Esferas Elementares

By LeticiaMedeiiros3

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Quando coisas estranhas começam a acontecer na vida de Miranda, ela começa a se perguntar se a possibilidade... More

Notas Iniciais.
Prólogo.
Parte I
Capítulo 1 - Um péssimo começo.
Capítulo 2 - Palestras e discussões.
Capítulo 3 - Uma conversa irritante.
Capítulo 4 - Vamos ao parque?
Capítulo 5 - Encontros.
Capítulo 6 - O mago do ar.
Capítulo 7 - Apresentações.
Capítulo 8 - Conversas dolorosas.
Capítulo 9 - Pequenas grandes coisas.
Capítulo 10 - Uma pequena fada azul.
Parte II
Capítulo 11 - Bem-vindos a Trigan!
Capítulo 12 - Banhos, discussões e profecias.
Capítulo 13 - Os pássaros negros.
Capítulo 14 - Emoções.
Capítulo 16 - Você se lembra?
Capítulo 17 - Indo a lugar nenhum.
Capítulo 18 - Feridas abertas.
Capítulo 19 - Cicatrizes da alma.
Capítulo 20 - Conversas, muitas conversas.
Capítulo 21 - Feliz aniversário!
Ficha e curiosidades sobre os personagens.
Capítulo 22 - Despedidas.
Capítulo 23 - A beira do precipício.
Capítulo 24 - Sozinhos.
Capítulo 25 - Tempestades.
Capítulo 26 - Despertar.

Capítulo 15 - Mal-entendidos.

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By LeticiaMedeiiros3

Miranda



Encarei o muro de pedras a minha frente ainda sem acreditar que eu estava em outro mundo.

Estava sentada na grama do jardim abraçando os joelhos envoltos no tecido do vestido longo e suspirei.

Já tinha três dias que estávamos aqui e depois de o Tyler quase morrer e eu trazê-lo dos mortos, essa era a primeira vez que eu saia do quarto e podia ver as coisas com calma, nós tivemos algumas reuniões, treinos – principalmente de combate – e até um tour pelo castelo e os arredores dele, então não sobrou muito tempo apenas para sentar e pensar em tudo que tinha acontecido. Eu tinha tomado café no quarto e Odilee disse que eu tinha tempo até o almoço que seria na sala de jantar na companhia de ninguém menos que a família real! Ainda era louco pensar que eu estava em um castelo com a família real, um rei, uma princesa e um príncipe de verdade.

Vi quando dois guardas passaram por mim e me encararam rapidamente, suspirei, eles deviam achar que eu não notava todos os olhares, e só ontem no jantar foi que consegui espremer o motivo disso de Odilee, ela mesma ainda me olhava quando achava que eu não estava prestando atenção.

- É que... Bem, senhora – ela tinha se enrolado quando a olhei feio, então ela desviou os olhos e suspirou.

- Bem?

- São seus olhos, eu nunca tinha visto alguém com os olhos da cor dos seus.

- O quê? Como assim? – perguntei sem entender, eu não sabia o motivo de sempre receber mais de um olhar das pessoas desde que havia chegado aqui, mas meus olhos eram o último motivo que imaginei para isso. – Nunca? – murmurei sem acreditar.

Ela negou com a cabeça.

- Não, só o reino do ar tinha pessoas com olhos tão azuis, pelo menos foi o que eu ouvi. Mas depois que a guerra começou todos eles meio que sumiram e os poucos descendes que ficaram no reino da terra e do fogo não tinham olhos assim, verdes talvez, castanhos claros quase dourados também, mas azuis? Esses eram os olhos que os antigos diziam ser capazes de enxergar a alma de alguém e só a nação do ar os possuía.

- Então eu não vou ver ninguém com olhos azuis assim?

- Não, do mesmo jeito que ninguém tem cabelos loiros como os do senhor Luke.

