Quatro Amigas E Um DiLEMA

By AmandaAiram

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Loretta❄️ Elouise 🌧 Mabelle🌙 Aimée ☀️ São quatro amigas completamente diferentes uma da outra, onde se conh... More

Prólogo
(1) Primeiro dia de aula
(2) Lar doce lar ou não
(3) Segundo dia de luta
(4) Juntas somos mais fortes
(5) Convites e planos
(6) Festival das flores
(7) Festa do Alec
(8) Do telhado a piscina
(9) Festa do pijama
(10) Boatos e verdades
(12) Alone's
(13) Mais uma segunda-feira
(14) A beleza do capitão
(15) beijo, caso e moro
(16) Romance e Drama
(17) Sonhos ou pesadelos
(18) Jogos e jogadores
(19) Sete minutos no paraíso
(20) Jantar em família
(21) Encontro e reencontro
(22) Mais um dia de estudante
(23) Parque de diversões
(24) Entre livros e prateleiras
(25) Casa no lago
(26) Eles e ela
(27) Dia de jogo e chuva
(28) inimigos e amizade colorida
(29) Términos e começos
Parte 2
(30) O peso das palavras
(31) Conflitos e revelações
(32) Palavras que cura
(33) A Promessa de uma Mãe
(34) União em Prol do Sucesso
(35)O início de algo novo
(36) Dia de conversa
(37)Noite de baile
Epílogo

(11) Teatro e jogadores

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By AmandaAiram





Elouise 🌧

Depois de um almoço que não foi nada tranquilo, pois parecia que a cada garfada minha e das minhas amigas as pessoas da escola pareciam contá-las.

Fomos para a primeira aula extra currilar, a qual é a tarde, e é a de teatro, então faremos as quatros juntas. Mas eu me encontro completamente desanimada, hoje a manhã foi um completo caos que eu ainda estou tentando absorver.

— Está tudo bem, Ise? Não conseguiu falar com o Geel? — Aimée pergunta.

— Consegui falar com ele sim, ele disse que aconteceu um imprevisto por isso não veio a aula hoje,  que a gente conversa melhor depois e que tem uma surpresa para mim. — Respondo apenas querendo me destrair e tirar as coisas que aquela conta disse.

— Então por que essa carinha? — Mabelle é quem questiona dessa vez.

— Só estou chateada com a coisas que aconteceram mais cedo. — Esclareço.

— Não pensa nisso, tá bom? Estamos bem, estamos juntos e juntas vamos seguir. — Loretta fala segurando o meu braço para caminharmos juntas.

— Pois vamos viver o ensino médio e não sobreviver a ele. — Completo com o dissemos na nossa primeira conversa.

As aulas de teatro serão exatamente onde aconteceram as peças, talvez com o intuito de quando tivermos apresentações já estarmos familiarizados com o mesmo.

Nos sentamos em um círculo, no chão mesmo, a pedido da professora Luz, uma mulher baixinha e de descendência asiática.

– Vejo que tem mais meninas, acho que vou  ter que recrutar alguns alunos de outras turmas quando estiver próximo a semana de arte da escola. — Elas fala depois de pedir dos novatos ao veteranos que dissessem seu nome.

– Podemos nos vestir de meninos assim como a Loretta se veste de menina. — Uma garota intragável diz, o que faz a minha amiga ao meu lado encolher.

Essa gente não tem um pigo de respeito, é isso?

— A Loretta não se veste de menina, ela é uma menina, e se você continuar com esse discurso preconceituoso lhe convido a se retirar da minha aula. — A menina fica vermelha e arregala os olhos com a fala digna de aplausos dita pela professora.  — Mesmo assim se quiserem se caracterizar de algum personagem masculino fiquem a vontade, desde que não ofenda ninguém, mas ainda assim em algum momento precisarei de mais garotos.

— Eu pesquisei sobre toda a grade da escola e vi que a semana de arte da escola é completamente diferente da semana de jogos do time. — Uma garota magrinha que usa óculos fundo de garrafa fala.

