítulo 18 - Remorsos
Capítulo 19 - Segredos
Capítulo 20 - Assombrações.
Capítulo 21 - A realidade nua e crua!
Capítulo 22 - Faz amor comigo? - Parte 01
Capítulo 22 - Faz amor comigo? - Parte 02
Aviso Urgente
Capítulo 23 - Carta fora do baralho.
Capítulo 24 - Amor Eterno Amor.
Capítulo 25 - Veneno
Capítulo 26 - Fui eu!
Capítulo 27 - Feliz Aniversário, Lucas! - Parte 01
Capítulo 27 - Feliz Aniversário, Lucas! - Parte 02
Capítulo 27 - Feliz Aniversário, Lucas - Parte 03
Capítulo 28 - Culpado ou Inocente?
Capítulo 29 - Eu não sou ladrão!
Capítulo 30 - Um passo para a inocência.
Capítulo 31 - Traição?
Capítulo 32 - Custe o que custar!
Capítulo 33 - Me responde, Lucas! #PorAmor❤
Capítulo 34 - Tapa na cara dói? #PorAmor❤
Capítulo Especial - Rose & Paulão (HOT)
Capítulo 35 - Beijo roubado! #PorAmor❤
Capítulo 36 - Aflição - [ÚLTIMAS SEMANAS]
Capítulo 37 - Meu colega de classe - [Últimas Semanas]
Capítulo 38 - Infiel - [Antepenúltimo] #PorAmor❤
Penúltimo Capítulo
Esclarecimentos
Último Capítulo - Parte 01
Estou de volta!
De pernas bambas (Explicit)

Capítulo 09 - Te esperando!

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By VitorGabrielBR


— Valeu Max! – Agradeci fechando a porta da Range Rover.

— Qualquer coisa, estamos aí – Retribuiu.

Então o carro se foi e fiquei pensando o quanto fui maluco em pegar carona com um cara que outro dia eu derrubei uma bandeja em cima, e ainda por cima um pouco embriagado. O que será que está acontecendo comigo? Só posso estar maluco!

Como uma alma penada, Hugo surge de um lugar escuro onde não tinha a mínima idéia que ele estava ali. Parecendo furioso, ele chega tão perto que quase os nossos rostos se colam.

— De quem é aquele carro e o que você estava fazendo dentro dele, Lucas?

— QUE SUSTO, HUGO! – Exclamei o empurrando.

— Hein? Me responda! – Olhou dentro dos meus olhos.

— O ca...carro? – Gaguejou.

— Lucas, por favor, não me diga que você está...

— Me prostituindo? – Gargalhei — Cara, realmente você não me conhece. – Falei.

— Claro que eu te conheço! Muito mais que você imagina. – Falou.

— Pois devia me conhecer o bastante para saber que eu não teria essa coragem, nunca se passou pela minha cabeça em vender meu próprio corpo, minha situação pode não estar das melhores, mas chegar a esse ponto, graças a Deus ainda não chegou – Falei.

— E nunca vai chegar. Eu nunca deixaria! – Falou me olhando.

— Então não fale besteiras. A propósito, o que você estava fazendo aqui? – Perguntei.

— ELE ESTAVA TE ESPERANDO, CRIATURA! – Rose se meteu.

— Eita, lá vem! – Falei — Vai para aonde à uma hora dessas e assim toda brilhosa?

— Meu amor, a noite é uma criança! Vou para o badalo, querido! – Falou — Ah, Hugo estava preocupado com você, querido – Disse vendo Hugo a olhar fatalmente — Aí ele disse que iria descer e ficar te esperando.

— É, mas ele estava melhor do que a gente – Debochou.

— Como assim, galegão? – Perguntou.

— Chegou de carrão aqui, se achando! – Hugo Zombou.

— É O QUÊ VIADO? EU ESTOU PRETÉRITA! – Gritou — NÃO ME DIGA QUE VOCÊ ANDA MORDENDO A FRONHA TAMBÉM? – Falou colocando as duas mãos na cintura.