Depois disso eu a encarei e fiz mais algumas perguntas, mas de modo geral se um de nós fosse loiro dos olhos azuis seria praticamente um alien aqui nesse mundo por que, graças a Arian, não existiam muito mais pessoas assim circulando por aí.

Levei a mão ao rosto e pensei em como esses olhos sempre pareceram meio grandes demais para o meu rosto, na cor de um azul brilhante, será que eu sou tão estranha assim? Quando o sétimo guarda me encarou antes de seguir seu caminho eu soube que sim.

- Aproveitando o sol? – Luke perguntou se sentando ao meu lado e sorri. Eu gostava da companhia dele, seus olhos de cores diferentes não me incomodavam e era fácil falar com ele.

- Estou, já que finalmente tive um tempo só.

- Esses últimos dias foram bem agitados, em?

- Com certeza, a Odilee é basicamente o meu cão de guarda, não sei por que milagre que ela me deixou sozinha aqui – comentei olhando em volta e não vendo nem sinal da empregada que tinha sido minha sombra desde que cheguei aqui.

- Hytus também me abandonou no meio do corredor.

- É engraçado isso de ter uma pessoa assim para nos ajudar, não é? – pergunto divertida. – Lá em casa sempre foi eu por eu mesma.

- No orfanato sempre tínhamos tarefas então sim, é muito estranho.

- Você ficou sabendo que somos estranhos aqui nesse mundo com duas luas? – perguntei divertida e pelo sorriso de Luke ele sabia do que eu estava falando.

- Você também? Por que eu fiquei sabendo que ter cabelo loiro é algo incomum.

- Olhos azuis – apontei para o meu rosto. – Aparentemente é o resto do pacote da pessoa estranha.

- Então vamos dividir o fardo.

- Gostei da ideia – disse sorrindo. – Você viu a Zoe ou o Tyler?

- A Zoe não, mas eu estava na biblioteca do palácio que é realmente enorme só pra constar, com Tyler e cansei depois de algumas lições. Seu Cavaleiro está determinado a aprender o idioma desse mundo, é assustador.

- Isso é bem a cara dele – digo divertida e consigo imaginar Tyler entre pilhas de livros fazendo anotações e grunhindo em frustração por não estar entendo alguma coisa. Ele tinha feito algum progresso, mas era o único, o resto de nós não sabia nem diferenciar as letras dos números em Trig.

- E você, tem algo que queira fazer agora que está em um mundo mágico? Algo que ainda não tenha feito.

- Aprender a usar meus poderes seria bom. Você pode me ajudar a me transformar?

- Vai ser um prazer – Luke sorri, fica de pé e me estende a mão que aceito ficando de pé também.

Ele começa a explicar a teoria por trás de se transformar, as emoções, a vontade e o fato de que no início talvez eu tenha dificuldade, mas que isso é normal.

- Eu não sei como você faz para curar alguém, mas talvez tenha alguma semelhança, no sentido de querer – dizia o loiro. – A emoção que vai usar como base depende de você, medo, raiva, amor, determinação, mas além delas você precisa querer.

- É exatamente como a cura – digo me lembrando de todas às vezes em que aconteceu, principalmente quando curei meus amigos. Eu não sabia nem o que estava fazendo apenas queria salvá-los.

- Então respire fundo e queira se transformar, então vamos ver o que acontece.

Respirei fundo e fiz exatamente o que ele disse e, é claro que não deu em nada. Isso fez Luke sorrir, tentei mais algumas vezes e foi só quando me lembrei de como me senti impotente vendo Tyler ser empalado no dia em que chegamos que minha esfera reagiu, se foi raiva, medo ou frustração eu não sei, mas quando dei por mim era uma fada com o cabelo adornado com flores e uma roupa azul cintilante como minhas asas, meu contentamento e o de Luke duraram uns trinta segundos, por que esse foi o tempo que gastei para voltar ao normal.

