Chapter V

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- Solidão -

Estava já a alguns dias sem ter uma conversa sadia com alguém, então resolvi ligar para a Suzana, mas seu telefone nem tocava. Lembrei-me da Estefânia então peguei o celular e disquei o número de sua casa, eu precisava desabafar e ela era uma das melhores pessoas que já conheci na vida.

- Alô, gostaria de falar com a Fani... digo Estefânia.

- Claro espere um pouco, vou chama-la, quem gostaria?

- Diga que é a Fernanda, por favor.

- FER-NAN-DA, vou te matar, por que sumiu? Gritou. - Você não pode abandonar suas amigas assim, poxa!

- Desculpa, Fani. Sorri. - Que saudades de você.

- Eu também morri de saudades de você, onde você esta morando?

Contei tudo para ela, cada pequeno detalhe...

- Sai dessa casa Fê, você pode vim para a minha casa, o Dean não se importaria, eu vivo reclamando de saudades de você, acho que seria um alívio para ele. Ouço sua risada.

- Eu não posso, mas me sinto muito melhor só de ouvir sua voz, de saber que se importa, mas por favor entenda preciso crescer na vida, ser alguém e voltar para o Rio. Desabafo.

Ficamos conversando mais alguns minutos e desliguei. Senti uma lágrima de alegria rolar pelo meu rosto, sequei com meus dedos e pude sorrir feito boba olhando para o celular.

- Falando com o namorado? Caleb falou me tirando do transe.

- Não. Sorri calmamente. - Com uma amiga muito especial.

- Sei... amiga.

- O que gostaria? Mudei o foco da conversa.

- Que amiga? Olhou-me curioso arcando uma das sobrancelhas.

- A Estefânia, mulher do seu amigo.

- Ah. Disse parecendo aliviado.

Virou as costas e saiu sem dizer mais nada, continuei minhas tarefas na cozinha e comecei a preparar o almoço, resolvi fazer uma comida um pouco mais brasileira e assim que terminei lavei as mãos e me sentei na cadeira ao lado da mesa.

- Quero te perguntar uma coisa. Caleb novamente!

- Prossiga. Digo cansada.

- Você... sabe você, sente algo por mim? Pergunta.

- An? Que tipo de louco é este homem? - O que você esta querendo?

- Tem alguns dias que quero toma-la em meus braços e fazer tudo que puder, mas isso não funcionária se você tiver algum sentimento por mim. Diz.

- Eu... eu... só consigo te odiar. Minto!

- Ódio? E desejo também não sente? Diz enquanto se aproxima, segura meus braços me puxando em sua direção, assim que nossos corpos estão colados ele prende minha cintura com uma de suas mãos e com a outra segura em minha nuca, sinto sua barba por fazer roçar meu pescoço me tirando muitos arrepios, meu corpo responde ao dele. - Não parece só me odiar.

- Eu não me envolvo com pessoas comprometidas. Sussurro.

- Eu não sou, só quis te provocar. Diz antes de capturar meu lábio inferior, logo estou em cima da bancada da cozinha com ele preso entre minhas pernas enquanto suas mãos passeiam em meu corpo.

Quando pude raciocinar um pouco, já estávamos no meu pequeno quartinho que mau cabia nos dois ali, ele estava deitado por cima de mim e eu ali pequena e ofegante sob ele.

- Você quer? Sussurra no meu ouvido.

- Acho que sim.

- Então me pede. Diz enquanto tira cada peça de meu uniforme.

Movimento meu corpo quase nu contra o dele ainda vestido e sinto sua mão quando ele rasga minha peça íntima. Sinto teus dedos tocarem no lugar que estou em necessidade, respiro fundo e seguro meu gemido. Seus dedos são ágeis e estou chegando ao ápice rapidamente até que ele para.

- Pede pra mim. Diz enquanto se desfaz de suas roupas.

Balanço a cabeça negativamente, deixando ele um pouco nervoso, olho em direção a sua ereção e meus lábios se separam em aprovação e um pouco de medo, talvez pudesse doer, meu rosto cora em lembrar da nosso primeira vez, ele vem chegando mais e se posiciona entre minhas pernas, sinto sua respiração arrastada em minha coxa, sua barba roça minha coxa com malícia e logo dar lugar a sua língua, úmida e quente, que vem se arrastando até minha intimidade que se contrai com a sensação que o corpo de Caleb me traz. Após alguns segundos de tortura sinto sua língua tocar meu monte de vênus e ir descendo até tocar meu clitóris. Ele o puxou para dentro de sua boca e então começou a chupar, era uma tortura delicioso, meu corpo involuntariamente se contorcia na cama e meus gemidos já não estavam mais seguros em minha boca.

- Pede, pede pra mim. Ele mandava.

- Por favor, Caleb, me faça tua... Gemi.

Então o peso de seu corpo já tomava o meu então senti sua ereção tocar minha umidade e deslizar para dentro de mim num só movimento, nossos corpos suados e quentes estavam colados e Caleb então aumentou os movimentos, ele se movia com força e suas mãos acariciavam meus seios até que gemi um pouco mais alto eu tinha chego ao meu ápice, meu corpo amoleceu então logo após ouvi um gemido rouco e Caleb caio ao meu lado, minha respiração falha se misturava a dele, quando seus lábios se tocaram aos meus em um beijo intenso e cheio de desejo, ficamos o dia todo por ali e perdi a conta de quantas vezes fizemos sexo, pra mim foi muito intenso muito mais que sexo.

- Você foi maravilhosa. Disse fazendo círculos com o dedo em minha barriga.

- É, você também. Sorri.

- Talvez nós possamos repetir isso quando nos for conveniente. Disse frio.

- Podemos. Disse um pouco magoada.

Após uma semana eu e Caleb tinhamos matado o desejo todos os dias e eu estava cada dia mais envolvida. Não conseguia enxergar nada além dele, meu corpo só aceitava o calor do dele, até estava sonhado com ele todos os dias, eu realmente sou uma tola. Não da para mentir para mim mesma, eu estou apaixonada por ele, como pude? Eu nem ao menos tenho motivos para isso.

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No próximo capítulo começa o desfecho para o casamento deles, vocês vão odiar o Caleb!
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