Fiquei nervoso!

— Cla... Claro que não, Rose! – Falei sob o olhar desconfiado de hugo — Só foi uma carona que ele me ofereceu e aceitei sem problemas porque já estava tarde – Expliquei rapidamente.

— Sei! – Rose me olhou desconfiado — Enfim, vou embora que já estou atrasada.

— Juízo, hein? – Hugo se despediu.

— Juízo é meu sobrenome, meu bem! - Se achou — Beijos!

Depois de nos despedir, nós fomos caminhando até a minha casa. Foi aí que Hugo me fez uma pergunta que me deixou bastante surpreso.

— Lucas – Me chamou atenção.

— Oi! – O olhei.

— Tu... Tu é... Tu é viado? – Perguntou.

....

(Narrado por Rose)

Depois de ouvir que Lucas tinha chegado num carrão, um cliente que tinha dado carona, onde fiquei totalmente passada, que, aliás, irei conversar com o filho de Dona Josefa sobre essa historinha, fiquei na parada um ônibus que por ser um pouco tarde, ainda passava, só espero que o ônibus que eu quero não demore muito.

— Boa noite! – Falou no "pé do meu ouvido".

— Ai que susto! – Coloquei a mão no coração.

— Hum – Gemeu — Anda assustada... Rose, não é? – Perguntou.

— Si... Sim! – Tremi.

— Calma – Colocou uma de suas mãos em cima do meu ombro — Não fica com medo! Não vou fazer nada com você, a não ser que você queira. – Disse passando a mão no volume que fazia em sua bermuda fazendo meus olhos crescerem.

— Sabe... Eu não curto esse negócio de "viadisse", mas eu curto um "cuzão" guloso como o teu, eu tô com uma tara de arrombar um cuzinho – Falou pegando na minha bunda.

Quando eu olhei para o meio das suas pernas, vi um volume que mal cabia dentro da sua bermuda, Paulão notando que eu tinha visto, começou a apalpar seu volume.

— Gostou? – Paulão deu um sorriso sacana.

Claro que eu tinha gostado.

— Hein? – Perguntou levantando a camisa e mostrando seu abdômen sarado.

Uma coisa eu tenho que admitir. Paulão é pedaço de mau caminho, alto, musculoso, cheio de tatuagens pelo corpo e sabe que isso o beneficia. Além disso, o cara era uma máquina na cama, sabia isso através de umas quengas que ele pegava lá no morro. Elas ficavam caidinhas por ele. Mas nem tudo são flores, Paulão é um criminoso de primeira linha, chegava até ser cruel com quem se atrevesse a ficar no seu caminho.

— Ajoelha aí, vai! É rapidinho. – Propôs.

— Aqui? – Perguntei.

— Claro, não é? Onde mais seria? – Zombou.

— Aqui fica difícil, Paulão! – Falei — E eu tenho um compromisso agora, inclusive meu ônibus já está vindo – Falei vendo o ônibus se aproximar cada vez mais — Que tal a gente marcar um motel? – Dei a ideia sentindo meu coração bater mais forte.

— Porra nenhuma! – Falou puxando meu cabelo, fazendo que minha cabeça abaixasse — Chupa que eu gozo logo.

— Não! Me solta! – Disse empurrando e fazendo sinal para o ônibus parar — Desculpa, mas aqui não!

— Você vai me deixar assim? – Pegou no seu pacote.

— Tchau, Paulão! – Me despedi com meu corpo todo tremendo.

Ai meu Deus! Lucas precisa saber disso.

....

(Narrado por Lucas)

— Que isso, Hugo! Está me estranhando? – Ri disfarçando — E se eu fosse? Você iria virar as costas para mim? – Dei uma de doido e perguntei na lata.

Hugo me olhou espantado.

— Não né? Se você fosse via... Gay, eu nunca te viraria as costas, Lucas. Você é meu brother e se fosse para ter preconceito, eu não conviveria com a Rose e não brincava com ela como eu brinco e vice-versa. – Falou.