- Droga! – reclamei me jogando no chão para encarar o céu azul com um único sol que poderia muito bem ser o do meu mundo.

Luke parou ao meu lado tapando o sol do meu rosto com seu corpo.

- Vamos, Mira, levanta.

- Pra quê? Eu não vou conseguir fazer isso.

- Deixa de drama, isso foi um progresso, lembra que falei que ia ser difícil no começo?

- Mas isso está horrível – resmungo e ele gargalha me estendendo a mão que aceito, Luke me ergue do chão.

- Então melhore, treine e faça isso perfeitamente. Você é a mais corajosa de nós quatro e não deixe os outros ouvirem isso, mas é a verdade. Então tente de novo e faça melhor.

- Sim, senhor – respondo com um sorriso. – Obrigada.

- Não por isso, agora vem, vamos tentar mais uma vez.

Parece que não importa quantas vezes eu tente, quantas vezes quase dê certo, eu não consegui manter a transformação nas poucas vezes em que ela aconteceu – que foram quatro para ser mais específica -, é como se alguma coisa me impedisse de me transformar por completo. Qual o meu problema afinal?

Depois da quinta tentativa fracassada eu desisto e Luke e eu vamos treinar luta corpo a corpo por que eu preciso bater em alguém – mesmo que seja o pobre do Luke – para extravasar a raiva. Mas ele sendo mais de vinte centímetros maior que eu, parecia nem sentir os golpes, principalmente por que o vestido limitava meus movimentos, eu precisava urgente de uma calça, mas algo me dizia que se eu realmente usasse uma, ia causar ainda mais confusão do que meus olhos azuis já causavam.

Eu estava no meio de um golpe quando pisei na barra do meu vestido e escorreguei, Luke viu a tragédia acontecendo e me segurou então nós dois fomos para o chão, mas o loiro conseguiu que eu caísse por cima dele e não o contrário, então felizmente não fui esmagada.

Nós nos olhamos bem de pertinho – eu conseguia ver em sua íris verde potinhos marrons – e começamos a rir da situação, nossas gargalhadas ecoavam e meu cabelo que tinha se soltado caia ao redor de nossas cabeças.

- Essa situação é ridícula – comento tentando me levantar e é só depois de quase cair outra vez que consigo. Nós nos sentamos na grama lado a lado ainda sorrindo.

- Você está bem? – ele pergunta e faço que sim.

- E você?

- Uma Florzinha tentou me esmagar, mas estou bem.

- Haha que engraçadinho ele.

- Eu sei – ele sorri. – Você não parece nem envergonhada de ter caído assim.

- Por que não estou, é você afinal – comento dando de ombros e me arrependo no segundo seguinte por que Luke sorri arqueando uma sobrancelha.

- E se não fosse eu? Deixa eu adivinhar, teria sido diferente se fosse o Tyler?

- Não invoque o nome daquele idiota – peço irritada por que nós dois sabemos que seria diferente e eu nem sei o motivo.

- Do mesmo jeito que pra você seria diferente se fosse a Zo – comento e ele engasga com a própria saliva.

- Como é!?

- É bem o que você ouviu, eu vejo como você olha para ela. E tudo bem, ela é mesmo linda.

- Ela é tão incrível que intimida – ele murmura se jogando na grama e encarando o sol, sorrio vendo-o cobrir os olhos com a mão.

- No fim, nós dois somos uma combinação bem interessante, gosto de conversar com você Sr. Bigodes.

- Eu também gosto de conversar com você, só não me chama assim – ele resmunga me fazendo rir.

Nós ficamos ali por mais uns minutos esquecidos do treino que nem de longe foi bem sucedido e não demora a Odilee e Hytus aparecerem para nos chamar para almoçar. Eu os sigo de bom grado, por que não tem como essa manhã ficar pior.

Esquece, aparentemente tem sim.

