Caminhos Quebrados

Bởi emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... Xem Thêm

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 56

105 18 0
Bởi emmamonroe__

Olívia Miller

Rafael estava hospedado em um pequeno hotel próximo ao bar onde eu estava. Desci do carro um pouco apreensiva e caminhei até a recepcionista, dei o nome dele e aguardei alguns minutos — o que não demorou quase nada. Ele parecia saber da minha visita muito antes de que eu pensasse em visitá-lo, agradeço a moça da recepção e entro no elevador, seguindo o percurso que me foi dado. O quarto ficava no quinto andar, o último do corredor, aquilo me deixou mais alerta, não me parecia uma boa ideia, mas eu já estava lá, era a hora de enfrentar os meus problemas.

— Olívia Ferrari... Ou melhor Miller?

Rafael debochou com um sorriso cínico no rosto. Entrei no apartamento sem esperar qualquer permissão, o que lhe fez assoviar com a minha ousadia.

— Você fez a tarefa de casa bem. O que mais descobriu? — falei enquanto observava o quarto em que ele estava.

Era pequeno, não tinha muitos móveis e apenas uma janela minúscula iluminava o quarto com o sol ardente lá de fora.

— Moradora do Brooklyn, operadora de caixa... Você deu um ótimo golpe, devo confessar. A estratégia do sorteio e a viagem para Las Vegas, nossa! Excelente!

Revirei os olhos em tamanha irritação. Ele não ia me estressar, não agora.

— Não melhor do que o seu. Quanto você quer para deixar a cidade? Deve querer uma quantia boa para sumir e deixar minha família em paz. — sentei no pequeno sofá, pronta para negociar. Se o maldito queria dinheiro, ele teria.

— Inocência a sua achar que quero apenas dinheiro. — ele tirou uma cartela de cigarro do bolso e me ofereceu, porém neguei de imediato.

— O que você quer então? — observei ele acendendo um cigarro e tragando logo em seguida.

— Quero liderar os negócios da família. Pesquisei muito nos últimos meses e posso afirmar com total certeza de que vocês estão destruindo o império construído por Enrico Ferrari. Fornecedores, clientes e até mesmo funcionários estão em revolta com tudo o que está acontecendo! O roubo foi só um aviso prévio do que vai acontecer sem a liderança de um homem. Mulheres não servem para esse tipo de negócio.

— Que nojo! Não sabe o que está acontecendo, não sabe de nada para falar a verdade! Está jogando baixo com todas essas teorias criadas na sua cabeça. Posso garantir que o negócio está melhor do que antes! — afirmei e o homem riu.

— Vocês fecharam as boates, tiraram funcionários e estão negociando com um maluco que não sabe nem ao certo que dia é hoje. A qualidade do produto decaiu, o fornecedor das armas não leva você e Monique a sério, demora dias e até semanas para mandar o que precisam. Já falei: Mulheres não são capazes!

— É claro que fechamos! Os sócios de Enrico estavam traficando mulheres, obrigando-as a fazerem coisas inusitadas, arriscando a vida delas e não pagando nem o básico para todas! As boates estavam virando um circo de horror... A qualidade do produto não decaiu! Você não sabe de nada! — apontei o dedo em sua direção, totalmente tomada pela raiva. Rafael, por sua vez, pegou o meu braço e me fez encarar seus olhos.

— Eu acho melhor você baixar a sua bola, amor. — sorriu com um brilho ameaçador nos olhos. — E se quiser continuar usufruindo do dinheiro de Enrico, aconselho que fique do meu lado.

— O quê?! Nunca! — encarei seus olhos com firmeza. Ele não ia me abalar.

— Não fale assim, você tem muito a perder. — sorriu irônico.

— Por que tem tanta certeza de que vai ganhar algo com esse processo? O que está tramando? — questionei, podendo o meu braço com força.

— Você saberá muito em breve, não seja ansiosa. Como sei que está muito cedo para alinhar as coisas, te darei 48 horas para pensar e ficar ao meu lado.

Ele estava tão convencido que ia ganhar o processo, algo estava me dizendo que não era somente aquilo. Peguei minha bolsa completamente enjoada de estar na presença daquele homem e optei por me retirar dali antes de cometer uma loucura.

— Você não tem o meu apoio. — falei antes de abrir a porta.