— Mas relaxa que se um dia eu fosse virar Gay, eu te pegava! – Brinquei.

Hugo ficou vermelho tomate me fazendo rir.

— Aí não, hein? Tô fora! – Riu — Olha, amanhã vai ter um churras lá na casa do Zé Comédia, é o aniversário dele, tá a fim de ir? – Perguntou.

— Poxa, não vai dar, cara. Amanhã vou aproveitar a folga e dar uma estudada para o Enem, mas valeu pelo convite, fico te devendo essa – Falei.

— Beleza! Oportunidades não vão faltar – Falou segurando um dos meus ombros.

Depois dessa nossa conversa, entrei em casa e fui em direção ao quarto da minha mãe. Dona Josefa dormia tranquilamente, fui até ela, cobri com um lençol e dei um beijo de boa noite em sua testa.

— Te amo, mãe! – Falei olhando para o seu rosto.

....

> NA MANHÃ SEGUINTE...

— Bom dia, mãe! – Disse dando um beijo em sua cabeça — Mas a senhora já tá fazendo esforço, é? – Brigou.

— Bom dia, meu filho! – O cumprimentou abraçando — Desde quando fazer café é esforço? – Falou oferecendo uma xicara de café para Lucas.

— Desde quando a senhora ficou adoentada – Devolveu — Vou comprar pão!

— Vai! Sim, ontem você voltou tranquilo para casa? – Perguntou.

— Voltei sim, mãe! Acredita que ninguém menos que Maximiliano Albuquerque me deu uma carona até a avenida, lá em baixo?

Só foi falar isso que a xícara da mãe de Lucas quebrar em vários pedaços ao tocar no solo, assustando o seu filho.

— Que isso, mãe? – Exasperou indo em direção à dona Josefa — A senhora está bem?

— Tô meu filho, eu fui coçar a minha mão e acabei soltando a xícara, agora vá comprar o pão lá na venda do seu Nicolau que eu apanho esses cacos aqui – Falou.

— Nada disso, mãe! Deixa que eu pego, a senhora não pode fazer esforço.

— Vá comprar o pão, menino! Antes que acabe – Mandou.

Vendo seu filho fechar a porta, dona Josefa suspirou e sentou na cadeira.

— Eu não acredito que isso está acontecendo! – Falou para si mesma.

....

Fui à venda que fica próximo da minha casa, apesar de estar um pouco movimentado, consegui comprar o pão em poucos minutos. Na volta, passei por uma igreja evangélica e vi a dona Zoraide com os outros irmãos na escadaria na entrada do templo.

— Bom dia, Lucas!

A mulher que tinha longos cabelos negros que ultrapassava a cintura, vestida um blazer preto e uma saia da mesma cor que batia em seus pés, um sapato de salto alto e uma bíblia sagrada na mão desceu as escadas e me abordou.

— Bom dia, dona Zoraide. Como à senhora está? – Fui educado.

— Irmã Zoraide, filho! Poderia estar melhor vendo você como um servo de Deus.

— Mas para ser um servo de Deus, como a senhora diz, eu não preciso estar enfurnado dentro da igreja que a senhora frequenta. – Rebati — Nós nos tornamos um servo de Deus a partir das nossas ações aqui na terra – Disse a vendo ficar vermelha.

— Você nunca vai se tornar um servo de Deus, aliás, nunca será salvo andando junto com pessoas que são desviadas da palavra de Deus. Pessoas que querem ser mulher em vez de ser homem – Se referia a Rose.

— Olha dona Zora...

— Eu já falei para me chamar de irmã Zoraide – Me interrompeu.

— DONA ZORAIDE! – Enfatizei – Minha mãe está doente e preciso voltar para casa o quanto antes e depois estudar. Então não tenho tempo de discutir com a senhora o que é certo ou errado, tudo bem? Um bom dia para a senhora!

