Caminhos Quebrados

By emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 40

209 27 2
By emmamonroe__

Adam levantou-se depressa da cadeira que estava sentado e saiu da suite sem nem olhar para trás. Não impedi, sequer gritei por seu nome, ele merecia ficar sozinho, para pensar em tudo que estava acontecendo. Na nossa infância, sempre invejei o companheirismo e o amor de Adam e seu pai. Eles eram melhores amigos e, quando Peter se afundou na bebida, Adam estava lá, deixando toda sua vida de lado para cuidar dele.

Deitei na cama e encarei o teto do quarto, minha cabeça estava começando a doer e a preocupação viera a tona, Olívia não tinha respondido as minhas mensagens! Em um ato de desespero, procurei Emilly no Instagram.

@henryb

Hey, Emilly! Como você tá?

@emy.wilson

Henry? Está tudo bem?

@henryb

Não... Quer dizer, você tem falado com a Olívia? Ela não responde as minhas mensagens, estou preocupado. Pode me informar se ela voltou para NY?

@emy.wilson

N falo c ela desde sexta, Henry. O que aconteceu? Ela nunca passa muito tempo sem falar cmg.

E foi naquele momento que um balde de água fria caiu na minha cabeça. Olívia não sumiria assim, ela não era disso. Mandei uma mensagem para Monique e corri para a recepção do hotel, exigi uma cópia da chave do quarto de Olívia e fui de imediato até lá. Ao abrir a porta, deparo-me com o quarto completamente vazio. Havia um prato pela metade no balcão da pequena cozinha, a cama estava feita e todas as roupas dela estavam no closet. Procurei algo que mostrasse o que havia acontecido, mas tudo estava em perfeita ordem.

Voltei para a recepção e decidi olhar pelas câmeras do hotel. Passei horas olhando cada detalhe de sexta e sábado, mas não encontrei nada... Até que vi Olívia no hall do hotel, ela parecia contente.

Notei que uma pessoa chegava próximo dela e pasmem... Simplesmente do nada a câmera muda de posição. Estava tão óbvio! Alguém pegou Olívia!

Horas depois, Monique chega no hotel e fiz questão de mostrá-la as filmagens de sexta-feira. Ela concorda comigo e tem certeza que meu pai está por trás do sumiço de Olívia, assim como o de Matteo.

— Se Matteo sofreu o pão que o diabo amassou sendo filho, o que será de Olívia? Henry, precisamos salva-la!

E Monique estava certa. Eu não confiava no meu pai, principalmente por saber do que ele era capaz. Nós fomos até um antigo amigo de Monique e tentamos rastrear o celular de Olívia, a última passagem dela foi em uma estrada na saída de Las Vegas.

Provavelmente jogaram o telefone em algum lugar, tudo estava planejado.

— Espere... Giancarlo está em Las Vegas? — Monique disse ao pararmos em um posto de gasolina para abastecer o carro.

— De acordo com os meus informantes, não. Ele se encontra em uma das nossas empresas em Seattle.

— Se ele mandou alguém para sequestrar Olívia e fazer o trabalho sujo, esse alguém tem que ser uma pessoa conhecida. Para entrarem no hotel, precisam passar pela recepção e toda aquela burocracia.

— Mas você esqueceu de uma coisa... Giancarlo controla o hotel, ou seja, qualquer um pode entrar se for da vontade dele. — lembrei e ela continuou pensando.

— Ele não seria burro de mandar qualquer um entrar no hotel, as pessoas iriam desconfiar e testemunhariam contra o suposto sequestrador. A maior parte dos ricos que são frequentadores são fofoqueiros e percebem tudo... Henry, alguém do nosso convívio pegou Olívia! Está na cara!

E fazia sentido se fossemos pensar por esse lado. Giancarlo não seria tão burro a ponto de mandar um sequestrador qualquer para o hotel, as pessoas desconfiariam até demais, elas sempre estão atentas à tudo. Nós fomos até a minha suíte e passamos o resto da noite tentando achar uma solução para descobrirmos o paradeiro de Olívia. Ao amanhecer, decidimos ir até a estrada onde seu celular mostrou e para afirmar nossas suspeitas, o aparelho realmente estava lá. Monique me olhou preocupada.

— Precisamos pedir ajuda ao meu pai. Ele é o único que pode nos ajudar.

— O quê? Você enlouqueceu? — perguntei perplexo.

— E você prefere pedir ao seu para libertar Olívia? Sabemos que tudo isso é culpa sua!

— Culpa minha?

— Você virou as costas para o seu pai sabendo o monstro que ele é. E agora ele fará de tudo para te atingir, inclusive em ceifar a vida de uma inocente! — rosnou com o rosto vermelho devido ao sol.

