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- Vingança -
- Milaaaa! Gritei. - Se falar algo do tipo mais uma vez fujo com minha pequena, não seja tola, não dê ouvidos a suas imaginações. Falei com raiva.
- Não seja tão boazinha Fê, não precisa me sustentar, Deus eu posso trabalhar! Disse cabisbaixa. - Esse dinheiro é só seu!
- Não, ele é nosso... e eu juro se continuar assim te mato, já estamos a um mês com esse dinheiro, nesta casa enorme e nossa, com essas roupas, Meu Deus esse sapato custa mais que o nosso antigo "apertamento" Mila e sabe de uma coisa o dinheiro fica lá rendendo nos investimentos e eu coloquei coisas em seu nome, então não da para voltar atrás.
- Tudo bem. Finalmente cedeu. - Mas vamos falar daquela empresa falida, porque a comprou? Perguntou dando um giro 360° no assunto.
Expliquei todo meu plano a Mila que sorriu triste mas me apoiou ela sabia sobre tudo que Caleb me fez e segurou minha mão quando fomos a audiência do Green Card que Estefânia e Dean conseguiram para mim. Esteve ao meu lado na extrema pobreza e agora vai ficar também na riqueza.
- Meu Deus, espero que ele sofra muito em nossas mãos. Sorri. - Digo também posso humilha-lo né?
- Óbvio. Rimos juntas.
Caleb Frizon
Eu fali a empresa de meu pai, na verdade não eu a minha mãe faliu fazendo retiradas milionárias todo mês o que nos custou muito caro a empresa foi vendida para pagar nossas contas e agora estamos falidos e por incrível que pareça minha mãe sumiu.
Desci para a sala usando meu terno e encontrei Ivi sentada a mesa tomando seu café tranquilamente.
- Onde vai assim, Caleb? Perguntou.
- Bom dia, Ivi. O novo dono da empresa tem uma proposta pra me fazer. Sorri sem humor.
- Tomara que ele te dê um emprego bom, não é mesmo? Sorriu. - Ah, sim você tem estudos e vai conseguir manter sua vida de luxos, não é mesmo?
- Espero que sim, Ivi. Beijei-lhe a testa e sai para a tal reunião.
Entrei no meu carro seguindo o caminho da empresa e quando cheguei a mesma empresa onde a Fernanda trabalhava percebi que iria falar com o seu chefe, subi até onde era sua sala que ficava no último andar e ela não estava, entrei após bater e lá estava ele com aquela cara de retardado. Será que ele e a Fernanda?... Merda não me importo! Fui até a mesa e me sentei em sua frente.
- Bom dia, Kloud, como vai? Falei sério.
- Bom dia, Caleb, estou ótimo e você talvez não fique depois de saber de alguns fatos. Sorriu.
- Pode falar. Dei de ombros.
- Tenho uma proposta para você...
- Que proposta? O interrompi.
- De casamento. Foi direto.
- Acho que não faço o seu tipo e não sou gay!
- Não é comigo, Deus, não sou gay e se fosse não te pegaria. Gargalhou.
- Mas então é com quem? E eu não quero mesmo antes de saber quem é?
- Olha, seria por apenas 8 meses e você receberia sua empresa de volta reerguida e outra não tera que fazer nada muito difícil e a moça é maravilhosa! Falou pensativo.
- Preciso pensar. Falei.
- Você tem até amanhã para pensar, passa na recepção e pega o contrato para ler. Falou cruzando os braços.
- Ok. Disse me retirando, mas subitamente parei. - Onde esta sua secretár... digo a Fernanda?
- Ela se demitiu.
Sai de lá após pegar o contrato e por um momento toquei minha testa lembrando dela me jogando um copo na cabeça. Louca! Mas eu ainda estou intrigado, eu a vi com uma criança, e se for filha dela? E se for minha? Suspirei. Ela não terá nada de mim.
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Contrato de Bens.
- O noivo terá como obrigação obedecer a noiva sem questiona-la.
- Terá obrigações com a casa.
- Não será permitido a saída sem que a noiva o permita.
- Durante os 8 meses do contrato se manterá na mansão da noiva.
- Sua família poderá vim junto.
- O noivo não perderá ser infiel. (Caso seja infiel perderá a empresa e pagará uma multa de valor não lhe permitido saber.)
- O noivo só saberá a identidade da noiva após o casamento.
Caleb Frizon Ermanollo
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Fui frio o suficiente para assinar o contrato e avisar tudo a Ivi, que quando soube morreu de rir e disse que queria que fosse uma banguela. Não pude evitar rir junto com ela, já com os documentos entregues a Kloude, fiquei sabendo que o maldito casamento seria em pouco menos de um mês, essa maldita tinha pressa.
Passei a noite malhando desestressando meu corpo, mas nada que eu fizesse me fazia parar de sentir ódio.
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- O Grande Casamento -
Fernanda
- Então é hoje amiga. Disse Mila me olhando. - Tem certeza, Fê?
- Vingança Mila. Ela entendeu, então me abraçou muito forte.
- Você esta magnífica, se olhe. Virei para o espelho e sorri boba com o reflexo, o vestido era tomara que caia, perolada com muitos detalhes em cristal em um estilo princesa onde marcou bem minha cintura. Meus cabelos agora maiores, estavam presos num penteado, a maquiagem impecável, então coloquei as luvas e logo Mila colocou a tiara de diamantes junto com o véu denso. Não dava para ver meu rosto, nem minha pele.
- Vamos? Deu-me a mão.
Seguimos juntas e de lá ela correu para o altar e se posicionou lançando uma careta para Caleb, corri os olhos até encontrar Estefânia, Dean e Benjamin que só sabiam que era o casamento de Caleb, do outro lado do altar estava Heitor e Ivi, Stevem estava perto de Caleb.
A marcha nupcial foi tocada...
Entrei lentamente pela igreja até chegar ao altar, ergui a mão para Caleb que apertou um pouco forte demais.
- Espero que esteja feliz pelo casamento. Sussurrou com raiva.
Ignorei e escutei cada palavra do padre.
- Senhor Frizon, aceita a senhorita Sil como sua legítima esposa?
- Sim.
- Senhorita aceita senhor frizon como seu legítimo esposo?
- Sim!
- Com os poderes concebidos a mim eu vós declaro Marido e Mulher, pode beijar a noiva.
Não deixei Caleb me beijar e seguimos para a recepção, onde eu tiraria o véu.
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Música : Best thing i never had
Tudo a ver com o casamento da Fê