Depois de seguirmos os dois empregados pelos corredores do castelo que mais parecem um labirinto e finalmente chegarmos à sala de jantar, o rei, a princesa e o príncipe já estavam sentado à mesa junto com Tyler e Zoe. O rei estava sentado à cabeceira da mesa, Anarita a sua direita tendo Zoe ao seu lado e Tyler ao lado dela, Serian estava do outro lado da mesa e Luke se sentou ao lado dele e me restou sentar ao lado do loiro de frente para o Cavaleiro Irritante.

Para minha surpresa ninguém estava falando muito, Zoe respondia algumas perguntas da princesa e vez ou outra olhava para mim e Luke e Tyler nem se quer tinha olhado em nossa direção ainda.

- Então, estão gostando do castelo? – a princesa tentou mais uma vez e eu sorri olhando-a e desistindo de procurar o que quer que fosse que Zo e Tyler estivessem querendo dizer com essa ceninha.

- Amando, pelo menos as partes que eu vi.

- E por acaso você viu alguma coisa? – Tyler alfinetou e eu olhei, ele finalmente estava me encarando, mas com um sorriso de deboche que quis muito socar no rosto.

- E isso por acaso é da sua conta?

- Verdade, me desculpe senhorita se eu estou ocupado tentando fazer alguma coisa de útil enquanto você e seu gatinho de estimação rolam pela grama.

- Eu e meu... Gato? – murmuro então olho para Luke, depois para Tyler outra vez. O Cavaleiro Idiota tinha nos visto mais cedo, claro que tinha, por que não, não é? Suspiro, essa situação toda é uma grande merda. – Não que eu tenha que te dizer alguma coisa, mas Luke e eu estávamos treinando, e foi só.

- Claro – Tyler ironiza mais uma vez e cogito jogar minha água na cara dele. Como esse garoto consegue ser tão irritante? – Eu não sabia que para treinar as pessoas precisassem chegar tão perto enquanto estão deitadas.

O idiota diz simplesmente e a princesa arregala os olhos e Serian engasga com seu vinho.

- Tyler você nem sabe o que acha que viu, dá pra não atacar a Mira durante o almoço? – Luke pergunta, mas isso só faz o sorriso de deboche do moreno ficar ainda pior.

- O gatinho vai defender a dona, é?

- Zoe, controla o seu amigo, por favor, nós estamos na presença da realeza tentando comer – peço entre dentes a minha amiga e ela me olha de um jeito que sei o que ela vai dizer antes mesmo dela abrir a boca.

- Do ângulo em que eu estava me pareceu um jeito bem interessante de treinar, pra dizer o mínimo – ela estava claramente me acusando de alguma coisa, fosse de não dizer que supostamente estava interessado no Luke (coisa que não é verdade) ou de talvez já estar de rolo com o loiro eu não sabia.

- Aquela coisa toda foi um acidente! – digo exasperada e Zoe e Tyler me olham claramente sem acreditar em mim. Ok, talvez Zoe acreditasse, mas o Cavaleiro estava em um nível diferente.

- Dá próxima pelo menos vão para um lugar fechado. Obrigado pela comida, eu vou terminar enquanto estudo, se me derem licença – Tyler disse olhando para o rei, o príncipe e a princesa, então pegou seu prato e saiu andando sem olhar pra trás.

- Me desculpem por isso, eu vou atrás dele, obrigada pelo almoço – Zoe se desculpou também, me lançou um olhar de "Mais tarde a gente conversa", pegou seu prato e foi atrás de Tyler.

- Almoço animado, não é? – o príncipe perguntou e eu consegui sorrir, essa situação toda era ridícula.

- Serian! – a princesa o repreendeu, mas ele ainda estava sorrindo quando voltou a comer. - Me desculpem pelo meu marido e sintam-se livres para usar os aposentos do castelo – princesa ofereceu fazendo Luke engasgar e eu corar.

- Princesa, por favor, não é nada disso – disse sentindo as bochechas ainda vermelhas.