— Pode ir meu filho – Falou em certo tom de cinismo — Só não esqueça que o dia do Juízo Final está próximo e precisa aceitar a Jesus para ser salvo. Vá pela sombra!

— Ai que raiva dessa mulher! – Falei para mim mesmo — Isso é o satanás em pele de gente.

....

> NO DIA SEGUINTE...

— Leva logo aquelas batatas fritas para a mesa 21 – Mandou — Anda logo que isso tá um inferno – Disse Alex — Eu vou enlouquecer!

Acho que hoje foi o dia mais lotado que eu já vi. Desde que comecei a trabalhar aqui, nunca tinha visto o bar tão cheio.

— Já não era tempo – Um cliente do bar reclamou — Pedi faz meia hora.

— Perdão, senhor! É que tinha outros pedidos na sua fren...

— Tá, tá, tá! – Gritou grosseiro — É bom que não vou te dar merda de 10% algum.

Que filho da mãe! Há tempos que eu estava dando total atenção para aquela mesa, só porque um pedido demorou apenas 30 minutos, ele vem com grosserias para cima de mim. Como eu sou muito sensível, fico mal com qualquer coisa, me deu uma vontade de chorar. Não, não é porque ele se recusa a dar meus 10%, mas foi a forma mal agradecida de ele me tratar. Deu-me muita raiva!

— O que foi Lucas? – Max me perguntou.

Max mais uma vez estava no bar, mas dessa vez estava com um amigo, mas toda vez que eu passava por perto, ele sempre fazia uma gracinha, como puxar a minha camisa ou minha calça, tirar uma com a minha cara, sempre me dando atenção que até o seu amigo foi na onda.

— Nada, é só um cliente mal educado – Disse emburrado.

— Ele parece embriagado – O amigo de Max olhou para o elemento – Cuidado.

— Já estou acostumado com pessoas que nem ele – Falei.

Outra mesa chamou minha atenção e fui atender. Em quanto eu estava atendendo, o mau elemento ficou me chamando, então educadamente eu me virei e pedi para aguardar um pouquinho, já que eu estava atendendo uma mesa.

— Eu vou aí rapidinho, deixa eu só atender aqui – Falei com educação.

— AH FILHA DA PUTA! PARE DE ENROLAR E VENHA ATÉ AQUI – Gritou.

Mas gente, 99% do meu sangue subiu para a minha cabeça e fui até a mesa do imbecil tirar satisfações, até algumas pessoas me impediram.

— Não vai cara, ele quer isso! Fica aqui – Falou um dos clientes da mesa que eu estava atendendo.

— Isso é uma falta de respeito desse palhaço! Se você quiser entrar com uma ação contra esse nojento, servimos de testemunhas para você – Outra cliente se solidarizou.

De repente eu fiquei sem escutar nada do que o povo falava.

— Agora você veio, não é seu puto? – Falou.

Eu olhei bem para a cara dele e soltei;

— A pessoa trabalha o dia todo, tenta dar o melhor, fazer o melhor e vem clientes como você para destratar? O senhor não tem vergonha na cara? Você devia me respeitar. – Falei.

— RESPEITAR VOCÊ – Gargalhou alto — "Pé rapado" que nem você a gente trata assim, e outra coisa... – Colocou o dedo indicador na altura do meu nariz — Eu não te dei o direito de você falar assim comigo, QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – Encostou o dedo no meu nariz me fazendo tremer de raiva.

Foi tudo rápido, de repente eu vi as pessoas se levantarem e uma bandeja de INOX atingir com força na cabeça do cliente, o fazendo desmaiar na hora. Quando eu olhei para o lado, estava Max com a bandeja na mão e seus olhos vermelhos de raiva olhando para o corpo caído no chão aparentemente sem vida.

....

Pronto, pessoal! Gostaram do capítulo de hoje? Se gostou, não deixe de votar e dar uma comentada lá em baixo, ok? Amo vocês!

Ah, bom carnaval a todos! Brinquem com juízo, tá? Muita paz!

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