Um amor em NY

By IngenuaBook

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Essa é a história de Emily, 22 anos, acaba de se formar na Universidade. Mesmo com uma sombra do passado que... More

Bem vindos (as)
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Comunicado
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo
Importante

Capítulo 11

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By IngenuaBook

Nunca gritei tanto na vida! Foi demais. É outro mundo gente! A segurança, o conforto nos brinquedos, fomos em vários. Agora estou um pouco cansada. Fomos em um restaurante para almoçar, Ben pede licença e vai ao toalete. Estou olhando para fora da janela pensativa quando Mat chama a minha atenção.

-Mily, você está bem?

-Sim. Só estava pensando.

-Aconteceram coisas com você esses dias e não nos falamos direito. Me desculpe por ter me afastado de você, é que...

-Não se preocupe com isso Mat, você é meu melhor amigo e sempre será- Sussurro tentando passar segurança e aperto sua mão sorrindo. Mas meu sorriso morre quando vejo Ben olhando para nós com cara de que comeu e não gostou. Mat percebe, porém continua segurando minha mão que agora está gelada. Não espero que ele esteja pensando algo ruim sobre mim e Mat. Somos amigos. Tiro minha mão da de Mat e sorrio para Ben.

-Já pediram?- Ele pergunta sem nem olhar para mim sentando mais afastado de mim do que eu desejaria.

Sinto que ele está com ciúmes, conversamos, rimos todos lembrando de tudo que fizemos até agora no parque e Ben continua sem olhar direito para mim, não entendo. Pagamos pelo almoço e saímos para descansar em um quiosque. David puxa Care para irem caminhar, Fernando nem ligou e convidou o Mat para ver uma apresentação mais à frente. Jess e André decidem se levantar também e caminhar um pouco. Ben finalmente olha nos meus olhos.

-Não gosto de vê-la tão próximo de Mat ou qualquer outro homem. Quero que saiba que sou ciumento e possessivo- Diz num tom frio que me arrepio. Seus olhos agora escuros e o maxilar tenso. Ele está sentado ao meu lado com os cotovelos sobre o joelho e seus dedos entrelaçados.

-Também sou ciumenta. Mas o Mat é só um amigo.- Rebato.

-Sei que ele sente algo por você e não o quero tão próximo.- Ele passa as mãos pelo cabelo deslizando até tapar sua própria boca, suspira e olha novamente para mim, dessa vez nos levantamos e ele me abraça forte.

-Você é minha Emily. Minha, e de mais ninguém. Você se entregará por inteira para mim. Entende o que eu te peço?

-Entendo Prince. Mas ainda não estou pronta para isso.- Digo tirando meus olhos dos seus.

-Mas você quer?- Ele pergunta buscando meu olhar. Eu hesito. Ele fica tenso.

-Vou perguntar mais uma vez Princess. Você quer ser minha?

-Sim. É o que eu mais desejo mas...- Ele põe um dedo em minha boca pedindo silencio e então me beija novamente, agora devagar e com carinho. A impressão que tenho é de que estamos flutuando e não existe mais nada ao nosso redor. Me sinto amada como jamais fui, as sombras já não me perturbam mais, pelo menos nesse instante. Somente a dor de não ser suficiente para ele martela lá no fundo da minha mente.

-Dança comigo?- Pergunta com olhar doce.

-Aqui? Assim, com todos passando e olhando?- falo exasperada. Ele assente, e mesmo sem música põe uma mão na minha e outra em minha cintura me aproximando ainda mais dele, eu coloco minha cabeça em seu peito, fecho os olhos e sinto apenas a batida de nossos corações. Penso que poderíamos ter um futuro sim, que eu posso morar aqui aprender a língua fazer minha pós e talvez pudéssemos adotar crianças e cuidar delas como nossos filhos. Poderiam ser quatro crianças, dois meninos e duas meninas. Ainda sem música, nos balançando de um lado para o outro e rodando sobre nossos pés numa canção que jamais ouvi, a canção do amor. Sinto seu peito balançar, ele está rindo. Levanto o olhar e encontro seus olhos tão claros quanto o ouro.

-Eu te amo Princess!- Diz e me beija. Ficamos abraçados e eu não consigo falar mais nada. É um sonho, tenho certeza. Alguém me belisca.

-Quero casar com você e ter filhos, e os quero com a cor dos seus infinitos azuis!- Fico tensa na hora. Parece que a tempestade que estava há milhares de quilômetros chega instantaneamente com suas palavras e caem sobre nós com muitos raios e trovões. Gelo. Mal pisco os olhos de tão arregalados. Ele percebe que algo está errado.

-Está tudo bem? Vamos sentar.- Ele fala rapidamente, vejo minhas mãos ficarem azuis geladas. Ele me sacode um pouco por desespero, minhas vistas querem escurecer.

-My God! Emily! Emily!- Ele grita em desespero, e vou voltando a mim. Tenho que lutar, não posso apagar sempre. Tenho que vencer isso! E então vou voltando à mim.