— É o que veremos. — respondeu, por fim.

Cheguei em casa loucura para me banhar e assim fiz, passei alguns minutos relaxada dentro da banheira, escutando música clássica e tentando não me preocupar com a conversa com Rafael. No entanto, a minha ansiedade me traiu e uma breve sensação de angústia se apossou do meu peito. Desci para almoçar e me surpreendi ao ver Monique sentada a mesa, ela não almoçava comigo há dias pelas complicações da gestação.

— Não deveria estar almoçando no seu quarto, mocinha? — a repreendi, caminhando até o meu lugar.

Dispensei os funcionários e ficamos a sós, ela parecia bem disposta apesar dos pesares.

— Lúcio me ajudou a descer as escadas. Estou cansada de viver trancada naquele quarto, sabe como sou.  — sorriu. Ela estava pálida, com olheiras evidentes e os cabelos pareciam mais ralos.

— Você está bem? — questionei preocupada.

— Não tanto quanto gostaria. O meu advogado não pode vir a cidade, então indicou outra pessoa para assumir o processo, por sorte, ela está na cidade e aceitou. — explicou, remexendo a comida com o garfo. — Estou um pouco nervosa com esse processo e sabe bem que não me preocupo facilmente.

— Você mudou, Monique. — ela me olhou. — É mãe, você pensa no seu filho, luta por ele.

— É, eu sei disso. — confessou. — Acha que perdemos algo?

— Alguns milhares de dólares não farão falta. Rafael está atrás de dinheiro, é um golpista miserável.

— Será que é só isso?

— Se não for, estaremos juntas de qualquer maneira e prontas para o que vier. — tentei ser otimista, não queria deixá-la mais preocupada do que já estava.

— Eu casei quatro vezes, com quatro homens diferentes e poderosos. Com a morte de cada um deles, me foi deixado dinheiro, imóveis e status. Mas, ainda sim, precisamos de um plano B — me encarou, largando os talheres. — Antes de papai falecer, eu desviei dinheiro da conta dele.

— Monique! — arregalei os olhos.

— Não me julgue. — pediu. — Ele não sentiu falta. Quer dizer, não sei se sentiu, mas a questão é: O dinheiro está guardado em um porto, no México. Caso aconteça alguma emergência, peço que vá até lá e retire toda a quantia.

— Não vai acontecer nada! Não sei porque está falando isso.

— Não sabemos do futuro, Olívia. Você não pode afirmar isso... — fomos interrompidas pela campainha.

A funcionária foi atender de imediato e logo nos informou de quem se tratava.

— A advogada chegou, senhorita Ferrari. — anunciou.

— Mande-a para a biblioteca. — Monique pediu. — Diga que já estaremos lá e por favor, sirva-nos café e aqueles biscoitos amanteigados. Agradeço — sorriu.

A funcionária assentiu e sumiu das nossas visões.

— Essa advogada é boa mesmo? Aparentemente parece ser pontual com os horários. — questionei, levantando-me da mesa.

— Leôncio não me indicaria senão fosse, prima. — a ajudei a levantar.

Fomos ao encontro da tal advogada, Monique fez questão de entrar primeiro no cômodo, logo após fui eu. A advogada estava de costas e assim que notou nossa presença, virou-se rapidamente... Meu queixo foi no chão ao reconhece-la, ela era...

— Advogada Adriana Araújo. — Monique a cumprimentou.

Ela me olhou sem jeito e caminhou até Monique, apresentando-se da melhor maneira. Eu ainda estava em choque.

— Agradeço por ter interrompido suas férias para me atender. — Monique novamente falou, mas ainda sim, meus pensamentos estavam longe, precisamente na noite intensa que tive ontem à noite.

— É um prazer para mim, advogar uma pessoa tão importante para o doutor Leôncio.

Ela não parecia nada com a Dina que conheci naquela boate. Era uma mulher séria, bem vestida e aparentava ser muito competente.

Monique me apresentou e ainda imóvel pelo choque, apenas forcei um sorriso. Fomos as três para a grande mesa que ocupava o meio da biblioteca e Dina, ou melhor Adriana explicou o processo maravilhosamente bem para nós duas.

Rafael não queria apenas dinheiro, ele queria todo o império Ferrari.

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