ASAN QUO, GUARDIÕES REAIS: TE...

Od mitch_prieto

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Rick seguia uma vida monótona trabalhando em uma empresa convencional após sua separação conjugal, quando fat... Více

Nota do Autor
Um: Uma Mensagem do Além
Dois: Estamos Ficando Sem Tempo!
Três: Let's Rollets
Quatro: Antigo Futuro?!
Cinco: Viemos da Terra
Seis: O Kancarô
Sete: Vamos para a montanha!
Oito: Tatô, Tatô?
Nove: O que há em Trezerg, Glenzer?
Dez: Anza, o desalmado.
Onze: Arkeris terum trarfyka
Doze: Danton e Naara
Quatorze: O exílio de Otiron
Quinze: Martague, Martagos
Dezesseis: Estrag sa urgh, deden cotrun
Dezessete: Está feito
Dezoito: É Zalek!

Treze: O planeta Hoag

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Od mitch_prieto

Lembro-me daquele sonho sempre que vejo nuvens escuras carregadas de água. Tive aquele sonho tantas vezes que seria quase impossível não me recordar com detalhes. Eu corria por uma rua larga com objetos plásticos e papéis voando por todos os lados. A ventania contra mim, o céu escuro, devido às nuvens de chuva... Os raios caíam por todos os lados e, muito longe, cerca de sessenta quilômetros à frente, vi nuvens densas que saíam do chão, como fumaça de uma fogueira, mas em proporção gigantesca. Eu alcançava o topo da rua, um raio caía sobre mim e eu acordava... Nunca soube o porquê sonhava tanto com aquele sonho, mas eu sonhava, e sonhei novamente enquanto dormia na nave durante o percurso à ilha de Tristão.

Não sei por quanto tempo dormi, mas acredito que não fora por mais de uma hora e meia. O banheiro estava com a porta entreaberta e o chuveiro ligado. Levantei-me e fui ver quem estava lá, achando sinceramente que fosse Danton. Abri a porta vagarosamente para me certificar de quem estava ocupando meu banheiro. Pelo comprimento do cabelo eu sabia exatamente quem era... Mas o que ela fazia em meu banheiro? Enfim, ela estava lá, e era de fato linda. Seu corpo tinha uma forma única, de beleza rara, parecia que havia sido esculpido à mão. De repente nosso olhar se encontra deixando-me completamente envergonhado, forçando-me a desviar o olhar do corpo despido diante dos meus olhos...

— Desculpe, Rick! Não queria te acordar! Meu banheiro está com problemas, então resolvi usar o seu, e como você estava dormindo achei que não te atrapalharia... — disse Elgie vergonhosa.

— Não, Elgie, de forma alguma, pode usá-lo. Vou encostar a porta para você ficar à vontade — resmunguei com o olhar fixo para o lado.

— Já estou à vontade, Rick, mas faça como quiser. — Elgie respondeu com tom malicioso.

— Tudo bem. Olhei para ela uma última vez e decidi encostar a porta antes que as coisas fugissem de meu controle. Vesti-me e saí do dormitório a fim de encontrar algo para comer antes que chegássemos ao nosso destino.

Enquanto eu ainda andava pelo corredor da nave, vi Léa vindo em minha direção. E logo após passar por mim Elgie sai do meu alojamento. Léa olhou para trás e prosseguiu.

— Tudo bem, Léa? — ouvi Elgie perguntar.

— Tudo perfeito, Elgie! — disse Léa asperamente.

Achei que aquela situação me traria desconforto... Relevei tudo e prossegui. A última coisa que queria agora era uma discussão entre as duas.

Prossegui em direção à cabine para saber qual era nossa situação. Lá encontrei todos, menos Léa e Elgie que haviam ido para seus dormitórios.

— Estou de volta, pessoal! — disse animado. — A que distância estamos da ilha de Tristão? Atualizem-me, por favor — questionei.

— Estamos a exatamente dezenove minutos da ilha, Rick — respondeu Baboo prontamente.

— Certo. Obrigado, Baboo! Já sabemos onde está o portal? Temos algum Complexo aqui em Tristão? — prossegui.

— Eu sei que há um Complexo, mas sinceramente não vi onde fica. Sei onde fica o portal — respondeu Baboo novamente.