-Calma Ben, já estou melhor. Foi só uma queda de pressão.- Minto com voz fraca e trêmula.

-Não Princess, foi algo que eu disse, eu sei... Eu te pressionei não foi?! Desculpa. I'm sorry!- Ele fala arrependido me abraçando forte nos balançando juntos me ninando. Percebo um punhado de pessoas ao nosso redor observando preocupados, porém, os seguranças os contêm.

-Tudo bem, eu estou bem!- Vou sentando mais ereta, me soltando do aperto de Ben.

-Vamos embora, o passeio acabou. Você tem que descansar- Diz.

-Não! Meus amigos estão gostando muito daqui, não podemos ir embora assim. Eu estou bem!- Digo tentando convencê-lo.

-Vou avisá-los que estaremos esperando eles no aeroporto à noite quando eles estiverem prontos para ir. Enquanto isso, vamos para um hotel onde você possa descansar confortavelmente. Não se preocupe com nada!- Sussurra e beija no topo da minha cabeça que está encostada em seu peito.

Ele fez a ligação para Fernando que foi incumbido de informar aos demais. Depois ligou para seu assistente solicitando um hotel que pudéssemos nos hospedar até a hora de voltarmos. Entramos no carro quando os seguranças abriram as portas para nós. Ao chegarmos ao hotel, fico até sem graça, pois era muito elegante e de duzentas estrelas, se é que existe essa pontuação!

Fizemos o cheking e subimos para uma suíte também luxuosa. Ele me carrega, fecha a porta com o pé e me leva até a cama. Me coloca sentada, pega um roupão deixando ao lado da cama. Tira meu chapéu, meus sapatos, pede licença me olhando aguardando aprovação, eu permito, então ele tira meu blazer e minha regata, estou com um conjunto de lingerie rendado vinho. Ele fica olhando e mal respira. Fico corada vou pegando o roupão com a mão, mas ele me para. Me deita delicadamente na cama e começa  a me beijar, com uma mão em minha nuca e a outra ele apoia na cama, seu joelho segura seu peso e mantem distância entre nós, mas o beijo fica quente e promíscuo, então ele se deita sobre mim.

Ele tira sua camisa, apenas nossas respirações entre gemidos quebram o silêncio. Coloco minhas mãos em sua calça e ele geme. Abro o cinto, o botão e o zíper, ele me ajuda tirando sua calça rapidamente. O beijo é intenso. Suas mãos passeiam pelo meu corpo e uma delas passa em meus seios entre o sutiã, os mamilos estão enrijecidos e ele aperta com uma força  que posso sentir o prazer além da dor. Gemo com a cabeça para trás apoiada no colchão, minha boca está aberta esperando por mais oxigêncio, meu coração está descompassado. A mão dele desce por entre meu short encontrando meu lugar secreto.

-Você está pronta para mim Emily. Diga que me quer, por favor. Please!- Fala passando a língua em minha orelha e mordiscando de leve, esfregando sua ereção contra minha barriga. Eu não digo nada. É tão bom! Se eu falar algo agora vou estragar o que está perfeito. Ele para e senta com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos no cabelo. Puxa fundo o ar buscando controlar sua respiração.

-Vou tomar um banho!- Diz, levanta e sai.

Fico sem entender, não falei nada justamente para não atrapalhar e ele para?! -Tiro o short pego o roupão e o visto. Vou para o banheiro, preciso saber o que houve.

-Ben! O que houve?-Pergunto envergonhada com os braços cruzados na barriga.

Ele está no chuveiro de costas com as mãos apoiadas na parede e uau! Ele é perfeito! Tem um corpo definido. Ele se vira sem vergonha alguma para mim e então vejo sua masculinidade enorme e ereto.

-Olha o que você faz comigo Princess. Se isso acontecer mais uma vez não sei se vou poder parar.

-Mas eu não disse nada!

-Isso mesmo. Você não disse nada. Eu perguntei se estava pronta Emily e você não respondeu!- Ele passa a mão por seu comprimento lento e de forma precisa. A água continua caindo sobre ele e seus olhos agora quase fechados me chamam com tanta intensidade. Não penso duas vezes, tiro o roupão e entro no chuveiro com ele, a água está fria então dou um gritinho, ele ri, me agarra colando nossos corpos e me beija. É urgente e especial. Não sei onde encontro coragem pra fazer essas coisas, é a primeira vez que me permito ser tocada e amada. O Pedro quis isso, mas não pude dar. Mas o Ben é diferente, ele me passa segurança, disse que me ama! Eu o amo também. Preciso dizer isso para ele. Preciso gritar para o mundo!

Desço uma mão e pego firme em seu comprimento, ele geme em minha boca nos roda até que eu esteja entre ele e a parede que está gelada. Aos poucos ele vai aquecendo a temperatura da água até uma neblina se formar ao nosso redor e entre nós.

-Quero você Emily! Agora! Diga que me quer também!

-Sim! Quero!- Sussurro entre gemidos.