- Vocês não são um casal? Não era sobre isso a conversa? – ela perguntou confusa e eu suspirei mesmo que estivesse sorrindo.

Eu tentei – e consegui, graças a Deus! – explicar toda a situação a eles, mas dizer que a história do jardim, que pelo o que eu tinha ouvido já estava circulando pelo castelo, era um mal-entendido demandou bastante esforço. Por que, pelo que eu entendi, aqui em Trigan eles ainda estavam em algum momento dos séculos passados onde um casal não tinha esse tipo de demonstração de intimidade ao menos que estivessem devidamente casados. E só a ideia de me casar com Luke era estranha em vários níveis e, felizmente ele concordava comigo a respeito disso.

Terminei de comer e estava me preparando para ir atrás de Zoe quando Odilee me abordou no corredor e simplesmente me levou de volta ao meu quarto.

- Hei isso é sequestro – comento quando ela fecha a porta.

- Nós só temos até a noite para aprontá-la, senhora, precisamos começar – a empregada diz simplesmente e fico sem entender.

- Como é?

- O baile que o rei dará em sua homenagem e dos outros guerreiros será hoje à noite. Nós precisamos começar a escolher seu vestido, o sapato e o penteado.

- Penteado? – ecoei, eu não estava conseguindo acompanhar. – Desde quando você sabe sobre isso? E como assim baile?

- Desde que chegaram, era uma surpresa, mas agora vamos, temos que deixá-la linda. E baile é uma festa, vocês não têm festas no seu mundo?

- Temos. Mas eu preciso...

- Precisa me deixar fazer meu trabalho – Odilee me pega pela mão e começa a me arrastar em direção a banheira no meio do quarto cuja água cheira maravilhosamente bem.

- Mas e Zoe?

- Eminn está cuidando dela, vocês vão se ver logo mais.

- Então mesmo que eu fugisse de você não ia adiantar, não é? – pergunto e ela sorri começando a me despir.

- Não, mais tarde vocês conversam. E senhora?

- Sim? – pergunto virando o rosto uma vez que ela estava as minhas costas abrindo os botões do meu vestido. Eu tinha desistido de pedir a ela para me chamar pelo nome.

- Você e o Sr. Luke são mesmo um casal?

- Odilee!

- Tudo bem, me desculpe não devia ter perguntado.

- Não faz mal – suspiro por fim. – E não, não somos um casal, isso é fofoca e não acredite em todas que ouvir.

- Nem na que disseram sobre o Sr. Tyler estar irritado desde a hora do almoço por causa disso?

- Como é!? – pergunto me virando tão rápido para ficar de frente para ela que quase derrubo Odilee no processo.

- Bem – ela sorri inocente. – É só uma fofoca que eu ouvi. Mas já me disse que não devemos acreditar nelas, então tudo bem.

- Tudo bem nada, termine de falar!

- Vem senhora, seu banho vai esfriar – ela me ignora totalmente e quando percebo já estou enfiada até o pescoço na água quente e cheirosa da banheira.

Depois de três tentativas frustradas de fazer Odilee falar resolvo deixar pra lá, até por que mais tarde vou ver todos eles e conversar sobre o que eles acham que viram.

E também preciso parar de sorrir imaginando o que deixou o Cavaleiro tão irritado. Não podia ser o que eu achava que era, podia?

Bem, isso e mais algumas coisas eu ia ver mais tarde. Por que esse baile com certeza ia dar o que falar.

E eu nem tinha ideia de como.

~~ ♥ ~~

Olá meus amores! Voooltei depois de uma vida kkkk

Maaaaaas espero que tenham gostado do capítulo! E para compensar que mês passado não teve capítulo, daqui a pouco (se meu computador colaborar) posto mais um capítulo pra vocês!

Espero que estejam gostando e, por favor, deem a opinião de vocês!

As confusões desse pessoal em Trigan estão só começando!

Beijocas e até, Lelly ♥

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