Um amor em NY

De IngenuaBook

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Essa é a história de Emily, 22 anos, acaba de se formar na Universidade. Mesmo com uma sombra do passado que... Mai multe

Bem vindos (as)
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Comunicado
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo
Importante

Capítulo 27

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De IngenuaBook

-Quero saber por que saiu. Sozinha. Com uma mala. E não me falou nada?!- Ele diz pausadamente e está muito irritado. Empino o nariz e rebato.

-Porque. Você. Não manda. Em mim!- Digo pausadamente irritada também. –E vá embora!- Grito.

-Não vou. Você é que vem comigo!

-Não. Enquanto não resolver seu assunto com a Sophia, é aqui que vou ficar!- Digo com meu indicador gesticulando contra ele e contra o chão.

-Acalmem-se... vão chamar a atenção de toda a vizinhança... Benjamin, a Mily me contou tudo, estou com ela e não abro, peço que vá resolver seus assuntos e quando estiver pronto, volte para busca-la. Não permitirei que a faça morar num inferno entre você e a Sophia, minha amiga não merece isso, ela já sofreu demais.- Ele fica espantado com ela falando e vê sua barriga saliente.

-Você... está... grávida?- Ele fica boquiaberto e de olhos arregalados.

-Sim. E não se preocupe, esse filho não é do seu irmão. Agora nos dê licença porque quero ver meu amigo Mat.

Ela está linda numa legging preta e uma bata branca, calçando uma sapatilha dourada e possuindo em sua mão uma bolsa carteira bege, seus cabelos parecem mais longos e brilhantes.

-Eu as levo até lá!

-Não é necessário.- Digo fria.

-Aceitamos a carona sim, mas é somente isso senhor Benjamin!- Ela diz e eu olho para ela furiosa.

Chegamos à delegacia, o advogado já está entregando ao delegado o documento assinado pelo juiz. Só estamos esperando ele ser liberado. Seus pais, André, Jess e Fernando também estão aqui.

-Meu filho!- Sua mãe diz correndo ao seu encontro.- Ela o abraça e ele também. Está com cara de cansado, mas não é para menos. Todos nós o abraçamos. Ele é levado pelos pais para casa.

-Irei visitá-lo Mat. –Digo enquanto vejo-o entrar no carro dos seus pais. Ele apenas meneia a cabeça confirmando.

-Irei levá-las, Emily precisamos conversar!

-Não vou conversar Benjamin. Já falei!

-Tudo bem, vou dar esse tempo a você, já que tem sido estressante tudo isso para você que não tem passado muito bem. Então vou levá-las aonde quiserem.

-Para casa. –Eu digo. –O apartamento de Care.-Corrijo.

Ficamos em silêncio todo o percurso. Ao chegar no apartamento não permito que ele suba conosco, quero apenas descansar. Fico um pouco preocupada com a Ana, espero que Benjamin não a despeça.

-Que história é essa de que você não tem passado muito bem?

-É que vomitei. Mas não é nada demais, eu só estava nervosa com tudo isso.

-Sei que desmaia quando fica nervosa, mas nunca soube que vomitou por isso!- Diz erguendo uma sobrancelha.

-Ah! Cala a boca. Você não sabe a raiva que fiquei ao ver as mensagens da Sophia no celular dele, muito menos o desespero que fiquei quando soube que o Mat estava preso!

-Certo... Mudando de assunto, deixa eu te mostrar as roupinhas que comprei para nosso bebê!

Fomos para o quarto dela, e seu guarda roupas já estava cheia de roupinhas e coisas de bebê, tudo branco e amarelo.

-Tive que comprar cores neutras, já que não sei ainda o sexo do bebê.

-Se for mulher ela vai ser compulsiva por roupas, você já está colocando-a num péssimo caminho!- Gargalhamos.

-Veja esse macacãozinho de leão!- Diz fazendo bico.

