Caminhos Quebrados

By emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 53

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By emmamonroe__

Olívia Miller

Henry finalmente tinha chegado na cidade e confesso que estou bastante ansiosa com a proposta que ele me propôs alguns dias atrás. A princípio, resolvemos jantar e conversar a respeito, ele fazia questão de me perguntar algumas coisas em relação ao nosso futuro jogo e eu como curiosa que sou, aceitei. Enquanto me arrumada na frente da minha penteadeira, notei a presença de alguém.

— Você vai sair? — Monique entrou em meu quarto e eu a olhei com repreensão.

— Não deve se levantar a toa. O médico pediu repouso absoluto! — caminhei até ela e a coloquei sentada na cama.

— Não levantei a toa. — revirou os olhos.

— Ah, é? Então me diga o que aconteceu. — sentei ao seu lado e percebi que ela estava preocupada.

— Nós estamos devendo dois milhões de dólares ao dono do container, Oli. Ele entrou em contanto comigo e exige uma explicação! Já faz algumas semanas do roubo e não tivemos nenhuma pista de onde ele está.

— E nem teremos. — bufei irritada. — Ok, peço que Louis entregue o dinheiro nas mãos desse homem o quanto antes.

— Você é ingênua e muito boba. — segurou minhas mãos. — Nós temos uma reputação por toda a Itália e seus arredores. Se o assunto do roubo espalhar, seremos excluídas das negociações e nosso negócio irá falir.

— Isso me parece ruim, mas não temos o que fazer! Eu não imagino onde esteja o bendito container com a droga e... Don Expedito mandará mais produtos na semana que vem. A produção não irá parar, contratei outras pessoas, Louis está cuidando de tudo. Não podemos simplesmente achar que seremos derrotadas por um qualquer, a nossa família já está há muito tempo no ramo. — tentei amenizar a situação.

— Espero que tenha razão. Não estou podendo trabalhar, não conseguirei ir nas reuniões com o fornecedor e sabe bem o quão chato ele é com certas coisas. Você precisa ser firme e um pouco maldosa. — levantou da cama.

— E eu serei, do jeitinho que você me ensinou. — sorri mesmo não tendo certeza do que falei.

— Boa noite. — ela desejou antes de sair.

Voltei a me arrumar e prometi a mim mesma que esse assunto não iria me abalar, pelo menos não essa noite.

"Estou aqui embaixo. Venha antes que notem que sou um Bianchi"

Ri baixinho com a mensagem, peguei a minha bolsa e saí em disparada a saída de casa. Entrei no carro e Henry nem me cumprimentou, já foi logo enfiando a língua na minha boca.

— Você está quente. — brinquei, sentindo seus beijos descerem pelo meu pescoço, contornando a pele sensível com os lábios macios.

— Passei a viagem pensando em nosso próximo jogo. Tenho vários em mente, sei que vai gostar. — ele colocou a mão na minha perna esquerda e apertou com força, causando-me arrepios.

Nossos lábios se chocaram novamente, dessa vez mais lento do que o primeiro. O beijo era profundo e excitante, as línguas brincavam, imitando gestos obscenos, minha intimidade pulsou ao imaginar certas coisas e a vontade de subir em cima dele quase me dominou.

— Melhor irmos. — ofegante, me afastei de seus beijos e ele sorriu safado.

Decidimos jantar em um bar da minha família. Apesar de não ser a melhor opção, era a única para ficarmos mais a vontade. No entanto, ao chegar, um homem estranho aproximou-se da gente com um sorriso malicioso nos lábios. Não sei o porquê, mas meu coração apertou, quase como um pressentimento ruim.

— Que coincidência! Cheguei na cidade e rapidamente encontro a minha prima distante. Como vai, Olívia? — estendeu a mão educadamente.

— Desculpe, eu o conheço? — por educação, entreguei minha mão a ele, que a beijou delicadamente.

Henry observava tudo irritado, dava para se ouvir as bufadas de raiva que ele soltava.

— Rafael Castilho, muitíssimo prazer.

E como se um balde de água gelada caísse sobre mim, segurei-me com todas as forças nos braços de Henry. Era ele, o maldito que roubou o container! Com um sorrisinho cínico, Rafael cumprimentou Henry, que assim como eu, não gostou nada do intruso.

— O que faz na cidade? — perguntei de imediato. Foda-se o que ele fosse pensar.

— Visitar os meus únicos parentes vivos e o túmulo do meu querido e amado tio. Não consegui vir para o velório, tampouco para o enterro, mas fiquei em imensa tristeza ao descobrir a tragédia.