— Pelo amor de Deus... Olha a merda que você acabou de dizer! Acha que eu queria que isso acontecesse? Eu jamais colocaria a vida de Olivia em risco! JAMAIS!

Monique me deu as costas e entrou no carro, em um movimento rápido fiz o mesmo. Já não tínhamos escolhas, tudo estava indo conforme a vontade de meu pai.

E se ele queria a minha aliança para manter Olívia viva, era isso que eu faria! Mandei uma mensagem para ele, exigindo que ele viesse ao meu encontro. Monique permaneceu em silêncio até chegarmos ao hotel.

Giancarlo respondeu que logo logo estaria a caminho. Obviamente, passei o resto daquela segunda-feira em completa ansiedade.

Tudo que estava acontecendo era minha culpa! Se Matteo continuasse no hospital, Giancarlo não entenderia como uma afronta à ele e tudo estaria bem, Olívia estaria ao meu lado e nada... Nada seria capaz de nos atrapalhar.

Como todas as suspeitas estavam certas, meu pai não estava em Seattle e sim em Los Angeles. Ele nem se deu ao trabalho de demorar para chegar, chegou ao anoitecer, pronto para dar o bote.

— Estou satisfeito com essa rapidez, filho. Como vai? — disse ao me ver. O sorriso demoníaco em seu rosto arrancou-me um suspiro desgostoso. Sabe-se lá o que ele tinha feito com  Olívia.

— Então não pretende nem esconder o que fez? Atuar como sempre faz? Estou surpreso com a sua sandice.

— Não preciso me fingir de bom moço, não tenho nada a perder. — entrou na minha suíte, olhando todos os detalhes do lugar em si. — Sabe, Henry... Maldito homem que tenta me trair, é quase um suicídio.

— Não sou qualquer um, sou o seu filho, assim como Matteo. — ele virou-se para me olhar e assentiu.

— Como falei, não tenho nada a perder. Apesar de sermos família, não vou e nem quero abrir mão de todo o meu poder por parentes de sangue. Seria ridículo da minha parte, lutei muito para chegar onde estou. — aquelas palavras me enojaram, ele nunca se importou com nenhum de nós.

— Eu não esperava menos de você, sempre foi um péssimo pai, desde o meu nascimento até agora...

— Um péssimo pai? Eu lhe dei conforto e tudo que o dinheiro pode comprar! É um mal agradecido! — falou entre dentes.

— Isso que disse é verdade, mas sabe o que faltou? AMOR! Eu realmente acreditei que você iria mudar, que me tratava daquela forma por eu ser uma criança teimosa, mas não... Tudo mudou no instante em que me apresentou o mundo da prostituição, que você escondia debaixo dos hotéis! Me obrigou a perder a virgindade com uma daquelas mulheres...

— Eu te fiz um favor, moleque insolente! Antes que você se transformasse em uma bichinha... — um embrulho no meu estômago quase me forçou a esmurra-lo, mas Olívia estava em risco.

— Eu era uma criança! Eu só tinha quinze anos e fui OBRIGADO a me deitar com uma mulher desconhecida! E tudo por causa do seu preconceito idiota! — cuspi as palavras, sentindo uma sensação de horror ao relembrar de tudo aquilo. A forma como ele me jogou nos braços da prostitua, a mulher completamente em choque por se deitar com um moleque franzino e sem jeito nenhum para tais coisas. Foi horrível do começo ao fim! Eram traumas que eu carrego e carregarei por toda a minha vida.

— Já chega! Não vou perder o meu precioso tempo com essas acusações infundadas! Me dê licença! — ele até tentou escapar, mas fui forte o suficiente para impedi-lo.

— O que quer por Olívia? Eu sei que você está com ela. — murmurei, fazendo uma força incomum para não me afundar em lágrimas. Todo aquele assunto era um gatilho para mim.

— Ora, ora, agora estamos falando a minha língua. — sorriu, puxando o seu braço com força. — Preciso que case com Alícia Montenegro e que me dê um neto o mais rápido possível. Já deve saber quais as minhas intenções com a criança, não preciso me explicar! Estamos acordados? A latina estará de volta assim que você assinar o contrato do casamento.

______________________________________

E chegamos ao capítulo 40! Que decisão difícil, hein? Será que o nosso mocinho aceitara o acordo proposto por Giancarlo?

Estou mto feliz por estarmos com 7 mil visualizações no livro e mais de 1 mil estrelinhas. Por favor, não esqueçam de votar nos capítulos! Boa quinta-feira à todos! 🥰

O livro está sendo publicado na Fizzo também, mas ele continuará disponível no perfil ;) As postagens podem ser bem mais frequentes devido à isso, então bora votar hehehe 😂  Beijoss 🥰

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