— Sem problemas, Baboo. Não temos a intenção de ir até o Complexo em Tristão de qualquer forma — disse despreocupado. — Mas o portal, onde está? — prossegui.

— Estou levando-nos às coordenadas indicadas, e, me parece que ele fica num lugar alto... — respondeu ela suspeita.

— Muito bem, Baboo. Não queremos perder tempo, então nos leve diretamente ao portal, tudo bem? — disse firme.

— Não temos tempo e nem combustível para desperdiçar! — disse Baboo avisando do baixo nível de combustível da nave.

Fui até Danton que estava conversando com Joel. Danton estava com expressão de espanto em seu rosto... Parecia que ele queria acreditar nas histórias que Joel lhe contava, mas sua mente não conseguia experimentar algo tão distante da realidade que ele conhecia. Via em seus olhos que ele queria ver, ele queria sentir aquela sensação de adrenalina, aquela força. Ele queria experimentar a sensação de ser diferente, de ser único, de ser extraordinário, de estar vivo e saber o valor do sangue que corre em suas veias. Ele estava desejando... E ele estava prestes a ter tudo aquilo.

Enquanto eu o observava, Naara e Isabela brincavam com Volt e Lumiá.

— Não posso acreditar em tudo o que ouvi, Rick! É simplesmente incrível! — disse Danton estupefato olhando para mim.

— Não vou comentar, pois já estou com medo de todos esses monstros! — diz Naara aproximando-se, assustada por algumas descrições.

— Calma! Vocês verão do que estamos falando. Não é brincadeira; e é sim, de fato, muito perigoso, Naara. Vamos ter muito cuidado e cautela — disse a ela. — Naara, não saia de perto de Isabela! E Danton, não saia de perto de mim.

Danton tinha oito centímetros a mais que eu, o que lhe dava uma altura de um metro e oitenta e nove, com corpo bem definido e forte, pois tinha o objetivo de tornar-se campeão mundial em fisiculturismo, embora isso tenha mudado drasticamente. Ele era um jovem de apenas vinte anos de idade, cabelos da cor castanho-escuro, assim como os olhos, barba curta, personalidade forte e muita determinação.

Naara tinha um metro e sessenta e quatro de altura, magra, olhar meigo, cabelos pouco abaixo dos ombros, ambos castanho-claros. Naara sempre fora preocupada conosco, seus irmãos, e sempre fazia o possível para nos ajudar e nos ver bem. Embora ela fosse nova, com seus dezessete anos de idade, apresentava essa maturidade e preocupação.

— Joel nos falou que estamos atrás dum tal Cerilax, desse outro sistema solar chamado Ghore. Ele pegou algo de vocês pelo que entendi — comenta Danton.

— O medalhão Niur... É algo que tem um poder inimaginável... Não está completo, mas já tem poderes que podem dificultar nossos objetivos — comentei complementando o que ele dissera. — Na verdade, nossa maior missão agora é impedir que com o medalhão Niur, Cerilax quebre o campo de energia do Exílio de Otiron, e liberte Fragor. Se isso acontecer estaremos muito encrencados! Por isso temos que ser rápidos a voltar para o sistema Ghore — falei preocupado.

— Joel disse que temos que encontrar os outros quatro objetos reais e as outras quatro pedras preciosas do medalhão Niur. Quais são esses objetos? — perguntou Naara curiosa.

— Sinceramente não sei, Naara. Sei apenas os que temos, que são: A adaga de Garieus, o canário de Tatô e a esfera de Elieus — respondi.

— O que nós teremos para nos proteger? — perguntou Danton ansioso.

— Vocês? Primeiramente devem aprender a se defender, depois a manusear as armas, a atirar e a atacar — expliquei —, e então escolherão uma arma.

— Por que você ficou com a adaga, Rick? Isso não é justo! — disse Naara cabisbaixa.

Ri por um momento.