— Ótima ideia querida, falarei com o treinador, talvez alguns dos meninos até possa frequentar as aulas de teatro algumas vezes se ajustamos os horários. — A professora Luz fala animada. — Há! E falando em time, o treinador convidou os alunos para assistirem a seleção do time da escola, felizmente vocês perderam a parte chata que é os testes, mas conseguirão ver um mini amistoso e uma dança da líderes de torcida escolhidas que também estão tendo o teste hoje, antes de falar os escolhidos para time da escola. — Olho para minhas amigas que tem expressões diferentes quanto ao aviso dado pela professora.

Eu não quero ir, a face de Loretta também entrega que ela não quer ir, mas a Aimée e a Mabelle parecem animadas e com certeza vão nos convencer.

A professora finalmente começa a introduzir o universo das artes cênicas para nós, e para minha surpresa é mais legal do que pensei.

♡♧♤♧◇♡◇◇♧♡♧◇♡♧♧♡◇♤♡◇♧♡

Loretta ❄️

Depois da aula de teatro como eu pensei e Elouise externou nós fomos facilmente convencidas por Aimée e Mabelle de ir assistir a seleção do time de basquetebol da escola.

Vamos para a quadra e escolhemos nossos lugares depois de quase uma briga e uma empurrar a outra arquibancada abaixo, pois eu e Ise queremos ficar nas mais nas altas e elas nas mais próximas que são as de baixo, então para o bem da nossa amizade ficamos nas mais para o meio, sorte minha o meu joelho não doer mais.

A quadra tem uma boa quantidade de alunos assistindo, o amistoso está acontecendo e o meu único medo nesse exato momento é o Alec me ver e jogar a bola que parece dançar em suas mãos  jogar na minha cabeça, eu não tenho mais estrutura psicológica para mais humilhações em minha vida.

Penso no meu momento conversando com Aimée com dificuldade de aceitação dos nossos corpos, não nossa, mas das pessoas a nossa volta é como se não pudéssemos ao menos se sentir bem com a gente mesmo.

Estou em um processo de transformação para me ver por completamente como me sinto e o único problema que vejo nisso é implicância de pessoas que ao menos sei o nome.

Sou tirada dos meus pensamentos com gritos esféricos de algumas garotas ao verem um dos jogadores tirar a camisa, eu não reconheço ele, mas o mesmo é realmente digno de alguns gritinhos.

O jogo foi rasuavelmente chato para mim que não gosta de esportes, menos para Aimée e Mabelle uma surtando por ver corpos bonitos se exibindo e a outra por gostar de esporte e dar palpites a cada lance.

Pelos menos as duas tiraram alguns risos meu e da Elouise que parecia tão deslocada quanto eu no meio de tudo isso.

Finalmente depois se uma dancinha ridícula das líderes de torcida, onde  Olivia está entre elas, o treinador fala nome por nome dos novos jogadores do time, dando fim a essa tortura de assisti-los, Alec está entre eles, mas o novo capitão é um veterano, o mesmo garoto que arrancou gritinhos da maioria das meninas.

Eu me despeço das meninas que vão para casa antes de mim, pois mais uma vez a minha mãe está atrasada, eu não culpo ela o trabalho dela não é com horário fixo então tanto faz ela está em casa projetando algo ou em alguma obra supervisionando um projeto que saiu do papel.

Ao ver Alec saindo da escola de cabelo molhado, regata e bermuda o que seria sexy se os meus neurônios apitassem  para fugir o que não adianta muito pois assim que ele me ver é rápido em chegar até onde estou parada.

— O que foi dessa vez? — Pergunto dando passo para trás ao vê-lo próximo demais para ser considerado seguro.

Ele rir soprado enfiando a mão dentro da mochila tirando algo dentro de uma sacola.

— Eu só quero te devolver isso, vê se não esqueci nada da próxima vez. — Ele diz me entregando a bolsa com algo dentro e ao espiar dentro reconheço como meu suéter.

