Chapter VII

3.9K 564 92
                                    

(Curta ⭐ e comente.)

- A Demissão -

Existem momentos na vida em que erramos com a gente mesmo, sem precisar de ajuda de ninguém nos ferramos, viramos bobas e talvez, só talvez a gente aprende a amar um pouco nossa dor.

Pouco tempo depois de ter fugido do Caleb indo para a cozinha, ele me seguiu e enquanto eu tentava em vão organizar os copos ele ficou parado me olhando sem dizer nada. QUAL O PROBLEMA DELE? Meu coração estava igual uma escola de samba e depois de toda dificuldade eu consegui acabar o que estava fazendo.

- Será que agora você pode me dar atenção? Pediu.

Movi minha cabeça em modo negativo e apenas tentei ir para o meu quarto.

- Qual o seu problema, Fernanda? Gritou me dando um susto. Qual era o dele me dando susto toda hora?

- Só quero descansar. Falei dando de ombros.

- Fica comigo hoje. Se aproximou. - Eu estou com saudades. Perto demais. - Preciso de você. Segurou minha cintura. - Será que você não percebe? Sussurrou em meu ouvido.

- Por favor, não faz isso... não quero ser o seu brinquedinho. Suspirei. - Só me solta, não brinque comigo.

- Não quero brincar com você. Colou meu corpo ao dele. - Não quero ficar afastado, não quando você esta pertinho de mim.

- Merda. Sussurrei antes de beija-lo com intensidade. Sua língua buscou a minha e não recuei. Merda! Estavamos no chão da cozinha o corpo de Caleb já cobria o meu.

Seus lábios passearam por meu pescoço e ombros, ao mesmo tempo em que Caleb com cuidado tirou meu uniforme. Eu por minha vez tirei a roupa que ele estava e simplesmente observei seu corpo e cada músculo ali presente. Meus olhos se fecharam quando os lábios de Caleb sugava meu mamilo frágil pelo desejo que pulsava entre minhas pernas que era pressionada pela ereção forte de Caleb.

- Você me quer? Perguntou.

- Sim, eu realmente quero.

E ali mesmo no chão frio da cozinha, na penumbra da madrugada Caleb levou sua ereção rígida e pulsante até minha umidade, senti a penetração forte e sem pudor, seu corpo ia e vinha com força, cada investida que ele dava era um gemido mais alto, cravei minhas unhas em sua nuca o arranhando. Ficamos assim por muito tempo até que chegamos ao ápice quase juntos. Ficamos deitados no chão recuperando o ar. Como se eu fosse uma pena me pegou no colo me levando para minha cama, sorri-lhe pensando que ele iria embora mas não ele se deitou comigo e assim dormimos abraçadinhos.

----

Dei um pulo da cama quando acordei, sabia que estava atrasada nem me dei conta que Caleb ainda estava lá, só vim perceber quando sai do banheiro após me arrumar, olhei para minha cama e lá estava ele com um sorriso animado e uma cara amassada lindíssima, que perdeu o sorriso ao me olhar.

- Onde pensa que vai? Disse bravo.

- Bom dia, sr Frizon vou trabalhar. Disse segurando o riso.

- Não mesmo. E me puxou pela cintura, me fazendo sentar em seu colo. - Sabe ontem não usamos camisinha. Ele disse sério.

- Meu Deus. Me levantei rápido. - Tem uma semana que não tomo anticoncepcional. Corri até meu armário procurando a cartela.

- Como disse? Perguntou me puxando pelo braço.

- Tem uma semana que não... Fui interrompida por um tapa, isso mesmo um tapa no rosto.

- Sua puta, querendo engravidar pra ter vida boa não é? Gritou.

- Eu n...

- Cala a boca! Gritou forte me jogando na cama. - Não saia daí. Saiu fechando a porta.

Me levantei disposta a ir dar uma queixa dele, mas como se eu fosse fazer isso eu quem seria a presa! Segurei o choro e tentei abrir a porta, estava trancada. Ele iria me matar!

30 minutos depois...

- Toma isso! Disse jogando uma cartela de pílulas em minha perna. - E não ouse não engolir, se fizer isso e me aparecer grávida te obrigo a abortar.

Tomei o remédio. - Você me bateu, eu... eu vou te denunciar!

- Quem se importa com uma imigrante ilegal? Riu. - E outra esta demitida, quero você fora daqui em 20 minutos e sinta-se sortuda por eu lhe pagar seus direitos.

Dito isto ele saiu do quarto e eu cai no chão, fiquei 5 minutos me recompondo até poder levantar sem derramar nenhuma lágrima, joguei todas minhas coisas na mala e me troquei, deixei a cama arrumada e então segurei firme minha mala e de lá sai.

Chegando na cozinha tinha um envelope na mesa pra mim com o meu pagamento, peguei e o contei direitinho estava tudo certo, coloquei a chave na mesa e peguei um copo de água.

- Não toque em minhas coisas. Disse Caleb aparecendo na porta. - Você já ultrapassou o seu tempo. Disse batendo o dedo no relógio.

Sem segurar a raiva arremessei o copo de vidro nele e assisti o copo quebrar na cabeça dele.

(

TEM 5 ANOS QUE EU ESCREVI ESSE LIVRO E VOCÊS NÃO SABEM O GRITO QUE EU DEU COM ISSO, FERNANDA TE AMO!!)

----

Já era noite e eu estava cansada de andar, mas eu ria toda vez que me lembrava do olhar vago de Caleb quando o copo cortou sua testa.

Resolvi ficar em um pequeno hotelzinho na beira da estrada. Após pagar o quarto estava eu deitada na cama maior que a minha antiga e pensando o que eu faria daqui pra frente, com 6 mil dolares eu voltaria para o Brasil para a mesma vida que eu estava levando e isso eu não podia fazer.

_______________

Não esqueça de doar sua ⭐ e seu comentário! O que vocês estão achando da história?

ILEGALOnde as histórias ganham vida. Descobre agora