— Naara, não fui eu quem a escolheu! Eu a ganhei de Baboo, mas não sabíamos que eu sou da linhagem real. A adaga só se transforma em espada com alguém que tenha sangue real. Não faço a mínima ideia de como eu, um terráqueo, tenho sangue real do sistema Ghore, mas é provável que vocês também tenham — comentei suspeito. — Mas se acalmem, a hora vai chegar. Fiquem tranquilos. Se vocês tiverem sangue real, terão um dos objetos reais para se defenderem. Eles são extremamente eficazes com quem é da linhagem dos Senhores — expliquei animado.

— Entendi, Rick! Obrigado! — agradeceu Naara.

— Rick, Joel! Temos um problema... — disse Baboo chamando-nos.

— O que é, Baboo? Pode dizer — falei andando em sua direção.

— Há três naves com a mesma rota que a nossa, mas aparentemente não sabem que estamos aqui. Acredito que sejam mortons — supôs Baboo.

— Vamos até o portal, e aterrissamos em frente ao ponto, assim como fizemos na África. Temos que chegar lá antes deles Baboo! — disse apreensivo.

— Lembrando que o dimensionamento do portal deve ser do tamanho da nave, então tem que ser pelo menos quatro vezes maior do que o último — lembrou Joel.

— É mesmo Joel, bem lembrado. Quem pode me ajudar a dimensionar o portal? — perguntei.

Da porta Léa e Elgie dizem juntas e prontamente:

— Eu vou!

Elas se olham rapidamente e dizem juntas novamente:

— Não. "Eu" vou!

Todos riram da situação e rapidamente digo:

— Meninas, deixem-me escolher então. Já que Léa me ajudou no primeiro, e não temos tempo a perder, sugiro que Léa venha novamente. Pode ser, Elgie?

Tentei evitar desavenças.

— Pode. Pode ser. Embora eu tenha certeza que conseguiria ser mais rápida... Mas tudo bem — disse Elgie indiferente.

Elgie ficou um pouco chateada, mas na realidade para mim não importava quem fosse comigo, importava que fosse alguém. Fomos nos preparar para descer da nave rapidamente. Ficaríamos em pontos diferentes. Só havia um problema... A ilha de Tristão era praticamente uma montanha, e para nosso infortúnio o portal ficava no topo dela, e estávamos chegando ao pico.

— Léa, fique exatamente onde descer. Ok? — ordenei.

— Espere! Mas como vou saber quando devo fincar a estaca se temos que fazer ao mesmo tempo e não vamos estar nos vendo? — perguntou Léa preocupada.

— Não se preocupe. Vai haver um sinal de alguma forma! Agora vá! E fique escondida! — disse a ela, sugerindo que pulasse da nave que já estava com a rampa aberta.

— Está bem. Não me deixem aqui! — gritou Léa com receio.

— Fique tranquila! Esqueceu-se do nosso lema? Ninguém fica para trás! — falei com autoridade ao colocar a mão em seu ombro.

Léa pulou no ponto onde Baboo sobrevoava mais próximo ao chão. E eu ficaria logo do outro lado do pico.

— Tive uma ideia, senhor! — falou Joel espontaneamente. — Podemos usar os fogos de artifício que Elgie achou no barracão como sinal para fincarem as estacas ao mesmo tempo!

— Excelente solução, Joel. Muito obrigado! Pode cuidar disso para nós? — deleguei.

— Claro, senhor, eu o farei — disse Joel prontamente.

— Muito bem. Sigamos com o plano. Até daqui a pouco amigos! — disse fazendo o mesmo gesto que vi Joel fazer uma vez na África, fechando lentamente os dedos começando pelo dedo mínimo até chegar ao polegar, batendo a mão no peito logo em seguida.

Pulei da nave e fui ao meu destino, que era esperar pelo sinal, com a estaca dimensionadora em minhas mãos. Baboo pousou a nave duzentos metros de distância de mim. Aguardávamos na verdade as naves dos mortons passarem por ali, para que não atravessassem o portal conosco. Quando as naves chegaram à ilha, vi que elas não vinham em direção ao pico, mas entraram em um portão que abriu rapidamente assim que as naves se aproximaram. O portão estava quase ao pé da montanha, uma entrada secreta... Minha vontade de descer e entrar naquela passagem para acabar com os mortons que se instalavam no planeta era muito grande. Agora as coisas faziam mais sentido para mim. Os "objetos voadores não identificados" mais conhecidos como "óvnis", não eram naves que simplesmente vinham do espaço para vasculhar nosso planeta... Eles vinham e se instalavam aos poucos, se fortalecendo, construindo, para só depois atacar. Minha vontade era descer e acabar com tudo e todos... Mas este não era nosso propósito naquele momento. Tínhamos uma missão ainda mais importante. Se não impedíssemos Cerilax de libertar Fragor, teríamos de se preocupar não apenas com mortons atacando a Terra, mas também míntacos.