A fito surpresa, mas não digo nada relacionada ao mesmo, ele não fez mais que obrigação dele ao me devolver.

— Não vou voltar na sua casa nunca mais, não se preocupe. — É o que realmente falei.

— Tem certeza? Sabe quantas festas pretendo dar até o final do ensino médio? — Eu dou de ombros para o que ele diz, mesmo sabendo que se isso acontecer as meninas vão dar um jeito de me arrastar com elas.

— Sabe quantas pretendo ir ? Nenhuma! — Eu literalmente blefo, pois não existe certeza alguma no que pode vir a acontecer.

— Mesmo que suas amiguinhas insistam? — Alec questiona com um sorriso ladino.

— Elas sabem se virar sem mim. — É o que respondo.

— Eu percebi, aliás você caiu como uma fruta podre no chão sem muito esforço, não é? — O sorrisinho no rosto dele não morre um único momento mesmo enquanto fala.

Eu sabia que aquele teatro todo de mais cedo era tudo mentira, mas por que me doi tanto ter certeza?

— Eu já saquei qual é a sua, Alec, pagar de bom moço na frente da escola fazendo um mini escândalo quando a Olivia me empurrou, eu nem vou citar o "eu te levo" que é para não surtar com tanta hipocrisia. — Digo enojada com tal coisa.

— O que? Não gostou de me ver preocupado? — O sorriso dele parece maior, orgulhoso.

Como se fosse algo maravilhoso enganar os outros, talvez seja para ele.

— Está mais para o momento que elevou o meu medo de você do que qualquer outra coisa. — Digo vendo o maldito sorriso morrer aos poucos. Como se minhas palavras tivessem o atingindo bem em cheio.

— Medo? — Ele pergunta sem mais humor algum.

— O que? Eu não deveria ter? Quantas vezes você já me ameaçou desde que nos conhecemos? Eu pensei que hoje iria levar no mínimo um soco seu por além de ter te derrubado na piscina, o que eu juro foi sem querer, isso acabou com a sua festa, inclusive desculpa. — Não sei porque sempre nessas horas lágrimas teimam em cair.

Serio se alguém estivesse vendo isso além dele, estaria assistindo o quão patética eu sou. Alec me fita como se tivesse duas cabeças em mim, pelos menos ele não está rindo da desgraça alheia.

— Eu não estou ligando com o que aconteceu na minha festa, eu vi que você não me empurrou de propósito. Agora para de chorar é constrangedor. — Eu mostro a língua para ele, ainda sem conseguir conter as lágrimas, o que faz rir.

— Você viu o post? — Ele assente. — E não vai fazer nada?

— O que quer que eu faça não vai adiantar, além do mais alavancou o meu perfil ainda mais agora recebo até cantadas de garotos nas minhas fotos. — Ele parece orgulhoso de sua popularidade ter aumentando ainda mais.

— Você é realmente um escroto. — Digo me pondo a sair da escola, com a minha vontade chorar morrendo automaticamente, prefiro ser sequestrada, roubada ou até mesmo atropelada do lado de fora enquanto espero a minha mãe do que ficar mais um segundo perto desse garoto.

Eu realmente deveria treinar corrida, pois o desgraçado é estremamente rápido em me segurar pelo braço me fazendo virar possessa para fitá-lo.

— Eu vi o seu olhar para o Theo o jogo inteiro, não se aproxime dele. — Alec parece tão irritado que não consigo entender.

— Primeiro eu não sei quem é o Theo, segundo por que eu não posso me aproximar dele? Você gosta dele?

— Não, eu não gosto dele. E o Theo, é o Theodoro, capitão do time. — Ele explica.

— Motivos para eu não aproximar dele? — Pergunto.

— Apenas não se aproxime. — Eu reviro os olhos me soltando dele, e dando graças a Deus por ouvir uma buzina que reconheço ser a do carro da minha mãe.

Alec não me impede de finalmente ir embora, mas deixa uma pulguinha em minha orelha do porque não poder me aproximar do tal Theo.

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