Conversamos sobre nomes de bebês, mas esquecemos do pai, ele também tem direito a opinar. Cochilamos até a hora do almoço. Como dormimos ao invés de cozinhar nosso almoço, resolvemos ir para o shopping almoçar e comprar mais coisas para o bebê.

-Amiga você precisa fazer um exame.- Ela me diz enquanto vomito no banheiro do shooping.

-Exame de que? Estou bem, acho que o cogumelo do strogonoff deveria estar ruim.

-Será?

-Você não comeu então não pode saber.

-Verdade.- Ela desiste.

Voltamos para o apartamento, o porteiro diz que Benjamin já veio aqui duas vezes e não nos encontrou. Não levei o Celular então ele também não poderia me ligar. Tinha chamadas perdidas de um número desconhecido no celular de Care, mas nem notamos quando tocou, estrávamos e saíamos de loja em loja, procurando artigos para o quarto do bebê, já que ela agora pode comprar.

Fizemos um sanduíche, pegamos o pote de sorvete, colocamos nossos pijamas preferidos e nossas pantufas. Comemos enquanto assistíamos a um filme romântico, choramos à beça até que dormimos ali mesmo.

Tomamos café da manhã juntas, nos arrumamos e fomos com o Fernando fazer a ultra da Care. Foi tão lindo que ela chorou, ouvimos as batidas do coraçãozinho do bebê. A médica disse que ainda não dá para ter certeza do sexo, então marcou uma nova data. Minha aposta é que seja um homem masculino. Fernando também quer que seja homem, só a Care que deseja uma menina para enchê-la de adereços e fazê-la perua!

-Que venha com saúde!- Diz Fernando rindo de felicidade por ouvir as batidas do coração do seu bebê. Uma pena eles não terem dado certo.

Faço uma massa para nós duas já que o Fernando não pôde ficar. Care parece um furacão comendo tudo que vê pela frente. Comeu uma maçã, uma banana, uns sequilhos, ela está impaciente.

-Já está pronto, vamos comer.- Digo aliviada.

-Até que enfim!- Suspira.

Meu celular toca, é Benjamin. Suspiro forte e atendo.

-Você está bem? Está se alimentando direito? Passou mal novamente?...

-Estou perfeitamente bem.- O corto.

-Não aguento mais essa distância, volta para casa... volta para mim Emily! Please!- Sussurra e eu sinto meu coração ser apertado em meu tórax, fecho os olhos.

-Não Benjamin. Tomei minha decisão. Você sabe o que tem que fazer.- Falo e desligo. Sei que estou sendo dura com ele, mas não posso aceitar essa situação.

-Nossa! Quem te viu e quem te vê em amiga!- Care desdenha de mim. Dou um sorrisinho fraco, estou morrendo por dentro. Também sinto saudade apesar de estar gostando de ficar um pouco com minha amiga.

-Tenho que trabalhar agora. Fique à vontade.

-Certo! Você se importaria se eu fosse falar com o Mat sem...

-Mim? Claro que não, ele salvou sua vida amiga. Vá. Depois eu vou lá! Diga que mandei mil beijos!- Completa minha frase como sempre e sai pelo corredor até seu quarto que ela faz também de estúdio para desenhar.

Tomo um banho e troco de roupa. Visto uma calça jeans justa, uma camiseta listrada azul e branca e um blazer azul caneta. Calço meus pés com um scarpin preto de salto baixo, faço um coque no cabelo e coloco uma argola grande, borrifo perfume, pego minha bolsa de mão e desço. Vejo um rapaz de pé próximo ao portão, tento passar por ele, mas ele me aborda.

-Senhora Emily, por favor! Fui designado a leva-la onde desejar. Sou seu motorista e segurança. Seu marido me enviou! O meu nome é Carlos.

-Não será necessário!

-Ele disse que falaria assim, e que nesse caso eu a seguisse.

Aff... Que chatice. Pensei comigo.

-Tudo bem, mas acho que ele não vai gostar para onde irei!- Digo e ele assente.

Entro num carro preto, parece importado. Digo o endereço do Mat. 

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