Era de fato difícil aceitar que eu não iria fazer nada sobre aquilo. Mas neste momento tinha que pensar na equipe, nos guerreiros que salvariam a raça humana, em minha filha e em meus irmãos...

Contive-me e fiquei em meu lugar, mesmo com o sangue quente.

Isabela inesperadamente diz por telepatia:

— Pai, vamos soltar o sinal em um minuto. Fique atento!

Contei até um minuto em minha mente e pontualmente o míssil do fogo de artifício explodiu no céu. Imediatamente ativei a estaca e lancei-a ao solo ao mesmo tempo em que ouvi Isabela dizer em minha mente que deveria fazê-lo.

Logo o portal começou a se formar e foi aos poucos sugando o pico da montanha, deixando o terreno plano entre eu e Léa. Comecei a ir em direção a Léa rapidamente para que fossemos juntos até a nave e passássemos logo por aquele portal. Ainda um tanto longe vejo três mortons seguindo para onde ela estava escondida, atrás de uma rocha grande do lado da estaca. Os mortons arrancam a estaca fechando o portal pelo lado de Léa, e vinham agora para arrancar a outra estaca, possivelmente. Eu já não via mais Léa, que muito provavelmente estava camuflada. Não fiz questão de esconder-me dos mortons, e ao verem-me, correram para me atacar. Puxei a adaga da cintura correndo em direção a eles enquanto a adaga rapidamente se transformava em minha arma de batalha, e rolando entre eles, seguido de dois golpes rápidos derrubo aqueles mortons.

— Léa! Léa! Léa? — gritei para saber de sua posição.

— Estou atrás de você, Rick! — Ela respondeu voltando ao normal.

— Fique aqui, enquanto vou firmar a estaca novamente — disse a ela.

Fui firmar a estaca e ao fazê-lo vi como que um batalhão de mortons subindo em nossa direção usando uma armadura mais completa do que os do penhasco.

— Eu deveria mesmo ter entrado nesse complexo e acabado com todos vocês! Monstros miseráveis! — disse em voz alta, bravo.

Finquei a estaca no chão e voltei rapidamente para onde havia deixado Léa, encontrei-a e corremos até a nave.

Ao nos ver indo às pressas Baboo iniciou a nave e assim que entramos ela decolou, do alto vimos que várias naves saiam da passagem secreta no pé da montanha, vindo em nossa direção.

— O portal não vai fechar assim que passarmos por ele dessa vez Joel! — observou Baboo.

— Deixe-me cuidar disso! — Ele assume o problema.

Joel abriu a rampa de acesso e disparou três granadas, próximo a uma das estacas fincadas, programadas para explodir em dez segundos. Passamos pelo portal e vimos as naves vindo, temendo que elas passassem também. Quando a primeira nave estava no meio do portal, as granadas explodiram cortando a nave dos mortons ao meio, deixando metade da nave na Terra, e a outra metade neste outro planeta no qual havíamos chegado.

— Deu certo? Onde estamos? — perguntou Naara surpresa.

— Estamos no planeta abandonado pelos mortons. Não é o planeta Teiton, de onde eles originam... Esse planeta é Hoag — disse Baboo. — Vocês podem habitar esse planeta também, assim como os mortons fizeram uma vez, e aqui há tudo o que precisam em abundância.

— E por que eles o abandonaram se ele parece em tão bom estado, Baboo? — questionou Isabela.

— Porque eles se alimentam de vegetação — respondeu Elgie. — Vocês veem vegetação? Não, é por isso que eles abandonaram o planeta. Mas pode facilmente ser habitado novamente, o solo aparentemente está fértil. Aqueles mortons dentro da montanha estão provavelmente se alimentando da vegetação da ilha.