Tentei demonstrar confiança para que ele não notasse o meu medo e nervosa com tantos pensamentos negativos em mente, sorri forçado para apaziguar a situação. Henry me abraçou, como se tivesse me protegendo de alguma coisa, Rafael me olhava interessado, sequer disfarçou os olhares maliciosos para o decote do meu vestido.

— Avise a Monique que muito em breve teremos um encontro... Agradável para a nossa família. — disse, quase como uma ameaça. — Fiquei sabendo do container, não imaginei que isso pudesse acontecer algum dia.

— Estamos tentando resolver da melhor maneira possível. — expliquei sem dar muitos detalhes.

Rafael assentiu e encarou Henry, como se estivesse o intimidando.

— Boa noite, querida. Estou contente por ter um novo membro na família e... Quão linda você é. — sarcástico, Rafael caminhou em passos largos até um ponto de táxi.

Henry o seguiu com o olhar. Ele era audacioso, debochado e estranho, o pacote completo para mais uma dor de cabeça.

— Está indisposta para o jantar? Posso levá-la para casa e...

— Estou com vontade de curtir a noite e de que você seja meu acompanhante.

Ele sorriu, oferecendo-me o braço. Aceitei de bom grado e fomos jantar.

Em nossa conversa, resolvemos viajar, não seria uma boa opção com Rafael na cidade e Monique praticamente sozinha. Se queríamos fazer alguma coisa, seria aqui.

— Eu conheço um lugar, mas não é tão refinado como os lugares que você costuma andar. — Henry explicou.

— Eu já fui pobre, Henry. Já andei em tantos lugares e nem por isso estou morta, certo? — instiguei e ele riu.

— Ótimo. — concluiu.

Logo após o pequeno jantar, tomamos alguns copos de uísque e partimos rumo a casa noturna e desconhecido que o senhor Bianchi conhecida, no caminho ele me explicou de onde a conhecia.

— Logo após a perca traumatizante da minha virgindade, resolvi me aventurar com outras mulheres, dessa vez sobre minha vontade. — sorriu olhando pela janela da limousine. — Alguns amigos me apresentaram o lugar e por muito tempo fui cliente assíduo.

— E você já se apaixonou por alguma moça do lugar? — perguntei um pouco sem jeito.

— Está achando que vamos à um prostíbulo, senhorita Miller? — debochou, rindo de mim.

— E o que é? — perguntei curiosa, mas não obtive resposta. Henry e seus mistérios.

Trinta minutos depois e chegamos em um beco sem saída, receosa, desci do automóvel e acompanhada de Henry, caminhamos até um estabelecimento. Havia um segurança no meio da pequena porta e logo acima dela tinha os dizeres Paradiso notturno em letras brilhantes da cor vermelha. Henry falou em italiano com o homem e em questão de segundos fomos convidados a entrar.

O lugar era diferente da entrada, muito mais harmonioso. Havia pole dances espalhadas pelo grande salão, luzes coloridas e música eletrônica. Também tinham sofás aparentemente confortáveis, com mesas pequenas no centro deles. Casais beijavam-se loucamente, não só de dois parceiros, mas também de três, quatro.

Henry cumprimentou uma senhora madura, bastante maquiada e com um sotaque francês. Não entendi o que eles falaram, mas Henry me levou até o open bar.

— Aqui temos trocas de casais, ménages e tudo o que você possa querer. Basta escolher, senhorita Miller. — fomos servidos com doses de uísques.

— Não faço a mínima ideia do que fazer. Me surpreenda, por gentileza. — peguei o copinho com a bebida e bebi tudo em uma golada só.

— Ok. Você já sentiu interesses por mulheres? — perguntou na lata.

Envergonhada, pedi que me trouxessem mais bebidas. Henry me encarou, esperando a resposta.

— Tenho curiosidade. — e era verdade. Eu sempre tive curiosidades, mas meus relacionamentos monótonos não me permitiam aquilo.

— Escolha uma. — apontou com o copo para algumas mulheres que dançavam no pole dances. — Ou então, seja mais moderna e use um aplicativo de relacionamento. Vamos matar a sua curiosidade hoje. — sorriu cafajeste.

Não optei pelo aplicativo de relacionamentos, até porque uma mulher não parava de nos olhar desde a hora que chegamos. Ela era mais alta do que eu, tinha a pele retinta e cachos volumosos que a deixavam ainda mais atraente. Os seios eram grandes, a cintura fina e as pernas grossas mostravam que ela não era desse país. A mulher parecia esculpida e foi ela que me chamou a atenção.

— Já achei. — levantei o copo em direção a ela, que entendeu de imediato.

O interesse era recíproco como pensei.

_________

Eita, tem cabaré essa noite? 🔥
Próximo capítulo peço que ativem o modo safadeza, porque vou dar o melhor de mim kkkkk.

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