Domingos, deveriam ser dias relaxantes, para curtir com a família ou com amigos. E eu já me estressei tanto com a minha mãe após falar que iria sair com um amigo da escola, pois a mesma não queria que eu fosse e só foi convencida pelo papai que prometeu me levar e me buscar.
Eu sei que ela só está preocupada, mas eu já venho passando pelo clima nada bom com as minha amigas na escola desde que prometemos não fala nada sobre a festa do time na casa do Theo, coisa que eu contei a ela no mesmo dia que conversamos sobre no grupo L.E.M.A.
Depois da primeira festa, que aparentemente só foi legal para mim, Gael me convidou para um encontro.
Um encontro de verdade!
Vamos ao cinema, um clichê que para muitos pode soar como chato. Mas como ele disse, quer viver todos os clichês possíveis comigo.
Estou aqui em meu quarto, escutando uma música, para não atacar a minha ansiedade que já está aqui batendo forte na porta, enquanto me arrumo.
Visto um vestido preto, tomara que cai, com botões na frente e curto, nos pés um curti da mesma cor assim como a boina em minha cabeça.
Saio do meu quarto com a bolsa e um jaqueta em mãos para caso faça frio. Sou recebida na sala por um sorriso do meu pai uma carranca da minha mãe.
— Espero que não venha tão tarde. — Ela diz e eu apenas assinto.
— Vamos, pai? — Pergunto ao homem que parece ser a única pessoa nessa casa que está me permitindo viver.
Meu pai deixa um beijo no topo da cabeça da minha, então me acompanha até a coragem de casa. Nossa casa não é tão grande, mas tem o tamanho confortável para mim e meus pais.
— Está nervosa para seu primeiro encontro? — Meu pai pergunta.
— Quem disse que é um encontro?
— Você saindo com um garoto do colégio em domingo a noite, quer que eu pense o que? — Ele fala com um sorrisinho no rosto.
— OK! É um encontro e estou super nervosa. — Me entrego sentindo meu rosto queimar.
— Normal querida, só não vá vomitar nele como fez quando foi a um festa de aniversário quando era mais só porque um coleguinha disse que seus cabelos ruivos era bonitos. — Mai pai falando rindo. Rindo!
— Isso não tem graça! — Retruco.
Finalmente nos chegamos ao shopping e assim que chego a entrada mais próxima já vejo gael no saguão principal.
Ele sorrir para mim, vestido com um colete bege com detalhes pretos e uma camiseta branca por baixo, calça preta junto a um em seus pés vans.
Ele está lindo.
— Oi. — Comprimento tímida.
Gael dá um beijo em meu rosto, após me comprimentar, então, ele tira dr sua costas um buquê de flores pequeno, mas lindo.
— Meu Deus! — Digo.
— Eu quero que a cada encontro oficial nosso ele aumente até chegar o dia do nosso casamento e eu te entregar um com mil flores.
— Você é surpreendente, sabia? — Digo beijando seu rosto enquanto o abraço.
— Eu já comprei os ingressos, vamos? — Ele estende sua mão para que eu segure e é o que faço.
— Faz tempo que você chegou? Desculpa eu me atrasei um pouco. — Digo enquanto caminhamos até o cinema.
— Não faz muito tempo, eu só cheguei antes do combinado para adiantar as coisas. Você vai querer pipoca? — Eu assinto que sim.
Compramos a pipoca então vamos para a sala do filme que ele comprou, um clichê de romance de época, o que li apenas o primeiro livro, recém lançado que eu estava querendo muito ver.
Nos sentamos no lugar que compramos, que o Gael comprou na verdade, um ao lado do outro. O filme não demora muito para começar, comentamos baixinho sobre algumas senas, a pipoca logo acabe e em determinado momento do filme eu tinha minha mão entrelaçada a dele enquanto minha cabeça estava em seu ombro enquanto apertava as flores que ele me deu.
— Qual seria seu presente de aniversário ideal? — Ele pergunta assim que protagonista do filme também perguntou a mocinha.
— Meu sonho é ter um cachorrinho, mas a minha mãe sempre diz que eu já dou trabalho demais e ter um cachorro só seria mais um. — Digo vendo ele assentir pensativo.
Gael me deixa calma, estou tão feliz que estamos indo devagar, sem pressão.
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Ao chegar em casa rindo do meu pai pois ele quase ia caindo na entrada de casa me deparo com a cara de desgosto da minha mãe.
— Aconteceu alguma coisa? — Papai é quem pergunta.
Mamãe pega o próprio celular que está ao seu lado no sofá e mostra o meu story com Gael. Eu a fito confusa, sem entendo onde ela que chegar.
— Você está de castigo, sem os livros por tempo indeterminado, eu não deixei você sair para ir namorar por aí! — Meu olhos se arregalam com sua histeria.
Olho para o meu pai que apenas com o olhar me manda ir para o meu quarto, espero que ele resolva. A minha mãe só pode está maluca.
Sem dizer mais nada, e com uma vontade imensa de chorar me tranco em meu quarto vendo a minha estante completamente vazia.
Eu não acredito que ela teve o trabalho de tirar todos do lugar. Então, uma discussão entre ela e meu pai começa. Pego meus fones de ouvido e os ponho no mais alto volume.
Ela não ver que essa proteção maluca me machuca? Minha mãos tremem enquanto tento não pensar, eu vou enlouquecer com tudo isso.
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Mabelle🌙
Assim que o meu irmão entrou pela porta da frente, nós surpreendendo a nossa casa pareceu se encher ainda mais de alegria. Até mesmo o Lupito que vivi se escondendo pelos cantos está todo saltitante em meio nós dois.
Eu e Matteo estamos no chão da sala, ou melhor no tapete, cobertos com cobertores, depois de um jantar engraçado e com muita falação.
— E então como são suas novas amigas? — Ele pergunta, enquanto rouba um pipoca do meu pote.
O filme que estamos assistindo é super chato, e eu estou quase dormindo.
— Por incrível que pareça são maravilhosas, somos completamente diferentes, mas ao mesmo tempo tão similares, sabe? — Digo lembrando de cada com um sorrisinho no rosto.
As vezes me pego pesando em como a escola seria sem elas, sem suas conversas, brincadeiras sem sentindo e força.
— E por qual você está apaixonada? — Meu irmão pergunta me fazendo revirar automaticamente os olhos.
Ele acha o que? Que vou me apaixonar assim sem mais nem menos só por que sou lésbica?
— Por nenhuma! — Respondo lhe dando uma tapa.
— Por quê? Elas todas são heterossexuais? — Céus! Eu tinha completamente esquecido em como Matteo é completamente curioso.
— Não é isso, mas elas são minha amigas, então, não consigo as ver com esse olhos. – Esclareço.
— Se você diz. — Ele fala dando de ombros. — Enfim, eu vou voltar para a capital daqui duas semanas. Soube que o parque de diversões vai está aberto no próximo fim de semana, chama elas para vim com a gente. — A ideia dele me anima.
Acredito que nós quatro estamos precisando de nós divertir ao menos um pouco, e talvez essa seja a oportunidade certa.
— Quer conhecer elas ou inspeciona-las? — Pergunto depois de um tempo, me referindo as minhas amigas.
— Os dois? — Ele responde em forma de pergunta enquanto rir da minha cara de indignada.
Mesmo meu irmão sendo um atentado eu o amo e estou feliz que ele esteja aqui, mesmo que por poucos dias. Irei agradecer todos os dias pela faculdade ter tido um problema no encanamento e ter transferido as aulas para online o que deu a oportunidade do meu irmão vir nos visitar.