— Deveríamos ter matado aqueles alienígenas! — disse Danton batendo com a mão fechada na parede.

— Se acalme, Danton. Tudo tem seu tempo... Não pretendemos acabar com eles tão cedo — disse seguro.

— O que vamos fazer aqui neste planeta? — perguntou Anza quebrando o seu silêncio.

— Aqui não tem nada a ser feito — respondeu Baboo. — Vamos para o Exílio de Otiron, Cerilax deve estar a caminho.

— Quanto tempo nós ficamos na Terra? — perguntou Elgie.

— De acordo com nosso modelo de contá-lo, ficamos quase dois dias, Elgie — respondi, e Elgie pôs-se a fazer cálculos.

— Então se passaram quase cinco minutos em Ghore. O que nos dá vantagem, já que não daria tempo de Cerilax ter encontrado o Exílio de Otiron — disse Elgie otimista.

— Sim, mas lembrem-se de que ele não trabalha sozinho — lembrou Joel.

— Baboo, para o Exilio de Otiron? — direcionei-a.

— Sim, Rick, para o Exilio de Otiron — confirmou Baboo. — Sentem-se e coloquem os cintos, vamos partir agora.

Baboo apontou a nave para a direção correta e a nave de Anza rapidamente pegou muita velocidade, a turbulência da atmosfera foi rapidamente vencida planeta afora. Assim que nos vimos fora do planeta Hoag, levantei e chamei Joel de canto a fim de tirar algumas informações dele.

— Joel, diga-me, o que de tudo que passamos até agora aconteceu realmente no passado do seu futuro? — perguntei intrigado.

Joel me olhou por um instante, baixou a cabeça, suspirou me olhando novamente e disse:

— Senhor, você deveria ter matado aquela senhora velha. Não sabemos o mal que ela pode causar na Terra se ainda estiver viva.

— As chances de que ela ainda esteja viva são muito baixas — disse tentando me justificar.

— Qualquer chance é arriscada, senhor... — retrucou Joel. — Você se esqueceu de que ela tem sangue real também, e isso a torna ainda mais perigosa? Agora não podemos mudar nada.

Sua mãe morreu em dois de dezembro de dois mil e quarenta e cinco...

— É a data do aniversário de Isabela... — disse erguendo a cabeça. — O que houve nesta data?

— Exatamente. No aniversário de trinta e três anos de Isabela, ela faz o que você deveria ter feito há trinta anos daquele tempo: Matar aquela mulher.

Senti-me mal por saber que aquela mulher ainda causaria problemas por minha falta de coragem de pôr fim ao mal dentro dela. E provavelmente Isabela teria de fazer o que eu não tive coragem por mim mesmo.

— Não posso falar muito para que não interfira em nossa realidade. Mas não havíamos encontrado a Esfera de Elieus, e seus irmãos não vinham conosco nesta viagem — disse Joel em tom baixo. — Não chegamos a conhecê-los. Sua mãe os sacrificou para que ela mesma pudesse sobreviver na Terra.

Comecei então a entender o tamanho da maldade, covardia e astúcia que habitava o corpo da mulher que eu deixara viver. Ela se transformaria em uma das maiores figuras malignas que a Terra poderia conhecer. Mas agora não podíamos voltar para mudar as coisas, então seguimos em frente. Rumo ao pesadelo de todos no sistema Ghore, O Exílio de Otiron, a prisão de inúmeras feras, bestas, criaturas ruins, malignas causadoras de caos e desordem.

— Joel, você pode me ajudar a treinar Danton e Naara? — perguntei.

— Claro, senhor! Será um prazer — respondeu prontamente.

— Vamos então, vamos treinar. Não temos muito tempo até nosso destino, e vocês precisam aprender a se defender! — exclamei.

Os dois assentiram com a cabeça e nos seguiram.

Elgie vem rapidamente até nós e diz: — Vocês não vão precisar de uma figura feminina para esse treinamento?

Joel e eu olhamos um para o outro e respondemos:

— Sim, Elgie. Precisamos realmente.

Então seguimos nós cinco para o cargueiro que era o local mais amplo, a fim de treinar aqueles dois, o mais rápido possível, para que eles soubessem se defender caso alguma fatalidade nos tomasse a vida.

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