Chapter XIV

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- Não Me Beije -

Assim que eu corri em direção a Fernanda, ela se encolheu contra a porta. Merda, ela esta com medo de mim! Me ajoelhei ao seu lado e a puxei contra meu corpo, mesmo tensa ela não fugiu, apertei mais, meu peito dói como se fosse cravado com uma faca, eu sei que eu causei medo nela mas não significa que eu gostei, meu pai teria arrancado minha mão se soubesse disso.

- Me desculpa? Sussurrei. - Eu não sei por que te bati, se eu te am... gosto de você demais.

Ela permaneceu em silêncio, mas seu corpo estava inquieto, então percebi que eu estava com uma ereção pressionando sua coxa, sua camisola estava suspensa um pouco acima do quadril então notei que não havia nada por baixo. Droga! Soltei ela e fui forte para não agarrar Fernanda ali mesmo, mas para a minha surpresa ela não saiu e seu corpo se roçava contra o meu lentamente.

- O que esta fazendo? Sussurrei em seu ouvido, evitando inalar seu cheiro.

Ela permanecia em silêncio ao mesmo tempo em que seu corpo se prendia ao meu, não tive forças para recuar, segurei firme em sua cintura fina enquanto a coloquei montada em meu colo, minhas mãos percorrem insaciável todo seu corpo parando em minha parte favorita, a bunda!

Meus lábios famintos buscavam o seu, eu preciso beijar ela.

- Não me beije. Ordenou.

Aquilo me atingiu de um jeito que ela nunca conseguiu antes.

- Como não? Aperto sua bunda.

- Não quero, só devemos beijar quem amamos. Disse firme.

Me levantei deixando ela ali no chão exposta, minha mão tremia de raiva, minha respiração exasperada, passei as mãos no cabelo mil vezes tentando me acalmar e nada, minha visão turva não me deixava ver, não conseguia raciocinar.

- Então você quer dizer... que. Puxo o ar com mais dificuldade que eu imaginei. - Você ama o Kloud? Você é nojenta! Ele é o pai da Sophia, sua amiga ama ele. Engoli a saliva com dificuldade.

- E se eu amar ele? Levanta ajeitando sua camisola. - Na verdade eu amo mesmo! Grita. - EU O AMO, EU AMO O KLOUD. Sorri.

- Você o ama? Uma voz por trás da porta pergunta. - Fernanda, você o ama mesmo?

Depois disso só ouvimos passos correndo se chocando contra o assoalho.

- Caralho! Abre a porta Caleb. Fernanda gritava com raiva.

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Fernanda

Fernanda, queria muito te agradecer por tudo, por cuidar de mim e de minha filha, por nos estender a mão quando eu só tinha o chão abaixo dos meus pés para dormir mesmo grávida. Eu queria te contar minha história com Kloud sem atrapalhar a história de vocês, eu era só a copeira de sua casa e tivemos um intenso envolvimento, mas a mãe dele descobriu e conseqüentemente descobriu a gravidez junto comigo, então inventou que o filho não era dele e eu era uma golpista, no final eu estava na rua com um bebê no ventre, não o culpe ele talvez não me amasse, você o merece, estão no mesmo nível agora. E mais uma vez obrigada por tudo, não se preocupe comigo e com Sophia tenho alguns trocados e logo arrumarei algum trabalho como sempre fiz, te amo. Não se deixe corromper, seja sempre a Fernanda que conheci, com Kloud ou Caleb. Beijos minha amiga.

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