Loretta ❄️
A segunda-feira começou um caos, depois de um tempo que as publicações da conta @/terrível.e.m não nos afetava tanto o dono ou dona da mesma resolveu que iria abalar com os psicológico de todos.
O dono da conta inventou tantas mentiras que nem a revelação que a Aimée e Mabelle estão tendo uma amizade colorida nos empolgou em fofocar ou em questionar sobre. Talvez alguma hora isso aconteça.
Bom, voltando ao assunto da conta terrível ensino médio, a pessoa publicou coisas como: a Elouise está sendo interditada pela família. Aimée e a Mabelle fazerem coisas explicitas na frente de crianças de outro colégio. Eu está namorando dois ao mesmo tempo e por aí vai.
Nem quem é popular se salvou.
Agora estamos aqui almoçando, para ir assistir aula de teatro depois de uma chuva fofocas infundadas pela manhã.
— Lore? Pessoal. — Theo chega do nada nos cumprimentando, o que mais se parece uma pergunta.
— Oi, Theo, tudo bem? — O cumprimento de volta.
— Tudo sim! Eu vim te buscar para irmos juntos até a aula de teatro. — Sinto os olhos de todos em cima de mim neste momento.
— Eu não quero soar rude Theo, mas eu já estava para ir com os meus amigos. — Esclareço.
— Pode ir com ele, Lore. — Aimée fala, me fazendo quase revirar os olhos.
Eu não quero ir com ele!
— Não! — O belo e sonoro "não", não saiu só de mim, mas também do Alec por incrível que pareça observava tudo antes calado.
— Vocês estão juntos mesmo depois do nosso encontro? Loretta? — Theo pergunta parecendo magoado.
Ele não é má pessoa eu não queria magoa-lo, mas também não quero lhe dar falsas esperanças.
— Theo não é isso, se quiser podemos conversar depois. — Peço.
— Eu já entendi tudo, nos vemos depois. Mas eu quero que saiba que eu não vou desistir de você. — Theo se inclina para baixo, pois estou sentada, para me beijar.
Em puro reflexo eu me esquivo do quase beijo, antes que eu consiga falar algo Theo é empurrado por Alec para longe.
— Babaca! — Escuto Alec praticamente rosnar para cima do capitão do seu time.
— Alec! — Me ponho de pé puxando o mais alto entre nós, para longe do outro. — Vem, vamos para a aula. — Digo a ele que me fita de volta pocesso.
Assim que Theo sai na frente, eu e meus amigos vamos logo depois. E sim, continuo segurando a mão de Alec enquanto andamos.
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Já na sala de teatro depois de mais um exercício produtivo, eu e meus amigos estamos sentandos em um círculo só nosso, e mesmo tendo espaço suficiente para todos sinto a presença de Alec bem ao meu lado esquerdo.
— Vou ao banheiro, alguém vem comigo? — Elouise pergunta, e Mabelle é a única a aceitar o seu convite.
Assim que as duas saem Gael começa a falar de uma forma ansiosa e baixa.
— Quero que vocês me ajudem com o pedido de namoro que quero fazer a Elouise. — Gael pede quase ao sussurros, confesso que me esforço para conseguir escutá-lo.
— Quando? — Alec pergunta.
— Esse final de semana.
— Você sabe que a mãe dela colocou ela de castigo depois de ter chego molhada do jogo, não é? — Mabelle relembra um fato que nos revolta desde a última quarta-feira.
— E o que faço? Espero esse castigo sem sentido acabar? —Gael pergunta exasperado mas ainda aos sussurros.
— Conversa com a Ise, se ela conseguir sair esse final de semana te ajudaremos com que precisar. — Digo e todos assentem.
As meninas não demoram a voltar, então o assunto morre momentaneamente.
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Elouise 🌧
Eu estava nervosa de ter que fugir de casa para ir a um encontro com Gael.
Sim estou fugindo de casa por ainda está de castigo.
Para me sentir confortável escolhi um short branco de alfaiataria, uma camisa rosa clara de botões e mangas bufantes, nos pés eu coloquei um tênis branco.
Minha mãe foi no salão cortar o cabelo e meu pai deve estar em seu escritório tendo seu pico de criatividade. E é com essa oportunidade que ponho a sair de casa o mais silenciosa possível.
Pego o meu táxi em frente ao condomínio após quase morrer de susto ao ver um carro parecido com o da minha entrando pelo portão principal. Mas graças aos céus não era.
Entro finalmente no carro respirando fundo e sentindo que hoje pode se tornar o melhor ou pior dia da minha vida.
Não sei só estou estranhamente ansiosa.
Desço em frente ao restaurante, depois de um tempo, o qual o Gael fez questão de me trazer. Acho que foi os olhos pidões dele que me fez fugir hoje sem peso algum na consciência.
Não demoro muito a encontrar Gael com um buquê de flores em suas mãos, as minhas preferidas rosas cor de rosa. Ele sorrir largo, acho até que vi seus olhos azuis brilharem em algum enquanto ele me fitava.
Vou até Gael que me entrega as flores parecendo tão nervoso quanto eu, me inclino deixando um selar em seus lábios.
— Vamos, espero que goste de hoje. — Ele diz segurando a minha mão.
— Só de receber essas flores, já ganhei o meu dia. — Digo, agora me sentindo mais leve e até mesmo animado.
Entramos, finalmente, no restaurante. Não nos sentamos nas cadeiras que ficam no salão principal. Na verdade, Gael me Guia até o coreto, que tem apenas uma mesa, e pelo que eu saiba é bem concorrido. Me pergunto como ele conseguiu.
O coreto fica em um deque que tem vista para o lago, sua madeira branca, flores caídas com ramos por sua cobertura, além das luzes que ilumina intimamente o local, faz tudo parecer ainda mais romântico.
Nos sentamos um de frente para o outro, Gael ainda parece nervoso, mas não deixa de sorrir para mim.
— Aqui é tão lindo. — Digo observando tudo a minha volta.
— Que bom que gostou. — Gael diz sorrindo largo.
— Já vim nesse restaurante algumas vezes com meus pais, e sempre ficava observando alguns casais aqui. — Conto a ele que parece contente em ter acertado.
— Agora somos nós. — Suas palavras esquentam o meu coração.
— Sim, nós. — Digo espelhando o seu sorriso.
Não demoramos muito para fazermos nossos pedidos, os quais comemos calmamente enquanto conversamos. Assim que términos a sobremesa, diferente de como eu já imaginava, não saímos do restaurante imediatamente.
— Eu preciso te falar uma coisa. — Confesso que vendo Gael tão nervoso mal consigo respirar.
Gael se põe de pé e vem até, se eu achei que seus olhos brilhavam quando cheguei eles agora encadeiam todo mundo. Ele se ajoelha em minha frente segurando a minha mão com uma das duas, enquanto a outra tira algo de seu bolso.
— Ise, Elouise, minha melhor amiga. A garota que encontrei para conversar sobre livros e tudo. — Gael me mostra uma aliança fina de prata enquanto fala. — Quer namorar comigo?
Meus olhos se arregalam com o pedido de Gael. Desde que nos conhecemos achei que seria tão distante acontecer um namoro entre nós, e agora estamos aqui em meio a um lugar lindo enquanto ele me pede em namoro.
— É claro que eu aceito. — Digo né aproximando dele que ainda está ajoelhando, então o beijo.
Um beijo leve, doce, que eu não imaginava ser do meu namorado.