Ele tira meu lingerie tão devagar como se estivesse venerando cada centímetro que é descoberto. Primeiro o sutiã, beijando e chupando meus mamilos. Depois ele se agacha fazendo um caminho de beijos e lambidas por minha barriga para tirar a calcinha. Fico um pouco tensa, mas eu quero isso. Quero muito. Ele beija por sobre meus pelos curtos e desenhados. Eu suspiro com a cabeça para trás e as mãos em sua cabeça. Gemo quando sinto sua língua violar minha entrada, faz carícias em meu clitóris e eu quero mais, eu gemo alto, ele continua até que gozo. Ele me carrega nos braços para fora do box. Pega toalhas. Com uma ele me enxuga, com a outra ele se enxuga e enrola no quadril. Me pega no colo mais uma vez e anda até a cama, o oxigênio parece estar pesado carregado de tanta paixão e amor.

Deita-me delicadamente na cama e volta a me beijar e chupar meus seios. Ouvimos um barulho na porta, nem ligamos, continuamos e sua mão já estava chegando novamente na minha entrada jamais tocada por quem eu queria e ouvimos outro barulho na porta dessa vez mais forte, a voz de uma mulher do lado de fora gritando por Ben que rapidamente levanta e veste as roupas, me ajuda a me vestir sem dizer uma palavra. Leva-me até o banheiro com minha bolsa e liga para os seus seguranças.

-Fique aqui!- Ele diz, já saindo, mas quando vê meus olhos assustados ele volta me dá um beijo na testa me abraçando.

-Fique calma amor. É aquela louca. Mas ela não tocará em você, eu prometo! Agora tenho que ir resolver. Promete que você vai ficar bem?!

Meneio a cabeça em confirmação. Sorrio para tranquilizá-lo. Mas meu coração parece mais uma escola de samba em meio à toda essa confusão. Não sei o que fazer. Sento à beira da banheira e olho para todo ambiente que é charmoso e requintado. Ouço outro barulho de algo quebrando e fico de pé ofegante. Quero sair daqui, meu Deus! Quero que isso acabe. Vou até a porta e tranco, corro para o cantinho atrás da banheira e me escondo ali agachada com as mãos nos ouvidos. Gritos e barulhos, até que tudo se acalma. Assusto-me ao ouvir a batida na porta do banheiro, mas estou tão tensa que não consigo correr, e correr para onde? Ouço um barulho mais forte e depois o Ben na minha frente me puxando para si. Só então começo a chorar. Ele me acalma falando palavras doces e me balançando junto ao seu corpo. Me aninho em seu colo sem me importar que ainda estamos no canto do banheiro.

-Está melhor amor?- pergunta passando suas mãos em meus cabelos delicadamente.

-Estou. Ela foi embora? O que aconteceu?- Falo entre soluços, as lágrimas já não caem mais.

-Sim amor. Nossos seguranças a levaram junto com os seguranças do hotel. Não queríamos fazer uma cena, então não chamamos a polícia. Agora está tudo bem!- Responde.

Sento-me ao seu lado e coloco minha cabeça em seu ombro, uma de suas mãos por trás me faz carinho no braço e outra segura minha mão. Ficamos assim durante um bom tempo até que digo que estou com fome. Nada tira meu apetite. Ele me ajuda a levantar e vamos para o quarto, vejo que a porta do banheiro está quebrada, deve ter sido quando ouvi o barulhão antes que ele entrasse.

-Quem quebrou a porta?

-Foi eu Princess, achei que estivesse... Apagada, e fiquei preocupado!- Responde.

Ele pediu o serviço de quarto ligou a tv e eu escolho um filme de comédia, percebo que ele não gosta muito da minha escolha, mas devido às circunstâncias ele cede. Não paro de rir, e ele me estuda com seus olhos cor de mel, me dá beijinhos no rosto no cabelo, cheira meu pescoço meus ombros até que o celular toca e é o Fernando dizendo que todos estão prontos e indo para o aeroporto nos encontrar. Arrumo meus cabelos em um rabo de cavalo, passo o rímel e o gloss, calço os pés e estou pronta.

Na saída Ben conversa com o gerente rapidamente e paga os estragos. Os seguranças de Ben nos acompanham até o carro e seguimos todos juntos para o aeroporto. Fico olhando para fora da janela, que paraíso! Penso no que aconteceu entre ele e eu, e como terminou. Poderia ter terminado em tragédia, não sei o que essa mulher poderia fazer se nos visse daquele jeito... tão entregues. E eu... Que por pouco tive a liberdade que tanto ansiei! Deve ter sido um sinal. Um sinal de que não deve acontecer. Apesar de amá-lo, sim já o amo de verdade, sei que não posso ficar com ele, ele não merece, ele tem planos para seu futuro e eu não serei suficiente. Tenho que terminar com ele, terminar com tudo.

Entramos no carro, nessa hora fico um poço de gelo. Tomei minha decisão. Ele olha para mim e sorri pegando em minha mão. Eu permito, porém não compartilho do sorriso. Tento ficar normal ao máximo. É assim que devo agir, vou esfriá-lo até que eu possa dizer que não podemos mais ficar juntos.

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